sábado, 30 de novembro de 2019

BREVIÁRIO DIGITAL - ILUSTRAÇÕES DE DORÉ (V)

PARTE V (Nm 13 - Js 10)

 [Retorno dos homens enviados por Moisés à Terra Prometida (Nm 13)]

  [Morte de Coré, Datã, Abiram e suas famílias (Nm 16)]

  [A Serpente de Bronze (Nm 21)]

   [Balaão encontra o Anjo do Senhor (Nm 22)]

   [O povo de Israel atravessa o Rio Jordão (Js 3)]

   [A queda das muralhas de Jericó (Js 6A)]

    [Josué poupa a vida de Raab (Js 6B)]

    [Acã é apedrejado até a morte (Js 7)]

    [Josué e a destruição da cidade de Hai (Js 8)]

    [Josué derrota o exército dos amorreus (Js 10A)]

   [Josué detém o sol no meio do céu (Js 10B)]

sexta-feira, 29 de novembro de 2019

Ó MEU DEUS.... ENSINAI-ME A VOS ENCONTRAR!

Vamos, coragem, pobre homem! Foge um pouco de tuas ocupações. Esconde-te um instante do tumulto de teus pensamentos. Põe de parte os cuidados que te absorvem e livra-te das preocupações que te afligem. Dá um pouco de tempo a Deus e repousa nele.

Entra no íntimo de tua alma, afasta tudo de ti, exceto Deus ou o que possa ajudar-te a procurá-lo; fecha a porta e põe-te à sua procura. Agora fala, meu coração, abre-te e dize a Deus: 'Busco a vossa face; Senhor, é a vossa face que eu procuro' (Sl 26,8). E agora, Senhor meu Deus, ensinai ao meu coração onde e como vos procurar, onde e como vos encontrar.

Senhor, se não estais aqui, se estais ausente, onde vos procurarei? E se estais em toda parte, por que não vos encontro presente? É certo que habitais numa luz inacessível, mas onde está essa luz inacessível e como chegarei a ela? Quem me conduzirá e nela me introduzirá, para que nela eu vos veja? E depois, com que sinais e sob que aspecto vos devo procurar? Nunca vos vi, Senhor meu Deus, não conheço a vossa face.

Que pode fazer, altíssimo Senhor, que pode fazer este exilado longe de vós? Que pode fazer este vosso servo, sedento do vosso amor, mas tão longe da vossa presença? Aspira ver-vos, mas vossa face se esconde inteiramente dele. Deseja aproximar-se de vós, mas vossa morada é inacessível. Aspira encontrar-vos, mas não sabe onde estais. Tenta procurar-vos, mas desconhece a vossa face.

Senhor, vós sois o meu Deus, o meu Senhor, e nunca vos vi. Vós me criastes e redimistes, destes-me todos os meus bens e ainda não vos conheço. Fui criado para vos ver e ainda não fiz aquilo para que fui criado. E vós, Senhor, até quando? Até quando, Senhor, nos esquecereis, até quando nos ocultareis a vossa face? Quando nos olhareis e nos ouvireis? Quando iluminareis os nossos olhos, e nos mostrareis a vossa face? Quando voltareis a nós?

Olhai-nos, Senhor, ouvi-nos, mostrai-vos a nós. Dai-nos novamente a vossa presença para sermos felizes, pois sem vós somos tão infelizes! Tende piedade dos rudes esforços que fazemos para alcançar-vos, nós que nada podemos sem vós. Ensinai-me a vos procurar e mostrai-vos quando vos procuro; pois não posso procurar-vos se não me ensinais nem encontrar-vos se não vos mostrais. Que desejando eu vos procure, procurando vos deseje, amando vos encontre, e encontrando vos ame.

(Santo Anselmo)

quinta-feira, 28 de novembro de 2019

QUANDO SE AMA A VERDADE...

Os bem-aventurados apóstolos foram os primeiros a ver Cristo suspenso na cruz; choraram a sua morte, ficaram atemorizados face ao prodígio da sua ressurreição mas, logo a seguir, transportados de amor por esta manifestação do seu poder, não hesitaram em derramar o seu sangue para atestar a verdade do que tinham visto. 

Pensai, irmãos no que era pedido a esses homens: ir por todo o mundo pregar que um morto tinha ressuscitado e subido ao céu; e sofrer, devido à pregação dessa verdade, tudo o que aprouvesse a um mundo insensato: privações, exílio, cadeias, tormentos, carrascos, feras ferozes, a cruz e a morte. Teriam sofrido tudo isso por um desconhecido?

Teria Pedro morrido para sua própria glória? Teria pregado em proveito próprio? Ele morria e outro, que não ele, era glorificado por essa morte; ele foi morto e outro foi adorado. Só a chama ardente da caridade, unida à convicção da verdade, pode explicar semelhante audácia! Eles pregavam o que tinham visto. 

