terça-feira, 28 de agosto de 2012

ORAÇÃO: SANTO ROSÁRIO



MISTÉRIOS GOZOSOS
(segundas e sábados)


1.º Mistério
A Anunciação do Anjo a Nossa Senhora. (Lc 1, 26-38)
2º Mistério
A Visitação de Nossa Senhora a Santa Isabel. (Lc 1, 39-56)
3º Mistério
O Nascimento de Jesus no presépio de Belém. (Lc 2, 1-20)
4º Mistério
A Apresentação do Menino Jesus no Templo. (Lc 2, 22-38)
5º Mistério
O Encontro do Menino Jesus no Templo entre os Doutores. (Lc 2, 41-50)

MISTÉRIOS DOLOROSOS
   (terças e sextas)


1.º Mistério
Oração e Agonia de Jesus no Jardim das Oliveiras. (Mt 26, 36-46)
2º Mistério
A Flagelação de Nosso Senhor Jesus Cristo. (Mt 27, 24-26)
3º Mistério
O Coroação de espinhos. (Mt 27, 27-31)
4º Mistério
Jesus a caminho do Cálvário e o encontro com Sua Mãe. (Lc 23, 26-32)
5º Mistério
A Cruxificação e Morte de Jesus. (Jo 19, 17-30)

MISTÉRIOS GLORIOSOS
   (quartas e domingos)

1.º Mistério
A Ressurreição de Jesus Cristo. (Mt 28, 1-10)
2º Mistério
A Ascensão de Jesus ao Céu. (Act 1, 6-11)
3º Mistério
A descida do Espírito Santo sobre Nossa Senhora e os Apóstolos reunidos no Cenáculo. (Act 1, 12-14 e 2, 1-4)
4º Mistério
A Assunção de Nossa Senhora ao Céu em corpo e alma. (1Cor 15, 12-23)
5º Mistério
A Coroação de Nossa Senhora como Rainha do Céu e da Terra. (Ap 12, 1-17)

MISTÉRIOS LUMINOSOS
(quinta-feira)
  

1.º Mistério
O Baptismo de Jesus no Rio Jordão. (Mt 3, 13-17)
2º Mistério
A Revelação de Jesus nas Bodas de Caná. (Jo 2, 1-11)
3º Mistério
O Anúncio do Reino de Deus. Um convite à conversão (Mt 4, 12-17-23)
4º Mistério
A Transfiguração de Jesus no Monte Tabor. (Lc 9, 28-36)
5º Mistério
A Última Ceia de Jesus com os Apóstolos e a Instituição da Eucaristia. (Lc 22, 14-20)

domingo, 26 de agosto de 2012

'ORAÇÃO DO PROTESTANTE'

O protestante não acredita em nada que não seja a Bíblia. O ateu não acredita em nada que não seja ciência. Ambos são protestantes, porque não suportam a Santa Igreja de Cristo. Ambos são ateus porque não acreditam na Verdade. O primeiro acredita no Jesus Cristo moldado pelo pastor da esquina, o segundo molda Jesus Cristo como peça de ficção científica. Ambos têm em comum a negação explícita ao Catolicismo. Neste contexto, além da falsidade dos atos, a cegueira diabólica faz um protestante rezar assim, sem perceber a enorme incoerência de suas crenças:

"Eu creio, Senhor, no Jesus Cristo presente na Bíblia e eu não acredito em nada que esteja fora da Bíblia. Porque o que está fora da Bíblia é coisa humana, coisa dos católicos...

Eu Vos agradeço os dons do Espírito Santo e, por mais ignorante que eu possa ser, são eles que me iluminam para entender e para interpretar corretamente a Bíblia. Menos os católicos, é claro, estes nem sendo teólogos ou doutores...

Eu rezo diretamente a Vós, sem intercessão de ninguém mais. Quem precisa de santos e santas? Só estes católicos presunçosos e arrogantes para acharem que Deus iria precisar de mediadores entre Ele e os homens...

Eu creio, com toda a minha fé autêntica, que Maria não é nossa mãe. Jesus Cristo é o Senhor, e só Ele nos basta. Os católicos vivem dizendo que adoram só a Deus, mas a gente sabe que eles adoram a Maria também... E eles, Jesus, ainda são capazes de adorar Maria mais do que a Vós em tudo que é missa e celebração...

Ousam chamar Vossa Mãe de Intercessora, Medianeira, Concebida sem Pecado, Sempre Virgem Maria e outros títulos dessa ordem; como estes tolos terão coragem de prestar contas ao Pai Vos ofendendo assim por meio da Vossa mãe?

