quarta-feira, 7 de novembro de 2012
segunda-feira, 5 de novembro de 2012
HISTÓRIAS QUE OUVI CONTAR (IV)
Uma grande multidão caminha pela ampla planície sob o sol. Velhos e crianças. Mulheres de todas as idades. Homens de todas as raças e crenças. O sol a pino. Os pés esbatem o pó da terra nua e seca, que se levanta e se dispersa ao vento. Uns correm a toda pressa, outros parecem se arrastar sobre os pés claudicantes. Muitos gritam, riem, gargalham; outros caminham em profundo silêncio. A terra seca e nua. São tantos que carregam fardos, suprimentos, sacolas e mochilas e um número sem conta traz consigo apenas a roupa do corpo, as sandálias e as mãos vazias. Um mar de gente atropela todas as estradas, todos os caminhos, todos os atalhos, todo e qualquer metro quadrado de chão. O mundo em marcha.
E, de repente, o mundo estanca. A marcha cessa e o vozerio acalma. Eis à frente, um rio colossal, de águas revoltas e turbulentas, que relutam em se manter cativas no generoso leito. Não há olhar capaz de divisar a margem oposta, nem sinal de vida além do caudal imenso. Diante o gigantesco obstáculo, a multidão vacila, se desespera, blasfema e se estertora. Diante do impossível, o homem apequenado chora. E, comprimidos contra a margem do abismo das águas pelos que chegam com as horas mais tardias, o terror nas almas se apodera. Sem ar e sem chão, o infinito espera.
'Que insensatez!' um homem se revela. 'Fazer tão grande caminhada sem rumo e direção para nada! Não podemos seguir adiante, nem voltar podemos. Morreremos todos aqui!' E caíam por terra, homens, mulheres e crianças de toda raça e feições. Uns que traziam muitos fardos e outros com a roupa do corpo; muitos que riam e outros tantos em mudez profunda. E eles caíam. E a carne agora sem ar e sem razão espancava o pó da terra nua. E, então, morriam aos milhares na borda do grande rio.
Mas, aqui e acolá, avança uma legião de peregrinos, iguais a todos os iguais, mas que não param nunca. Avançam sempre sob o sol a pino. Na planície nua. E chegam à margem do tenebroso rio. 'Loucos!' brada um outro insensato antes de cair por terra. 'Preferem se afogar na correnteza extrema a não morrer conosco, como se iguais a nós não fossem, como se não estivessem vivido em nossa companhia todo o tempo e em todos os caminhos!'. E assim bradavam os que morriam à margem do grande rio.
E o primeiro homem desta legião avança sem receio além da margem e seus pés espancam as águas turbulentas. Seu olhar mira a margem que não vê, mas que sabe estar do outro lado, tão certa quanta a margem que ficou para trás. Tão certa como a confiança de que nada é impossível, que coisa alguma pode nos separar de Deus. E, apenas com o coração inquieto daqueles que ainda não O encontraram em definitivo, avança resoluto. E caminha sobre as águas...
A FÉ EXPLICADA (VII)
Questões e Respostas sobre a Sagrada Comunhão
(tradução de Catholic Cathechism, do Rev. W. Faerber, Tan Books & Publishers, 1993)
302. Quais são os efeitos da Sagrada Comunhão?
Os efeitos da Sagrada Comunhão são:
1. unir-nos mais intimamente com Cristo;
2. aumentar a graça santificante em nós;
3. enfraquecer nossas más inclinações;
4.fortalecer-nos na prática de todas as virtudes;
5. purificar-nos de nossos pecados veniais;
6. preservar-nos dos pecados mortais;
7. dar-nos um penhor (garantia) da vida eterna.
"Aquele que come a minha carne e bebe o Meu sangue, permanece em mim e eu nele" (Jo 6: 57). "Aquele que come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna e eu o ressuscitarei no último dia" (João 6: 55).
303. Como devemos receber a Sagrada Eucaristia para obter as graças deste sacramento?
Para obter as graças deste sacramento, devemos receber a Sagrada Eucaristia dignamente.
304. Quem recebe a Eucaristia dignamente?
Recebe a Eucaristia dignamente aquele que a recebe no estado de graça santificante. Os pecados veniais não nos tornam indignos de receber a Santa Comunhão, mas diminuem as graças recebidas.
305. Quem recebe a Eucaristia indignamente?
Recebe a Sagrada Eucaristia indignamente quem, de forma consciente, a recebe em estado de pecado mortal.
306. Por que uma comunhão indigna constitui um crime terrível?
Uma Comunhão indigna constitui um crime terrível, porque é um sacrilégio terrível.
"Todo aquele que comer o pão ou beber o cálice do Senhor indignamente será réu do corpo e do sangue do Senhor" (I Cor.11:27)... "Pois aquele que come e bebe, sem discernir o corpo do Senhor, come e bebe a própria condenação" (I Cor. 11: 29).
