quinta-feira, 21 de dezembro de 2017

FÉ E AMOR CRISTÃO NA IGREJA PRIMITIVA

Epístola de Santo Inácio de Antioquia à Igreja de Esmirna

(De Inácio, Bispo de Antioquia)

Inácio, também chamado Teóforo, à Igreja de Deus Pai e de Jesus Cristo amado, Igreja que encontrou misericórdia em todo dom da Graça, repleta de fé e amor, sem que lhe falte dom algum, agradabilíssima a Deus e portadora de santidade, situada em Esmirna, Ásia. Cordiais saudações em espírito irrepreensível e na Pa­lavra de Deus.

1. Glorifico a Jesus Cristo, Deus, que vos fez tão sábios. Cheguei a saber efetivamente que estais aparelhados com fé inabalável, como que pregados de corpo e alma na Cruz do Senhor Jesus Cristo, confirmados na caridade no Sangue de Cristo, cheios de fé em Nosso Senhor, que é de fato da linhagem de Davi, segundo a carne, Filho de Deus porém consoante a vontade e o poder de Deus, de fato nascido de uma Virgem e batizado por João, a fim de que se cumpra nEle toda a justiça. Sob Pôncio Pilatos, e o tetrarca Herodes foi também de fato pregado [na Cruz], em carne, por nossa causa – fruto pelo qual temos a vida, pela Sua Paixão bendita em Deus – a fim de que Ele por sua ressurreição levantasse seu sinal para os séculos em beneficio de seus santos fiéis, tanto judeus, como gentios, no único corpo de sua Igreja*.

* [una, santa, católica e apostólica]

2. Tudo isso padeceu por nossa causa, para obtermos salvação. Padeceu de fato, como também de fato ressuscitou a si próprio, não padecendo só aparente­mente, como afirmam alguns infiéis. Eles é que só vivem aparentemente, e, conforme pensam, também lhes sucederá: não terão corpo e se assemelharão aos demônios.

3. Eu porém sei e dou fé que Ele, mesmo depois da ressurreição, permanece em sua carne. Quando se apresentou também aos companheiros de Pedro, disse-lhes: 'Tocai em mim, apalpai-me e vede que não sou espírito sem corpo'. De pronto nEle tocaram e creram, entrando em contato com seu Corpo e com seu espírito. Por isso, desprezaram também a morte e a ela se sobrepuseram. Após a ressurreição, comeu e bebeu com eles, como alguém que tem corpo, ainda que es­tivesse unido espiritualmente ao Pai.

4. Encareço tais verdades junto a vós, caríssimos, embora saiba que também vós assim pensais. Quero prevenir-vos contra os animais ferozes em forma humana. Não só não deveis recebê-los, mas, quanto possível, não vos encontreis com eles. Só haveis de rezar por eles, para que, quem sabe, se convertam, coisa por certo difícil. Sobre eles, no entanto, tem poder Jesus Cristo, nossa verdadeira vida. Pois, se nosso Senhor só realizou as obras na aparência, então também eu estou preso só aparentemente. Por que então me entreguei a mim mesmo, à morte, ao fogo, à espada, às feras? Mas estar perto da espada é estar perto de Deus; encontrar-se em meio às feras é encontrar-se junto a Deus, unicamente, porém, quando em nome de Jesus Cristo. Para padecer junto com Ele, tudo suporto, confortado por Ele, que se tornou perfeito homem.

5. Alguns O negam, por ignorância, ou melhor, foram renegados por Ele, por serem antes advogados da morte do que da verdade. A estes não conseguiram converter as profecias, nem a lei de Moisés, nem mesmo até hoje o Evangelho e as torturas de cada um de nós. Pois sobre nós professam eles a mesma opinião. De que me vale um homem – ainda que me louve – se blasfema contra meu Senhor, não confessando que Ele assumiu carne? Quem não o professa negou-O por completo e carrega consigo seu cadáver. Os nomes deles, uma vez que são infiéis, não me pareceu necessário escrevê-los; preferiria até nem lembrar-me deles, enquanto se não converterem à Paixão, que é a nossa Ressurreição.

