terça-feira, 20 de fevereiro de 2018

20 DE FEVEREIRO - SANTOS JACINTA E FRANCISCO MARTO


Jacinta contava apenas sete anos e Francisco apenas nove quando tiveram, juntamente com Lúcia (à época, com 10 anos) as visões de Nossa Senhora em Fátima. Depois da visão do inferno, Nossa Senhora pediu a ambos orações e sacrifícios pela conversão dos pecadores, e as duas crianças passaram a se esmerar para o pleno cumprimento destas práticas desde então e citam-se inúmeros exemplos de mortificação dados por eles em diversas ocasiões. Em 1918, foram vitimados pela terrível gripe pneumônica que assolou toda a Europa. Durante meses, em meio a internações e operações diversas, os dois irmãos sofreram com grande resignação. 

Em janeiro de 1919, a Santíssima Virgem apareceu-lhes para dar uma surpreendente notícia e convidar Jacinta ao holocausto completo: 'Nossa Senhora veio nos ver e disse que vem buscar o Francisco muito breve para o Céu. E a mim, perguntou-me se queria ainda converter mais pecadores. Disse-lhe que sim. Disse-me que iria para um hospital, que lá sofreria muito; que sofresse pela conversão dos pecadores, em reparação dos pecados cometidos contra o Imaculado Coração de Maria e por amor de Jesus.' Francisco morreria em 04/04/1919. Jacinta, internada em um hospital de Lisboa, padeceu com serenidade os tormentos finais da sua enfermidade, até falecer em 20 de fevereiro de 1920.


Se é verdade que São Domingos Sávio morreu aos 15 anos e Santa Maria Goretti aos onze, é possível que crianças em tal tenra idade sejam capazes de viver e praticar a virtude com zelo heroico e, assim, alcançarem o cimo da santificação? A resposta é sim e este sim se aplica aos pequenos videntes de Fátima. A 22 de junho de 1999, foi aprovado um milagre de cura pela intercessão de Francisco e de Jacinta, abrindo-se, assim, o caminho da beatificação de ambos por meio de um único processo que culminou com a beatificação dos videntes em Fátima, em 13 de maio de 2000, ano jubilar, pelo Papa João Paulo II. 

Com a confirmação de um segundo milagre em março de 1917, considerado como resultado da intercessão direta dos videntes de Fátima e que envolveu a cura inexplicável de uma criança brasileira vítima de grave acidente com traumatismo crânio-encefálico (evento ocorrido em 2013), cumpriu-se a exigência complementar para a canonização das duas crianças, evento que ocorreu finalmente na data do centenário das aparições, em 13 de maio de 2017. Nesta data histórica, Francisco e Jacinta Marto foram declarados os santos não-mártires mais jovens da Igreja Católica.


Santa Jacinta Marto, rogai por nós!

São Francisco Marto, rogai por nós!

segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

BREVIÁRIO DIGITAL - ILUSTRAÇÕES DE NADAL (XI)

Paterfamilias plantat vineam, & locat agricolis

91. Evangelho (Mt 21, Mc 12, Lc 20): Um pai de família planta e arrenda a sua vinha a lavradores

Extra vineam Filium occidunt

92. Evangelho (Mt 21, Mc 12, Lc 20): O filho do dono da vinha é morto pelos lavradores

Facit Rex nuptias Filio

93. Evangelho (Mt 22): Um rei celebra as bodas do seu filho

De soluendo tributo

94. Evangelho (Mt 22, Mc 12, Lc 20): Pagar os tributos (dar a César o que é de César)

De primo mandato interrogatur IESVS

95. Evangelho (Mt 22, Mc 12, Lc 20): Jesus é interrogado sobre o Primeiro Mandamento


Quomodo credendum docentibus Pharisaeis, & Scribis

96. Evangelho (Mt 23, Mc 12, Lc 20): Jesus ensina como lidar com os escribas e os fariseus

De Antichristo

97. Evangelho (Mt 24, Mc 13, Lc 21): Sobre o Anticristo

Quae Iudicium vniuersale proxime praecedent

98. Evangelho (Mt 24, Mc 13, Lc 21): O que acontece antes do Juízo Universal

Iudicium vniuersale

99. Evangelho (Mt 25): O Juízo Universal

Coena legalis

100. Evangelho (Mt 26, Mc 14, Lc 22, Jo 13): Preparação para a Última Ceia

domingo, 18 de fevereiro de 2018

O RETIRO NO DESERTO

Páginas do Evangelho - Primeiro Domingo da Quaresma


Jesus acabara de se submeter ao batismo nas águas do Jordão, evento que deflagara, então, pela manifestação expressa nas palavras do Pai e pela ação do Espírito Santo descido do céu na forma de uma pomba, o início do tempo de sua pregação pública, na investidura messiânica do Filho de Deus Vivo. E, diante desta missão portentosa, a primeira medida do Espírito Santo é conduzir Jesus ao deserto, para um tempo singular de devoção, oração e profundo recolhimento interior, na consumação da alma elevada à divina perfeição.  