Ninguém morre por uma verdade da qual não está seguro. Ou deveriam eles negar o que tinham visto? Mas não negaram, antes pregaram esse Morto que sabiam estar perfeitamente vivo. Eles sabiam por que vida desprezavam a vida presente, sabiam por que felicidade suportavam provas passageiras, por que recompensa espezinhavam todos esses sofrimentos. A sua fé pesava mais na balança que o mundo inteiro.

(Santo Agostinho)

quarta-feira, 27 de novembro de 2019

OS TRÊS CAMINHOS PARA SE EVITAR O PURGATÓRIO



O primeiro é fazermos agora, por nós mesmos, penitência dos nossos pecados, e praticar boas obras o mais que pudermos, e não pôr a nossa esperança em sufrágios futuros. E isto devemos fazer sem demora, antes que sejamos assaltados por algum acidente (Gl 6, 10). 

O segundo é pôr todo o cuidado em ganhar as santas indulgências, com as quais satisfaremos por nossos pecados com a satisfação e méritos de Nosso Senhor Jesus Cristo.

O terceiro, finalmente, é usar de piedade com as almas do Purgatório, ajudando-as com os nossos sufrágios, obras e orações, porque Deus disporá que aquela caridade que usamos com os outros seja também usada conosco (Mt 7, 2). Depois, essas almas, quando estiverem no Céu, serão gratíssimas para conosco, obtendo-nos muitas graças de Deus. Feliz de quem salvou uma alma do Purgatório com seus sufrágios, porque terá diante de Deus quem interceda por ele, quando também estiver penando naquele lugar. 

(Excertos da obra 'Exercícios de Santo Inácio de Loyola', do Pe. Alexandrino Monteiro, 1959)

segunda-feira, 25 de novembro de 2019

GALERIA DE ARTE SACRA (XXVII)

(clicar sobre a imagem para um maior aumento)

'As Sete Alegrias de Nossa Senhora' (1480)

[Hans Memling* (1435-1494) - óleo sobre madeira (189cm x 81cm) - Alte Pinakothek (Munique)]

A imagem compreende uma compilação de diversas cenas do Novo Testamento, mostradas em diferentes paisagens terrestres (planos, montanhas, mar), incluindo cidades, castelos, prados e estradas sinuosas. O quadro é composto por vinte e cinco cenas, que começam com a Anunciação do Nascimento de Cristo, na parte superior esquerda da pintura, até a sua morte e ressurreição no segmento superior direito da obra. A 'Visita dos Reis Magos' é o cenário central e outras cenas menores incluem a 'Ressurreição', a 'Visitação' e a 'Entrada de Cristo em Jerusalém'.

No conjunto geral, as chamadas 'Sete Alegrias de Nossa Senhora' compreendem 'A Anunciação, A Natividade de Jesus, A Adoração dos Magos, a proteção de Jesus contra o massacre dos inocentes (e presumivelmente, pela fuga ao Egito), Nossa Senhora com Jesus Ressuscitado, o Pentecostes (ou a Descida do Espírito Santo sobre a Virgem Maria e os Apóstolos) e a Morte e Dormição de Nossa Senhora'.




* Hans Memling nasceu por volta de 1433 em Seligenstadt, na Alemanha. Na Holanda, acredita-se ter trabalhado sob a tutela de Rogier van der Weyden. Mais tarde, mudou-se para Bruges e, em pouco tempo, tornou-se o pintor holandês mais popular da época. Ele pintou muitos retratos e pinturas religiosas e suas obras podem ser vistas em todas as principais galerias do mundo, bem como em um museu em Bruges, dedicado especialmente a ele.

domingo, 24 de novembro de 2019

PÁGINAS COMENTADAS DOS EVANGELHOS DOS DOMINGOS


'Com alegria dai graças ao Pai, que vos tornou capazes de participar da luz, que é a herança dos santos. Ele nos libertou do poder das trevas e nos recebeu no reino de seu Filho amado, por quem temos a redenção, o perdão dos pecados... Tudo foi criado por meio dele e para ele' 
(CL 1, 12-14.16)

PÁGINAS DO EVANGELHO (2018 - 2019)

INDULGÊNCIA PLENÁRIA DE CRISTO REI

Neste dia da solenidade de Cristo Rei, recebe Indulgência Plenária todo fiel* que recitar, publicamente e com piedosa devoção, o ato de consagração do gênero humano a Jesus Cristo Rei:

   'Dulcíssimo Jesus, Redentor do gênero humano, lançai sobre nós que humildemente estamos prostrados na vossa presença, os vossos olhares. Nós somos e queremos ser vossos; e, a fim de podermos viver mais intimamente unidos a vós, cada um de nós se consagra, espontaneamente, neste dia, ao vosso sacratíssimo Coração. Muitos há que nunca vos conheceram; muitos, desprezando os vossos mandamentos, vos renegaram.