6. Ninguém se iluda: mesmo os poderes celestes e a glória dos anjos, até os arcontes – visíveis e invisíveis – hão de sentir o juízo, caso não crerem no sangue de Cristo. Compreenda-o quem for capaz de o compreender*. Ninguém se ufane de sua posição, pois o essencial é a fé e o amor, e nada se lhes prefira. Considerai bem como se opõem ao pensamento de Deus os que se prendem a doutrinas heterodoxas a respeito da graça de Jesus Cristo, vinda a nós. Não lhes importa o dever de caridade, nem fazem caso da viúva e do órfão, nem do oprimido, nem do prisioneiro ou do liberto, nem do que padece fome ou sede.

* [Jesus Cristo é o único Deus, a Verdade de Deus é única, a Igreja guardiã da Verdade Divina é única].

7. Abstêm-se eles da Eucaristia e da oração, por­que não reconhecem que a Eucaristia é a carne de nosso Salvador Jesus Cristo*, carne que padeceu por nos­sos pecados e que o Pai, em sua bondade, ressuscitou. Os que recusam o dom de Deus, morrem disputando. Ser-lhes-ia bem mais útil praticarem a caridade, para também ressuscitarem. Convém, pois, manter-se longe de tais pessoas, deixar de falar delas em particular e em público, e passar toda a atenção aos Profetas, especialmente ao Evangelho, pelo qual se nos patenteou a Paixão e se consumou a Ressurreição. Fugi das dissensões, fonte de misérias.

* [Fora da Igreja não há salvação]. 

8. Sigam todos ao bispo, como Jesus Cristo ao Pai; sigam ao presbitério como aos apóstolos. Acatem os diáconos, como à lei de Deus. Ninguém faça sem o bispo coisa alguma que diga respeito à Igreja. Por legítima seja tida tão somente a Eucaristia, feita sob a presidência do bispo ou por delegado seu. Onde quer que se apresente o bispo, ali também esteja a comunidade, assim como a presença de Cristo Jesus também nos assegura a presença da Igreja Católica*. Sem o bispo, não é permitido nem batizar nem celebrar o ágape. Tudo, porém, o que ele aprovar será também agradável a Deus, para que tudo quanto se fizer seja seguro e legítimo.

* [denomina a verdadeira Igreja de Cristo como Católica, já nos primórdios do Cristianismo; ah se os protestantes lessem os Padres da Igreja!]

9. No mais, é razoável voltarmos ao bom senso, e convertermo-nos a Deus, enquanto ainda for tempo*. Bom é tomarmos conhecimento de Deus e do bispo. Quem honra o bispo será também honrado por Deus; quem faz algo às ocultas do bispo presta culto ao diabo. Que tudo redunde em graça a vosso favor, pois bem o mereceis. Vós me confortastes de toda maneira e Jesus Cristo a vós. As provas de carinho me seguiram, presente estivesse eu ou ausente. Que Deus seja a paga, por cujo amor tudo suportais, pelo que também haveis de chegar a possuí-lo.

* [eis o Advento do Senhor, tempo por excelência para penitência e conversão] 

10. Fizestes bem em receber, como diáconos de Cristo Deus, a Filon e Reos Agatopos – que pela causa de Deus me seguiram. Agradecem eles ao Senhor por vós, porque os confortastes de toda a sorte. Nada disso se perderá para vós. Dou-vos como preço de resgate meu espírito e minhas algemas que vós não desprezastes e de que também não vos envergonhastes. Jesus Cristo também de vós não se envergonhará, Ele que é a fé perfeita.

