domingo, 9 de junho de 2013

QUATRO OBSTÁCULOS AO CORAÇÃO DE JESUS

Quatro obstáculos nos detêm no caminho da verdadeira devoção ao Coração de Jesus. O primeiro é a tibieza, estado bem triste. A alma tíbia só faz o que não pode omitir. Sem caridade, sem fervor, a si própria é pesada, e, em lugar de progredir no caminho da virtude, recua. Tanto mais deplorável é este estado, quanto menos perigoso o julgamos. Evitamos os pecados grosseiros, e cremo-nos por isso em segurança; mas é porque esquecemos o que diz o Senhor no Apocalipse: 'Por seres tíbio, lançar-te-ei de minha boca'. Como se quisesse dizer: 'Não mereces viver em mim; não terás acesso até meu Coração, porque me retribuis a ternura com frieza criminosa.' Confissões sem emenda, comunhões sem fruto, são as consequências comuns de tão desgraçado estado.

O amor próprio é o segundo obstáculo. A observância do Evangelho encerra-se toda nesta palavra de Jesus Cristo: 'Se alguém quiser seguir-me, renuncie a si próprio, tome sua cruz, e siga-me'... Nisto, porém, poucos são os que pensam seriamente. Não gostam senão das virtudes que lhes agradam e combinam com seu humor; como pode, porém, um coração assim disposto unir-se com o Sagrado Coração de Jesus?

O terceiro obstáculo é alguma paixão favorita que poupamos e não queremos sacrificar. Por mais que se domem quase todas, ficando uma só deste gênero, torna-se impossível a união dos corações. Examinai de boa fé qual é a que reservais, e sacrificai-a generosamente ao Coração de Jesus. Menos vos custará, acreditai, renunciar a ela, do que satisfazê-la.

O quarto obstáculo é um orgulho secreto. Vencem-se e enfraquecem-se os outros inimigos pela prática das virtudes, ao passo que este se fortifica com elas. Pode-se dizer que, de todos os vícios, nenhum há que tanto tenha paralisado as almas no caminho da piedade, e da mais alta perfeição as tenha abismado na tibieza e até na desordem, como o orgulho.

Deste espírito de vaidade procede o imoderado desejo que temos de aparecer, de sair bem do que empreendemos, e, também, a tristeza e desânimo em que caímos depois dos reveses; o entusiasmo que sentimos quando nos dão louvores. Tal espírito insinua-se até no exercício das maiores virtudes; somos mortificados, obsequiosos, honestos, delicados, caridosos, cheios de zelo pela salvação, meditação, etc., mas gostamos também que sejam conhecidas estas nossas qualidades.

É do orgulho que dimanam as susceptibilidades em pontos de honra, esfriamentos, pesares que tanto se aproximam da inveja, bem como a pena oculta que nos causam os triunfos dos outros, que buscamos amesquinhar, e a extrema tristeza e desalento que experimentamos quando resvalamos em alguma falta semelhante. Em suma, passamos por espirituais, supomo-nos tais, e só nos conduzimos pela prudência mundana; a superfície espiritual encobre paixões reais: e na hora da morte, pessoas que julgamos encarregadas de riquezas espirituais, acham-se com as mãos vazias de boas obras; porque certo amor próprio, ambiçãozinha e orgulho latente, tudo roubaram e corromperam. Eis o verme que faz secar e tombar os mais altos e frondosos carvalhos.

(Devocionário do Sagrado Coração de Jesus)

sábado, 8 de junho de 2013

POEMAS PARA REZAR (XI)


Omayra Sánchez. Treze anos. Em 1985, o vulcão Nevado del Ruiz arrasou o povoado de Armero, na Colômbia, onde ela vivia, matando mais de 25.000 pessoas. Nos escombros da tragédia, Omayra ficou presa dentro de um poço inundado, esmagada da cintura para baixo por uma combinação estranha dos destroços, que não permitiam o resgate sem uma amputação mortal do seu corpo. Um processo para a drenagem e rebaixamento do nível da água no poço, embora possível, embora demorado, nunca foi feito. A agonia de Omayra, registrada na foto impactante do fotógrafo francês Frank Fournier, que correu o mundo, drama que foi acompanhado também por dezenas de testemunhas oculares e pelas câmeras de televisão, durou 60 horas. Em nenhum momento, a menina chorou, lamentou, desesperou-se; ao contrário, suportou o enorme sofrimento com enorme serenidade e aceitação. Na madrugada do seu terceiro dia de martírio, começou a delirar; pela manhã, pronunciou as suas últimas palavras: 'Acho que já vou, o Senhor está me esperando'; pouco depois, pendeu a cabeça e faleceu, por efeitos extremados de gangrena e hipotermia. Omayra foi enterrada ali mesmo, permanecendo na morte na mesma posição em que deixou o mundo para encontrar-se com Deus. 

UMA PRECE POR OMAYRA

Façamos um minuto de silêncio
pensemos na dor, vivamos a dor,
como se a dor não fosse apenas fruto da nossa imaginação ou um sentimento;
por um minuto que seja, vivamos a dor,
a dor que não tinha nome até agora,
a dor de Omayra.

