sexta-feira, 22 de julho de 2016

22 DE JULHO - SANTA MARIA MADALENA


Maria Madalena. Para se fazer distinção do nome Maria tão comum entre os habitantes de Israel (esse era o nome, por exemplo, da irmã de Moisés), os textos bíblicos nomeavam as diferentes Marias por um acréscimo singular do personagem - assim, Maria Madalena é a Maria de Magdala, povoado situado às margens do Lago da Galileia e próximo à cidade de Tiberíades. Eis as pouquíssimas referências a ela nas Sagradas Escrituras:
[Lc 8, 2-3]: 'Os Doze estavam com ele, como também algumas mulheres que tinham sido livradas de espíritos malignos e curadas de enfermidades: Maria, chamada Madalena, da qual tinham saído sete demônios; Joana, mulher de Cuza, procurador de Herodes; Susana e muitas outras, que o assistiram com as suas posses'.

[Jo 19, 25]: 'Junto à cruz de Jesus estavam de pé sua mãe, a irmã de sua mãe, Maria, mulher de Cléofas, e Maria Madalena'.

[Mc 15,40-41; 47]: 'Achavam-se ali também umas mulheres, observando de longe, entre as quais Maria Madalena, Maria, mãe de Tiago, o Menor, e de José, e Salomé, que o tinham seguido e o haviam assistido, quando ele estava na Galileia; e muitas outras que haviam subido juntamente com ele a Jerusalém... Maria Madalena e Maria, mãe de José, observavam onde o depositavam'.

[Mc 16, 1; 5-6; 9-10]: 'Passado o sábado, Maria Madalena, Maria, mãe de Tiago, e Salomé compraram aromas para ungir Jesus... Entrando no sepulcro, viram, sentado do lado direito, um jovem, vestido de roupas brancas, e assustaram-se. Ele lhes falou: Não tenhais medo. Buscais Jesus de Nazaré, que foi crucificado. Ele ressuscitou, já não está aqui. Eis o lugar onde o depositaram... Tendo Jesus ressuscitado de manhã, no primeiro dia da semana, apareceu primeiramente a Maria de Magdala, de quem tinha expulsado sete demônios. Foi ela noticiá-lo aos que estiveram com ele, os quais estavam aflitos e chorosos'.

[Jo 20, 1-2; 18]: 'No primeiro dia que se seguia ao sábado, Maria Madalena foi ao sepulcro, de manhã cedo, quando ainda estava escuro. Viu a pedra removida do sepulcro. Correu e foi dizer a Simão Pedro e ao outro discípulo a quem Jesus amava: Tiraram o Senhor do sepulcro, e não sabemos onde o puseram! ... Maria Madalena correu para anunciar aos discípulos que ela tinha visto o Senhor e contou o que ele lhe tinha falado'.

Ela é a figura bíblica 'Maria de Magdala', da qual Jesus havia expulsado sete demônios. Esta acepção não implica a interpretação direta de 'uma grande pecadora'. O fato de ter-se livrado de 'sete demônios' (sete é o número da perfeição, da plenitude) implica que ela foi curada de todos os seus males tanto físicos (enfermidades) como espirituais (pecados, estes de naturezas quaisquer). É absolutamente forçada e despropositada a conjectura de que Maria Madalena pudesse ter sido uma 'prostituta' na sua condição pregressa antes do seu encontro com Jesus. Desta interpretação espúria, nasceram inúmeras outras lendas e desdobramentos fantasiosos da participação e do envolvimento desta mulher singular na vida pública de Jesus e dos seus apóstolos. 

quinta-feira, 21 de julho de 2016

FORA DA IGREJA NÃO HÁ SALVAÇÃO


São Cipriano (séc. III): 'Não há salvação fora da Igreja'

Credo de Santo Atanásio (séc. IV), oficial da Igreja Católica: 'Todo aquele que queira se salvar, antes de tudo é preciso que mantenha a fé católica; e aquele que não a guardar íntegra e inviolada, sem dúvida perecerá para sempre (...) esta é a fé católica e aquele que não crer fiel e firmemente, não poderá se salvar'.