11. Vossa oração aproveitou à Igreja de Antioquia na Síria, de onde vim preso com grilhões, tão do agrado de Deus, e donde a todos saúdo, embora não seja digno de ser de lá, eu, o menor dentre eles. Mas, pela vontade de Deus, fui tido por digno, não pelo julgamento de minha consciência, mas sim pela graça de Deus. Desejo que ela me seja concedida em sua perfeição, a fim de que eu, por meio de vossa oração, encontre a Deus. No entanto, para que vossa obra seja per­feita, tanto na terra como no céu, cumpre que a Vossa Igreja, para honra de Deus, escolha um seu legado que vá até a Síria, para se congratular com eles, porque gozam novamente de paz, readquiriram sua grandeza e lhes foi restaurado o corpo. É a meu ver de fato obra digna enviardes um legado de vosso meio, com uma carta, a fim de celebrar com eles a paz que lhes foi con­cedida, consoante a vontade de Deus, pois já chegaram ao porto, graças à vossa oração. Sendo perfeitos, pensai também no que é perfeito, pois se tencionais agir bem, Deus está igualmente disposto a vo-lo conceder.

12. Saúda-vos a caridade dos irmãos de Trôade, donde vos escrevo por intermédio de Burrus, a quem enviastes juntamente com os efésios, vossos irmãos, para me fazer companhia. Animou-me em todo sentido. Todos deveriam imitá-lo como exemplo no serviço de Deus. A graça o recompensará em todo sentido. Saudações ao bispo, digno de Deus, a vosso presbitério tão agradável a Deus, aos diáconos, meus companheiros de serviço a cada um em particular e a todos em geral, em nome de Jesus Cristo, na sua carne e no seu sangue, na Paixão e na Ressurreição, em corpo e alma, na unidade de Deus e na vossa. Para vós a graça, a misericórdia, a paz, e a paciência para todo sempre.

13. Saudações às famílias de meus irmãos, com suas esposas e filhos e com as virgens, chamadas viúvas. Passar bem na força do Pai. Saudações da parte de Filon que está comigo. Meus cumprimentos à família de Tavia, a quem desejo se robusteça na fé e na caridade, tanto corporal como espiritual. Saudações a Alceu, nome tão querido, a Dafnos, o incomparável e a Eutecno. Enfim, a todos nominalmente. Passar bem na graça de Deus.

quarta-feira, 20 de dezembro de 2017

SOMOS TEMPLOS DO ESPÍRITO SANTO

O Espírito Santo não vem tão somente honrar-nos com a sua presença, mas é também portador de um incomparável tesouro; é ele próprio este tesouro, ou antes, não é ele apenas um tesouro, mas o penhor de um tesouro ainda maior. Assim como agora gozamos do Espírito Santo, na doçura de seu amor, um dia desfrutaremos do Pai e do Filho em sua natureza e sua glória divina. Diz o Apóstolo: 'É ele o penhor de nossa herança' (Ef 1, 14). Como tal herança se confunde com Deus, não pode também o seu penhor deixar de ser Deus. Somente uma garantia divina pode assegurar-nos uma herança divina e dar-nos antecipadamente o gozo de Deus.

Ah! que pouco caso fazemos do valor deste tesouro, da esperança que nos fornece semelhante penhor divino! Mal nos esforçamos por apreciá-lo! Só gozamos do Espírito Santo, espírito de amor divino, na medida em que recebemos, este mesmo amor. Quanto mais o amamos, tanto mais de nós se aproxima; quanto mais se introduz ele em nossa alma, mais experimentamos sua celestial doçura, mais crescem em nós o desejo e a confiança de possuir, um dia, não apenas o penhor, a garantia, mas ainda o tesouro de Deus integralmente. Ao contrário, se não cultivarmos este amor, seremos nós culpados de não percebermos em nossa alma a presença do Espírito Santo, até merecermos perdê-lo.

Não o permita Deus. Se não aprecias a presença do Espírito Santo em tua alma, atrais sobre ti a maior desventura e lhe causas a mais grosseira injúria. Se um rei da terra resolvesse recolher-se à casa de um pobre, não é verdade que cometeria este uma revoltante injúria não o querendo receber, ou, se tendo-o recebido não quisesse dele cuidar, ou o expulsasse de sua casa? Pois bem, com teu proceder indiferente e de desprezo, dizes ao Espírito de Deus: 'Não venhas à minha casa!' Assemelhas-te aos homens de que fala Jó: 'Consideram o Onipotente como alguém que nada pode, enquanto é ele que cumula de bens as suas casas'.

