sexta-feira, 8 de julho de 2016

16 PENSAMENTOS QUE VALEM A ETERNIDADE

1. Perdida a alma, tudo está perdido! 
2. Deus me vê, Deus me escuta; Deus há de me julgar. 
3. De que serve ao homem ganhar o mundo inteiro se depois perder a sua alma? 
4. Deus é meu Pai, meu benfeitor: como poderei ofendê-lo? 
5. Não há paz e não há felicidade para quem vive em pecado mortal. 
6. Num instante se peca, morre-se e vai para o inferno. 
7. Um momento de prazer e depois ... uma eternidade de sofrimentos! 
8. Ninguém de salva sem sofrer ou sem fazer muitos esforços. 
9. Ai do mundo por causa de seus escândalos! 
10. A oração, a confissão e a comunhão, com a devoção a Nossa Senhora são os grandes meios de salvação. 
11. Rezai todos os dias, de manhã e a noite, três Ave-Marias. 
12. Casados, vosso sacramento é santo, não o profaneis pelo pecado. 
13. Pais, vossa obrigação é educar cristãmente os vossos filhos! 
14. Filhos, sede obedientes aos vossos pais, eles são os representantes de Deus. 
15. Jovens, rezai para acertar com vosso estado de vida e não esqueçais que namoros criminosos vos preparam para um casamento infeliz. 
16. Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, fazei com que eu persevere nas boas resoluções desta santa missão.
(Excertos da obra 'O Pequeno Missionário' do Pe. Guilherme Vaessen)

quinta-feira, 7 de julho de 2016

VERSUS: SANTOS E PECADORES


Todo homem, por mais santo que seja, tem imperfeições, visto que foi feito do nada; de forma que não prejudicamos aos santos, se, ao narrarmos as suas virtudes, contamos também os seus pecados e imperfeições. Aqueles que ocultam os defeitos e faltas dos santos, com o pretexto de os honrar, fazem mal, porque não contam o princípio da sua conversão, com medo que diminua a estima em que temos à sua santidade. Todos os grandes santos, escrevendo as vidas de outros santos, narraram sempre as faltas e imperfeições, pensando, e com razão, dar nisto tanta glória a Deus e aos seus mesmos santos como narrando as suas virtudes.

O grande São Jerônimo, escrevendo em epitáfio os louvores e as virtudes de Santa Paula, explica claramente as suas imperfeições, condenando com toda a lisura muitas das suas ações e sendo sempre claro e sincero ao escrever as suas virtudes e defeitos, pois sabia que uma coisa lhe era tão útil como a outra; porque vendo os defeitos dos santos e a sua vida, basta-nos, para conhecermos a vontade de Deus, que lhes perdoou; e nos ensina a evitá-los e a fazer deles penitência como os santos fizeram, assim como lemos as suas virtudes para o imitar.

Quando os mundanos querem elogiar as pessoas que estimam, contam sempre as suas graças, virtudes, perfeições e excelências, dando-lhes todos os títulos e dignidades honrosas, procurando encobrir os seus pecados e imperfeições, e esquecendo tudo o que os poderia tornar desprezíveis. Mas a Santa Igreja nossa mãe faz o contrário; porque embora ame muito os seus filhos, contudo, quanto os quer louvar e exaltar, conta exatamente os pecados que cometeram antes da conversão, para dar mais honra e glória à majestade dAquele que os santificou, fazendo brilhar sobre eles a sua infinita misericórdia, pela qual os levantou da sua miséria e pecados, enchendo-os de graça e dando-lhes o seu santo amor, a fim de chegarem à santidade.

É fora de dúvida que a Igreja, contando e escrevendo os pecados dos santos, não tem intenção senão de nos mostrar que não quer que nos admiremos e aterremos com os pecados passados e as misérias presentes, contanto que tenhamos uma resolução firme e inabalável de pertencer a Deus, e de abraçar a perfeição, e todos os meios que nos podem adiantar no amor divino, fazendo com que esta resolução seja eficaz, e produza obras. As nossas misérias e fraquezas, em vez de nos aterrarem, devem-nos humilhar e lançar nos braços da misericórdia divina, que será tanto mais glorificada, quanto maiores forem as misérias, contanto que delas nos emendemos; o que devemos esperar mediante a graça de Nosso Senhor.

