quinta-feira, 1 de novembro de 2012

DA VIDA ESPIRITUAL (32)

Pense rápido: onde estará a sua alma daqui a um trilhão de anos? Ou daqui a trilhões de trilhões de milênios? Certamente em uma das muitas moradas da casa do Pai, num dia qualquer da eternidade, pois este é o destino da fidelidade e perseverança de todos aqueles que O amam profundamente. Deus é Infinito Amor, porque desconhece limites para a magnanimidade do seu Amor. Assim, por que lhe afeta tanto este minuto doloroso de uma ofensa mal absorvida, este momento de desconforto e contrariedade porque nem tudo ocorreu como era esperado? Ofereça estes preciosos minutos de sua vida numa oração profunda: “que se faça a Tua vontade, Senhor, e não a minha vontade!”. Deus quer trocar com você tempos bem diversos: minutos de agora pelos amanhãs sem fim da eternidade!

domingo, 28 de outubro de 2012

MEDALHA DE SÃO BENTO



ORAÇÃO DE SÃO BENTO


'Crux Sacra Sit Mihi Lux
Non Draco Sit Mihi Dux
Vade Retro Satana
Numquam Suade Mihi Vana
Sunt Mala Quae Libas
Ipse Venena Bibas'

sábado, 27 de outubro de 2012

A BÍBLIA EXPLICADA (I)

Qual era a língua falada por Jesus?


Durante o século I, na terra onde viveu Jesus, eram usadas comumente quatro línguas: aramaico, hebraico, grego e latim. 

O latim era a língua oficial e a de uso mais restrito, empregada quase que exclusivamente por funcionários romanos e por pessoas da sociedade mais culta. Neste sentido, é pouco provável que Jesus tenha usado o latim em suas pregações e na sua linguagem cotidiana. 

O grego era uma língua bem mais comum, de conhecimento de muitos cidadãos da Galileia, particularmente os de origem helênica. Também era falado na Judeia e por muitos habitantes de Jerusalém e, assim, é bem possível que Jesus tenha utilizado o grego em situações especiais (no diálogo com Pilatos, por exemplo), mas não em pregações habituais. 

O hebraico possivelmente teria sido a linguagem adotada nas pregações feitas nas sinagogas ou em presença dos fariseus, amparadas nos textos das Sagradas Escrituras. 

O aramaico era a língua corrente entre os judeus da Galileia e certamente foi a linguagem adotada por Jesus como de uso diário e sistemático. Assim, por exemplo, effatá, geena, abba e 'Eli, Eli, lamá sabactâni?' são palavras e expressões em aramaico que os Evangelhos, escritos em grego, transcrevem diretamente da própria boca de Jesus. 

Quais eram os principais grupos do povo judeu à época de Jesus?


Os principais grupos que formavam a população judia na Palestina do Século I eram os fariseus, saduceus, essênios e zelotes. 

Os fariseus (do hebraico perushim - 'segregados') concentravam toda a atenção às questões relativas à observância das leis de pureza ritual, que extrapolavam as atividades formais no templo e se incorporavam às ações cotidianas mais prosaicas. Com base na lei escrita (Torá ou Pentateuco), os fariseus compilaram uma série de tradições e de modos de cumprir as prescrições da Lei que, ao longo do tempo, tomaram tal relevância que passaram a assumir o mesmo patamar da lei escrita. Segundo as suas convicções, essa Torá oral teria sido entregue a Moisés, juntamente com a Torá escrita, e tinham origem, portanto, no próprio Deus. 

Para uma certa parte dos fariseus, a dimensão política representava um papel decisivo na escala de sua religião, e o empenho pela independência nacional era partilhado pela crença de que nenhum poder temporal poderia contrapor-se à soberania do Senhor sobre o seu povo. Estes judeus eram conhecidos pelo nome de zelotes, provavelmente dados por eles mesmos, em alusão ao seu zelo por Deus e pelo cumprimento da Lei. Pregavam que a salvação, embora concedida por Deus, implicava a colaboração humana exposta no zelo estrito pelo cumprimento da Lei e até mesmo pelo uso da violência e do poder militar para vencer os inimigos de Deus. 

Os saduceus eram representados pelas pessoas cultas, membros de famílias sacerdotais e das famílias mais ricas e aristocráticas do povo judeu (incluindo os chamados 'sumos sacerdotes', que eram os representantes do povo judeu perante o poder imperial). Pregavam uma interpretação muito sóbria da Torá, sem as nuances casuísticas e as referências orais propostas pelos fariseus. Ao contrário destes, não acreditavam na vida depois da morte e nem compartilhavam as suas esperanças escatológicas. Embora tivessem grande poder de influência política e religiosa, não gozavam da mesma popularidade e respeito que desfrutavam os fariseus. 