   Benigníssimo Jesus, tende piedade de uns e de outros e trazei-os todos ao vosso Sagrado Coração. Senhor, sede rei não somente dos fiéis, que nunca de vós se afastaram, mas também dos filhos pródigos, que vos abandonaram; fazei que estes tornem, quanto antes, à casa paterna, para não perecerem de miséria e de fome. Sede rei dos que vivem iludidos no erro, ou separados de vós pela discórdia; trazei-os ao porto da verdade e à unidade da fé, a fim de que, em breve, haja um só rebanho e um só pastor.

    Senhor, conservai incólume a vossa Igreja, e dai-lhe uma liberdade segura e sem peias; concedei ordem e paz a todos os povos; fazei que, de um polo a outro do mundo, ressoe uma só voz: louvado seja o coração divino, que nos trouxe a salvação; honra e glória a ele, por todos os séculos. Amém'.

*Para que alguém seja capaz de lucrar indulgências, deve ser batizado, não estar excomungado e encontrar-se em estado de graça, pelo menos no fim das obras prescritas. O fiel deve também ter intenção, ao menos geral, de ganhar a indulgência e cumprir as ações prescritas, no tempo determinado e no modo devido, segundo o teor da concessãoA indulgência plenária só se pode ganhar uma vez ao dia. 

sábado, 23 de novembro de 2019

AS 33 SAUDAÇÕES À SANTA MÃE DE DEUS

[oração de 33 dias consecutivos para pedir uma graça especial por intercessão de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro]

Orações Introdutórias

'Deus Vos salve, ó Maria, Filha de Deus Pai Todo-Poderoso' 
Ave Maria...
Rezar o Magnificat 

'Deus Vos salve, ó Maria, Mãe de Deus Filho'
Ave Maria...
Rezar o Magnificat 
'Deus Vos salve, ó Maria, Esposa do Divino Espírito Santo'
Ave Maria...
Rezar o Magnificat 

'Bendito seja o Deus de Misericórdia que nos deu Maria Santíssima como protetora perpétua'
Ave Maria...
Pai Nosso...

Magnificat

'A minha alma glorifica o Senhor 
E o meu espírito exulta em Deus, meu Salvador, 
Porque se dignou olhar para a humildade de sua serva, 
Por isso, eis que todas as gerações me chamarão bem-aventurada, 
Pois Aquele que é Onipotente operou em mim maravilhas, e Seu Nome é Santo. 
E a sua misericórdia se multiplica, de geração em geração, sobre aqueles que o temem.
Manifestou o poder de seu braço; dispersou os soberbos por causa dos pensamentos do seu coração. 
Depôs os poderosos de seus tronos e exaltou os humildes.
Cumulou de bens os bons e despediu de mãos vazias os ricos. 
Amparou a Israel, seu servo, lembrado de sua misericórdia 
A favor de Abraão e sua descendência, em todos os séculos, 
Assim como havia prometido a nossos pais.

Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo,
Assim como era no princípio, agora e sempre, 
por todos os séculos dos séculos. Amém'.

Jaculatórias* (uma por dia, durante 33 dias consecutivos)

1. Eu Vos saúdo, ó Santa Mãe de Deus, Vos louvo, Vos amo, Vos bendigo e Vos venero e creio que Vós fostes escolhida desde toda eternidade para ser a Mãe do Filho de Deus. 
Ave Maria... 

2. Eu Vos saúdo, ó Santa Mãe de Deus, Vos louvo, Vos amo, Vos bendigo e Vos venero e creio que Vós sois toda pura e que nascestes sem a mancha do pecado original. 
Ave Maria... 

3. Eu Vos saúdo, ó Santa Mãe de Deus, Vos louvo, Vos amo, Vos bendigo e Vos venero e creio que fostes Virgem antes do parto, durante o parto e depois do parto, e durante toda vossa vida terrestre, pois nasceste Virgem e morrestes Virgem e Imaculada para sempre. 
Ave Maria... 

4. Eu Vos saúdo, ó Santa Mãe de Deus, Vos louvo, Vos amo, Vos bendigo e Vos venero e creio que, quando o Anjo São Gabriel Vos anunciou que fostes escolhida para ser a Mãe do Filho de Deus, Vós dissestes 'eis aqui a escrava do Senhor, faça em mim, segundo a Vossa palavra'. E, no mesmo instante, o divino Espírito Santo se fez sombra sobre o Verbo, e o Verbo se fez carne e habitou entre nós. 
Ave Maria... 

5. Eu Vos saúdo, ó Santa Mãe de Deus, Vos louvo, Vos amo, Vos bendigo e Vos venero e creio que Vos sois a Esposa do Espírito Santo que se conservou Virgem e Imaculada para sempre. 
Ave Maria... 