Obrigado, Senhor, por ter-me ensinado que basta a fé em Vós para alcançar a minha salvação, sem precisar de santos, papas, imagens, ladainhas ou missas católicas.  Essa gente acredita que uma igreja lá de Roma vai levá-los para o Céu...

Obrigado, Jesus, porque não precisamos de milagres, corpos incorruptos, imagens que choram e outras invenções católicas para termos fé. Estes tolos são facilmente enganados pelas ciladas do demônio...

Obrigado, Senhor que, pela luz de Espírito Santo, me permite viver na única igreja verdadeira e fiel ao Evangelho e não nessa igreja católica inventada por um imperador romano uns 300 anos depois da morte de Jesus...

Obrigado, Jesus, porque nós, Vossos verdadeiros filhos, estamos nos multiplicando agora no mundo (daqui há pouco, basta o Senhor esperar um pouco, seremos maiores que os católicos no Brasil, que estão minguando), prontos para a Vossa Segunda Vinda iminente; tudo conforme está escrito na Bíblia que, nestes tempos finais, seríamos a imensa maioria de milhões de milhões..."

Que estes nossos pobres irmãos, tão desamparados da verdadeira fé, deem-se conta das graves e severas palavras da Bíblia, que tanto anseiam ler sob as trevas do orgulho humano:

Jesus: "Ai de vós… hipócritas, porque percorreis mar e terra para fazer um prosélito, e depois de o ter ganho, o fazeis filho do inferno, duas vezes mais do que vós" (Mt 23,15).

S. Paulo aos Romanos: "Tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus… antes se desvaneceram. Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos" (1 Rm 21-22)

EUCARISTIA - IV


4. PRÁTICAS EXTERNAS DA SANTA COMUNHÃO

Outros aspectos essenciais, ligados à exterioridade do banquete eucarístico, devem ser igualmente considerados, de forma a se ponderar a efetividade da graça santificante e de todas as demais graças advindas de uma santa comunhão. Com efeito, nunca é demais lembrar que, na eucaristia, nós vivemos uma experiência ímpar, pela doação do próprio Senhor Jesus Cristo, que está por inteiro, real e verdadeiramente presente no sacramento. Assim, ainda que devidamente preparados “por dentro”, o desconhecimento desta verdade pode obscurecer o propósito e as graças da eucaristia, mediante a introdução de certas práticas e hábitos externos que são lesivos e ofensivos a esta interação mística e espiritual em grau máximo do católico comum com o seu Deus.

Em função da magnitude e da abrangência destas práticas “de fora”, em vez de um aumento da graça santificante, o penitente pode estar sendo réu de juízo e condenação. Na eucaristia, na presença viva de Jesus, não podemos ser mais ou menos tolerantes, mais ou menos relaxados, mais ou menos católicos.

A primeira prática externa da santa comunhão refere-se ao aspecto em si e à modéstia no vestir dos participantes da procissão eucarística. O aspecto externo deve estar, assim, diretamente associado às adequadas disposições interiores; não se trata de estarmos solenemente vestidos, com luxo ou com roupas de marca; as roupas podem ser simples ou não, mas asseio e limpeza são pressupostos ao alcance de todos.

Quanto ao trajar, modéstia, respeito e profunda reverência: na eucaristia, estamos diante e com Jesus! Não estamos diante de uma autoridade qualquer, estamos diante do nosso próprio Deus. Jesus quer de nós manifestações claras, internas e externas, de humildade, respeito e recolhimento interior. A modéstia nos impele a  evitar abusos e profanações. Neste aspecto, cuidados especiais devem ter as mulheres, de forma a eliminar o uso, por exemplo, de roupas justas ou decotadas na procissão eucarística; tais imprudências podem ser motivo de grave pecado para si e para outros.  

Outra característica essencial da procissão eucarística é o de um profundo silêncio. Estamos concentrados e preparados para uma união mística extraordinária com Jesus e nenhum respeito humano deve prevalecer neste momento. Como ter uma disposição interior completamente dedicada a Deus se exteriormente estamos condicionados pelos belos cânticos da comunhão ou na distração de observar o comportamento ou as vestimentas de outras pessoas?  Cantar é uma bela forma de oração; o silêncio eucarístico é a manjedoura de nosso encontro místico com Cristo.

