segunda-feira, 20 de agosto de 2012

VÍDEOS CATÓLICOS: CRIAÇÃO, EVOLUÇÃO E MILAGRES

Vídeo (em espanhol) com provas diversas e contundentes da autenticidade da fé católica, incluindo as falsas premissas da teoria da evolução, evidências do dilúvio universal, milagres antigos e modernos, corpos incorruptos dos santos católicos e a autenticidade do Santo Sudário.


sábado, 18 de agosto de 2012

EUCARISTIA - III


3. QUEM PODE E COMO COMUNGAR

Em princípio, pode comungar todo católico com pleno uso da razão e com conhecimento da natureza e das graças inerentes ao sacramento da eucaristia. A razão está vinculada ao domínio das verdades essenciais à salvação de todos os homens, expressas no catecismo cristão, enquanto a profundidade do conhecimento destas verdades vai depender da capacidade mental de cada indivíduo. Neste  contexto, não podem comungar, por exemplo, nem crianças muito pequenas, nem doentes mentais sem períodos de lucidez.

O requisito essencial, entretanto, é o de não estar em pecado mortal. A eucaristia é essencialmente o sacramento de crescimento espiritual e não de nascimento espiritual e, portanto, é inerente a quem já está em estado de graça. Sendo a eucaristia a própria incorporação mística e espiritual da nossa alma com Jesus, recebê-la  em presença de graves pecados constitui uma afronta terrível contra o mais precioso dom dado por Deus aos homens, o Dom de Si mesmo, caracterizando-se, assim,  em um gravíssimo pecado mortal de sacrilégio.

Neste sentido, é preciso reiterar exaustivamente aos fiéis que participarão da comunhão a necessidade da confissão prévia e individual com um sacerdote, com a regularidade devida, para a absolvição dos pecados mortais cometidos, ainda que estes sejam objeto de um possível ato de contrição perfeita por parte do pecador. A confissão comunitária com absolvição geral somente deve ser realizada em casos de grave necessidade, que não incluem, por exemplo, situações envolvendo um grande número de fiéis e reduzido número de confessores, levando ao comprometimento da aplicação de confissões individuais em um período de tempo razoável, a não ser que isto implique em um impedimento dos penitentes de receberem a Sagrada Comunhão por muito tempo. Assim, a confissão comunitária tem caráter absolutamente especial e, para a validade da absolvição, os fiéis devem ter o firme propósito de confessar individualmente os seus pecados graves em tempo oportuno. Por outro lado, a confissão regular é fortemente recomendada pela Igreja mesmo para o perdão das faltas cotidianas (pecados veniais) que, embora não sendo estritamente necessária, é altamente salutar para a alma, que recebe sempre um incremento da graça santificante. 

A outra condição necessária e suficiente para a comunhão é a de fazê-la com reta intenção, ou seja, com um propósito formal de buscar uma maior santificação interior e de viver mais intensamente na graça de Deus. A falta da reta intenção não implica necessariamente em pecado, mas pode excluir ou limitar sensivelmente a  concessão da graça do sacramento.

Há, entretanto, outros aspectos que são fundamentais e de estrita observância aos preceitos da sagrada comunhão. Neste sentido, devemos atentar para o jejum eucarístico, ou seja, abster-nos de qualquer alimento e bebida (com exceção da água natural) uma hora antes de recebermos a sagrada comunhão (e não uma hora antes da missa, por exemplo). E aqui é preciso rigor total: uma hora é uma hora mesmo e não se deve ser indulgente quanto a este intervalo de tempo; assim, é preferível não comungar do que fugir a este preceito mesmo que seja por alguns minutos. É importante ressaltar que o jejum eucarístico não se aplica a pessoas idosas ou enfermas ou em casos especiais como uso de remédios, perigo de morte, etc.

Adicionalmente, é indispensável também, como procedimento preparatório à comunhão, avivarmos em nós profundos sentimentos de arrependimento (súplicas à  misericórdia de Jesus ou outro instrumento similar de devoção para a reparação de todos os pecados veniais cometidos desde a última comunhão ou confissão), fé, amor e gratidão, para uma maior identificação de nossa vontade com a vontade de Deus.