6. Eu Vos saúdo, ó Santa Mãe de Deus, Vos louvo, Vos amo, Vos bendigo e Vos venero e creio em vossa Imaculada Conceição. 
Ave Maria... 

7. Eu Vos saúdo, ó Santa Mãe de Deus, Vos louvo, Vos amo, Vos bendigo e Vos venero e creio que Vós esmagastes a cabeça da serpente infernal, subjugando Satanás, subjugando o Demônio. 
Ave Maria... 

8. Eu Vos saúdo, ó Santa Mãe de Deus, Vos louvo, Vos amo, Vos bendigo e Vos venero e creio que Vos sois o terror dos demônios. 
Ave Maria... 

9. Eu Vos saúdo, ó Santa Mãe de Deus, Vos louvo, Vos amo, Vos bendigo e Vos venero e creio que Vos sois mais poderosa que todo o inferno. 
Ave Maria... 

10. Eu Vos saúdo, ó Santa Mãe de Deus, Vos louvo, Vos amo, Vos bendigo e Vos venero e creio que Vós sois o Templo Santo do Divino Espírito Santo. 
Ave Maria... 

11. Eu Vos saúdo, ó Santa Mãe de Deus, Vos louvo, Vos amo, Vos bendigo e Vos venero e creio que Vos sois a luz dos confessores. 
Ave Maria... 

12. Eu Vos saúdo, ó Santa Mãe de Deus, Vos louvo, Vos amo, Vos bendigo e Vos venero pela vossa Glória de ser Mãe de Deus. 
Ave Maria...

13. Eu Vos saúdo, ó Santa Mãe de Deus, Vos louvo, Vos amo, Vos bendigo e Vos venero pela Vossa gloriosa Assunção. 
Ave Maria... 

14. Eu Vos saúdo, ó Santa Mãe de Deus, Vos louvo, Vos amo, Vos bendigo e Vos venero e creio que Vós estais no Céu, com corpo e alma, junto a Jesus, Vosso divino Filho. 
Ave Maria...

15. Eu Vos saúdo, ó Santa Mãe de Deus, Vos louvo, Vos amo, Vos bendigo e Vos venero e creio que no Céu fostes, pela Santíssima Trindade, coroada Rainha do Céu e da Terra, dos homens, dos Santos e dos Anjos. 
Ave Maria... 

16. Eu Vos saúdo, ó Santa Mãe de Deus, Vos louvo, Vos amo, Vos bendigo e Vos venero e creio que Vos sois a Rainha do universo, e nada lhe resiste ao poder, e pode operar todos os milagres que quiserdes para nos socorrer. 
Ave Maria... 

17. Eu Vos saúdo, ó Santa Mãe de Deus, Vos louvo, Vos amo, Vos bendigo e Vos venero e creio que o Senhor vos fez Todo-Poderosa para que estivesses sempre pronta para nos fazer o bem e mostrar a vossa misericórdia. 
Ave Maria... 

18. Eu Vos saúdo, ó Santa Mãe de Deus, Vos louvo, Vos amo, Vos bendigo e Vos venero e creio que Vos sois a predileta do Senhor, e sois mais querida que todos os Santos e Anjos juntos. 
Ave Maria...

19. Eu Vos saúdo, ó Santa Mãe de Deus, Vos louvo, Vos amo, Vos bendigo e Vos venero e creio na bondade e misericórdia maternal do vosso coração Imaculado. 
Ave Maria...

20. Eu Vos saúdo, ó Santa Mãe de Deus, Vos louvo, Vos amo, Vos bendigo e Vos venero e creio que Vós sois a salvação e a esperança de todos aqueles que em vós esperam e em vós confiam. 
Ave Maria...

21. Eu Vos saúdo, ó Santa Mãe de Deus, Vos louvo, Vos amo, Vos bendigo e Vos venero e creio que sois a salvação de todos aqueles que vos invocam. 
Ave Maria... 

22. Eu Vos saúdo, ó Santa Mãe de Deus, Vos louvo, Vos amo, Vos bendigo e Vos venero e creio que Vos sois o porto seguro da salvação. 
Ave Maria...

23. Eu Vos saúdo, ó Santa Mãe de Deus, Vos louvo, Vos amo, Vos bendigo e Vos venero e creio que Vos sois a perseverança dos justos. 
Ave Maria...

24. Eu Vos saúdo, ó Santa Mãe de Deus, Vos louvo, Vos amo, Vos bendigo e Vos venero e creio que Vos sois a advogada dos pecadores, que não se recusa a defender pessoa alguma e todas as causas defendidas por vós são causas ganhas. 
Ave Maria...

25. Eu Vos saúdo, ó Santa Mãe de Deus, Vos louvo, Vos amo, Vos bendigo e Vos venero e creio que Vos sois o reservatório de todas as graças, e creio que Deus depositou todas as graças em vossas mãos para as dardes a quem quiserdes, como quiserdes e quando quiserdes. 
Ave Maria...