Neste Primeiro Domingo da Quaresma, o Evangelho nos invoca a começar também esse tempo de jejuns e penitência seguindo o exemplo de Jesus, com um retiro no deserto. O deserto para nós representa um lugar de provação, de tentação e de exílio; afastados do cotidiano do mundo, somos desafiados a viver um tempo singular de conscientização e de reflexão sobre a limitação dos valores mundanos e da preparação de almas perseverantes na superação destes limites e indo mais além, para águas mais profundas, na busca dos valores da graça santificante que nos forjam herdeiros dos Céus.

Ir ao deserto afastado do mundo não implica se esconder do mundo. Jesus 'ficou no deserto durante quarenta dias, e aí foi tentado por Satanás. Vivia entre animais selvagens, e os anjos o serviam' (Mc 1, 13). Quarenta dias é o tempo bíblico de referência para tempos de grande provação; as tentações de satanás no deserto repetem as tentações que nos são impostas pelo demônio durante toda a nossa vida, até no momento da morte; a vida entre animais selvagens caracteriza uma vida no exílio, longe do cotidiano do mundo.

Estar no deserto não significa um isolamento da alma. Deus está presente em nós em todos os momentos, com as graças necessárias para a plena superação de todas as provações, tentações e abatimentos da caminhada e, por isso, 'os anjos o serviam' (Mc 1, 13). Encerrado o tempo de vigília e de preparação no deserto e dado o sinal final da Providência Divina, pela prisão de João Batista, o Antigo Testamento torna-se passado de vez e tem início a pregação da Boa Nova para a salvação da humanidade, evocada com os próprios termos com que o Precursor anunciara os tempos da redenção (conforme Mt 3, 1-2): 'O tempo já se completou e o Reino de Deus está próximo. Convertei-vos e crede no Evangelho!' (Mc 1, 15).

18 DE FEVEREIRO - SANTA BERNADETTE SOUBIROUS


Bernadette Soubirous nasceu em Lourdes, região montanhosa dos Pirineus, a 7 de janeiro de 1844. Após as aparições de Nossa Senhora em Lourdes, Bernadette foi admitida na Comunidade de Filhas da Caridade de Nevers: em julho de 1866 começou seu noviciado e, em 22 de setembro de 1878, pronunciou seus votos. Faleceu no dia 16 de Abril de 1879, com a idade de 35 anos, após uma longa e dolorosa enfermidade. Trinta anos após sua morte, em 22 de setembro de 1909, seu corpo foi exumado e encontrado em perfeito estado de conservação. Alguns anos depois, em 13 de abril de 1925, pouco antes de sua beatificação, efetuada em 12 de junho de 1925, foi feito um segundo reconhecimento do corpo, que continuava intacto. 

Bernadette foi canonizada pelo Papa Pio XI em 8 de dezembro de 1933. Seu corpo incorrupto é mantido em uma urna de cristal desde 3 de agosto de 1925 e pode ser visitado ainda hoje na Igreja de Saint Gildard em Nevers. A festividade da santa se celebra no dia 16 de abril, data de sua morte. Na França (e no Brasil), é celebrada no dia 18 de fevereiro. A festa de Nossa Senhora de Lourdes é celebrada no dia de sua primeira aparição, 11 de fevereiro.

Santa Bernadette, rogai por nós!



sábado, 17 de fevereiro de 2018

AS CINCO PRÁTICAS DA QUARESMA


'Voltai para mim de todo o coração, fazendo jejuns, chorando e batendo no peito! Rasgai vossos corações, não as roupas!' (Jl 2, 12 -13)

Assim diz o Senhor, pela boca do profeta Joel: 'Voltai para mim de todo o coração'... com apelos de conversão e penitência! A Quaresma é para ser vivida no coração, mas não no nosso coração cotidiano, emotivo, superficial e vazio, submerso nas preocupações da vida e nas tribulações diárias de nossa rotina. Não, o nosso coração para Deus neste tempo de graças extremadas deve ser um coração quebrado, partido, rasgado, desfigurado... 'Rasgai os vossos corações'... somente assim, em corações rasgados para o mundo, flagelados pela contrição sincera, machucados pela dor do arrependimento, o Senhor pode entrar e habitar com alegria, porque são estes corações que se mais se assemelham ao Sagrado Coração de Jesus no Calvário.