No ato da comunhão propriamente dita, a melhor forma de receber a hóstia e favorecer a ação do sacerdote é reclinar a cabeça ligeiramente para trás, abrindo suficientemente a boca e avançando um pouco a língua por cima do lábio inferior. Não existem quaisquer impedimentos em relação a hóstia tocar os dentes podendo, inclusive, ser mastigada (a hóstia é alimento espiritual), embora isto seja completamente desnecessário na maioria das vezes.

Sendo alimento, a hóstia deve ser engolida, permanecendo o menor tempo possível na boca, apenas o suficiente para ser umedecida, facilitando, desta forma, a ingestão propriamente dita.  Portanto, a hóstia não deve ser mantida na boca até ser completamente dissolvida, pois, como alimento, deve ser comida e, para ser alimento espiritual, deve ser ingerida enquanto Jesus ainda está presente e isto só ocorre enquanto as hóstias consagradas durante a missa permanecerem com a aparência do pão.  A inobservância destes cuidados pode tornar inclusive nula a comunhão e inexpressivas todas as graças inerentes ao sacramento.

Eucaristia I: Primeira Parte (Primeiro Domingo de Agosto)
Eucaristia II: Segunda Parte (Segundo Domingo de Agosto)
Eucaristia III: Terceira Parte (Terceiro Domingo de Agosto)


FÉ E RELATIVISMO RELIGIOSO


Certo dia, um rei indiano colocou um elefante diante de um grande número de cegos de nascença, e pediu-lhes que tocassem o animal sob supervisão dos seus servos. A um primeiro grupo, foi dado ter contato com as patas do animal; a um segundo grupo, as orelhas e, assim, sucessivamente, diferentes grupos de cegos tocaram o animal em suas diferentes partes, sendo que, a todos os grupos, foi dada a mesma informação: “isto é um elefante”. Em seguida, o rei pediu aos cegos dos diferentes grupos que descrevessem o elefante a partir das experiências vivenciadas em separado. Cada grupo, evidentemente, descreveu o elefante à sua maneira e cada grupo, a partir das descrições feitas pelos outros, consideraram os 'próximos' bem estúpidos e ignorantes da 'verdade', que nenhum deles poderia possuir em essência pelo conhecimento limitado do todo.

Esta pequena fábula oriental incorpora, de forma essencial, o conceito do relativismo: todos os pontos de vista são válidos, independentemente de sua contextualização, e a verdade não passa de um reflexo óbvio e direto do ponto de vista adotado. Essa mesma concepção relativista inspira uma certa teologia moderna que prescreve como dogma que o 'pluralismo religioso' constitui uma realidade formal. Assim, não existiria um caminho único, mas muitos e diferentes caminhos para se chegar a Deus e à salvação; todas as religiões seriam, assim, vias parciais e dispensadoras, portanto, de partes diferentes da mesma verdade. Cristo, concessão dos não-cristãos, seria mais um dos grandes sábios, a exemplo de um Buda ou de um Maomé. E o ecumenismo seria a síntese de todos os caminhos, a grande praça onde se encontrariam todos os 'homens de boa vontade', num grande apogeu de felicidade e de paz mundial. 

O relativismo é agnóstico e hedonista. Não comportando valores absolutos, pressupõe que o que ontem não era muito bom, hoje pode muito bem não ser assim. Assim, por exemplo, o casamento entre pessoas de mesmo sexo seria hoje não apenas aceitável, como muito pertinente, em nome dos direitos alienáveis da liberdade humana e da 'historicidade' dos fatos. E, nesse mesmo diapasão, a Igreja Católica seria fundamentalista e arcaica, por não se adaptar 'aos novos tempos'.

A verdade católica é alicerçada em padrões comuns de fé, razão e santidade, não em critérios temporais ou culturais. O Catolicismo professa uma e só uma verdade, que é a Verdade Absoluta, pautada nos ensinamentos de Cristo, Filho de Deus vivo, dos Evangelhos e na Tradição bimilenar da Igreja. E que fora da Verdade, não há salvação (a não ser os não-cristãos que desconhecem a Verdade por simples ignorância ou por profundo desconhecimento). É por isso que o trabalho de evangelização tem sido atualmente tão difícil e tão pouco produtivo. A Verdade não está em dizer o que o elefante realmente é, mas em curar a cegueira crônica dos que passam a vida inteira botando a mão em bumbuns de elefantes.