Os essênios repudiavam os cultos prestados no templo de Jerusalém e o contato com os outros grupos judeus, visando evitar a perda dos valores espirituais extremamente rígidos que pregavam e uma possível contaminação dos seus princípios. Assim, mais que uma vida de pobreza, buscaram um profundo e completo sistema de isolamento físico e econômico no âmbito da comunidade judaica, vivendo em ambientes hostis e de difícil acesso, num modelo extremo de segregação racial (as cavernas de Qumran são um exemplo disso).


(Da obra 'Jesus Cristo e a Igreja' - Universidade de Navarra)

HISTÓRIAS QUE OUVI CONTAR... (III)

Nina conferiu mais uma vez, pela décima vez, a bagagem: as duas mochilas, a bolsa com os sapatos (estava levando a sandália que comprara no shopping no dia anterior), a bolsa de mão. Estava tudo ali, nos moldes da moça sempre tão cuidadosa, meticulosa, detalhista. Não tinha sido assim uma vida inteira? Sempre zelosa de suas coisas, sempre cheia de planos. Que festa não tinha sido para a sua família ter passado em Direito... Quanta coisa já estava engatilhada para se fazer nos próximos anos, quantas viagens... e o Beto bem podia fazer parte desse futuro tão risonho... Nina sorriu e se deixou levar pelos pensamentos soltos: ele era o cara, ela já sabia, ele ainda não, mas a coisa já estava indo como devia ser. Detalhista como era, já antecipava os fatos e previa os tempos. 

De repente, sentiu um ligeiro incômodo, um roçar de pensamento menos fluido: naquela manhã, a mãe perguntara outra vez pela missa de domingo. 'Tá bom. Quer dizer que eu estou indo com minha turma passar o feriado prolongado no sítio e tenho lá tempo de me preocupar com a missa de domingo?' Sempre gostara da mãe ser tão religiosa, tão devota, estas coisas. Mas, agora, aquilo parecia ter ficado um pouco fora de moda, meio sem sentido. E as mentiras tinham começado exatamente assim: as missas que não frequentava mais eram apenas o pano de fundo para muitas outras coisas que a afastaram de uma religiosidade plena. Ela era, digamos, uma 'católica não praticante', mas Deus continuava sendo Deus, sem dúvida. 'Mas o que tem a ver Deus com o meu feriado, meu Deus?' Nina afastou rapidamente o pensamento solto e retomou o exame minucioso da sua bolsa de mão: estava tudo ali mesmo?

Mal acabara de retomar o que já estava feito, quando a mãe a chamou: 'Nina, eles chegaram!'. 'Eles', para ela, era Beto. Correu para o espelho, deu a última ajeitada na blusa ('Precisava o feriado ter começado com aquele tempinho frio e fechado? Ainda bem que a previsão era de sol direto no fim de semana') e sorriu. Ela era bonita e isso era muito bom. 'Beto'. Agarrou as mochilas e as bolsas, deu um "tchau, mãe" e "dá um beijão no papai por mim" e saiu correndo de casa. Sentiu de imediato a garoa fininha nas faces.

E lá estava a turma dela, os colegas da escola: Juliano, Mirella, Téo e Beto. Beto levantou-se rapidamente do banco do carona e a ajudou a colocar a bagagem no porta-malas. 'Não cabe as minhas coisas, gente, o porta-malas tá lotado!' Beto retirou uma mochila preta de lá e arrumou as coisas de Nina. 'Pronto, resolvido, a minha mochila eu levo comigo no banco'. 'Vamos logo!' 'Calma, que ainda não entrei!'. E, entre risos e brincadeiras, Nina se acomodou no banco de trás, ao lado de Mirella, que também trazia uma bolsa ou algo assim, junto aos pés. O carro parecia uma lata de sardinha. Um sufoco. 'Vamos logo!'

Juliano, ao volante, começou a fazer a manobra de ré, quando a mãe de Nina chegou carregando a sacola de plástico. Carro parado, Nina não teve nem como perguntar qualquer coisa e a mãe entregou de bandeja à galera o mico do ano. 'Ovos'. Ovos? Ovos. Ninguém riu, ninguém falou nada, mas que mico! Nina pegou a sacola meio sem graça e, doida para sair da situação constrangedora, falou um 'tchau, mãe!' que soou meio ríspido. 'Vamos logo!' Juliano completou a manobra e despediram-se da mãe de Nina. 'Vão com Deus!'.

