quarta-feira, 14 de abril de 2021

A VIDA OCULTA EM DEUS: DEUS ABRASA A ALMA


O amor de Deus é uma chama ardente. Antes de transformar a alma, Deus a desfaz, queima, consome. Tudo o que é contrário a Ele deve desaparecer. Este período da vida interior é particularmente doloroso. É um momento de purificação: a alma é lançada no cadinho; todas as suas escórias sobem do fundo à superfície e então a alma vê toda a sua fealdade e se ressente do sabor cruel de tanta amargura. Às vezes, fica com a impressão de que essas manchas são inerentes a si mesma e que nunca poderá se ver livre delas. Mas, no fundo, a alma é bela porque é pura, e a percepção desse mal a horroriza.

Para quem simplesmente visse o efeito dessas duras tribulações, pareceria ver apenas a alma calcinada por este fogo misterioso, tenebroso, sem forma e sem beleza, que a desfigura e deforma. Todos os pensamentos que pouco a pouco tomaram conta de sua mente e moldaram sua imagem, todos os afetos que se infiltraram em seu coração e o tornaram semelhante ao seu ser, todas as lembranças que permearam sua memória até então, desaparecem por completo. Durante a provação, tudo foi ceifado, arrancado e queimado. 

A alma não é mais a mesma e, nesse sentido, torna-se irreconhecível. Ficou deformada por uma fealdade que resulta da privação de uma falsa beleza. Mas, na verdade, foi embelezada pela verdadeira beleza, por privar então da própria Beleza de Deus. Apenas o que é substituído foi destruído. E a alma interior, despojada de tudo o que formava a sua aparente riqueza, começou a se revestir da própria Beleza de Deus.

Para unir, o amor de Deus deve, antes de tudo, separar. E aqui não se trata mais de simplesmente afrouxar os laços que uniam a alma ao seu corpo, mas de penetrar no próprio íntimo da alma para libertar o que há de mais perfeito nela: 'o espírito', para que a união com Deus, que é Espírito, possa ser plenamente realizada. Segue-se então uma angústia dolorosa, deliciosa e inexprimível. É uma nova vida que se insinua nas profundezas da alma e que muda tudo nela. A alma não é mais reconhecida e se torna uma outra alma, embora ainda seja a mesma. A impressão da morte é tão vívida que clama por socorro, sabendo, entretanto, que não vai ser ouvida. Precisaria do céu para isso; só que ainda não chegou a sua hora.

(Excertos da obra 'A Vida Oculta em Deus', de Robert de Langeac; Parte II -  A Ação de Deus; tradução do autor do blog)

terça-feira, 13 de abril de 2021

IMAGEM DA SEMANA

'Teus dias estarão em segurança. A sabedoria e o conhecimento garantem a salvação, e o temor do Senhor será o seu tesouro' (Is 33, 6)

segunda-feira, 12 de abril de 2021

O DOGMA DO PURGATÓRIO (III)

Capítulo III

A Palavra Purgatório - Doutrina Católica - Questões Controversas

A palavra Purgatório é, às vezes, entendida como significando um lugar, comumente como um estado intermediário entre o Inferno e o Paraíso. É, propriamente falando, a condição das almas que, no momento da morte, estão em estado de graça, mas que não expiaram completamente as suas faltas e nem alcançaram o grau de pureza necessário para desfrutar a visão de Deus.

O Purgatório é, portanto, um estado transitório que termina em uma vida de felicidade eterna. Não é um lugar de provação, no qual um mérito pode ser ganho ou perdido, mas sim, um estado de expiação e reparação. A alma atingiu o fim de sua vida terrena, vida que era um tempo de provação, um tempo de mérito para a alma, um tempo de acolhida à misericórdia da parte de Deus. Uma vez expirado este tempo, nada mais que justiça se deve esperar de Deus, posto que a alma não pode ganhar nem perder mais méritos. Ela permanece no estado em que a morte a encontrou: se a encontrou no estado de graça santificante, ela está certa de nunca perder esse estado de felicidade e de chegar à posse eterna de Deus. No entanto, uma vez que ela está ainda sobrecarregada com certas dívidas de castigo temporal, ela deve satisfazer a Justiça Divina, submetendo-se ao rigor divino deste castigo.

Tal é o significado da palavra Purgatório e a condição das almas que ali se encontram. Sobre este assunto, a Igreja nos propõe duas verdades claramente definidas como dogmas de fé: primeiro, que existe um Purgatório; segundo, que as almas que estão no Purgatório podem ser assistidas pelos sufrágios dos fiéis, especialmente pelo Santo Sacrifício da Missa. Além destes dois pontos dogmáticos, há várias outras questões doutrinárias para as quais a Igreja não estabeleceu decisão final e que foram objeto de interpretações dos doutores da Igreja, que as responderam mais ou menos claramente. Essas questões se relacionam aos seguintes pontos: (i) o local do Purgatório; (ii)  a natureza dos sofrimentos; (iii) o número e as condições das almas que se encontram no Purgatório; (iv) a certeza que possuem da sua bem-aventurança; (v) a duração dos seus sofrimentos; (vi) a intervenção dos vivos em seu nome e a aplicação dos sufrágios da Igreja.