O Espírito Santo vem a ti para se dar a ti, para fazer-te feliz. Vem na qualidade de Amo e de Senhor, para tomar posse de ti, como de seu templo. Fala o Apóstolo: 'Ignorais serdes templos do Espírito Santo que recebestes de Deus, e não vos pertenceis a vós mesmos?' Recebestes o Espírito Santo, estais consagrados, como se fôreis seu templo, a ele pertenceis. Quanto fizerdes devê-lo-eis dirigir em sua honra, cumprindo ser tudo digno dele. Não servireis a outros deuses ao mesmo tempo que a ele, nem profanareis o templo do verdadeiro Deus. 'Porquanto que há de comum' - diz o Apóstolo - 'entre o templo de Deus e dos ídolos?' Vós sois o templo de Deus vivo, como diz o Senhor: 'Habitarei em meio deles, entre eles andarei, serei seu Deus e eles constituirão meu povo'. Haverá ação mais atroz do que a de manchar e desonrar o templo do Altíssimo?

(Excertos da obra 'Maravilhas da Graça Divina' de Mathias Scheeben)

PALAVRAS DE SALVAÇÃO


Como São Gregório Nazianzeno nos ensina a combater os ataques do demônio:

Se o demônio te tentar pelo orgulho, se ele te mostrar, em um instante, todos os reinos do mundo, como se lhe pertencessem e vos oferecesse com a condição de o adorares, despreza a este miserável, confia no selo que levas impresso em tua alma e diz-lhe: 'Eu sou a imagem de Deus; não como tu, um decaído pelo orgulho da glória celeste; eu estou revestido de Cristo, então és tu quem deves me adorar!' Vencido com estas palavras, o demônio, cheio de confusão, voltará às trevas.

terça-feira, 19 de dezembro de 2017

OS 4 FINS DO SANTO SACRIFÍCIO DA MISSA

COROA DO ADVENTO


É uma coroa de ramos verdes e flores, normalmente montada sobre um suporte arredondado, em aro de arames ou madeira, sobre a qual são inseridas quatro velas (uma tradição nomeia estas quatro velas como vela da Profecia, vela de Belém, vela dos Pastores e vela dos Anjos), que significam as quatro semanas de preparação para o Natal, ou seja, o Advento.  As velas são acesas à medida que avançam os quatro domingos de Advento. Assim, no início da primeira semana de Advento, acende-se a primeira vela. No segundo Domingo, duas e assim sucessivamente até que, nas vésperas do Natal e no quarto domingo, todas as velas estão acesas  [pode-se colocar uma quinta vela, branca e montada no centro do arranjo, na Noite de Natal: para expressar que a chegada do Natal é ainda mais importante que o próprio Advento; outra alternativa é depositar uma imagem do Menino Jesus dentro da própria coroa de Advento].

É o símbolo cristão por excelência que nos lembra, em meio a tantas manifestações fantasiosas e comerciais, que o Natal  é Luz - a Luz do Cristo que Vem para tornar novas todas as coisas e dissipar as trevas de um mundo de pecado. A coroa simboliza a  dignidade e  a realeza que Cristo, a salvação da humanidade e a plenitude dos tempos. A sua forma circular indica a perfeição, plenitude a que devemos aspirar em nossas vidas de cristãos. O círculo não tem princípio, nem fim, sendo sinal do amor de Deus que é eterno, sem princípio e nem fim e também símbolo da aliança do nosso amor a Deus e ao nosso próximo que também não pode ter fim. Os ramos verdes significam o poder de Cristo sobre a vida e a natureza, dons de Deus. Deus nos oferece a sua graça, o seu perdão misericordioso e a glória da vida eterna no final de nossa vida. Verde é a cor da vida e da esperança, simbolismo da aproximação gradual que o Advento nos convida à preparação da vinda de Cristo Jesus, Luz e Vida para todos. 