Que não é apenas a dor física e brutal da carne esmagada,
de ossos quebrados,
de feridas que gangrenam,
da ação da água fria e barrenta congelando o sangue das veias.
Que não é apenas a dor de membros que se entorpecem,
do ar que queima em pulmões enrijecidos 
de olhos que se vitrificam,
da falência lenta e gradual dos sentidos e dos pensamentos.

Todas estas dores têm um nome,
são conhecidas,
são de todo dia. 
Falo de uma dor que não pode nascer apenas da carne humana,
uma dor que nela cabe o mundo,
falo da dor de Omayra.

Que não é apenas a dor que nasce da desesperança,
que se alimenta de toda a maldade,
que se embrutece com o abandono,
que se locupleta com a violência, 
que enlouquece com o desespero.
Que não é apenas a dor que plasma todos os sentidos,
que condiciona todos os instintos,
que se avilta na miséria,
que se embriaga de malícia,
que se conspurca pelo ódio.

Não são destas dores que falo,
dores que moram em qualquer esquina,
vestidas de todas as cores e ensandecidas de todos os mimos.
Falo de uma dor que atravessa os muros,
soma de todos os flagelos,
falo da dor de Omayra.

Que não é apenas a dor que punge e que lateja,
a dor que se irrompe repentina,
a dor que pulsa e se refaz em fluxos e refluxos,
a dor lancinante, a dor física.
Que não é apenas a dor que transpassa o coração,
que rasga músculos ou membranas,
que é feita pelo delírio dos nervos
ou tangidas pelos espasmos do parto.

Não são destas dores que falo,
um mundo de dores físicas cruentas,
pálidas e tênues dores dos homens.
Falo de uma dor que não tem neste mundo,
que Deus sussurrou a uma menina:
falo da dor de Omayra.

Façamos um minuto de silêncio
pensemos na dor, na dor que não tinha nome até agora,
a dor de Omayra.
Para que sejam estas as dores de nossas cruzes,
os despojos suaves de nossas santas dores,
quando Deus nos sussurrar pela eternidade.

sexta-feira, 7 de junho de 2013

QUANDO O INFERNO É AQUI...

Num cemitério, diante uma sepultura, silêncio, respeito, oração. Ali jaz o corpo de uma criatura nascida da vontade expressa de Deus, testemunho final de que a vida é passageira e que são vãs todas as promessas do mundo. Esse corpo, agora sem alma, foi templo do Espírito Santo e há de ressuscitar no Juízo Final. Um  cemitério católico é um lugar santo, sagrado, com túmulos bem cuidados e adornados com símbolos cristãos  e, particularmente, a cruz de Cristo. Um lugar sagrado e propício para se fazer o oferecimento da nossa oração pelas almas dos fiéis defuntos e para reflexão sobre a transitoriedade dessa vida e meditação sobre a nossa própria morte e eternidade.

Sem essa dimensão da esperança e da fé cristãs, o cemitério torna-se um labirinto de tumbas empilhadas, mausoléus adornados pela vaidade efêmera dos valores humanos, lugar de miséria, indignidade e aversão. Quando os mortos são tratados como lixo, o inferno é aqui...

(cemitério Manila / Norte - Filipinas)

(cemitério protestante de Roma /Itália)

(cemitério Wadi Al-Salaam - Iraque)

PRIMEIRA SEXTA-FEIRA DE JUNHO

Nona 'Sexta-Feira' da Devoção

Eu te prometo, na excessiva misericórdia de meu coração, que meu amor onipotente concederá a todos os que comunguem nas primeiras sextas-feiras de mês, durante nove meses consecutivos, a graça da penitência final, e que não morram em minha desgraça, nem sem receber os Santos Sacramentos, assegurando-lhes minha assistência na hora final. 

Ó bom Jesus, que prometestes assistir em vida, e especialmente na hora da morte, a quem invoque com confiança vosso Divino Coração! Eu vos ofereço a comunhão do presente dia, a fim de obter, por intercessão de Maria Santíssima, vossa Mãe, a graça de poder fazer as minhas nove primeiras sextas-feiras, de modo a alcançar uma santa morte e a merecer a glória do céu. Amém.


Oração Final

Meu Jesus, eu vos dou meu coração, consagro-vos toda minha vida e em vossas mãos ponho a eterna sorte de minha alma. Eu vos peço a graça especial de fazer as minhas nove primeiras sextas-feiras com todas as disposições necessárias para ser participante da maior de vossas promessas, a fim de, um dia, estar convosco por toda a eternidade no céu. Amém.

CONSAGRAÇÃO INDIVIDUAL AO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS
                                                                                                                   (Santa Margarida Maria)

Eu (nome) vos dou e consagro, ó Sagrado Coração de Jesus Cristo, minha pessoa e minha vida, minhas ações, penas e sofrimentos, para não querer mais servir-me de nenhuma parte de meu ser senão para vos honrar, amar e glorificar.