Papa Inocêncio III (1198 - 1216): 'De coração cremos e com a boca confessamos uma só Igreja, que não de hereges, só a Santa, Romana, Católica e Apostólica, fora da qual cremos que ninguém se salva'.

IV Concílio de Latrão (1215), infalível, Cânon I: '...Há apenas uma Igreja universal dos fiéis, fora da qual absolutamente ninguém é salvo...'

Papa Bonifácio VIII (1294 - 1303): 'Por apego da fé, estamos obrigados a crer e manter que há uma só e Santa Igreja Católica e a mesma apostólica e nós firmemente cremos e simplesmente a confessamos e fora dela não há salvação nem perdão dos pecados (...) Assim o declaramos, o decidimos, definimos e pronunciamos como de toda necessidade de salvação para toda criatura humana'

Concílio de Florença (1438 - 1445): 'Firmemente crê, professa e predica que ninguém que não esteja dentro da Igreja Católica, não somente os pagãos, mas também, judeus, os hereges e os cismáticos, não poderão participar da vida eterna e irão para o fogo eterno que está preparado para o diabo e seus anjos, a não ser que antes de sua morte se unirem a Ela...'

O Concílio infalível de Trento (1545 - 1563) além de condenar e excomungar os protestantes, reiterou tudo o que os Concílios anteriores declararam, e ainda proferiu: '... A nossa fé católica, sem a qual é impossível agradar a Deus..."

Papa Pio IV (1559 - 1565), um dos papas do Concílio de Trento: '... Esta verdadeira fé católica, fora da qual ninguém pode se salvar...' (Profissão de fé da Bula Iniunctumnobis de 1564)

Papa Benedito IV (1740 - 1758): 'Esta fé da Igreja Católica, fora da qual ninguém pode se salvar...'

Papa Gregório XVI (1831 - 1846), Mirari Vos: 'Outra causa que tem acarretado muitos dos males que afligem a Igreja é o indiferentismo, ou seja, aquela perversa teoria espalhada por toda a parte, graças aos enganos dos ímpios e que ensina poder-se conseguir a vida eterna em qualquer religião, contanto que se amolde à norma do reto e honesto. Podeis com facilidade, patentear à vossa grei esse erro tão execrável, dizendo o Apóstolo que há um só Deus, uma só fé e um só batismo (Ef 4,5): entendam, portanto os que pensam poder-se ir de todas as partes ao Porto da Salvação que, segundo a sentença do Salvador, eles estão contra Cristo, já que não estão com Cristo (Lc 11,23) e os que não colhem com Cristo dispersam miseravelmente, pelo que perecerão infalivelmente os que não tiverem a fé católica e não a guardarem íntegra e sem mancha (Simb. Sancti Athanasii).

Erros condenados pelo Papa Pio IX (1846 - 1878), no Syllabus:

15a 'É livre a qualquer um abraçar e professar aquela religião que ele, guiado pela luz da razão, julgar verdadeira'.

16a 'No culto de qualquer religião podem os homens achar o caminho da salvação e alcançar a mesma eterna salvação'

17a 'Pelo menos deve-se esperar o bem da salvação eterna daqueles todos que não vivem na verdadeira Igreja de Cristo'

18a 'O protestantismo não é senão outra forma da verdadeira religião cristã na qual se pode agradar a Deus do mesmo modo que na Igreja Católica'.

(...) 'não temem fomentar a opinião desastrosa para a Igreja Católica e a salvação das almas, denominada por Nosso Predecessor, de feliz memória, de ‘loucura’ (Mirari Vos) de que a ‘liberdade de consciência e de cultos é direito próprio e inalienável do indivíduo que há de proclamar-se nas leis e estabelecer-se em todas as sociedades constituídas; (...) Portanto, todas e cada uma das opiniões e perversas doutrinas explicitamente especificadas neste documento, por Nossa autoridade apostólica, reprovamos, proscrevemos e condenamos; queremos e mandamos que os filhos da Igreja as tenham, todas, por reprovadas, proscritas e totalmente condenadas' (Pio IX, em Quanta Cura)