Tradução da obra: 'Le Dogme du Purgatoire illustré par des Faits et des Révélations Particulières', do teólogo francês François-Xavier Schouppe, sj (1823-1904), 342 p., tradução pelo autor do blog)

domingo, 11 de abril de 2021

EVANGELHO DO DOMINGO

 

'Dai graças ao Senhor, porque ele é bom: eterna é a sua misericórdia!' (Sl 117)

 11/04/2021 - Segundo Domingo da Páscoa

20. 'MEU SENHOR E MEU DEUS!'


O segundo domingo do tempo pascal é consagrado como sendo o 'Domingo da Divina Misericórdia', com base no decreto promulgado pelo Papa João Paulo II na Páscoa do ano 2000. No Domingo da Divina Misericórdia daquele ano, o Santo Padre canonizou Santa Maria Faustina Kowalska, instrumento pelo qual Nosso Senhor Jesus Cristo fez conhecer aos homens Seu amor misericordioso: 'Causam-me prazer as almas que recorrem à Minha misericórdia. A estas almas concedo graças que excedem os seus pedidos. Não posso castigar, mesmo o maior dos pecadores, se ele recorre à Minha compaixão, mas justifico-o na Minha insondável e inescrutável misericórdia'.

No Evangelho deste domingo, Jesus já havia se revelado às santas mulheres, a Pedro e aos discípulos de Emaús. Agora, apresenta-Se diante os Apóstolos reunidos em local fechado e, uma vez 'estando fechadas as portas' (Jo 20, 19), manifesta, assim, a glória de Sua ressurreição aos discípulos amados. 'A paz esteja convosco' (Jo 20, 19) foi a saudação inicial do Mestre aos apóstolos mergulhados em tristeza e desamparo profundos. 'A paz esteja convosco' (Jo 20, 21) vai dizer ainda uma segunda vez e, em seguida, infunde sobre eles o dom do Espírito Santo para o perdão dos pecados: 'Recebei o Espírito Santo. A quem perdoardes os pecados, eles lhes serão perdoados; a quem os não perdoardes, eles lhes serão retidos' (Jo 20, 22-23), manifestação preceptora da infusão dos demais dons do Espírito Santo por ocasião de Pentecostes. A paz de Cristo e o Sacramento da Reconciliação são reflexos incomensuráveis do amor e da misericórdia de Deus. 

E eis que se manifesta, então, o apóstolo da incredulidade, Tomé, tomado pela obstinação à graça: 'Se eu não vir a marca dos pregos em suas mãos, se eu não puser o dedo nas marcas dos pregos e não puser a mão no seu lado, não acreditarei' (Jo 20, 25). E o Deus de Infinita Misericórdia se submete à presunção do apóstolo incrédulo ao lhe oferecer as chagas e o lado, numa segunda aparição oito dias depois, quando estão todos novamente reunidos, agora com a presença de Tomé, chamado Dídimo. 'Meu Senhor e meu Deus!' (Jo 20, 28) é a confissão extremada de fé do apóstolo arrependido, expressando, nesta curta expressão, todo o tesouro teológico das duas naturezas - humana e divina - imanentes na pessoa do Cristo.

'Bem-aventurados os que creram sem terem visto!' (Jo 20, 29) é a exclamação final de Jesus Ressuscitado pronunciada neste Evangelho. Benditos somos nós, que cremos sem termos vistos, que colocamos toda a nossa vida nas mãos do Pai, que nos consolamos no tesouro de graças da Santa Igreja. E bem aventurados somos nós que podemos chegar ao Cristo Ressuscitado com Maria, espelho da eternidade de Deus na consumação infinita da Misericórdia do Pai. 

sábado, 10 de abril de 2021

QUE FIQUEM CALADOS E OMISSOS ENTÃO...

Em 08/04/2021, o plenário do Supremo Tribunal Federal decidiu,  por nove votos a dois, que é legal e legítimo que estados e municípios proíbam atividades religiosas presenciais, sob a premissa de que a liberdade de culto religioso não constitui um direito absoluto e que, assim, pode ser suspenso ou limitado sob condições específicas, tais como as que prevalecem atualmente, impostas pela pandemia do coronavírus.

Embora o artigo 5º da Constituição estabeleça esse direito incondicionalmente, com a seguinte redação: 'É inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias', o livre exercício dos arautos divinos do STF, debruçados sobre suas concepções medonhas de proteção aos princípios e aos locais de culto ateísta e agnóstico, prescreveram que se torna violável por decreto o que se impôs como inviolável pela própria constituição brasileira.