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

CIÊNCIA E FÉ: CORPOS INCORRUPTOS

O corpo humano, após a morte, padece de uma cadeia de eventos bastante singular, em que o processo geral de putrefação é extremamente rápido. Do instante da caracterização da morte até a conclusão do processo de decomposição total da carne, tem-se um período de 30 a 60 dias, em média, variável com as condições climáticas locais, restando apenas os ossos, cabelos e os dentes. Este processo natural e irreversível pode ser estancado em condições excepcionais ou por deliberados procedimentos científicos, que incluem diversas técnicas de embalsamento, mumificações ou saponificações. Num e noutro caso, os resultados são óbvios e característicos de tais efeitos ou de tais intervenções.

Mas existem centenas de exemplos de corpos incorruptos de santos que não padeceram deste processo natural de deterioração, independentemente das condições ambientais de temperatura, umidade ou ações químicas ou biológicas, que foram confrontados, pesquisados e investigados detalhadamente por diferentes técnicos e especialistas. Todos estes casos são específicos da Igreja Católica (são mais de 2000 registrados), sempre associados a vidas de profunda santidade. Em muitos casos, além da ausência completa da própria rigidez cadavérica, os órgãos internos  mantêm inalteráveis suas características físicas (coloração, conformação, maleabilidade), como o corpo sem vida emana odores e aromas perfumados. A ciência não explica o que a fé ratifica: tratam-se de milagres assombrosos de natureza sobrenatural.

1. SANTA BERNADETTE SOUBIROUS, vidente de Lourdes (1844 - 1879: 35 anos): seu corpo encontra-se exposto na capela do Convento de Saint Gildard, em Nevers (França), desde 3 de agosto de 1925, após exumações e avaliações periciais nos anos de 1909, 1919 e 1925.


2. SANTA CATARINA LABOURÉ, vidente de Nossa Senhora da Medalha Milagrosa (1806 - 1876: 70 anos): seu corpo encontra-se exposto em urna de cristal localizada sob um altar lateral da Capela do Convento das Filhas da Caridade, em Paris.

3. BEATA ANA MARIA TAIGI, irmã da Ordem Terceira da Santíssima Trindade (1769 - 1837: 68 anos): após a sua morte, seu corpo foi transferido para vários lugares, até finalmente ser colocado em urna exposta na Igreja de São Crisógono, em Roma. onde se encontra atualmente.



4. SÃO JOÃO MARIA VIANNEY, o Cura D'Ars (1786 - 1859: 73 anos): seu corpo incorrupto encontra-se exposto na Igreja da Paróquia de Ars (França).


PALAVRAS DE SALVAÇÃO

Todo aquele que queira se salvar, antes de tudo é preciso que mantenha a fé católica; e aquele que não a guardar íntegra e inviolada, sem dúvida perecerá para sempre ... esta é a fé católica e aquele que não crer fiel e firmemente, não poderá se salvar.”

Credo de Santo Atanásio (oficial da Igreja Católica) 

“De coração cremos e com a boca confessamos uma só Igreja, que não de hereges, só a Santa, Romana, Católica e Apostólica, fora da qual cremos que ninguém se salva.”
                                                                                                                                                     Papa Inocêncio III

...” Há apenas uma Igreja universal dos fiéis, fora da qual absolutamente ninguém é salvo..."
                                                                                      
 IV Concílio de Latrão (1215), Cânon I

“Lançai fora a ímpia e funesta opinião de que, em qualquer religião, é possível chegar ao caminho da salvação eterna”.
                                                                                                                                       Papa Pio IX 

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

NOSSA SENHORA DO PILAR



A devoção a Nossa Senhora do Pilar tem origem na Espanha. Segundo a Tradição, o apóstolo São Tiago Maior, enviado à Espanha para anunciar o Evangelho, estava frustrado pelos resultados limitados de sua atuação, quando teve uma visão da Virgem incentivando-o no cumprimento de sua missão. Nossa Senhora lhe apareceu encimando uma coluna (pilar), às margens do Rio Ebro, na região de Saragoza. Nossa Senhora do Pilar é invocada como sendo o Refúgio dos Pecadores e a Consoladora dos Aflitos. Na Espanha e nos países ibéricos, a festa é comemorada em 12 de outubro.  