Téo foi o primeiro a não perder a piada pronta, o carro já tomando a rua em frente. 'Deus não, que aqui não cabe mais ninguém!' As gargalhadas foram gerais. 'Só se for no porta-malas!', Juliano emendou de primeira. Nina sentiu o mesmo incômodo de há pouco. Num relance, lhe veio à mente as palavras cristalinas sempre ouvidas da mãe: 'Com Deus não se brinca! Com Deus não se brinca!'. Mais uma vez, afastou rapidamente o pensamento bobo. 'Gente, eu queria colocar essa sacola lá atrás'. Nina não falou em ovos. Juliano encostou o carro e Beto colocou a sacola no porta-malas. 'Desculpa, gente, minha mãe é dose!'. Mirella não deixou por menos para deixar tudo na boa: 'Calma, Nina, seus ovos estão bem protegidos ali no porta-malas! Eles e Deus estão juntinhos assim', brincou com uma risada farta e juntando os dedos para enfatizar a piada. Risos gerais. O feriado prolongado ia ser uma festa.

Não foi. A pista molhada, o carro desgovernado, o impacto brutal contra uma árvore ao longo de um declive acentuado. O carro destruído, cinco corpos mutilados, cinco vidas perdidas em plena juventude. O sargento Antunes sabia bem o que era aquilo, o que devia fazer, as providências a tomar, o comunicado às famílias, a dor sem tamanho, a tragédia espantosa. Um pouco à frente, ele via o cabo Maciel examinando as bagagens retorcidas do porta-malas, única parte do carro ainda passível de identificação óbvia. E viu quando ele tirou uma sacola de plástico do porta-malas e a examinou com interesse. Virando-se em sua direção, falou qualquer coisa que de pronto não entendeu. O soldado, aproximando-se, mostrou ao sargento uma sacola de ovos, seis ovos, inacreditavelmente intactos, naquele monte de ferros retorcidos. 'Como isso foi possível? Deus, por acaso, gosta de brincar com ovos?'

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

DA VIDA ESPIRITUAL (31)

Olhe esta face flagelada, martirizada, cuspida, lacerada, sanguinolenta, irreconhecível... Esta face que te parece não humana iluminou toda a humanidade. Olhe as costas e o dorso deste homem vergado sob o peso do madeiro: coberta de chagas, sulcada em carne viva, rasgada em pedaços... Estes ombros suportaram o peso da cruz de todos os pecados. Olhe as mãos e os pés do crucificado: transpassados, imobilizados, pregados na cruz como um ladrão qualquer... Estas mãos nos legaram rios de bênçãos e graças e os pés tornaram em caminhos para o céu todas as estradas.  Olhe a chaga aberta no coração do condenado: dela brotaram sangue e água, frutos da divina misericórdia, para a salvação de todos os homens.  Olhe a face, as costas, as mãos, os pés e a chaga aberta no peito deste Homem, condenado, flagelado e crucificado pelos homens. Pela Sua paixão e morte, Cristo nos mostrou onde o nosso olhar encontra o Olhar de Deus: tome, pois, a tua cruz e siga em frente, sem olhar para a tua imensa fragilidade e a imensa fragilidade dos teus irmãos...  

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

O NÚMERO DOS QUE SE SALVAM (III)

Deus abomina o pecado e a única coisa que Deus realmente não pode fazer é amar uma alma em pecado. Homem algum é capaz de sequer imaginar o quão tenebroso é a Deus o nosso menor pecado venial. Um pecado mortal é o suicídio da alma, a tormenta das tormentas. O que seria, então, uma vida em pecado? Mas, ainda assim, se os homens abandonam a Deus por quaisquer prazeres mesquinhos, Deus não abandona uma alma nunca e a persegue em Sua misericórdia por todos os atalhos do mal, pelas sendas da impiedade, até os confins do próprio abismo; envolvendo-a numa torrente de graças, concede-lhe não uma ou duas ou três, mas centenas de oportunidades para trazê-la de volta, no caminho da salvação eterna. 

E quantas outras devoções não são capazes de nos fazer passar correndo pela porta estreita? A devoção ao Sagrado Coração de Jesus, que inclui a promessa definitiva: 'A todos os que comungarem nas primeiras sextas-feiras de nove meses consecutivos, darei a graça da perseverança final e da salvação eterna'. Ainda não é suficiente? Deus nos deu Maria e, por Maria, a Devoção dos Cinco Primeiros Sábados: ‘Olha, Minha filha, o Meu Coração cercado de espinhos que os homens ingratos a todo o momento Me cravam, com blasfêmias e ingratidões. Tu, ao menos, vê de Me consolar e diz que a todos aqueles que durante cinco meses seguidos, no primeiro sábado, se confessarem, recebendo a Sagrada Comunhão, rezarem um Terço e Me fizerem 15 minutos de companhia, meditando nos 15 Mistérios do Rosário com o fim de Me desagravar, Eu prometo assistir-lhes à hora da morte com todas as graças necessárias para a salvação.’ E temos a Santa Missa, e temos o Rosário, e temos o sacramento da confissão e temos as indulgências...

