sábado, 6 de julho de 2019

PRIMEIRO SÁBADO DE JULHO


Mensagem de Nossa Senhora à Irmã Lúcia, vidente de Fátima: 
                                                                                                                           (Pontevedra / Espanha)

‘Olha, Minha filha, o Meu Coração cercado de espinhos que os homens ingratos a todo o momento Me cravam, com blasfêmias e ingratidões. Tu, ao menos, vê de Me consolar e diz que a todos aqueles que durante cinco meses seguidos, no primeiro sábado, se confessarem*, recebendo a Sagrada Comunhão, rezarem um Terço e Me fizerem 15 minutos de companhia, meditando nos 15 Mistérios do Rosário com o fim de Me desagravar, Eu prometo assistir-lhes à hora da morte com todas as graças necessárias para a salvação.’
* Com base em aparições posteriores, esclareceu-se que a confissão poderia não se realizar no sábado propriamente dito, mas antes, desde que feita com a intenção explícita (interiormente) de se fazê-la para fins de reparação às blasfêmias cometidas contra o Imaculado Coração de Maria no primeiro sábado seguinte.

sexta-feira, 5 de julho de 2019

'A VERDADE PERMANECE EM NÓS'


'Sede um só corpo e um só espírito, assim como fostes chamados pela vossa vocação a uma só esperança. 
Há um só Senhor, uma só fé, um só batismo' (Ef 4, 4-5)

'Se permanecerdes na minha palavra, sereis meus verdadeiros discípulos; conhecereis a verdade e a verdade vos livrará' (Jo 8, 32)

'a verdade permanece em nós e ficará conosco eternamente' (II Jo 1,2)

'Rogo-vos, irmãos, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que todos estejais em pleno acordo e que não haja entre vós divisões. Vivei em boa harmonia, no mesmo espírito e no mesmo sentimento' (I Cor 1, 10)

'Cuidai de vós mesmos e de todo o rebanho sobre o qual o Espírito Santo vos constituiu bispos, para pastorear a Igreja de Deus, que ele adquiriu com o seu próprio sangue' (At 20, 28)

'Guardai-vos dos falsos profetas. Eles vêm a vós disfarçados de ovelhas, mas por dentro são lobos arrebatadores. 
Pelos seus frutos os conhecereis' (Mt 7, 15-16).

'Numa grande casa não há somente utensílios de ouro e de prata, mas também de madeira e de barro. Aqueles para ocasiões finas, estes para uso ordinário.
 Quem, portanto, se conservar puro e isento dessas doutrinas, será um utensílio nobre, santificado, útil ao seu possuidor, preparado para todo uso benéfico' (II Tm 2, 20-21) 

'Porque virá tempo em que os homens já não suportarão a sã doutrina da salvação. Levados pelas próprias paixões e pelo prurido de escutar novidades, ajustarão mestres para si' (II Tm 4,3)

'Por que me chamais: Senhor, Senhor... e não fazeis o que digo?' (Lc 6, 46)

'O Senhor conhece os que são seus' (Nm 16,5)

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Há um só Senhor, uma só fé, um só batismo. Há uma só Verdade. Há uma só Igreja, fora da qual não há salvação. Santa, Católica, Apostólica Romana. O resto é o joio do mundo, a madeira barata e o barro movediço de um aglomerado espantoso de seitas não-católicas que se afirmam cristãs (existem atualmente mais de 40.000 denominações cristãs no mundo, número que aumenta em taxas exponenciais a cada ano)*, que se afirmam dispensadoras da doutrina de Jesus Cristo e fieis aos ensinamentos da Bíblia (manipulada, adaptada e interpretada ao gosto do freguês). A Igreja de Cristo é Única e Indivisível e os poderes do inferno não poderão subjugá-la nunca porque nasceu e foi resgatada por um preço infinito: o Sangue do Cordeiro Imolado na Cruz.
* conforme o Center for the Study of Global Christianity (CSGC) at Gordon-Conwell Theological Seminary, disponível em https://www.learnreligions.com/christianity-denominations-4684887

PORQUE HOJE É A PRIMEIRA SEXTA-FEIRA DO MÊS


A Grande Revelação do Sagrado Coração de Jesus foi feita a Santa Margarida Maria Alacoque durante a oitava da festa de Corpus Christi de 1675...

         'Eis o Coração que tanto amou os homens, que nada poupou, até se esgotar e se consumir para lhes testemunhar seu amor. Como reconhecimento, não recebo da maior parte deles senão ingratidões, pelas suas irreverências, sacrilégios, e pela tibieza e desprezo que têm para comigo na Eucaristia. Entretanto, o que Me é mais sensível é que há corações consagrados que agem assim. Por isto te peço que a primeira sexta-feira após a oitava do Santíssimo Sacramento seja dedicada a uma festa particular para  honrar Meu Coração, comungando neste dia, e O reparando pelos insultos que recebeu durante o tempo em que foi exposto sobre os altares ... Prometo-te que Meu Coração se dilatará para derramar os influxos de Seu amor divino sobre aqueles que Lhe prestarem esta honra'.