307. Quantas vezes devemos receber a Santa Eucaristia?
Devemos receber a Santa Eucaristia com freqüência. A Igreja recomenda a comunhão diária. Para receber a comunhão diária há dois requisitos:
1. estar-se livre de pecado mortal;
2. possuir uma reta intenção.
308. Como devemos nos preparar para a Sagrada Comunhão?
Para se preparar para a Santa Comunhão, devemos:
1. fazer uma boa confissão para purificar-nos de todo pecado mortal;
2. estar em jejum, ou seja, não fazer usos de alimentos ou bebidas durante uma hora antes da comunhão, à exceção de água que pode ser tomada em qualquer momento.
"Cada um examine a si mesmo antes de comer deste pão e beber desse cálice" (I Cor.11:28).
domingo, 4 de novembro de 2012
PALAVRAS DE SALVAÇÃO

Descendant in infernum viventes, videlicet, ne descendant morientes
'Desçamos ao Inferno ainda vivos, para que moribundos nele não caiamos'.
'Desçamos ao Inferno ainda vivos, para que moribundos nele não caiamos'.
(São Bernardo)
(expressão com contexto bem diverso daquele dado no Salmo 54,16, da Prece do Caluniado: 'Veniat mors super illos et descendant in infernum viventes quoniam nequitiae in habitaculis eorum in medio eorum': Caia sobre eles a Morte! Desçam vivos ao Inferno, pois o mal se hospeda junto deles!).
sábado, 3 de novembro de 2012
PRIMEIRO SÁBADO DE NOVEMBRO
Mensagem de Nossa Senhora à Irmã Lúcia, vidente de Fátima:
(Pontevedra / Espanha)
Em 10 de dezembro de 1925, logo depois do jantar, a jovem postulante Lúcia, então com 18 anos, voltou à sua cela e aí recebeu a visita de Nossa Senhora e do Menino Jesus. A Santíssima Virgem pousou a mão no ombro de Lúcia e mostrou-lhe um Coração cercado de espinhos que tinha na outra mão. Neste momento, assim falou o Menino Jesus:
‘Tem pena do Coração de tua Mãe Santíssima, que está coberto de espinhos que os homens ingratos a todo o momento Lhe cravam, sem haver quem faça um ato de reparação para os tirar’.
Em seguida, a Santíssima Virgem revelou a Lúcia a grande promessa da Devoção dos Cinco Primeiros Sábados:
‘Olha, Minha filha, o Meu Coração cercado de espinhos que os homens ingratos a todo o momento Me cravam, com blasfêmias e ingratidões. Tu, ao menos, vê de Me consolar e diz que a todos aqueles que durante cinco meses seguidos, no primeiro sábado, se confessarem*, recebendo a Sagrada Comunhão, rezarem um Terço e Me fizerem 15 minutos de companhia, meditando nos 15 Mistérios do Rosário com o fim de Me desagravar, Eu prometo assistir-lhes à hora da morte com todas as graças necessárias para a salvação.’
* Com base em aparições posteriores, esclareceu-se que a confissão poderia não se realizar no sábado propriamente dito, mas antes, desde que feita com a intenção explícita (interiormente) de se fazê-la para fins de reparação às blasfêmias cometidas contra o Imaculado Coração de Maria no primeiro sábado seguinte.
Cinco Sábados para Reparação Contra:
1 – as blasfêmias contra a imaculada conceição da Virgem Maria;
2 – as blasfêmias contra sua virgindade;
3 – as blasfêmias contra sua maternidade divina, recusando ao mesmo tempo reconhecê-la como mãe dos homens;
4 – as blasfêmias daqueles que procuram publicamente por no coração das crianças a indiferença ou o desprezo, ou mesmo o ódio em relação a esta Mãe imaculada;
5 – as ofensas dos que a ultrajem diretamente nas suas santas imagens.
Ó Coração Doloroso e Imaculado de Maria, transpassado de dor pelas injúrias com que os pecadores ultrajam vosso santo nome e vossas excelsas prerrogativas; eis prostrado aos vossos pés vosso indigno filho, que, oprimido pelo peso das próprias culpas, vem arrependido vos oferecer este ato de reparação contra as injúrias, blasfêmias, indiferenças e injustiças cometidas contra vós pela impiedade dos homens que não vos conhecem.