É esta minha vontade irrevogável: ser todo vosso e tudo fazer por vosso amor, renunciando de todo o meu coração a tudo quanto vos possa desagradar. Tomo-vos, pois, ó Sagrado Coração, por único objeto de meu amor, protetor de minha vida, segurança de minha salvação, remédio de minha fragilidade e de minha inconstância, reparador de todas as imperfeições de minha vida e meu asilo seguro na hora da morte.

Sede, ó coração de bondade, minha justificação diante de Deus, vosso Pai, para que desvie de mim sua justa cólera. Ò coração de amor! Deposito toda a minha confiança em Vós, pois tudo temo de minha malícia e de minha fraqueza, mas tudo espero de vossa bondade!

Extingui em mim tudo o que possa desagradar-vos, ou que se oponha à vossa vontade. Seja o vosso puro amor tão profundamente impresso em meu coração, que jamais possa eu esquecer-vos, nem separar-me de Vós. Suplico, por vosso infinito amor, que meu nome seja escrito em vosso coração, pois quero fazer consistir toda a minha felicidade e toda a minha glória em viver e morrer como vosso escravo. Amém.

PORQUE HOJE É A PRIMEIRA SEXTA-FEIRA DO MÊS


A Grande Revelação do Sagrado Coração de Jesus foi feita a Santa Margarida Maria Alacoque  durante a oitava da festa de Corpus Christi  de 1675...

         “Eis o Coração que tanto amou os homens, que nada poupou, até se esgotar e se consumir para lhes testemunhar seu amor. Como reconhecimento, não recebo da maior parte deles senão ingratidões, pelas suas irreverências, sacrilégios, e pela tibieza e desprezo que têm para comigo na Eucaristia. Entretanto, o que Me é mais sensível é que há corações consagrados que agem assim. Por isto te peço que a primeira sexta-feira após a oitava do Santíssimo Sacramento seja dedicada a uma festa particular para  honrar Meu Coração, comungando neste dia, e O reparando pelos insultos que recebeu durante o tempo em que foi exposto sobre os altares ... Prometo-te que Meu Coração se dilatará para derramar os influxos de Seu amor divino sobre aqueles que Lhe prestarem esta honra”.


... e as doze Promessas:
  1. A minha bênção permanecerá sobre as casas em que se achar exposta e venerada a imagem de meu Sagrado Coração.
  2. Eu darei aos devotos do meu Coração todas as graças necessárias a seu estado.
  3. Estabelecerei e conservarei a paz em suas famílias.
  4. Eu os consolarei em todas as suas aflições.
  5. Serei seu refúgio seguro na vida, e principalmente na hora da morte.
  6. Lançarei bênçãos abundantes sobre todos os seus trabalhos e empreendimentos.
  7. Os pecadores encontrarão em meu Coração fonte inesgotável de misericórdias.
  8. As almas tíbias se tornarão fervorosas pela prática dessa devoção.
  9. As almas fervorosas subirão em pouco tempo a uma alta perfeição.
  10. Darei aos sacerdotes que praticarem especialmente essa devoção o poder de tocar os corações mais empedernidos.
  11. As pessoas que propagarem esta devoção terão os seus nomes inscritos para sempre no meu Coração.
  12. A todos os que comungarem nas primeiras sextas-feiras de nove meses consecutivos, darei a graça da perseverança final e da salvação eterna.

    ATO DE DESAGRAVO AO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS 
    (rezai-o sempre, particularmente nas primeiras sextas-feiras de cada mês)

Dulcíssimo Jesus, cuja infinita caridade para com os homens é deles tão ingratamente correspondida com esquecimentos, friezas e desprezos, eis-nos aqui prostrados, diante do vosso altar, para vos desagravarmos, com especiais homenagens, da insensibilidade tão insensata e das nefandas injúrias com que é de toda parte alvejado o vosso dulcíssimo Coração.

Reconhecendo, porém, com a mais profunda dor, que também nós, mais de uma vez, cometemos as mesmas indignidades, para nós, em primeiro lugar, imploramos a vossa misericórdia, prontos a expiar não só as nossas próprias culpas, senão também as daqueles que, errando longe do caminho da salvação, ou se obstinam na sua infidelidade, não vos querendo como pastor e guia, ou, conspurcando as promessas do batismo, renegam o jugo suave da vossa santa Lei.

De todos estes tão deploráveis crimes, Senhor, queremos nós hoje desagravar-vos, mas particularmente das licenças dos costumes e imodéstias do vestido, de tantos laços de corrupção armados à inocência, da violação dos dias santificados, das execrandas blasfêmias contra vós e vossos santos, dos insultos ao vosso vigário e a todo o vosso clero, do desprezo e das horrendas e sacrílegas profanações do Sacramento do divino Amor, e enfim, dos atentados e rebeldias oficiais das nações contra os direitos e o magistério da vossa Igreja.