... e as doze Promessas:
  1. A minha bênção permanecerá sobre as casas em que se achar exposta e venerada a imagem de meu Sagrado Coração.
  2. Eu darei aos devotos do meu Coração todas as graças necessárias a seu estado.
  3. Estabelecerei e conservarei a paz em suas famílias.
  4. Eu os consolarei em todas as suas aflições.
  5. Serei seu refúgio seguro na vida, e principalmente na hora da morte.
  6. Lançarei bênçãos abundantes sobre todos os seus trabalhos e empreendimentos.
  7. Os pecadores encontrarão em meu Coração fonte inesgotável de misericórdias.
  8. As almas tíbias se tornarão fervorosas pela prática dessa devoção.
  9. As almas fervorosas subirão em pouco tempo a uma alta perfeição.
  10. Darei aos sacerdotes que praticarem especialmente essa devoção o poder de tocar os corações mais empedernidos.
  11. As pessoas que propagarem esta devoção terão os seus nomes inscritos para sempre no meu Coração.
  12. A todos os que comungarem nas primeiras sextas-feiras de nove meses consecutivos, darei a graça da perseverança final e da salvação eterna.

    ATO DE DESAGRAVO AO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS 
    (rezai-o sempre, particularmente nas primeiras sextas-feiras de cada mês)

Dulcíssimo Jesus, cuja infinita caridade para com os homens é deles tão ingratamente correspondida com esquecimentos, friezas e desprezos, eis-nos aqui prostrados, diante do vosso altar, para vos desagravarmos, com especiais homenagens, da insensibilidade tão insensata e das nefandas injúrias com que é de toda parte alvejado o vosso dulcíssimo Coração.

Reconhecendo, porém, com a mais profunda dor, que também nós, mais de uma vez, cometemos as mesmas indignidades, para nós, em primeiro lugar, imploramos a vossa misericórdia, prontos a expiar não só as nossas próprias culpas, senão também as daqueles que, errando longe do caminho da salvação, ou se obstinam na sua infidelidade, não vos querendo como pastor e guia, ou, conspurcando as promessas do batismo, renegam o jugo suave da vossa santa Lei.

De todos estes tão deploráveis crimes, Senhor, queremos nós hoje desagravar-vos, mas particularmente das licenças dos costumes e imodéstias do vestido, de tantos laços de corrupção armados à inocência, da violação dos dias santificados, das execrandas blasfêmias contra vós e vossos santos, dos insultos ao vosso vigário e a todo o vosso clero, do desprezo e das horrendas e sacrílegas profanações do Sacramento do divino Amor, e enfim, dos atentados e rebeldias oficiais das nações contra os direitos e o magistério da vossa Igreja.

Oh, se pudéssemos lavar com o próprio sangue tantas iniquidades! Entretanto, para reparar a honra divina ultrajada, vos oferecemos, juntamente com os merecimentos da Virgem Mãe, de todos os santos e almas piedosas, aquela infinita satisfação que vós oferecestes ao Eterno Pai sobre a cruz, e que não cessais de renovar todos os dias sobre os nossos altares.

Ajudai-nos, Senhor, com o auxílio da vossa graça, para que possamos, como é nosso firme propósito, com a viveza da fé, com a pureza dos costumes, com a fiel observância da lei e caridade evangélicas, reparar todos os pecados cometidos por nós e por nossos próximos, impedir, por todos os meios, novas injúrias à vossa divina Majestade e atrair ao vosso serviço o maior número possível de almas.

Recebei, ó Jesus de Infinito Amor, pelas mãos de Maria Santíssima Reparadora, a espontânea homenagem deste nosso desagravo, e concedei-nos a grande graça de perseverarmos constantes até a morte no fiel cumprimento dos nossos deveres e no vosso santo serviço, para que possamos chegar todos à Pátria bem-aventurada, onde vós, com o Pai e o Espírito Santo, viveis e reinais, Deus, por todos os séculos dos séculos. Amém.

quarta-feira, 3 de julho de 2019

DA VIDA ESPIRITUAL (100)

Sentimo-nos tranquilos quando sabemos que somos tangidos pela infinita misericórdia do Pai; assola-nos o santo temor de Deus quando sabemos que a sua justiça é também infinita. Como, então, viver uma autêntica vida cristã, moldada entre os limites infinitos da misericórdia e da justiça divinas? Vivendo cada dia como se cada dia fosse ser medido pela justiça infinita de Deus; morrendo a cada dia, como se cada dia fosse o último dia de nossas vidas, na esperança de cada dia ser medido pela infinita misericórdia do Pai.

terça-feira, 2 de julho de 2019

GALERIA DE ARTE SACRA (XXVI)


ICHTUS, que significa peixe, foi um dos primeiros e mais proeminentes símbolos do Cristianismo e sua provável origem deriva do fato de que pelo menos quatro dos Apóstolos teriam sido pescadores. A palavra original em grego é ΙΧΘΥΣ (Ἰησοῦς Χριστός, Θεοῦ ͑Υιός, Σωτήρ) que forma o acróstico Iēsous [I], Christos (X]; Theou [Θ]; Yois [Y]; Sōtēr [∑], que significa Jesus Cristo, Filho de Deus, o Salvador.