Mas os homens não têm tempo para buscar as graças de Deus, tão envolvidos estão nos seus planos pessoais. E, na grande maioria das vezes, a obstinação e o amor ao pecado prevalecem e nunca se tem a volta. E no momento decisivo de prestar contas ao Pai, o que poderão dizer às perguntas: 'o que você fez das minhas missas, do meu Rosário, das minhas devoções, dos meus sacramentos, das minhas graças, da minha misericórdia? ' No Juízo Particular, estas perguntas não são feitas a Deus, mas é a própria alma que se interroga como juiz de si mesma. E responde. E decide. E toma a porta do caminho que se escolheu. Da grande maioria ou da grande minoria, para todo o sempre, seja gloriosamente entre as 'estrelas do céu', seja de forma tenebrosa entre as 'areias do mar'. 

O NÚMERO DOS QUE SE SALVAM (II)

Conforme a posição unânime dos Padres da Igreja, o número de almas (e o número de adultos católicos) que se salva, é larga minoria. Mas não precisaríamos dos Padres da Igreja para obter tal constatação. Jesus, em várias passagens, foi cristalino em relação aos eleitos de Deus: 'esforce-se pra entrar pela porta estreita...'; 'muitos são chamados, poucos são os escolhidos'; 'é mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha do que um rico entrar no reino dos céus'. Se o rico aqui é aquele que se entregou de corpo e alma às coisas do mundo (podendo tê-las alcançado ao máximo ou ao mínimo, indistintamente), as palavras de Jesus não contêm metáforas. O Céu não é ali; e são poucos os que se salvam. Entretanto, esta 'larga minoria' ou este 'pequeno resto' não significa que os eleitos de Deus sejam poucos. Não, são muitíssimos de muitos, tantos quantas são as 'estrelas do céu', embora os condenados sejam tantos 'como a areia do mar'.

Deus que que todos os homens se salvem e provê, na sua sabedoria e amor infinitos, os meios de salvação para todos (e quantos lamentarão no Juízo Particular não terem percebido ou aplicado a miríade de graças recebidas!). Deus chama, Deus atrai, Deus busca a ovelha desgarrada até as portas do abismo, Deus concede o sofrimento ou a doença como meio de reparação, Deus mostra de forma cristalina às almas a loucura que seria um mundo sem Deus, Deus ama, ama, ama infinitamente cada alma e a busca, por todos os meios, ao caminho do Céu. Mas o Sim a Deus implica o Não ao mundo: às glórias mundanas, à fama terrível, à riqueza sem duro trabalho, ao lazer sem fim, à impureza, ao orgulho e às vaidades do nada, o amor ao pecado. Deveis temer o pecado mais do que a todos os demônios do inferno: é o pecado mortal que isola a sua alma de Deus e a deixa à mercê de todos os demônios.  

Deus há de nos julgar com justiça e misericórdia e, embora sejam atributos iguais, o próprio Jesus manifestou a Santa Faustina Kowalska o valor incomensurável da Devoção à Misericórdia de Deus para a salvação das almas: 'Antes de vir como justo juiz, abro de par em par as portas da Minha misericórdia. Quem não quiser passar pela porta de misericórdia, terá que passar pela porta da Minha justiça..." (Diário, n. 1146). Na porta da Justiça, há certamente de prevalecer as posições dos Santos Padres da Igreja; na porta da Misericórdia, Deus é Bondade Pura: "Coloquem a esperança na Minha misericórdia os maiores pecadores. Eles têm mais direito do que outros à confiança no abismo da Minha misericórdia. Minha filha, escreve sobre a minha misericórdia para as almas atribuladas. Causam-Me prazer as almas que recorrem à Minha misericórdia. A estas almas concedo graças que excedem os seus pedidos. Não posso castigar, mesmo o maior dos pecadores, se ele recorre à Minha compaixão, mas justifico-o na Minha insondável e inescrutável misericórdia" (Diário, n. 1146).

O caminho da salvação passa, repassa, cruza, se atalha, pela devoção à misericórdia de Deus. Tome-a como premissa de vida espiritual, como referência de vida cristã, como escada para o Céu. Viva profundamente a graça de não cometer um pecado mortal (ninguém comete um pecado mortal sem querer pecar expressamente; esta verdade teológica implica, portanto, que só vai ao inferno quem quer e também que só se salva quem quer se salvar), de não se deixar levar pelas coisas do mundo. Nessa condição, a sua oração, no escondimento e no anonimato, tornar-se-á um tesouro para a salvação de sua alma e daqueles que você ama de modo particular. Na verdadeira devoção à misericórdia de Deus, não há minoria, nem um a menos, todos serão salvos: Não posso castigar, mesmo o maior dos pecadores, se ele recorre à Minha compaixão, mas justifico-o na Minha insondável e inescrutável misericórdia". Todos serão salvos. E aí não importa o número final dos que se salvam: o que realmente importa é estarmos entre os que se salvam, entre os eleitos para a glória eterna de Deus.