Papa Leão XIII (1878 - 1903), encíclica Libertas Praestantissimum: ... 'oferecer ao homem liberdade (de culto) de que falamos, é dar-lhe o poder de desvirtuar ou abandonar impunemente o mais santo dos deveres, afastando-se do bem imutável, a fim de se voltar para o mal. Isto, já o dissemos, não é liberdade, é uma escravidão da alma na objecção do pecado'

Papa Pio XI (1922 - 1939), em Mortalium Animus: 'Os esforços [do falso ecumenismo] não têm nenhum direito à aprovação dos católicos porque eles se apoiam sobre esta opinião errônea que todas as religiões são mais louváveis naquilo que elas revelam, e traduzem todas igualmente, se bem que de uma maneira diferente, o sentimento natural e inato que nos leva para Deus e nos inclina ao respeito diante de seu poder (...) Os infelizes infestados por esses erros sustentam que a verdade dogmática não é absoluta, mas relativa, e deve pois, se adaptar às várias exigências dos tempos e lugares às diversas necessidades das almas'

São Pio X (1903 - 1914), no Catecismo Maior:

149 - Que é a Igreja Católica?

A Igreja Católica é a sociedade ou reunião de todas as pessoas batizadas que, vivendo na terra, professam a mesma fé e a mesma lei de Cristo, participam dos mesmos sacramentos, e obedecem aos legítimos Pastores, principalmente ao Romano Pontífice.

153 - Então não pertencem à Igreja de Jesus Cristo as sociedades de pessoas batizadas que não reconhecem o Romano Pontífice por seu chefe?

Todos os que não reconhecem o Romano Pontífice por seu chefe, não pertencem à Igreja de Jesus Cristo.

156 - Não poderia haver mais de uma Igreja?

Não pode haver mais de uma Igreja, porque, assim com há um só Deus, uma só fé e um só Batismo, assim também não há nem pode haver senão uma só Igreja verdadeira.

168 - Pode alguém salvar-se fora da Igreja Católica, Apostólica, Romana?

Não. Fora da Igreja Católica, Apostólica, Romana, ninguém pode salvar-se, como ninguém pôde salvar-se do dilúvio fora da Arca de Noé, que era figura desta Igreja.

terça-feira, 19 de julho de 2016

INSENSATEZ É NÃO ACREDITAR EM DEUS

Entre todas as verdades, em primeiro lugar deve-se acreditar que Deus existe. Além disso, deve-se considerar o que significa este nome - Deus. Significa precisamente Aquele que governa e cuida de todas as coisas. Acredita na existência de Deus quem acredita que todas as coisas deste mundo são governadas e estão subordinadas à sua Providência. 

Quem pensa que todas as coisas originam-se do acaso, não acredita na existência de Deus. Seria insensato não crer que a natureza seja governada por alguém, vendo que tudo se processa a seu tempo, com ordem. Vemos o Sol, a Lua, as estrelas e muitos outros elementos da natureza obedecerem um determinado curso. Ora, isso não aconteceria se houvesse caos. Eis por que é insensato não acreditar na existência de Deus, como lembra o salmista: 'O insensato diz em seu coração: não há Deus' (Sl 13,1).

Há alguns que acreditam que Deus governa e ordena coisas naturais, mas não acreditam que governe os atos humanos. Pensam assim porque vêem no mundo os bons sofrerem e os maus prosperarem e concluem que a Providência de Deus não atinge os homens. Afirmar tal coisa seria grande insensatez. Seria como pensar que se o médico dá a um doente um remédio e a outro doente outro remédio, tudo é por acaso e não por motivo ponderado. Seria pensar que o médico é insensato. 

Pois Deus também age como médico. Por motivo justo e pela sua Providência, dispõe Ele as coisas necessárias aos homens, quando aflige alguns bons e permite que os maus prosperem. Acreditar que isto é obra do acaso é, evidentemente, insensato. Assim pensa porque desconhece a maneira de Deus agir e razão pela qual dispõe de todas as coisas. 