26. Eu Vos saúdo, ó Santa Mãe de Deus, Vos louvo, Vos amo, Vos bendigo e Vos venero e creio que o vosso Coração maternal é o tesouro de Deus. 
Ave Maria... 

27. Eu Vos saúdo, ó Santa Mãe de Deus, Vos louvo, Vos amo, Vos bendigo e Vos venero e creio que vós sois Todo-Poderosa, porque alcançais tudo quanto pedirdes ao vosso Filho, que, reconhecendo-vos sua Mãe, jamais deixará de atender a um pedido vosso. 
Ave Maria... 

28. Eu Vos saúdo, ó Santa Mãe de Deus, Vos louvo, Vos amo, Vos bendigo e Vos venero e creio firmemente no vosso poder e na força que têm as vossas orações junto a Jesus, vosso divino Filho. Ave Maria... 

29. Eu Vos saúdo, ó Santa Mãe de Deus, Vos louvo, Vos amo, Vos bendigo e Vos venero e creio no valor das vossas orações junto a Jesus, vosso divino Filho, porque Jesus vos ama com amor e sempre atende a todos os vossos pedidos para vos honrar. 
Ave Maria... 

30. Eu Vos saúdo, ó Santa Mãe de Deus, Vos louvo, Vos amo, Vos bendigo e Vos venero e creio que Vos sois a Medianeira entre Deus e os homens. 
Ave Maria... 

31. Eu Vos saúdo, ó Santa Mãe de Deus, Vos louvo, Vos amo, Vos bendigo e Vos venero e creio que Vos sois a poderosa medianeira de todas as graças, e creio que não sai nenhuma graça do Céu sem ser pela vossa intercessão. 
Ave Maria... 

32. Eu Vos saúdo, ó Santa Mãe de Deus, Vos louvo, Vos amo, Vos bendigo e Vos venero e creio que vós sois o remédio que cura todas as doenças. 
Ave Maria... 

33. Eu Vos saúdo, ó Santa Mãe de Deus, Vos louvo, Vos amo, Vos bendigo e Vos venero e creio firmemente no Vosso poder e na vossa proteção, e porque creio, é que eu vos peço e vos suplico alcançar-me a graça que tanto desejo: 
[dizer a graça que se precisa por intercessão de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro]. 
Ave Maria...

* em memória dos 33 anos de Jesus vividos na terra.

sexta-feira, 22 de novembro de 2019

22 DE NOVEMBRO - SANTA CECÍLIA


Cecília, virgem e mártir romana do século III sob o império de Marco Aurélio, foi a primeira santa da Igreja exumada com corpo incorrupto, muitos séculos após a sua morte, fato que a tornou de imediato uma das santas mais veneradas da Idade Média e que levou o seu nome a figurar no próprio Cânon da Missa.

Os poucos dados disponíveis de sua vida foram relatados na obra 'Paixão de Santa Cecília', do século V. Sabe-se que, desde muito cedo, Cecília perdeu os pais e ofereceu-se a Deus como Esposa de Cristo. Contra as suas pretensões, foi prometida pelos seus parentes em casamento a Valeriano, um jovem nobre romano. Como esposa de Valeriano, conseguiu a conversão do marido e a sua aceitação a uma vida conjugal como irmãos. Mais tarde, Tibúrcio, irmão de Valeriano, também abraçou plenamente a fé cristã.

Em função da perseguição romana aos que professavam a fé cristã e, uma vez denunciados, Valeriano e Tibúrcio foram decapitados. Quanto a Cecília, foi condenada inicialmente à morte por asfixia em uma câmara úmida sob elevadas temperaturas. Ilesa diante dessa condenação, Cecília foi levada a um templo para ser decapitada e, mesmo mortalmente ferida, agonizou ainda por muito tempo. Seu corpo foi sepultado, na mesma posição de sua morte, nas catacumbas romanas.

Em 1599, o túmulo de Santa Cecília foi encontrado e, uma vez aberto, revelou o corpo intacto da santa em uma posição de suave repouso, imagem que foi reproduzida e ratificada em uma célebre escultura de puro mármore feita pelo artista Stefano Maderno (1566-1636). É considerada a padroeira da música sacra e dos músicos, sendo comumente representada com um instrumento musical porque, durante os festejos do seu casamento, durante músicas e canções festivas, teria elevado o pensamento a Deus em piedosa aspiração: 'Senhor, guardai sem mancha meu corpo e minha alma, para que eu não seja confundida'. 