Oh, se pudéssemos lavar com o próprio sangue tantas iniquidades! Entretanto, para reparar a honra divina ultrajada, vos oferecemos, juntamente com os merecimentos da Virgem Mãe, de todos os santos e almas piedosas, aquela infinita satisfação que vós oferecestes ao Eterno Pai sobre a cruz, e que não cessais de renovar todos os dias sobre os nossos altares.

Ajudai-nos, Senhor, com o auxílio da vossa graça, para que possamos, como é nosso firme propósito, com a viveza da fé, com a pureza dos costumes, com a fiel observância da lei e caridade evangélicas, reparar todos os pecados cometidos por nós e por nossos próximos, impedir, por todos os meios, novas injúrias à vossa divina Majestade e atrair ao vosso serviço o maior número possível de almas.

Recebei, ó Jesus de Infinito Amor, pelas mãos de Maria Santíssima Reparadora, a espontânea homenagem deste nosso desagravo, e concedei-nos a grande graça de perseverarmos constantes até a morte no fiel cumprimento dos nossos deveres e no vosso santo serviço, para que possamos chegar todos à Pátria bem-aventurada, onde vós, com o Pai e o Espírito Santo, viveis e reinais, Deus, por todos os séculos dos séculos. Amém.

quinta-feira, 6 de junho de 2013

LITURGIA DA MORTE CRISTÃ


V. Requiem aeternam dona eis, Domine.
R. Et lux perpetua luceat in eis.
V. Requiescant in pace.
R. Amen.

A liturgia cristã dos funerais é uma celebração do mistério pascal de Cristo. Nas Exéquias, a Igreja pede que os seus filhos, incorporados pelo Batismo em Cristo morto e ressuscitado, com Ele passem da morte à vida e, devidamente purificados na alma, sejam associados aos santos e eleitos no Céu, enquanto o corpo aguarda a bem-aventurada esperança da vinda de Cristo e a ressurreição dos mortos. Por isso, a Igreja oferece pelos defuntos o Sacrifício Eucarístico, memorial da Páscoa de Cristo, eleva orações e faz sufrágios por eles, para que, pela comunhão de todos os membros de Cristo, todos aproveitem os frutos desta liturgia: auxílio espiritual para os defuntos, consolação e esperança para os que choram a morte.

Senhor Jesus Cristo,
que, repousando três dias no sepulcro,
santificastes com a esperança da ressurreição
os túmulos daqueles que creem em Vós,
fazei que o corpo do vosso servo
durma e descanse em paz nesta sepultura,
até ao dia em que Vós, que sois a ressurreição e a vida,
o façais resplandecer com a luz da ressurreição,
para que possa contemplar, no esplendor do vosso rosto,
a luz eterna do Céu.
Vós que sois Deus com o Pai na unidade do Espírito Santo. Amém.


Levem-te os Anjos ao Paraíso,
à tua chegada recebam-te os Mártires
e te conduzam à cidade santa de Jerusalém.

Receba-te o coro dos Anjos
e, com Lázaro, pobre na terra,
tenhas descanso eterno no Céu.

Eu sou a ressurreição e a vida.
Quem crê em Mim, ainda que tenha morrido, viverá.
Quem vive e crê em Mim viverá eternamente.



Senhor, dia sem ocaso e fonte de misericórdia infinita, 
fazei-nos recordar sempre como é breve a nossa vida
e incerta a hora da morte.
O vosso Espírito Santo dirija os nossos passos,
para que vivamos em santidade e justiça,
todos os dias da nossa peregrinação sobre a terra,
para que, depois de Vos servirmos
em comunhão com a vossa Igreja,
iluminados pela fé, confortados pela esperança
e unidos pela caridade,
entremos todos na alegria do vosso reino.
Por Cristo, nosso Senhor. Amém.

(Da Liturgia Católica)

quarta-feira, 5 de junho de 2013

LEIA-ME OU LAMENTA-O (III)



Capítulo V - Como podemos ajudar as benditas almas do Purgatório

I. A primeira medida é unir-se à Associação das Santas Almas. As condições são simples: (i) Ter teu nome registrado no livro da Associação; (ii) Ouvir Missa uma vez por semana (basta a Missa do domingo) pelas Santas Almas; (iii) Rezar e promover a devoção às almas Benditas; (iv) Contribuir uma vez ao ano com um donativo à Associação, o qual permite a Associação ter Missas perpétuas cada mês (se desejam Missas especiais pelas almas Benditas, é importante mencionar quantas Missas se querem).

II. Aqueles que desejam unir-se e não têm a Associação em suas Paróquias, podem enviar seus nomes, intenções e esmolas anuais à Associação das Santas Almas, Irmãs Dominicanas do Perpétuo Rosário, Monastério Pio XII, Rua do Rosário 1, 2495, Fátima, Portugal. Esta Associação está aprovada pelo Cardeal Arcebispo de Lisboa.