O grande São Crisóstomo, falando de São Paulo, louva-o o mais que pode e fala dele com tanta honra e estima, que é coisa admirável a narração das virtudes, graças, prerrogativas, excelências e perfeições de que Deus encheu a alma daquele santo apóstolo: mas, após isto, este mesmo Doutor, para mostrar que essas graças não vêm dele mas da infinita bondade de Deus, fala também dos seus defeitos, e narra com exatidão os seus pecados e imperfeições.

Vede, diz ele, como deste grande perseguidor da Igreja, Deus fez um vaso de eleição, e como transformou este grande pecador, fazendo de um lobo uma ovelha; vede como encheu de graças a este ambicioso e iracundo, tornando-o tão submisso, que chega a dizer: 'Senhor! Que vos agrada que eu faça?' E tão humilde que diz ser o menor dos apóstolos e o maior dos pecadores; que se faz tudo para todos, é para os ganhar para Jesus: 'Quem está doente', diz ele, 'com o qual eu não esteja doente? Quem está triste, com o qual eu não me entristeça? Quem está alegre com o qual eu não me alegre também? Quem se escandaliza com que eu não me escandalize?' Os antigos Padres, ao contarem a vida dos santos, eram exatos em contar os pecados e faltas deles, para exaltarem e glorificarem a bondade divina, fazendo ver a eficácia da graça por cujo meio se converteram.

(São Francisco de Sales)

terça-feira, 5 de julho de 2016

UMA ÚNICA ORIGEM, UM SÓ CAMINHO

Este é o caminho, caríssimos, onde encontramos nossa salvação: Jesus Cristo, o pontífice de nossas oferendas, nosso defensor e arrimo nas fraquezas. Por ele nossos olhos se voltam para as alturas dos céus; por ele contemplamos, como num espelho, o rosto puríssimo e sublime de Deus; por ele abrem-se os olhos de nosso coração; por ele a nossa inteligência, insensata e obscurecida, desabrocha para a luz; por ele quis o Senhor fazer-nos saborear a ciência imortal, pois sendo ele o esplendor da glória de Deus, foi colocado tão acima dos anjos quanto o nome que herdou supera o nome deles (Hb 1,3 - 4).

Combatamos, portanto, irmãos, com todas as forças, sob as suas ordens irrepreensíveis. Consideremos os soldados, que combatem sob as ordens dos nossos comandantes. Quanta disciplina, quanta obediência, quanta submissão em executar o que se ordena! Nem todos são chefes supremos, ou comandantes de mil, cem ou cinquenta soldados, e assim por diante; mas cada um, em sua ordem e posto, cumpre as ordens do imperador e dos comandantes. Os grandes não podem passar sem os pequenos, nem os pequenos sem os grandes. A eficiência depende da colaboração recíproca.

Sirva de exemplo o nosso corpo. A cabeça nada vale sem os pés, nem os pés sem a cabeça. Os membros do corpo, por menores que sejam, são necessários e úteis ao corpo inteiro; mais ainda, todos se harmonizam e se subordinam para salvar todo o corpo. Asseguremos, portanto, a salvação de todo o corpo que formamos em Cristo Jesus, e cada um se submeta ao seu próximo conforme o dom da graça que lhe foi concedido.

O forte proteja o fraco e o fraco respeite o forte; o rico seja generoso para com o pobre e o pobre agradeça a Deus por ter dado alguém que o ajude na pobreza. O sábio manifeste sua sabedoria não por palavras, mas por boas obras; o humilde não dê testemunho de si mesmo, mas deixe que outro o faça. Quem é casto de corpo não se vanglorie, sabendo que é Deus quem lhe dá o dom da continência.