(decapitação de Santa Cecília)

(estátua em mármore de Santa Cecília)


Santa Cecília, rogai por nós!

quinta-feira, 21 de novembro de 2019

AS VARIANTES DA ORAÇÃO DO ROSÁRIO DE FÁTIMA

ORAÇÃO ORIGINAL

'Ó meu Jesus, perdoai-nos, livrai-nos do fogo do inferno e aliviai as almas do Purgatório, especialmente as mais abandonadas'

[texto proposto pelo Dr. Manuel Nunes Formigão (ou Visconde de Montelo), com base em depoimento dos videntes, 1917]

  




ORAÇÃO MODIFICADA

(Quarta Memória, Irmã Lúcia, manuscrito, 1941)

'Ó meu Jesus, perdoai-nos, livrai-nos do fogo do inferno, levai as alminhas todas para o Céu, principalmente aquelas que mais precisarem'


'alminhas' (português de Portugal) = almas do Purgatório*

Na verdade, o termo 'alminhas' gerou duas interpretações (e variantes) da oração ditada por Nossa Senhora aos videntes:

(i) sentido original tomado pelo Dr. Manuel Nunes Formigão, na sua proposição do texto da oração em 1917, considerando que uma primeira petição se referia à Igreja Militante ('perdoai-nos e livrai-nos do fogo do inferno') e uma segunda petição na intenção dos membros da Igreja Padecente (almas do purgatório);

(ii) Lúcia, entretanto, manifestou várias vezes que entendia por 'alminhas' às 'pequenas almas', ou seja, às almas dos pecadores que corriam maior risco de uma condenação eterna e, assim, as petições seriam ambas nas intenções da Igreja Militante. As duas variantes da oração foram aprovadas pela Igreja.  

VARIANTES ATUAIS DA ORAÇÃO 

'Ó meu Jesus, perdoai-nos e livrai-nos do fogo do inferno, levai as almas todas para o Céu, principalmente (especialmente) as que mais precisarem'

OU

'Ó meu Jesus, perdoai os nossos pecados, livrai-nos do fogo do inferno, levai as almas todas para o Céu, principalmente (especialmente) as mais necessitadas de vossa misericórdia'

A intenção da súplica abrange, desta forma, os pecadores deste mundo e as almas do Purgatório - todas as almas, porque Deus quer que todas se salvem.  

quarta-feira, 20 de novembro de 2019

SUMA TEOLÓGICA EM FORMA DE CATECISMO (XLII)

XVII

DO NOME DE JESUS CRISTO IMPOSTO AO VERBO ENCARNADO

Quando se impôs ao Filho de Deus o nome de Jesus?
Conforme o que o Anjo do Senhor havia ordenado a Maria e a José, foi-lhe imposto, no oitavo dia do seu nascimento, na cerimônia da circuncisão (XXXVII, 2)*.

O que significa o nome de Jesus imposto por ordem do Céu ao Filho de Deus feito homem?
Designa a sua qualidade característica na ordem da graça, a de Salvador do gênero humano.

Por que ao nome de Jesus se ajunta o de Cristo?
Por que a palavra Cristo, que significa Ungido, dá a entender a unção divina que o converte em Santo, Sacerdote e Rei dos domínios sobrenaturais (XXII, 1 ad 3).

Logo, qual é o seu significado integral e a quem designamos em concreto ao pronunciar o nome de Jesus Cristo?
Designamos ao Filho de Deus, coeterno e consubstanciai com o Pai e o Espírito Santo, Criador, conservador e governador supremo do universo; queremos dizer que este Verbo divino se revestiu da natureza humana e, sem deixar de ser Deus, se fez homem; que, com o dote de tão inefável união, obteve, enquanto homem, graças e privilégios de valor quase infinito, entre os quais sobressai a qualidade de Salvador dos homens, em virtude da qual é, por direito próprio, Mediador único junto de Deus, Pontífice Soberano, Rei Supremo, Profeta sem igual, chefe e cabeça dos eleitos, quer sejam homens ou anjos, pois uns e outros completam o seu corpo místico.

XVIII

DO BATISMO DE JESUS CRISTO

Por que, sendo Jesus Cristo o que acabamos de dizer, quis ser batizado com o batismo de São João ao começar a sua vida pública?
Porque assim convinha que inaugurasse a sua missão na terra. Era esta a de remir-nos; a Redenção consiste em perdoar os pecados, e esta remissão se efetuaria, por sua vez, mediante o batismo que ia promulgar e inaugurar. O batismo de Jesus Cristo é batismo de água, administrado em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Todos os homens, sem exceção, devem recebê-lo, visto que todos são pecadores: por isso, querendo o divino Redentor dar a entender a sua imprescindível necessidade, solicitou Ele, que só a aparência tinha de pecador, o batismo de São João, simples figura do seu; e recebeu-o para santificar a água com o seu contato e dispô-la para ser a matéria do Sacramento. No seu batismo se revelaram e manifestaram as três Pessoas da Santíssima Trindade. Ele, na natureza humana; o Espírito Santo, na forma de pomba; e o Pai, na voz que se ouviu, como vinda do céu, dando-nos com isso a entender qual seria a forma do Sacramento. Por último, se declarou ali o seu efeito quando se abriu o céu sobre a cabeça do Salvador, pois também ao receberem a água batismal, o céu se abre para os homens, em virtude do batismo de Sangue com que Cristo havia de lavar em sua própria pessoa os pecados do mundo (XXXIX, 1-8).