III. A segunda medida para ajudar as almas Benditas é pedindo Missas oferecidas por elas. Esta é certamente a mais eficaz das medidas para liberá-las. Aqueles que não possam oferecer Missas, deveriam assistir a quantas Missas for possível por sua intercessão. Um homem jovem que ganhava um salário muito modesto contou ao autor deste livro: 'Minha esposa morreu há alguns anos.Tenho 10 Missas oferecidas por ela. Não posso fazer mais por ela, mas ouvi 1.000 Missas por sua querida alma.

IV. A recitação do Santo Rosário (com suas grandes indulgências) e fazer a Via Crucis (a qual é ricamente doadora de indulgências), são excelentes vias de ajuda às almas. São João Macias, como vimos, liberou do Purgatório mais de um milhão de almas, principalmente recitando o Santo Rosário e oferecendo suas indulgências por elas. Outra fácil e eficaz forma de ajuda é a recitação constante de orações breves que contenham indulgências (aplicando ditas indulgências em favor das almas do Purgatório). Muita gente tem o costume de dizer 500 ou 1000 vezes, cada dia, a pequena jaculatória 'Sagrado Coração de Jesus, eu confio em em Vós', ou apenas a palavra 'Jesus'.

V. Estas são as mais consoladoras devoções; elas trazem oceanos de graças a quem as praticam e dão imenso alivio às Santas Almas. Aqueles que dizem as jaculatórias 500 ou 1.000 vezes ganham 300.000 dias de indulgências (oitocentos e vinte um anos de indulgências)! Que multidão de almas podemos liberar!!! Quanto não será a quantidade de almas liberadas ao cabo de um mês, de um ano, de cinqüenta anos? E aos que não dizem as jaculatórias... Que imenso número de graças e favores haverão perdido! É bastante possível que não seja fácil dizer essas jaculatórias 1.000 vezes ao dia. Mas, se não se pode dizer 1.000, pelo menos digas 500, ou 200 vezes ao dia.

VI. Todavia outra poderosa oração é: 'Pai Eterno, te ofereço o Preciosíssimo Sangue de Jesus, com todas as Missas ditas no mundo neste dia, pelas Almas do Purgatório'. Nosso Senhor mostrou a Santa Gertrudes um vasto número de almas deixando o Purgatório (cerca de 1.000 a cada vez que a se recitava!) e indo ao Céu como resultado desta oração, a qual a Santa costumava dizer frequentemente durante o dia.

VII. O ato heroico consiste em oferecer a Deus em favor das Almas do Purgatório todos os trabalhos de satisfação que praticamos em nossa vida e todos os sufrágios que serão oferecidos para nós depois de nossa morte. Se Deus premia tão abundantemente a mais insignificante esmola dada por um pobre homem em Seu nome, que imensa recompensa Ele não dará a aqueles que oferecem seus trabalhos de satisfação em vida e morte pelas Almas que Ele ama tanto. Este ato não evita que os sacerdotes ofereçam Missas pelas intenções que desejem, ou que os laicos não rezem por algumas pessoas ou outras intenções.

As esmolas ajudam as Santas Almas

I. São Martin deu a metade de seu manto a um pobre mendigo, apenas para dar-se conta depois que se o havia dado a Cristo. Nosso Senhor apareceu ao Santo e lhe agradeceu. O Beato Jordan da Ordem Dominicana nunca podia recusar dar esmolas quando se o pediam em nome de Deus. Um dia havia esquecido seu moedeiro. Um pobre homem implorava uma esmola pelo amor de Deus. Em vez de descartá-lo, Jordan, então um estudante, deu-lhe o seu mais apreciado cinto, o qual apreciava muito. Pouco tempo depois, entrou em uma Igreja e encontrou seu cinto circundando a cintura de uma imagem de Cristo Crucificado. Ele também havia dado suas esmolas a Cristo. Todos damos esmolas a Cristo.

II. Conclusão: Dar todas as esmolas que possamos. Pedir todas as Missas que estejam em nosso poder. Escutar todas as Missas; quantas mais, melhor. Oferecer todas nossas penas e sofrimentos pela liberação das Almas do Purgatório. Liberaremos incontável quantidade de Almas do Purgatório, as quais nos pagarão 10.000 vezes mais.





Capítulo VI - O que fazem as almas benditas por aqueles que as ajudam

I. Santo Afonso Maria de Liguori dizia que, ainda que as santas Almas não podem já lograr méritos para si mesmas, podem obter para nós grandes graças. Não são formalmente falando, intercessores, como o são os Santos mas, através da doce Providência de Deus, podem obter para nós assombrosos favores e livrar-nos dos demônios, enfermidades e perigos de toda classe. Está mais além de toda dúvida, como já temos dito, que nos devolvem milhões de vezes cada coisa que façamos por eles. Os seguintes feitos, um dos poucos de todos os que poderíamos mencionar, são suficientes para mostrar quão poderosas e generosas amigas são estas Almas.