Lê-se em Jó:' Oxalá Ele te revele os segredos da sua sabedoria e a multiplicidade dos seus planos' (Jo 11,6). E no Livro dos Salmos: 'Disseram os maus: Deus não vê. O Deus de Jacó não percebe as coisas. Compreendei agora, ó néscios, ó estultos, até quando sereis insensatos? Aquele que nos deu orelhas, não ouve? Aquele que nos deu olhos, não vê? O Senhor conhece o pensamento dos homens' (Sl 103, 7-10). Deus vê todas coisas, os pensamentos, segredos dos homens. Como diz São Paulo: 'Tudo está nu e descoberto aos seus olhos' (Hb 4, 13).

(Sermão sobre o Credo, de Santo Tomás de Aquino)

FOTO DA SEMANA

'O insensato diz em seu coração: não há Deus' (Sl 13,1)

segunda-feira, 18 de julho de 2016

INVOCAÇÃO À NOSSA SENHORA

Se o vento das tentações se levanta, se o escolho das tribulações se interpõe em teu caminho, olha a estrela, invoca Maria. 

Se és balouçado pelas vagas do orgulho, da ambição, da maledicência, da inveja, olha a estrela, invoca Maria.


Se a cólera, a avareza, os desejos impuros sacodem a frágil embarcação da tua alma, levanta os olhos para Maria.

Se, perturbado pela lembrança da enormidade de teus crimes, confuso à vista das torpezas de tua consciência, aterrorizado pelo medo do Juízo, começas a te deixar arrastar pelo turbilhão da tristeza, a despenhar no abismo do desespero, pensa em Maria.


Nos perigos, nas angústias, nas dúvidas, pensa em Maria, invoca Maria. 

Que o seu nome nunca se afaste de teus lábios, jamais abandone teu coração; e para alcançar o socorro da intercessão dela, não negligencieis os exemplos de sua vida.


Seguindo-a, não te transviarás; rezando a ela, não desesperarás; pensando nela, evitarás todo erro. 

Se ela te sustenta, não cairás; se ela te protege, nada terás a temer; se ela te conduz, não te cansarás; se ela te é favorável, alcançarás o fim.


E, por fim, verificarás por tua própria experiência com quanta razão foi dito: 'E o nome da Virgem era Maria'.


(São Bernardo)

domingo, 17 de julho de 2016

SÓ UMA COISA É NECESSÁRIA

Páginas do Evangelho - Décimo Sexto Domingo do Tempo Comum


Em meio às suas muitas viagens e peregrinações, em certa ocasião, Jesus parou para descansar na pequena comunidade de Betânia e ali se hospedou numa casa de propriedade de Marta. Marta era irmã de Maria e Lázaro, família religiosa e de posses, pela qual Jesus nutria grande apreço e amizade. Desta feita, aparentemente já se passara algum tempo sem Jesus ter estado com eles, pois, diante de sua chegada, Maria não arredava pé de sua Santa Presença, ouvindo com admiração e profunda alegria as palavras do Mestre.

Tão absorta e tão entretida estava Maria com a chegada do Senhor, que relegara ao completo esquecimento quaisquer outras tarefas ou atribuições, ainda que motivadas pela chegada de visitante de tal honra. Honra maior do que servi-lO ou preparar-Lhe a refeição, era amá-lO, era estar envolvida pela sua presença, era encher o coração de graça e de se deleitar na graça do Senhor. Atitude diversa tivera a sua irmã Marta. Na praticidade e nas exigências das ações humanas, movia-se de esforços concentrados em dar ao Mestre a refeição mais ligeira e mais substanciosa. E, nesse intuito, estava imersa por completo em mil afazeres e preparativos, moldada pelo intento de oferecer uma generosa hospitalidade e propiciar uma acolhida calorosa ao Senhor em sua casa. Santas e gratas intenções do coração humano!

Foi, pois, movida por tais preocupações imediatas, que Marta abordou Jesus, buscando a sua intervenção em induzir Maria a ajudá-la nas tarefas a cumprir: 'Senhor, não te importas que minha irmã me deixe sozinha, com todo o serviço? Manda que ela me venha ajudar!' (Lc 10, 40). A hospitalidade e a docilidade da acolhida são afligidas pelas queixas e uma certa admoestação a Jesus no pedido de Marta: 'não importas?';  'manda'... Diante de Deus, Maria se alimenta do Verbo Encarnado; diante de Deus, Marta se apequena nas suas próprias tribulações humanas.