'Voltai para mim de todo o coração'... neste tempo  de Quaresma, é esse o apaixonado apelo do Senhor: afastai-vos do mundo e dai-Me os vossos corações partidos, sofridos, amargurados e Eu farei habitar neles a minha Santa Alegria. Entregar nossos corações feridos e quebrados significa experimentarmos plenamente os frutos da mortificação, da contrição e da conversão sincera. E para isso, temos cinco práticas ou preceitos tradicionalmente vividos no tempo quaresmal: jejum e abstinência, esmola, silêncio, vigília e aumento do tempo dedicado à leitura orante da Bíblia (lectio divina). Estes são os meios que a Tradição da Igreja nos revela como experimentados e verdadeiramente eficazes para se entregar o coração - de todo o coração - à graça de Deus.

1. Jejum e Abstinência 

O jejum (a privação da alimentação) e a abstinência (não fazer uso de certos alimentos) constituem a primeira pancada para quebrar a crosta endurecida do nosso coração. Não implicam golpes de aríete (jejuns extraordinários, proezas desmedidas), mas tão somente uma série de pequenos impactos, contínuos e duradouros (condizente com o estado de saúde de cada um), que estimulem a nossa vulnerabilidade e fraqueza diante da fome, da sede ou da insaciedade, limitações e vazios que somente Deus nos pode prover. Ambos têm uma conotação essencialmente eucarística: 'Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim não terá mais fome, e quem crê em mim nunca mais terá sede' (Jo 6, 35).

2. Esmola 

A esmola é a dádiva ao outro sem a imposição de recursos de favor ou gratidão. O fruto da esmola é a alegria espiritual, que rasga o nosso coração por dentro para abrir o coração do outro. E, assim, abrimos o coração a Cristo. A esmola rompe o escândalo do instinto do acúmulo, que nos leva a guardar para ninguém o que aos outros pertence. O supérfluo que entulha nossos armários e casas rouba que outro possa ter o necessário e é uma afronta à Providência Divina, pois o Senhor enche de bens os famintos e manda embora os ricos de mãos vazias (Lc 1, 53).

3. Silêncio 

O silêncio é a arma predileta de Deus para romper os corações mais endurecidos. Fique em silêncio, viva o silêncio no tempo quaresmal. O silêncio evita o pecado. Mais ainda, diante do teu silêncio, a Palavra de Deus vai romper as muralhas e chegar às masmorras mais escondidas do teu pobre coração porque 'a palavra de Deus é viva, eficaz e mais penetrante que qualquer espada de dois gumes. Penetra até dividir alma e espírito, articulações e medulas. Julga os pensamentos e as intenções do coração' (Hb 4, 12).

4. Vigília

A vigília é o seu tempo sozinho com Deus. O sacrifício do nosso tempo para Deus é uma oferta de todo o coração, que nos libera da escravidão de tanto tempo perdido em coisas sem sentido e fúteis. A vigília implode o nosso coração eivado de preocupações cotidianas e submerso na posse de um tempo que está sempre aquém do que precisamos. Somos possessivos do nosso tempo e, ainda assim, perdemos tempo o tempo todo. Uma vez livres da sofreguidão do nosso tempo e na presença de Deus, experimentamos na vigília ao Senhor, mais do que apenas um pouco de tempo, a doação da nossa própria vida.

5. Leitura Orante da Bíblia

É a prática que complementa todas as outras e, sem a qual, as outras não podem dar frutos. Sem a leitura orante da Bíblia, o jejum perde o sentido, a esmola fica sempre para depois, o silêncio nos inquieta e a vigília tende a ser pesada e desconfortável. A lectio divina é o fundamento de todas as outras formas de oração. Com ela, podemos percorrer com maior proveito o caminho da Cruz, adorar com santa alegria o Senhor no Santíssimo Sacramento e invocar Nossa Senhora como advogada e medianeira na nossa entrega a Deus de todo o coração. 

sexta-feira, 16 de fevereiro de 2018

ORAÇÃO PELOS SACERDOTES

Ó meu Jesus amado, 
Eu vos ofereço a pobreza dos Vossos sacerdotes, para que se enriqueçam; 
os corações vazios dos Vossos sacerdotes, para que Vós os encheis do Vosso amor, 
a frieza dos Vossos sacerdotes, para que se tornem fornalhas ardentes.

Eu Vos ofereço a solidão dos Vossos sacerdotes, para que sejam abraçados; 
Eu Vos ofereço as dores dos Vossos sacerdotes, para que sejam consolados; 
Eu Vos ofereço as doenças dos Vossos sacerdotes, para que sejam curados.

Eu Vos ofereço as impurezas dos Vossos sacerdotes, para que fiquem limpos; 
Eu Vos ofereço a nudez dos Vossos sacerdotes, para que sejam revestidos por Vós; 
Eu Vos ofereço a surdez dos Vossos sacerdotes, para que possam ouvir a Vossa Voz.

Eu Vos ofereço as quedas dos Vossos sacerdotes, para que sejam levantados; 
Eu Vos ofereço as vaidades dos Vossos sacerdotes, para que sejam crucificados Convosco;
Eu Vos ofereço a pequenez dos Vossos sacerdotes, para que se tornem santos.