Como uma menina encontrou a sua mãe

II. Uma pobre menina empregada como serviçal na França, chamada Jeanne Marie, escutou uma vez um sermão sobre as Santas Almas, o qual deixou uma impressão indelével em sua mente. Foi profundamente movida pelo pensamento do intenso e incessante sofrimento que suportavam as pobres Almas, e se horrorizava ao ver quão cruelmente eram esquecidas e deixadas de lado por seus amigos da Terra. Outra coisa que a impressionou profundamente foi ouvir que há muitas almas que estão tão perto de sua libertação, que uma só Missa seria suficiente para elas; mas que são retidas longo tempo, até anos, apenas porque este último e necessário sufrágio foi esquecido ou negado! 

III. Com uma fé simples, Jeanne Marie resolveu que, custasse o que custasse, ela ofereceria uma Missa pelas Pobres Almas a cada mês, especialmente pelas mais próximas ao Céu. Ela ganhava pouco, e mesmo às vezes com dificuldade, nunca faltou em sua promessa. Em uma ocasião foi a Paris com sua patroa e  caiu enferma, pelo qual se viu obrigada a ir a um hospital. Desafortunadamente, a enfermidade precisou de longo tratamento, e sua patroa teve que regressar para casa, desejando que sua empregada logo se reunisse com ela. 

IV. Quando ao final a pobre empregada pôde deixar o hospital, ali havia deixado todos os seus recursos, de maneira que apenas lhe restava nas mãos um franco. Que fazer? Aonde ir? De repente, um pensamento cruzou sua mente e se lembrou que não havia oferecido nesse mês uma Missa em favor das Pobres Almas. Mas tinha apenas um franco! Apenas lhe bastaria para comer. Como tinha confiança que as Almas do Purgatório lhe ajudariam, foi até uma Igreja e pediu para falar com um sacerdote, para oferecer uma Missa em favor das Almas do Purgatório. Ele aceitou ainda que jamais imaginasse que a modesta soma que a menina ofereceu era o único dinheiro que a pobre menina possuía. Ao terminar o Santo Sacrifício, nossa heroína deixou a Igreja. Uma certa tristeza nublou seu rosto e se sentiu totalmente perplexa. 

V. Um jovem cavaleiro, tocado por sua evidente decepção, perguntou a ela qual era o problema e se podia ajudá-la. Ela lhe contou sua historia brevemente, e finalizou dizendo quanto desejava trabalhar. De alguma maneira se sentiu consolada pela forma com que o jovem a escutava, e recobrou a confiança. 'Será um prazer ajudar-te' ele disse 'Conheço uma dama que neste momento está buscando uma servente. Vem comigo' e, dito isto, lhe guiou até uma casa não muito longe e lhe pediu que ela tocasse o sino, assegurando-lhe que ali encontraria trabalho.

VI. Em resposta ao toque de sino, a dama da casa abriu ela mesma a porta e perguntou a Jeanne Marie o que queria.'Madame" disse ela, "me disseram que você está buscando uma empregada. Não tenho trabalho e me agradaria ter o posto'. A dama ficou perplexa e replicou: 'Quem poderia haver dito que necessitava de uma empregada? Faz apenas um par de minutos que acabo de despedir a que tinha, acaso te encontrou com ela?' 'Não, Madame, a pessoa que me informou que você necessitava de uma empregada foi um jovem cavaleiro'. 'Impossível!, exclamou a senhora, 'Nenhum jovem, de fato ninguém, poderia saber que eu necessitava de uma empregada'. 

VII. 'Mas madame', disse a menina, apontando um quadro na parede 'esse é o homem que falou comigo'. 'Não, minha menina, esse é meu único filho, que é morto há  mais de um ano!' 'Morto  não' assegurou a menina, 'foi ele quem me trouxe até aqui, e ainda me guiou até a porta. Vi a cicatriz na fronte. Eu o reconheceria onde fosse'. Logo, lhe contou toda a história, do seu último franco, e de como ela obtinha Missas pelas Santas Almas, especialmente pelas mais próximas ao Céu. Convencida ao final da veracidade da história de Jeanne Marie, a dama a recebeu com os braços abertos. 'Vem, mas não como minha empregada, mas como minha querida filha. Tu enviastes meu queridíssimo filho ao Céu. Não tenho dúvida que foi ele quem te trouxe a mim'.

Como um menino pobre chegou a bispo, a cardeal e a santo.

I. São Pedro Damião perdeu seu pai e sua mãe ao nascer. Um de seus irmãos o adotou, mas o tratava com aspereza, forçando-o a trabalhar muito duro e alimentando-o muito mal e com escassa roupa. Um dia, ele encontrou uma moeda de prata que representava para ele uma pequena fortuna. Um amigo lhe aconselhou que a usasse para si mesmo, pois o dono não poderia ser achado. Para Pedro, era difícil estabelecer em que a gastaria, já que tinha todo tipo de necessidades. Depois de muito pensar, decidiu que o melhor que podia fazer era oferecer uma Missa pelas Almas do Purgatório, em especial pelas almas de seus queridos pais.

II. À custa de um grande sacrifício, transformou seu pensamento em feito e as Missas foram oferecidas. As almas do Purgatório devolveram seu sacrifício muito mais generosamente. Desde esse dia em diante notou uma grande mudança em seu destino. Seu irmão mais velho chegou à casa onde ele vivia e, horrorizado pelos maus tratos que padecia, o levou a viver consigo.Tratou-o como a seu próprio filho e o educou e cuidou com o  mais puro afeto.