Neste Segundo Sábado, ó Coração Doloroso e Imaculado de Maria, desejo reparar particularmente as blasfêmias contra a vossa Virgindade Perpétua. Virgem Imaculada, por singular privilégio de Deus, vossa pureza original foi preservada antes do parto, durante o parto e depois do parto. Esta pureza sem mancha fez do vosso Coração o santuário do Espírito Santo. E contra este tesouro de graças, homens ímpios ousam vos blasfemar... Feliz, porém, aquele que Vos ama, ó Maria, Mãe castíssima, e possa proclamar as bem-aventuranças do vosso Santo Nome nos confins de toda a terra. Que este meu pequeno ato de puro amor e devoção seja depositado no repositório de graças da Santa Igreja em desagravo e reparação às blasfêmias e ofensas cometidas contra a vossa Virgindade Perpétua.
E que meu ato de amor seja também um ato de esperança e de súplica à vossa misericordiosa mediação: concedei-me, ó Imaculado e Doloroso Coração de Maria, o firme propósito de vos ser fiel todos os dias de minha vida, de defender a vossa honra de todos os ultrajes, de propagar com entusiasmo vosso culto e vossas glórias a todos os homens, de amar Vosso Filho de todo o meu coração e a graça suprema de estar convosco e com Jesus no Céu por toda a eternidade. Amém.
(rezar 3 Ave Marias em desagravo ao Imaculado Coração de Maria pelas blasfêmias cometidas contra a Virgindade Perpétua da Mãe de Deus)
ATO DE DESAGRAVO
AO IMACULADO CORAÇÃO DE MARIA
SEGUNDO SÁBADO - reparação contra as blasfêmias cometidas contra a virgindade perpétua de Nossa Senhora
Neste Segundo Sábado, ó Coração Doloroso e Imaculado de Maria, desejo reparar particularmente as blasfêmias contra a vossa Virgindade Perpétua. Virgem Imaculada, por singular privilégio de Deus, vossa pureza original foi preservada antes do parto, durante o parto e depois do parto. Esta pureza sem mancha fez do vosso Coração o santuário do Espírito Santo. E contra este tesouro de graças, homens ímpios ousam vos blasfemar... Feliz, porém, aquele que Vos ama, ó Maria, Mãe castíssima, e possa proclamar as bem-aventuranças do vosso Santo Nome nos confins de toda a terra. Que este meu pequeno ato de puro amor e devoção seja depositado no repositório de graças da Santa Igreja em desagravo e reparação às blasfêmias e ofensas cometidas contra a vossa Virgindade Perpétua.
E que meu ato de amor seja também um ato de esperança e de súplica à vossa misericordiosa mediação: concedei-me, ó Imaculado e Doloroso Coração de Maria, o firme propósito de vos ser fiel todos os dias de minha vida, de defender a vossa honra de todos os ultrajes, de propagar com entusiasmo vosso culto e vossas glórias a todos os homens, de amar Vosso Filho de todo o meu coração e a graça suprema de estar convosco e com Jesus no Céu por toda a eternidade. Amém.
(rezar 3 Ave Marias em desagravo ao Imaculado Coração de Maria pelas blasfêmias cometidas contra a Virgindade Perpétua da Mãe de Deus)
sexta-feira, 2 de novembro de 2012
ALMA DO PURGATÓRIO
Alma do Purgatório,
bendita alma do Purgatório,
que vive agora a pena do fogo purificador,
à espera de ir ao encontro de Deus:
imploro a Misericórdia do Pai para aliviar vossa agonia
e o sofrimento de vossa alma ainda sem Deus.
e o sofrimento de vossa alma ainda sem Deus.
bendita alma do Purgatório,
que anseia encontrar quem já vos encontrou,
na plenitude de todos os tempos:
imploro que o Sangue e Água do Coração de Jesus
lavem as vossas imperfeições e vossos pecados.
Alma do Purgatório,
bendita alma do Purgatório,
que tateia nas trevas ansiando a Luz
que esteve perdida em tantas manhãs de sol:
imploro ao Espírito Santo Consolador,
que seja abreviado vosso tempo para a Plena Visão.
Alma do Purgatório,
bendita alma do Purgatório,
que lamenta as penitências não feitas
e o cálice das dores não provadas:
imploro à Santa Virgem Maria, mãe de Deus e nossa,
lançar o Santo Rosário em vosso socorro.
Alma do Purgatório,
bendita alma do Purgatório,
que geme e agoniza desvarios e pecados
na tremenda dor que inteira vos devora:
imploro a todos os Santos e Santas
que intercedam por vós diante do Altíssimo.
Alma do Purgatório,
bendita alma do Purgatório,
que tem dívidas a pagar em penas
por tantas graças que não foram recebidas:
imploro aos coros de anjos e arcanjos,
que movam sem descanso suas asas sobre vós.
Alma do Purgatório,
bendita alma do Purgatório,
imploro a vós, quando na Infinita Glória,
cercada por muitos a quem imploro agora:
Reze pela minha alma com tanto graça e zelo
que um dia Deus não tenha que esperar por mim
no Purgatório.
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