Jesus vai conduzi-las ambas a Si. Com Maria, mediante as palavras e os ensinamentos que o Evangelho não transcreveu. Com Marta, com as palavras que ressoam para todos nós: 'Marta, Marta! Tu te preocupas e andas agitada por muitas coisas. Porém, uma só coisa é necessária' (Lc 10, 41-42). Todas as ações humanas podem ser belas e santas, desde que comecem no espírito da Santa Presença de Deus. Por Cristo, com Cristo, em Cristo: tudo em Cristo para a glória de Deus! Maria escolheu a melhor parte porque fez a acolhida do Senhor Que Vem primeiro na alma. E esta escolha, ratificada por Jesus, é outra verdade que ressoa para cada um de nós, no agora da vida humana e no depois da eternidade: a melhor parte definitivamente 'não lhe será tirada' (Lc 10, 42).

sábado, 16 de julho de 2016

GLÓRIAS DE MARIA: MÃE E FORMOSURA DO CARMELO


No dia 16 de julho de 1251, São Simão Stock suplicava a intercessão de Nossa Senhora  para resolver problemas da Ordem Carmelita quando teve uma visão da Virgem que, trazendo o Escapulário nas mãos, lhe disse as seguintes palavras:

"Filho diletíssimo, recebe o Escapulário da tua Ordem, sinal especial de minha amizade fraterna, privilégio para ti e todos os carmelitas. Aqueles que morrerem com este Escapulário não padecerão o fogo do Inferno. É sinal de salvação, amparo e proteção nos perigos, e aliança de paz para sempre". 



Imposição e Uso do Escapulário

- Qualquer padre pode fazer a bênção e imposição do Escapulário à pessoa.

2 - A bênção e a imposição valem para toda a vida e, portanto, basta receber o Escapulário uma única vez.

- Quando o Escapulário se desgastar, basta substituí-lo por um novo.

- Mesmo quando alguém tiver a infelicidade de deixar de usá-lo durante algum tempo, pode simplesmente retomar o seu uso, não sendo necessária outra bênção.

5 - Uma vez recebido, o Escapulário deve ser usado em todas as ocasiões (inclusive ao dormir), preferencialmente no pescoço.

6 - Em casos de necessidade de retirada do Escapulário, como no caso de doenças e/ou internações em hospitais, a promessa de Nossa Senhora se mantém, como se a pessoa o estivesse usando.

7 - Mesmo um leigo pode fazer a imposição do Escapulário a uma pessoa em risco de morte, bastando recitar uma oração a Nossa Senhora e colocar na pessoa um escapulário já bento por algum sacerdote.

8 - O Escapulário pode ser substituído por uma medalha que tenha, de um lado, o Sagrado Coração de Jesus e, do outro, uma imagem de Nossa Senhora (por autorização do Papa São Pio X).
Oração a Nossa Senhora do Carmo
     Ó Virgem do Carmo e mãe amorosa de todos os fiéis, mas especialmente dos que vestem vosso sagrado Escapulário, em cujo número tenho a dita de ser incluído, intercedei por mim ante o trono do Altíssimo. 

          Obtende-me que, depois de uma vida verdadeiramente cristã, expire revestido deste santo hábito e, livrando-me do fogo do inferno, conforme prometestes, mereça sair quanto antes, por vossa intercessão poderosa, das chamas do Purgatório.

        Ó Virgem dulcíssima, dissestes que o Escapulário é a defesa nos perigos, sinal do vosso entranhado amor e laço de aliança sempiterna entre Vós e os vossos filhos. Fazei, pois, Mãe amorosíssima, que ele me una perpetuamente a Vós e livre para sempre minha alma do pecado. 

       Em prova do meu reconhecimento e fidelidade, ofereço-me todo a Vós, consagrando-Vos neste dia os meus olhos, meus ouvidos, minha boca, meu coração e todo o meu ser. E porque Vos pertenço inteiramente, guardai-me e defendei-me como filho e servidor vosso. Amém.