Eu Vos ofereço a escuridão dos Vossos sacerdotes, para que recebam a Vossa luz;
Eu Vos ofereço a amargura dos Vossos sacerdotes, para que aprendam a Vossa Doçura; 
Eu Vos ofereço as lutas dos Vossos sacerdotes, para que eles experimentem a Vossa Glória.

Eu Vos ofereço a cegueira dos Vossos sacerdotes, para que tenham a Plena Visão; 
Eu Vos ofereço o cansaço dos Vossos sacerdotes para que descansem no Vosso Coração; 
Eu Vos ofereço a sede dos Vossos sacerdotes, para que se saciem na Fonte da Água Viva.

Eu Vos ofereço os medos dos Vossos sacerdotes, para que armem de toda a confiança; 
Eu Vos ofereço as dúvidas dos Vossos sacerdotes, para que sejam fortalecidos na fé; 
Eu Vos ofereço o desânimo dos Vossos sacerdotes, para que sejam infundidos de esperança.

Eu Vos ofereço a tristeza dos Vossos sacerdotes, que que sejais para eles a Santa Alegria; 
Eu Vos ofereço todos os Vossos sacerdotes, especialmente aqueles que estão em sua última agonia, aqueles que estão trancados em combate espiritual e aqueles que estão tentados a pecar contra a fé e contra a esperança, para que sejam perseverantes até o fim; 
Eu Vos ofereço a morte dos Vossos sacerdotes, para que sejam Vossos Filhos muito amados por toda a eternidade; 
Eu Vos ofereço todos os sacerdotes, particularmente aqueles para quem a Vossa Presença no Santíssimo Sacramento tornou-se apenas uma questão de rotina, tibieza e indiferença, para que sejam cobertos pela Vossa Infinita Misericórdia.

Jesus, Jesus Amado, tende misericórdia dos Vossos sacerdotes obscurecidos na tibieza, na frialdade dos corações vazios, reféns das seduções do mundo, da letargia da carne e das tentações do demônio, tomai-os para Vós como propriedade Vossa e não permitis que se percam estes Vossos Filhos que para Vós criastes com tanto amor.

(Tradução livre pelo autor do blog da oração 'Praying for Priests', publicada originalmente no blog Vultus Christi)

quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018

QUARTA DE CINZAS


Memento, homo, quia pulvis es, et in pulverem reverteris

'Lembra-te, homem, que és pó e ao pó retornarás!' (Gn 3,19). A Quarta-Feira de Cinzas é o primeiro dia do tempo da Quaresma, quarenta dias antes da Páscoa. Neste dia por excelência refletimos sobre a nossa condição mortal nesta vida e a eternidade de nossas almas na vida futura. Num tempo em que se valoriza tanto a dimensão física, a beleza do corpo, a imposição das cinzas nos desvela a dura realidade do nosso corpo mortal: apenas pó que há de se consumir em cinzas.

Esse dia dá início, portanto,  a um tempo de profunda meditação sobre a nossa condição humana diante da grandeza e misericórdia de Deus. Tempo para fazer da nossa absurda fragilidade, sustentáculos da verdade e da fé; tempo para fazer de nossa pequenez e miséria, um templo de oração e um arcabouço de graças; tempo para transformar a argila pálida de nossos feitos e conquistas, em patamares seguros para a glória de Deus. Um tempo de oração, jejum e caridade. Um tempo de oração, desagravo, conversão, reparação. E um tempo de penitência, penitência, penitência...

A penitência é traduzida por atos de mortificação, seja na caridade silenciosa de um pequeno gesto, seja na determinação silenciosa de um pequeno 'não!' Pequenos gestos: uma visita a um amigo doente, uma palavra de conforto a quem padece ausências, um bom dia ainda nunca ofertado; ou um pequeno 'não': à abstinência de carne ou refrigerante ou ao fumo; abrir mão de ter sempre a última resposta ou para aquela hora a mais de sono; simplesmente dizer não a um livro, a uma música, a uma revista, a um programa de televisão. 

Propague o silêncio, sirva-se da modéstia; invista no anonimato, não se ensoberbeça, pratique a tolerância, estanque a frivolidade, consuma-se na obediência. Lembra-te que és pó e todas as tuas ações, aspirações e pensamentos vão reverberar em ti as glórias de Deus.

Abre-se hoje o Tempo da Quaresma: 'convertei-vos e crede no Evangelho'. Pois é no Evangelho (Mt 6, 1-6.16-18) que Jesus nos dá os instrumentos para a realização de uma autêntica renovação interior: oração, jejum e caridade. Com estas três práticas fundamentais, o tempo de penitência da quaresma é convertido em caminho de santificação ao encontro de Jesus Ressuscitado que vem, na Festa da Páscoa.