Não podemos, nem o sacerdote nem os fiéis, transformar a santa comunhão num ato mecânico e repetitivo a cada hóstia dada; cada comunhão tem um caráter especialíssimo e singular. O momento não é para distrações, divagações ou preocupações mundanas, mas de profunda concentração,  respeito e recolhimento interior. Quantas destas distrações não resultaram em hóstias no chão! Uma comunhão bem feita é um tesouro de graças inimagináveis para o penitente, para o sacerdote, para toda a Santa Igreja.
Eucaristia I: Primeira Parte (Primeiro Domingo de Agosto)
Eucaristia II: Segunda Parte (Segundo Domingo de Agosto)
Eucaristia III: Terceira Parte (Terceiro Domingo de Agosto)
Eucaristia IV: Quarta Parte (Quarto Domingo de Agosto)

sábado, 25 de agosto de 2012

DA VIDA ESPIRITUAL (23)



Quem me dera pudesse compreender, com a mais pura razão, o valor do meu amor humano... Seria o possível diante da completa inutilidade da minha humana imaginação buscar, no fundo da minha alma, um mísero resquício do que poderia ser o amor de Deus por mim...

ORAÇÃO: 'CONFITEOR'


CONFITEOR ('Confesso') é uma oração penitencial em que nós, reconhecidos dos nossos pecados, buscamos a misericórdia e o perdão de Deus. É uma oração que tem origem nos primórdios do Cristianismo. O texto abaixo é a forma completa da oração, introduzida no rito da Missa no Século XI. Na missa atual, é rezada uma versão abreviada, mantendo-se o costume tradicional de se bater no peito ao se recitar 'minha culpa, minha tão grande culpa' (na versão abreviada) em sinal de humildade.

CONFITEOR Deo omnipotenti, beatae Mariae semper Virgini, beato Michaeli Archangelo, beato Ioanni Baptistae, sanctis Apostolis Petro et Paulo, et omnibus Sanctis, quia peccavi nimis cogitatione, verbo et opere: mea culpa, mea culpa, mea maxima culpa. Ideo precor beatam Mariam semper Virginem, beatum Michaelem Archangelum, beatum Ioannem Baptistam, sanctos Apostolos Petrum et Paulum, et omnes Sanctos, orare pro me ad Dominum Deum nostrum. Amen.

                                                                                         (áudio)

Confesso a Deus Todo-poderoso, à bem-aventurada sempre Virgem Maria, ao bem-aventurado Miguel Arcanjo, ao bem-aventurado João Batista, aos santos Apóstolos Pedro e Paulo, e a todos os santos, que pequei muitas vezes por pensamentos, palavras e ações, por minha culpa, minha culpa, minha máxima culpa. Por isso, peço à bem-aventurada sempre Virgem Maria, ao bem-aventurado Miguel Arcanjo, ao bem-aventurado João Batista, aos santos Apóstolos Pedro e Paulo, e a todos os santos, que oreis por mim a Deus, Nosso Senhor. Amém.

Versão Abreviada (Missal de Paulo VI):

Confesso a Deus Todo-poderoso e a vós, irmãos, que pequei muitas vezes por pensamentos e palavras, atos e omissões, por minha culpa, minha tão grande culpa. E peço à Virgem Maria, aos Anjos e Santos, e a vós, irmãos, que rogueis por mim a Deus, Nosso Senhor. 

VERSUS: CIÊNCIA X CIÊNCIA

Duas notícias científicas recentes. Na primeira, afirma-se que 95% da energia do Universo é desconhecida. Na segunda, esse dado é irrelevante para se calcular, com precisão matemática que chega a meses e dias, a idade restante do mesmo Universo. Uma terceira notícia é mera referência à opinião de um 'jornalista científico', que sintetiza com enorme clareza o cenário do pensamento científico moderno: na ciência criada por Deus, não há espaço para o próprio Criador.

Notícia 1: "Somos confrontados com uma visão do Universo na qual 95% do conteúdo em energia é-nos desconhecido", afirmou o físico brasileiro Orfeu Bertolami, colaborador da NASA e da Agência Espacial Europeia, em palestra recente em Portugal, intitulada "A Visão Científica do Universo no Início do Século XXI", à respeito das mais novas descobertas sobre os mistérios do Universo. Segundo o pesquisador, "até há duas décadas acreditava-se que o Universo era constituído essencialmente pelas partículas elementares conhecidas. Contudo, há fortíssimas evidências de que a formação de estruturas, requer a existência de matéria que não se manifesta eletromagneticamente - a matéria escura. A natureza e as propriedades desta são enigmas fundamentais da cosmologia moderna", uma vez que se trata do "constituinte dominante do Universo".