Consideremos, então, irmãos, de que matéria somos feitos, quem éramos e em que condições entramos no mundo, de que túmulo e trevas nos fez sair aquele que nos plasmou e criou, para nos introduzir no mundo que lhe pertence, onde nos tinha preparado tantos benefícios antes mesmo de termos nascido. Sabendo, pois, que recebemos todas estas coisas de Deus, por tudo lhe demos graças. A ele a glória pelos séculos dos séculos. Amém.

('Carta aos Coríntios' do Papa São Clemente I, século I)

segunda-feira, 4 de julho de 2016

BREVIÁRIO DIGITAL - A BÍBLIA ILUSTRADA (II)

COMO DEVE SER A SUA ORAÇÃO

DOS CUIDADOS COM OS MORTOS (V)

SANTO AGOSTINHO

PARTE IV

CAPÍTULO XIII

Por que não podemos atribuir aos anjos essas operações permitidas pela Providência Divina, que sabe se servir sabiamente dos bons e dos maus, conforme a inescrutável profundidade de seus julgamentos? Essas visões podem servir tanto para instruir quanto para enganar os vivos, para consolá-los ou assustá-los, sendo cada um tratado com misericórdia ou com rigor por aquele que a Igreja não celebra em vão 'a misericórdia e a justiça' (Sl 100, 1).

Entenda como quiser isto que vou falar agora: se acaso os mortos intervissem nos problemas dos vivos, aparecendo-nos e falando-nos durante o sono, a minha piedosa mãe (para não falar de outras pessoas) não me abandonaria uma noite sequer, pois ela sempre me seguiu por terra e mar, sempre partilhou comigo a sua vida. Para mim é difícil crer que uma vida mais feliz a tornou indiferente para comigo, a ponto de não mais me consolar nas tristezas, justo eu que fui seu grande amor e a quem ela jamais quis ver triste! Certamente as palavras do Salmo são verdadeiras: 'Meu pai e minha mãe me abandonaram, mas o Senhor me acolheu' (Sl 26,10). Ora, se os nossos pais nos abandonaram, como podem eles se interessarem por nossos problemas? E se ficam indiferentes, que outros mortos poderiam se inquietar pelo que fazemos ou sofremos? Assim declara o profeta Isaías: 'Porque tu é que és o nosso Pai. Abraão não nos conheceu, nem Israel soube de nós' (Is 63,16).

Se os grandes patriarcas desconheceram o destino do povo do qual eram a fonte e cuja raça saiu como fruto de sua fé em Deus, como seria possível aos mortos intervir, para conhecer e proteger nos negócios e empreendimentos dos vivos? E como poderíamos declarar bem-aventurados os santos que morreram antes das nossas infelicidades se eles continuassem sensíveis às desolações da vida humana? Acaso não estaríamos enganados se disséssemos que eles se encontram em um lugar de absoluta tranquilidade se porventura eles se inquietassem com a atormentada existência dos vivos? 

O que significaria, então, esta promessa feita por Deus em benefício do piedoso rei Josias, de que ele morreria antes dos males que estavam para se abater sobre sua nação e seu povo, para que não sentisse tristeza de ver tal tragédia? Eis a Palavra de Deus: 'Direis ao rei de Judá que vos enviou a consultar o Senhor: Eis o que diz o Senhor Deus de Israel: como ouviste as palavras do livros e o teu coração se atemorizou a ponto de te humilhares diante do Senhor, após ouvir as palavras contra esta terra e seus habitantes, que virão a ser objeto de espanto e reprovação, e também por rasgardes as vestes e chorardes diante de Mim, eu te escutei - diz o Senhor - e por isso te farei descansar com teus pais e sereis sepultado em paz, para que teus olhos não vejam o mal que farei cair sobre esta terra' (2Rs 22,18-20).