III. Bênção sobre bênção, os mais maravilhosos talentos de Pedro vieram à luz e foi rapidamente conduzido ao sacerdócio; algum tempo depois, foi elevado à dignidade de bispo e, finalmente, à cardeal. Além do que, muitos milagres atestam sua santidade, tanto que, após sua morte, foi canonizado e declarado Doutor da Igreja. Estas maravilhosas graças vieram a ele depois de uma Missa oferecida pelas Santas Almas.

Uma aventura nos Apeninos

I. Um grupo de sacerdotes foi convocado à Roma para tratar de um assunto de gravidade. Eram portadores de importantes documentos e uma grande soma de dinheiro lhes foi confiada para o Santo Padre. Atentos ao fato de que os Apeninos, que haviam de cruzar, estavam infestados de foragidos, elegeram um guia de confiança. Não havia, então, túneis nem trens para cruzar as montanhas. Encomendaram-se à proteção das almas Benditas do Purgatório e decidiram recitar o De Profundis a cada hora por elas.

II. Quando chegaram ao coração das montanhas, o que ia mas adiante de todos deu a voz de alarme para que colocassem os cavalos a todo galope. Olhando ao redor, os sacerdotes viram de ambos os lados da montanhas bandos de foragidos fortemente armados. Viram-se em uma emboscada e estavam a completa mercê dos delinquentes. Depois de uma hora de temerário avanço, o guia parou e olhando os sacerdotes, disse: 'Não posso entender como escaparam. Esta gente nunca perdoa a ninguém'.

III. Os padres estavam convencidos que deviam sua segurança às Santas Almas, como logo se confirmaria com um feito que dizimaria toda dúvida. Quando concluíram a missão em Roma, um deles foi destinado à Cidade Eterna, como capelão de uma prisão. Não muito depois, um dos mais ferozes bandidos da Itália foi capturado, e condenado a morte por uma larga série de assassinatos e esperava a execução em sua cela.

IV. Ansioso por ganhar sua confiança, o capelão lhe contou suas aventuras, entre elas a dos Apeninos. O criminoso manifestou grande interesse na história. Quando terminou o seu relato, o assassino exclamou: 'Eu fui o líder desse bando! Estávamos seguros de que vocês portavam dinheiro e estávamos decididos a matá-los e saqueá-los. Mas uma força invisível nos impediu de disparar, pois queríamos fazê-lo mas não podíamos'. O capelão contou ao delinquente como se tinham encomendado à proteção das Almas do Purgatório, o que eles atribuíam sua liberação e proteção. O bandido não teve dificuldade em crer. De fato, fez sua conversão muito mais fácil. Morreu com arrependimento.

Como Pio IX curou-se de sua má memória

I. O venerável Pontífice Pio IX designou a um santo e prudente religioso chamado Tomaso como Bispo da Diocese. O sacerdote, alarmado pela responsabilidade posta sobre ele, começou encarecidamente a tentar evitá-la. Seus protestos foram em vão. O Santo Padre sabia de seus méritos. Agoniado pela apreensão, o humilde religioso solicitou uma audiência com o Santo Padre e lhe confessou que tinha má memória, o que resultava ser um grave impedimento no alto oficio encomendado a ele.

II. Pio IX respondeu com uma sorriso 'Sua diocese é muito pequena em comparação com a Igreja universal, a qual eu levo sobre meus ombros. Teus cuidados são poucos em comparação com os meus' e complementou: 'Eu também sofria um grave defeito da memória, mas prometi dizer uma fervorosa oração diária pelas almas Benditas, as quais , em retribuição, têm obtido para mim uma excelente memória. Você deveria fazer o mesmo, estimado padre, e terá em que regozijar-se'.

Quanto mais damos, mais recebemos.

I. Um homem de negócios em Boston uniu-se à Associação das Santas Almas e deu uma alta soma de dinheiro anual para Missas e orações em favor destas. O Diretor da Associação se surpreendeu da generosidade do cavaleiro, pois sabia que não era um homem rico e lhe perguntou amavelmente um dia se as esmolas que ele generosamente davam eram completamente suas ou eram coletas que o realizava de outros. 

II. O homem respondeu: 'Tudo o que dou é minha própria oferenda. Não se alarme. Não sou rico, você pensa que dou mais do que tenho. Não é assim, longe de perder com minha caridade, as almas Benditas sabem que ganho consideravelmente mais do que dou; delas ninguém ganha em generosidade'.

O impressor de Colônia

I. Wiliam Freyssen dá seu testemunho de como seu filho e esposa recobraram a saúde graças às Almas do Purgatório. Um dia lhe encarregaram de imprimir um livreto sobre o Purgatório. Quando realizava as tarefas de correção do texto, seu atenção foi captada pelos feitos narrados no livro. E aprendeu pela primeira vez as maravilhas que as Santas Almas podem fazer por seus amigos. Por aquele tempo seu filho caiu gravemente enfermo, e pronto seu estado tornou-se desesperador.