XIX

DA VIDA PUBLICA DE JESUS CRISTO - DA TENTAÇÃO, PREGAÇÃO, MILAGRES E TRANSFIGURAÇÃO

Foi a vida pública de Jesus Cristo digna da sua concepção e nascimento e do batismo com que a inaugurou e, além disso, conforme com a sua missão e dignidade?
Sim, Senhor; porque levou uma vida modesta, simples e de extrema pobreza, pelo que preparou os ânimos para receberem a Nova Lei, fazendo que na sua própria pessoa acabasse o império da Antiga (XL, 1-4).

Por que quis Jesus Cristo ser tentado depois do batismo?
Para ensinar-nos a maneira como devemos resistir aos assaltos do inimigo e para subjugar, com a sua vitória, a audácia do demônio, ensoberbecido com a derrota que fez sofrer aos nossos primeiros pais no Paraíso (XLI, 1).

Pregou e ensinou Jesus Cristo da maneira mais convincente?
Sim, Senhor; porque percorreu pessoalmente todo o território do povo escolhido, a quem seu Pai o havia enviado e, em três anos de vida pública, não teve um momento de repouso, na empresa de ensinar aos homens, acomodando à sua capacidade os mistérios do reino dos céus (XLII, 1-4).

Foram convenientes e oportunos os milagres que fez?
Sim, Senhor; pois, com eles, deu provas irrefragáveis de quem era e de como dava aos homens meios infalíveis para reconhecê-lo, demonstrando a sua superioridade e onipotência sobre os espíritos, os corpos siderais, as enfermidades e misérias humanas e até sobre os próprios seres irracionais e insensíveis (XLIII, XLIV).

Fez algum que, por sua natureza e pelas circunstâncias que a rodearam, tivesse particularíssima e excepcional importância?
Sim, Senhor; o da Transfiguração (XLV).

Por que?
Porque, tendo revelado aos discípulos o mistério da sua paixão e morte ignominiosa num patíbulo e prognosticado como os seus sequazes haviam de acompanhá-lo no caminho do padecimento e da dor, quis que os três discípulos privilegiados vissem, na sua pessoa, a finalidade a que o padecimento conduz aos que têm a valentia de arrostá-lo por seu amor; e como esta doutrina e experiência eram o ponto culminante dos seus ensinos, aproveitou aquele momento solene para que proclamassem e dessem testemunho da sua autoridade e da veracidade das suas palavras, de um lado a Lei, personificada em Moisés e os Profetas, representados por Elias, e de outro, O Pai Celestial que deixou ouvir a sua voz, declarando-o Filho muito amado, a quem era necessário ouvir (XLV, 1-4).

Por que declarou o Pai a filiação divina do Filho por ocasião do Batismo e da Transfiguração?
Porque a filiação natural de Jesus Cristo é o modelo com que deve conformar-se a nossa filiação adotiva, e esta começa com a graça do batismo e consuma-se na glória da bem aventurança (XLV, 4 ad 2).

De que falavam Moisés e Elias com Jesus Cristo quando se apresentaram envoltos em resplendores de glória, no monte Tabor?
Do mistério da paixão e morte de Cristo, ou como disse São Lucas, com frase gráfica, da saída de Jesus de Jerusalém (XLV, 3).

XX

DE COMO JESUS CRISTO DEIXOU ESTE MUNDO; DA PAIXÃO, MORTE E SEPULTURA

Que causas compreende a saída de Jesus, verificada em Jerusalém?
Quatro coisas: a paixão, a morte, a sepultura e a descida aos infernos (XLVI-LII).

Por que quis Jesus Cristo padecer as torturas da paixão, antes de padecer a morte na cruz?
Primeiramente para obedecer aos mandatos do Pai que assim o havia determinado nos seus decretos eternos e, além disso, porque Jesus Cristo, profundo conhecedor do plano divino, sabia que a Paixão era a obra prima da sabedoria e amor de Deus, planejada para levar ao fim, com a maior eficácia, a redenção do gênero humano, além de confundir o demônio, nosso mortal inimigo, e oferecer aos homens o testemunho supremo do grande amor com que Deus os amou (XLVI, 1).