Nossa Senhora do Pilar é Padroeira da cidade de Ouro Preto/MG, maior acervo arquitetônico barroco do Brasil e patrimônio cultural da humanidade. A festa de Nossa Senhora do Pilar em Ouro Preto é comemorada em 15 de agosto, data de sua entronização. Eu visitei e conheço bem a Igreja do Pilar, a mais imponente e mais rica de Minas Gerais. Neste ano, particularmente, a Paróquia do Pilar em Ouro Preto comemora 300 anos como comunidade paroquial (1712 - 2012), 300 anos com Maria, a Senhora do Pilar. Á cidade histórica mais importante do Brasil, a minha homenagem nestes versos à sua Padroeira.

Nossa Senhora do Pilar

Estão abertas as portas da Igreja do Pilar.
Entro. E logo nos meus primeiros passos,
meu olhar encontra no mais alto do altar
a Santa Virgem com Jesus nos braços.


Hesito. Diante da bela imagem da Senhora,
de repente, imensa inquietude me possui:
pois o homem que inda sou traz lá de fora
o pobre pecador que eu sempre fui.


Mas, do Vosso olhar materno não viceja
revolta alguma, nada de condenação:
Este caminho que atravessa a igreja
É uma via crucis que só tem perdão!

Sob o Vosso olhar de Mãe na minha fronte,
avanço sem medo a tão grande tesouro:
Sois Porta da terra, aberta para o horizonte,
Sois Pilar do Céu, entronizada em ouro.


Se inda há algo em mim que me pertença,
por mais louvável, quanto mais profano,
que seja apenas o tênue fio da presença,
do amor que pulsa no meu peito humano.


E, assim, diante do Vosso altar, prostrado,
Padroeira de Ouro Preto, ouso suplicar:
que eu seja por Vosso Filho muito amado,
como eu Vos amo, ó Senhora do Pilar!

(Arcos de Pilares)

GLÓRIAS DE MARIA: ASSUNÇÃO AO CÉU


A Assunção de Maria - Palma Vecchio (1512 - 1514)

"Pronunciamos, declaramos e de­finimos ser dogma de revelação divina que a Imaculada Mãe de Deus sempre Virgem Maria, cumprido o curso de sua vida terrena, foi assunta em corpo e alma à Glória celeste”.

                            (Papa Pio XII, na Constituição Dogmática  Munificentissimus Deus, de 1º de novembro de 1950)


A solenidade da Assunção da Virgem Maria existe desde os primórdios do catolicismo e, desde então, tem sido transmitida pela tradição oral e escrita da Igreja. Trata-se de um dos grandes e dos maiores mistérios de Deus, envolto por acontecimentos tão extraordinários que desafiam toda interpretação humana: 

1. Nossa Senhora NÃO PRECISAVA morrer, uma vez que era isenta do pecado original;

2. Nossa senhora QUIS MORRER para se assemelhar em tudo ao seu Filho, pela aceitação de sua condição humana mortal e para mostrar que a morte cristã é apenas uma passagem para a Vida Eterna;  

3. Nossa Senhora NÃO PODIA passar pela podridão natural da carne tendo sido o Sacrário Vivo do próprio Deus;

4. A morte de Nossa Senhora foi breve (é chamada de 'Dormição') e ela foi assunta ao Céu em corpo e alma;

5. Aquela que gerou em si a vida terrena do Filho de Deus foi recebida por Ele na glória eterna;

6. Nossa Senhora foi assunta ao Céu pelo poder de Deus; a ASSUNÇÃO difere assim da ASCENSÃO de Jesus, uma vez que Nosso Senhor subiu ao Céu pelo seu próprio poder.


Louvor a Ti, Filha de Deus Pai,
Louvor a Ti, Mãe do Filho de Deus,
Louvor a Ti, Esposa do Espírito Santo,
Louvor a Ti, Maria, Tabernáculo da Santíssima Trindade!