Há registros da presença deste símbolo desde os primórdios do Cristianismo, como marcador ou sinalizador de catacumbas cristãs (comumente associado a âncoras, outro importante símbolo cristão dos primórdios da fé cristã). 



Na arte cristã ao longo dos tempos, o símbolo aparece diretamente ou modificado na forma de uma pseudo-elipse ou pela superposição de duas elipses ou círculos iguais, que envolvem a figura de Jesus Cristo.


segunda-feira, 1 de julho de 2019

COMPÊNDIO DE SÃO JOSÉ (XV)


71. Sendo São José particularmente o modelo para o caminho da santidade, qual é o tipo de espiritualidade que ele nos apresenta? 

Ele nos apresenta uma espiritualidade acessível a todos porque supõe a grandeza da vida cotidiana enquanto tal; de maneira mais ou menos extraordinária, com a qual cada um saberá viver a sua vida comum no exercício constante das mais variadas virtudes. Sua espiritualidade é feita de coisas simples e por isso é que ele é indicado como ponto ideal de referência para todas as categorias de pessoas: sacerdotes, religiosos, pais de família, esposos, virgens, ricos, operários, pobres… Ele nos ensina que 'para ser bons e autênticos seguidores de Cristo, não são necessárias coisas grandiosas, mas são suficientes virtudes humanas comuns, simples, mas verdadeiras e autênticas', como nos afirmou o Papa Paulo VI. 

72. Por que São José não mereceu a atenção da Igreja em suas reflexões logo nos primeiros séculos? 

Porque a preocupação da Igreja era toda voltada para a pessoa de Jesus Cristo, nascido de uma Virgem; portanto, concentrava suas atenções na proclamação da divindade de Jesus e, consequentemente, também desenvolvia uma reflexão sobre Maria, a Mãe de Jesus. Desta forma, São José foi apenas tratado de maneira ocasional quando se analisava o texto evangélico, sobretudo do evangelho da infância. 

73. Podemos colher algumas referências desta maneira ocasional com que São José foi lembrado nos escritos e reflexões dos primeiros séculos? 

Sem dúvida, alguns escritores, como Santo Ambrósio (+397), consideraram verdadeiro o matrimônio de José e Maria. São Jerônimo (+420) sustentou a sua virgindade. Santo Agostinho (+ 430), além da sua virgindade e de seu verdadeiro matrimônio, defendeu também a sua verdadeira paternidade. Assim como inúmeros outros padres da Igreja e teólogos de então fizeram referência a José. 

74. Quando afinal começou a difusão da Doutrina Josefina de uma maneira mais organizada? 

A partir do início do século XIII. Como exemplo, temos São Boaventura que coloca em luz a presença de José através de seu 'comentário sobre São Lucas' e, depois, em diversos outros seus sermões. Também São Bernardino de Sena em seu 'Sermão sobre São José, esposo da Bem-aventurada Virgem', onde admite a ressurreição de São José e sua assunção ao céu. Outro grande difusor da Doutrina Josefina foi Jean Charlier (+1419), chanceler da Universidade de Paris, mais conhecido como Gerson, o qual escreveu uma obra denominada: 'Considerações sobre São José' e outra denominada 'Josefina', assim com um 'Sermão sobre a gloriosa natividade da Virgem Maria e sobre a recomendação de seu esposo virginal José'. Outro grande Josefólogo foi Isidoro Isolani (+1528) que escreveu um verdadeiro tratado teológico sobre São José em sua obra 'Suma dos dons de São José'. Francisco Suarez (+1617) revolucionou o pensamento sobre São José colocando-o como membro da ordem da união hipostática. Enfim, é impossível enumerar as centenas de teólogos que escreveram sobre São José e defenderam os seus privilégios. 

75. Existem algumas figuras mais eminentes que se destacaram na promoção da devoção e culto a São José? 

São inúmeras estas figuras, apenas mencionamos Santa Tereza d’Ávila (+1582) que promoveu o seu culto em toda a Espanha e dedicou onze mosteiros de sua Ordem a São José, os quais foram verdadeiros centros de irradiação da devoção ao nosso santo. São Francisco de Sales (+1622) contribuiu muito na difusão da Devoção Josefina com seu 'Tratado do amor de Deus' e suas 'Conferências Espirituais'. Destacamos também o Cardeal Alexi Henri – Marie Lepicier (+1936) que escreveu o Tractatus de S. Joseph e recebeu a incumbência de Pio X de compor a ladainha de São José. Enfim, o culto e a devoção ao pai nutrício do Redentor conheceu um verdadeiro florescimento com o empenho de grandes devotos do nosso santo. Desta forma, muitos fundadores e fundadoras de congregações religiosas difundiram a devoção a São José, a exemplo do Bem-aventurado José Marello (+1894), fundador da Congregação dos Oblatos de São José, assim como Gaspar Bertoni (+1853).

('100 Questões sobre a Teologia de São José', do Pe. José Antonio Bertolin, adaptado)