Aterrorizado por essas ameaças de Deus, Josias chorou e rasgou suas vestes, mas a certeza de que sua morte precederia as desgraças que estavam por vir, bem como a certeza de que fora chamado a gozar a paz no repouso, sem ter que ver aqueles males, devolveram-lhe a serenidade da alma. Portanto, as almas dos mortos encontram-se em um lugar onde não podem ver o que se passa ou acontece aos homens da terra. E como poderiam partilhar das misérias dos vivos se estão a suportar as próprias penas, caso as tenham merecido, ou estão em paz repousando, como foi prometido a Josias? Aí não sofrem nem por si, nem por outros, pois se livraram de todas as penas por suportarem a dor pessoal e a compaixão por outrem quando viviam sobre a terra.

CAPÍTULO XIV

Alguém me dirá por objeção: se os mortos não se interessam pelos vivos então porque aquele rico que passava tormentos no inferno suplicou a Abraão para que enviasse Lázaro a seus cinco irmãos vivos, para convencê-los a mudar de vida e, assim, evitarem aquele lugar de sofrimentos? Será que é possível deduzir dessa passagem que ele sabia o que seus irmãos faziam ou sofriam nesse tempo? Estava ele preocupado com os vivos, sem saber o que faziam, da mesma forma como nos preocupamos com os mortos, sem sabermos o que fazem? Na verdade, se não nos interessássemos por eles, também não oraríamos na intenção deles. Aliás, Abraão não enviou Lázaro à terra, mas respondeu ao condenado que seus irmãos tinham Moisés e os profetas; deveriam ouvi-los se desejassem escapar daqueles suplícios.

Neste ponto, pode-se novamente objetar: como poderia Abraão ignorar o que se passava sobre a terra, já que sabia viver Moisés e os profetas, isto é, seus escritos, e que, seguindo-os, escapariam dos tormentos do inferno? Ele não sabia também que o rico havia gozado as delícias e que o pobre Lázaro vivera na miséria e no sofrimento, pois disse: 'Filho, lembra-te de que recebeste teus bens em vida e Lázaro, por sua vez, os males' (Lc 16,25). Logo, Abraão conhecia os fatos referentes aos vivos e não aos mortos. É certo, mas esses fatos ele podia não ter conhecimento no momento em que ocorreram, mas após o falecimento dos dois e sob as indicações do próprio Lázaro. Desse modo, a palavra do profeta não está desmentida: 'Abraão não nos conheceu' (Is 63,16).

CAPÍTULO XV

Convenhamos que os mortos ignoram o que acontece na terra, pelo menos no momento em que ocorrem. Pode vir a conhecer mais tarde, por intermédio daqueles que vão ao seu encontro, uma vez falecidos. Certamente, não ficam sabendo de tudo, mas apenas aquilo que lhe for autorizado saber e que têm necessidade de saber. Os anjos, que velam sobre as coisas deste mundo, também podem lhes revelar alguns pontos que julguem convenientes a cada um, por Aquele que tudo governa, pois se os anjos não tivessem o poder de estarem presentes tanto na morada dos vivos quanto na dos mortos, o próprio Senhor Jesus não teria dito: 'Aconteceu que o pobre [Lázaro] morreu e foi levado pelos anjos ao seio de Abraão' (Lc 16,22). Eles estão, assim, ora na terra, ora no céu, já que foi da terra que levaram aquele homem que Deus os confiou.

As almas dos mortos também podem conhecer alguns acontecimentos aqui da terra por revelação do Espírito Santo, acontecimentos estes cujo conhecimento seja necessário. E isto não se restringe somente a fatos passados ou presentes, mas também futuros. É assim que os homens - não todos, mas apenas os profetas - conheceram durante sua vida mortal, não todas as coisas, mas apenas aquelas que a Providência Divina julgava bom lhes revelar.

A Sagrada Escritura atesta-nos que alguns mortos foram enviados a certas pessoas vivas e, da mesma forma, algumas pessoas foram até a morada dos mortos: Paulo foi arrebatado até o Paraíso (2Cor 12,2); e o profeta Samuel, após sua morte, apareceu a Saul, ainda vivo, e lhe predisse o futuro (1Sm 28,15-19). É bem verdade que alguns não admitem que tenha sido Samuel que apareceu, já que sua alma não acatava a tais procedimentos mágicos, como dizem. Julgam, assim, que foi outro espírito que se submete a essa arte maléfica que se revestiu de uma imagem semelhante a dele.