II. Recordando o que havia lido acerca do poder das Santas Almas, Freyssen fez a promessa solene de imprimir mil livros à sua própria despesa, com sua própria empresa de impressão. Foi à igreja e lá dentro fez um voto solene. Nesse momento uma sensação de paz e confiança inundou a sua alma. A seu retornar à casa, seu filho, que não podia tragar nenhuma gota de água, pediu algo de comer. No dia seguinte estava fora de perigo e logo completamente curado.

III. Ao mesmo tempo, Freyssen ordenou imprimir os livros do Purgatório para ser distribuídos, sabendo que a melhor forma de obter ajuda para as almas sofredoras era fazendo muita gente interessar-se pelo tema. Ninguém que sabe sobre o sofrimento destas pobres almas, nega uma oração a elas. O tempo passou, e uma nova tristeza se acercou deste impressor. Desta vez sua amada esposa caiu enferma e, apesar de todos os cuidados, ficava cada vez pior. Perdeu o uso de razão e ficou quase completamente paralisada, de modo que os médicos não lhe deram muitas esperanças.

IV. O marido, recordando tudo o que as Almas do Purgatório haviam feito a seu pequeno filho, correu outra vez à igreja e prometeu solenemente, como outrora, imprimir 200 livros do Purgatório, em principio, como urgente socorro das almas benditas. Impossível de relatar. A aberração mental de sua esposa cessou e ela começou a mover a língua e as extremidades.Em um curto período, estava perfeitamente curada.

A cura do câncer

I. Uma mulher estava sofrendo de um câncer na perna e imersa em uma profunda dor. Recordando o que havia ouvido sobre o poder das Almas do Purgatório, ela resolveu por toda seu confiança nelas e oferecer nove Missas por elas. Prometeu publicar no diário seu cura, se esta se realizasse. Gradualmente o tumor e o câncer desapareceram.

Fuga de um assalto

I. O padre Luis Manaci, um zeloso missionário, tinha grande devoção às Almas do Purgatório. Encontrou-se uma vez realizando uma viajem perigosa; com muita confiança, pediu às Almas Benditas que o protegessem dos perigos que poderia encontrar. Seu caminho bordeava uma zona desértica, na qual se sabia que estava infestada de perigosos bandidos.

II. Quando estava rezando o Santo Rosário pelas Almas, qual não foi sua surpresa ao ver-se rodeado de uma escolta de espíritos benditos. Logo descobriu a razão. Havia passado por uma emboscada, mas as Santas Almas o rodearam e o esconderam, tornando-o invisível para os miseráveis que atentavam contra a sua vida. Elas o acompanharam até que estivesse seguro e fora de perigo.

Voltar à Vida

I. O Prior de Cirfontaines nos conta sua história: 'Um jovem de minha paróquia caiu enfermo de febre tifoide. Seus pais, vencidos pela pena, pediram-me que encomendasse as orações aos membros da Associação de Santas Almas. Era um sábado. O menino estava às portas da morte. Os médicos provaram todos os recursos, todos os remédios. Foi em vão. Não podiam fazer nada para melhorá-lo.

II. Eu era o único que tinha esperança. Sabia o poder das Santas Almas que tinha visto e o que poderiam fazer. No domingo, eu roguei aos associados das Santas Almas para que orassem fervorosamente por nosso amigo doente. Na segunda-feira, o perigo havia passado. O menino estava curado.'




Leia-o e Despertai

I. 'Em minha longa vida', escreve um sacerdote, 'vi muitas manifestações de generosidade dos católicos pelos pobres e necessitados, de acordo com o que Nosso Senhor nos mandou fazer. Também notei que alguns católicos são por certeza, muito generosos e bons. Alguns se preocupam pelos pobres, outros pelos enfermos.Leprosos, pacientes de câncer, deficientes mentais, todos têm amigos. Alguns preferem ajudar aos jovens, os corações de outros preferem os anciãos'.

II. 'O mais estranho de todas as coisas, é que nunca encontrei nem um homem, nem uma mulher que se tenha dedicado por completo, de todo coração, à maior das caridades, pelos mais necessitados, isto é, pelas santas Almas do Purgatório. Deve ter alguns que o fazem, mas em minha longa e vasta experiência, não encontrei nenhum'.

III. E as palavras deste sacerdote são pura verdade! Apelamos àqueles que não se têm dedicado a alguma forma particular de caridade, para que se dediquem com todas as suas energias às Almas Benditas. Façam todo o que possam pessoalmente e induzam a outros a fazer o mesmo. A melhor maneira é praticar os conselhos incluídos neste livreto, e espalhar centenas de cópias e fazer centenas de Almas Amigas no Purgatório e logo no Céu. Quem poderá lê-lo e recusar-se a ajudá-las?


('Léeme o laméntalo', livreto de autoria do Pe. Sullivan, que assina-o como EDM - Enfant De Marie)