Os tormentos que Jesus Cristo padeceu, na sua paixão, excedem em conjunto a quanto se há padecido e se há de padecer?
Sim, Senhor; porque o seu corpo, cuja sensibilidade foi a mais delicada e perfeita que pode haver, foi torturado com toda a diversidade de suplícios, os quais não deixaram órgão nem sentido que não atormentassem, sem que a parte superior do espírito, que desfrutava o pleno gozo da visão beatífica, viesse em auxílio do corpo, ou mitigasse os tormentos da dolorosa sensibilidade; e a sua alma, ao tomar sobre si a responsabilidade e a obrigação de satisfazer por todos os pecados do mundo, quis experimentar torturas e dores proporcionadas àquele objeto (XLI, 5, 6).

De que modo levou ao fim a paixão de Cristo a obra da nossa salvação?
Considerada a paixão de Cristo em relação com a divindade, da qual a humanidade paciente era instrumento, é causa eficiente de nossa Salvação; se a consideramos como livremente aceita por sua vontade humana, é causa meritória; tomada em si mesma, como padecimento e suplício da parte sensível do Redentor, obrou-a por modo de satisfação, já que os seus tormentos compensaram os que mereciam os nossos pecados; por modo de Redenção, se atendermos a que, por ela, nos resgatou da escravidão do pecado e do demônio; e por modo de Sacrifício, se considerarmos que nos reconciliou com Deus e voltamos a achar graça diante dos seus olhos (XLVIII, 1-4).

É próprio e exclusivo de Cristo o atributo de Redentor do gênero humano?
Sim, Senhor; porque foi Ele quem, para partir as cadeias com que nos tinham algemados o demônio e o pecado, ofereceu e entregou ao Pai o sangue e a vida, como preço do nosso resgate e liberdade. Não obstante isto, tendo em conta que a humanidade do Salvador havia recebido sangue e vida da Santíssima Trindade, e que o movimento que impeliu a vontade humana a oferecer semelhante preço por nossa redenção, partiu, em sua origem, da Divindade, causa primeira de todo bem, segue-se que a obra da redenção se atribui à Santíssima Trindade, como causa primeira e ao Filho de Deus, enquanto homem, como causa imediata (XLVIII, 5).

Logo, a paixão de Cristo remiu-nos da escravidão do demônio, arrancando-nos do seu poder?
Sim, Senhor; porque destruiu o pecado com que o homem, cedendo às sugestões do demônio, tinha merecido ficar sujeito ao seu domínio, e nos reconciliou com Deus, a quem havíamos ofendido, cuja justiça havia abandonado o homem ao poder do demônio, e utilizou até o poder tirânico de Satanás, permitindo-lhe enfurecer-se contra o Filho de Deus, até fazê-lo condenar à morte, sendo inocente (XLIX, 1-4).

Podemos considerar, como efeito especial da paixão de Cristo, o de abrir-nos as portas do céu?
Sim, Senhor; porque dois eram os obstáculos que impediam a entrada no céu ao gênero humano: o pecado original, comum a todos os homens como descendentes, por via de geração de Adão pecador e os pecados pessoais; ambos estes obstáculos se destruíram com a paixão de Cristo (XLIX, 5).

Foi conveniente que a paixão do Redentor terminasse com a morte?
Sim, Senhor; porque foi o meio mais adequado e apropriado para que o homem sacudisse o jugo e a servidão com que o tinham cativo a morte espiritual do pecado e a física imposta como castigo da culpa original; e com efeito, ao morrer Cristo pelos homens, venceu a morte e logrou que nós triunfássemos também dela, perdendo o horror natural que ela inspira, pois sabemos que morremos para ressuscitar, e sobretudo, para que, como membros seus, morramos com as mesmas disposições com que Ele morreu e consigamos sobre a morte o triunfo que Ele alcançou (L, 1).

Por que quis ser sepultado depois de morrer?
Primeiramente, para demonstrar que realmente estava morto, pois, de ordinário, a ninguém se sepulta antes de comprovar suficientemente a morte real; em segundo lugar, para confirmar, com a sua ressurreição, o dogma da ressurreição universal; e por último, para ensinar-nos que, se queremos morrer para o pecado, temos que nos despedir da vida turbulenta, em que imperam o desregramento e a paixão, e abandoná-la para levar uma vida escondida e oculta em Deus (LI, 1).

referências aos artigos da obra original

('A Suma Teológica de São Tomás de Aquino em Forma de Catecismo', de R.P. Tomás Pègues, tradução de um sacerdote secular)

segunda-feira, 18 de novembro de 2019

ÓDIO PERFEITO

'Ó vós que amais o Senhor, odiai o mal!' (Sl 96,10)


'Ó Senhor, não odiarei os que te odeiam? E não me consumirei contra os teus inimigos? Com ódio perfeito eu os odiei e tornaram-se meus inimigos' 
(Sl 138, 21-22).

'O Senhor odeia toda a abominação e ela não será amada pelos que o temem' (Ecl 15, 13)