Mas o livro do Eclesiástico, atribuído a Jesus, filho de Sirac - cujas semelhanças de estilo poderiam ser do próprio Salomão -, relata-nos um elogio aos Patriarcas onde afirma que 'Samuel profetizou mesmo depois de morrer' (Ecl 46,23), e isto não poderia se referir a outra coisa a não ser essa aparição do defunto Samuel a Saul. Alguém poderia discutir a autoridade desse livro, sob o pretexto de que não se encontra no cânon dos hebreus, mas existe um outro texto que nos convida a admitir esse envio de mortos aos vivos: trata-se da passagem das aparições de Moisés e Elias no [monte] Tabor. O que dizer de Moisés, cujo livro do Deuteronômio nos certifica da sua morte, aparecendo vivo ao lado de Elias - que não morreu - como lemos no Evangelho? (Mt 17,3).

('De Cura pro Mortuis Gerenda' - O Cuidado Devido aos Mortos, de Santo Agostinho - Parte V)

domingo, 3 de julho de 2016

AS COLUNAS DA IGREJA

Páginas do Evangelho - Solenidade de São Pedro e São Paulo

Neste domingo, a liturgia católica celebra a Solenidade dos Apóstolos São Pedro e São Paulo, primícias da fé, fundamentos da Igreja. De toda a fundamentação bíblica do primado de Pedro, é em Mt 16, 18-19 que aflora, mais cristalina do que nunca, a água viva que brota e transborda das Palavras Divinas as primícias do papado e da Igreja, nascidos juntos com São Pedro: 'Por isso eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra construirei a minha Igreja, e o poder do inferno nunca poderá vencê-la' (Mt 16, 18). Esta será a Igreja Militante, a Igreja Temporal, A Igreja da terra, obra temporária a caminho da Igreja Eterna do Céu. Mas ligada a Pedro e aos sucessores de Pedro, sumos pontífices herdeiros da glória, poder e realeza de Cristo.

(Cristo entrega as chaves a São Pedro - Basílica de Paray-le-Monial, França)

E Jesus vai declarar, em seguida e sem condicionantes, o poder universal e sobrenatural da Santa Igreja Católica Apostólica e Romana: 'Eu te darei as chaves do Reino dos Céus: tudo o que ligares na terra será ligado nos céus; tudo o que desligares na terra será desligado nos céus' (Mt 16, 19). Ligado ou desligado. Poder absoluto, domínio universal, primado da verdade, Cátedra de Pedro. Na terra árida de algum ermo qualquer da 'Cesareia de Felipe', erigiu-se naquele dia, pela Vontade Divina, nas sementeiras da humanidade pecadora, a Santa Igreja, a Videira Eterna.

Com São Paulo, a Igreja que nasce, nasce com um gigante do apostolado e se afirma como escola de salvação universal. Eis aí a síntese do espírito cristão levado à plenitude da graça: Paulo se fez 'outro Cristo' em Roma, na Grécia, entre os gentios do mundo. No apostolado cristão de São Paulo, está o apostolado cristão de todos os tempos; a síntese da cristandade nasceu, cresceu e se moldou nos acordes pautados em suas epístolas singulares proferidas aos Tessalonicenses, em Éfeso ou em Corinto. Síntese de fé, que será expressa pelas próprias palavras de São Paulo: 'Combati o bom combate, completei a corrida, guardei a fé' (2Tm 4,7).

(São Paulo Apóstolo - Basílica de Alba, Itália)

São Pedro foi o patriarca dos bispos de Roma, São Paulo foi o patriarca do apostolado cristão. Homens de fé e coragem extremadas, foram as colunas da Igreja. São Pedro morreu na cruz, São Paulo morreu por decapitação pela espada. Mártires, percorreram ambos os mesmos passos da Paixão do Senhor. E se ergueram juntos na Glória de Deus pela Ressurreição de Cristo.