                                                                                                                                                (Revista Ciência Hoje)

(Vídeo 'Científico': Sobrevoo Virtual de 2 bilhões de anos sobre o Universo Conhecido: cada ponto do vídeo representa uma galáxia com bilhões de estrelas, circundadas, em muito maior escala, por matéria e energia escuras)

Notícia 2: De acordo com a ciência, o universo tem 13,7 bilhões de anos; a Via Láctea tem 13 bilhões de anos e o Sol e a Terra têm 4,6 bilhões de anos. Agora cientistas chineses acabaram de calcular a idade para o fim do Universo: exatos 16,7 bilhões de anos, admitindo-se um nível de confiança de 95,4%. Antes, porém, da chamada Grande Ruptura, a data limite desse juízo final cósmico, os autores especularam sobre as datas de uma série de outros eventos:



  • a Via Láctea será dilacerada 32,9 milhões de anos antes da Grande Ruptura;
  • dois meses antes do fim do mundo, a Terra será arrancada do Sol;
  • cinco dias antes do dia do juízo final, a Lua será arrancada da Terra;
  • o Sol será destruído 28 min antes do fim do tempo;
  • 16 min antes do fim definitivo, a Terra vai explodir.

  • Dark energy and fate of the Universe
    Li XiaoDong, Wang Shuang, Huang QingGuo, Zhang Xin, Li Miao
    (Site Inovação Tecnológica)

    Notícia 3:  O universo não precisa de deus

    PETER MOON (repórter especial da revista Época)


     deus! É assim mesmo como se lê no título: em letras minúsculas. Por que eu deveria escrever o substantivo “deus” com um dê maiúsculo, se para mim tal entidade não existe? Por que diferenciar o “deus” único com a sagração de uma maiúscula se, para mim, ele em nada se diferencia dos deuses do panteão greco-romano, dos santos da umbanda e do candomblé, das divindades animistas adoradas pelos antigos egípcios ou por tribos amazônicas e africanas nossas contemporâneas?"

    Com todo o respeito, não nos bastaria prescindir dos tolos?

    sexta-feira, 24 de agosto de 2012

    A FÉ EXPLICADA (V)

    MISERICÓRDIA E JUSTIÇA DE DEUS

    Em que medidas se conciliam a misericórdia e a justiça de Deus? Sendo Deus infinitamente misericordioso, como poderia Ele permitir a perda das almas? Que justiça implica em condenar eternamente uma alma por pecados cometidos pela fragilidade humana em períodos tão curtos de tempo? Como conceber, então, a ideia do inferno? Estas questões perpassam a mente de muitíssimos cristãos e tais inquietações são legítimas na medida em que sejam aceitas como uma busca das verdades autênticas da sã doutrina católica. Tornam-se graves ofensas a Deus quando incorporadas pelo descrédito puro e simples ou pela soberba de submeter a sabedoria divina aos ditames da mera percepção humana.

    Se fosse possível falar em um 'atributo maior' de Deus, este certamente seria a misericórdia. Para a salvação de uma alma, Deus faz o possível e o impossível. Se fosse possível falar em um 'atributo essencial' de Deus, este certamente seria a justiça. Deus abomina o pecado. A misericórdia de Deus não tem os laivos da compaixão humana; a justiça de Deus não se pauta por provas e contraprovas, mas de toda a Verdade que habita o coração humano.  A misericórdia de Deus é a medida infinita de Sua justiça. A justiça de Deus é a medida infinita de Sua misericórdia. 

    Se Deus pudesse ser 'mais infinito' em misericórdia do que em justiça, ele seria consequentemente 'menos infinito' em Sua justiça em relação à Sua misericórdia e, assim, não seria Deus, que é infinito em todos os seus atributos. Em Deus, a misericórdia e a justiça são infinitas e, mais ainda, infinitamente conciliáveis porque temperadas pela infinita sabedoria do Criador. O Infinito não tem mais nem menos, não tem caráter relativo em instância alguma. Em Deus, somente age e atua o Absoluto em tudo e em todos.

    À condição humana do pecado, insere-se o domínio do livre arbítrio. O caráter relativo da condição humana é expresso pela capacidade de cada homem optar livremente pelas consequências de suas ações e omissões. O livre arbítrio pode ser espada ou escudo, pode ser caminho ou atalho, pode ser luz ou trevas. A escolha é intrinsecamente pessoal. Tais escolhas são confrontadas a cada dia com uma superabundância de graças e misericórdias dos céus, muito mais do que podemos imaginar, muito além do que seria inconcebível aos limites da compaixão e da caridade humanas. Tais escolhas, incensadas pelo nosso sim ou não à infinita misericórdia de Deus durante toda a nossa vida, serão, ao final de nossa peregrinação terrestre, medidas, provadas e ponderadas no cadinho da justiça infinita de Deus. 

    Uma vez perpassado o Juízo Particular, perpassam igualmente os atributos da misericórdia e da justiça de Deus à nossa condição humana. Não há mais a mobilidade do livre arbítrio, nem a mobilidade das graças, não há mais tempo para nada, apenas o SIM ou o NÃO definitivos, irremediáveis, eternos. A alma humana, então, se une ou se separa definitivamente de Deus no minuto inicial da eternidade. Para o Céu ou para o Inferno, para todo o sempre.