A coroa de Advento pode ser acesa durante as celebrações litúrgicas, durante o canto de entrada, logo no início da celebração após breve introdução, antes do ato penitencial, antes das leituras ou mesmo após a homilia. Em família ou num grupo de catequese, a prática da Coroa do Advento deve ser acompanhada por um simples e piedoso momento de oração. Pode começar por uma estrofe de um canto de Advento, seguida de uma leitura de uma passagem bíblica própria do tempo do Advento, antes ou mesmo depois de se acender a vela. A oração pode ser concluída por alguma meditação complementar, pela reza de um Pai Nosso, Ave-Maria e Glória ou por uma outra estrofe do canto de Advento.

segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

10 COISAS QUE VOCÊ DEVE SABER SOBRE O ADVENTO

1. A palavra Advento significa vinda ou chegada (do latim 'ad-venio' - 'chegar') e constitui um tempo litúrgico que só existe nas Igrejas do Ocidente, desde o século VI, quando era celebrado como um tempo de seis semanas, que foram então reduzidas para quatro semanas por São Gregório Magno (590-604).

2. O Advento é um tempo de celebração de dois adventos do Senhor: tempo de esperança, conversão, penitência e júbilo pela celebração do aniversário da primeira vinda de Jesus Cristo ao mundo como a encarnação de Deus e de preparação e feliz expectativa pela sua vinda final como juiz, na nossa morte e no fim do mundo.

3. O Advento é o tempo litúrgico que começa no domingo mais próximo à festa de Santo André Apóstolo (30 de novembro) e compreende, portanto, quatro domingos.

4. O primeiro domingo do Advento pode ser adiantado até 27 de novembro (período máximo do Advento com vinte e oito dias) ou ser atrasado até o dia 3 de dezembro (período mínimo do Advento com vinte e dois dias).

5. O tempo do Advento pode ser subdividido em três períodos distintos por ordem de relevância: (i) os quatro domingos do Advento (domingos tão especiais que nenhuma solenidade tem precedência sobre eles; assim, por exemplo, se o dia 08 de dezembro for um domingo, a solenidade da Imaculada Conceição é automaticamente transferida para o dia seguinte); (ii) a semana entre 17 a 24 de dezembro, por corresponder ao período mais imediato de preparação do Natal; (iii) os demais dias do tempo do Advento.

6. O primeiro domingo do Advento nos exorta a praticar a vigilância; o segundo, a conversão; no terceiro celebramos a alegria da vinda do Senhor (o chamado 'Domingo Gaudete') e no quarto domingo, a Anunciação e o Fiat de Nossa Senhora.

7. Com o Advento, tem início um novo Ano Litúrgico nas Igrejas do Ocidente, que são divididos em Anos A, B e C, sendo narrados nestes anos os Evangelhos de Mateus, Marcos e Lucas, respectivamente (2017-2018 é o Ano B, com os Evangelhos de São Marcos).

8. Nas missas do Advento, omite-se o 'Glória', cântico associado diretamente ao nascimento de Jesus e que somente volta a ser entoado na Noite de Natal; canta-se, porém, o 'Aleluia', como referência a um tempo que é também de piedosa e alegre expectativa e não exatamente de penitência quaresmal. 

9. No tempo do Advento, os paramentos são roxos para assinalarem o caráter penitencial deste período, com uma breve mudança no terceiro domingo, no qual é utilizada a cor rosa, símbolo da nossa expectativa alegre e confiante como pausa nos tempos penitenciais do Advento. 

10. Por ser um tempo de penitência e conversão, a confissão é altamente recomendável neste período e as palavras de ordem são sobriedade e moderação. Não são propícios luzes coloridas, enfeites natalinos ou decoração festiva; não são estes os verdadeiros símbolos do Advento cristão.

A LINHAGEM REAL DE JESUS CRISTO

(publicado originalmente no Grupo Estudos Católicos Monárquicos)