Um dos oráculos proclamou que a liberdade religiosa tem duas dimensões: uma interna, que assegura o pensamento religioso e outra externa, que permitiria a manifestação de suas crenças, e que esta seria possível de objeto de restrição pelo estado. Outro alertou solenemente que os decretos que restringem os cultos durante a epidemia não suprimem a fé das pessoas e que, sendo o Estado laico, o mesmo não pode tomar medidas com base em dogmas religiosos, como se o dispositivo constitucional falasse da acepção da fé descontinuada da complementação do óbvio livre exercício da fé religiosa. Uma pitonisa declarou que a proteção à saúde é argumento plausível para autorizar o Estado a limitar as atividades religiosas presenciais. O argumento de outro togado-mor foi a de mandar todos rezarem em casa, pois não há nenhuma necessidade de se rezar em templos, enquanto outra voz ao fundo bradou que a hora é da ciência e não da fé abstrata. Os dois votos favoráveis (ou pelo menos um deles) foram sustentados com base no citado dispositivo constitucional.

Não há nada de estranho ou assintomático nesta decisão, uma vez que provém de homens e mulheres que se julgam oráculos e atuam como portentos da religião jurídica, amparados por dogmas ideológicos e profissões de fé na deusa da ciência e do ateísmo. E tal assepsia do sobrenatural soa como acordes celestiais para uma multidão de vassalos, o verdadeiro gado que sopra e assobia hinos a tais entidades, estas sim tomadas e cultuadas como apóstolos da verdade absoluta. Neste hinário, eventuais adornos ou malabarismos jurídicos tornam-se esquecidos e benvindos, em nome de um louvor e de um rito maior e ideologicamente mais condizente com a liturgia do ateísmo militante. Não há nada de estranho nisso, o estranho seria se tão pouco estranho fosse.

O estranho é o silêncio dos covardes. O constrangimento é a inércia dos católicos. O espantoso é o anonimato de tantos ou de quase todos. Os ditames e os princípios da fé católica passam a ser ditados pela assepsia do sobrenatural de 11 homens e mulheres de toga, absolutamente néscios da liturgia da Santa Igreja e da doutrina de Cristo? Nosso lugar de oração deve estar restrito às casas fechadas como no tempo das catacumbas? A Igreja doméstica é opção à liturgia dos templos, assistir uma missa online ou pela televisão significa alguma coisa além de um puro ato de piedade cristã? Não prover do alimento eucarístico torna um católico um cristão absolutamente comum. O impedimento do livre acesso aos sacramentos nos torna infelizes cidadãos do mundo a caminho do abismo.

Não se trata de gritar aos oráculos e à vassalagem da anti-Igreja a razão e a glória humana de sermos católicos. Acaso se adornam com pérolas as deformidades dos hereges? É insensatez contra-argumentar com a Verdade que não é ouvida. Quando a Verdade não é ouvida, só existe um caminho: transformar a Verdade em obras pela resistência católica. Proclamar a insubordinação pura e simplesmente não basta, é preciso lutar contra os falsos oráculos que nos impõem as suas verdades em nome das nossas próprias, da nossa fé cristã, da verdadeira doutrina de Cristo. 

O estranho é o silêncio da CNBB. Silêncio por respeito humano, silêncio por comodismo, silêncio pela covardia? Onde estão os bispos e os padres da Igreja de Cristo, bradando contra o desvario do fechamento das igrejas e da proibição do culto litúrgico sob a chancela de firulas jurídicas? Onde está a hierarquia da Igreja, onde estão os pastores da Vinha, onde estão os Apóstolos e os mártires? Por que não falam e não agem como Cristo? O que vão proclamar diante de Deus um dia sobre o que fizeram nestes tristes dias? Como homens fracos na fé, amedrontados pela doença, abandonaram as messes para rezar por si mesmos? Resistência Católica é feita de ação, da palavra viva de Deus proclamada, da presença física e operosa, das igrejas abertas e sacrários expostos à devoção, de insubordinação contra os ditames da anti-religião. A Resistência Católica deve ser exercida pela vivência da fé cristã em plenitude, mesmo com graves riscos da perda dos direitos, das comodidades, da liberdade ou da própria vida. Ou então...

Que fiquem calados e omissos então. E então... esta terrível pandemia não terá fim por meras medidas sanitárias ou de confinamento absoluto.. esta terrível pandemia não terá fim por meio simplesmente do confinamento social ou pela vacinação em massa... esta terrível pandemia não terá fim com as igrejas fechadas... esta terrível pandemia não terá fim com padres e bispos confinados em suas casas paroquiais... esta terrível pandemia não terá fim com padres e religiosos temerosos de perder a vida para o coronavírus... esta terrível pandemia não terá fim suprimindo a eucaristia e os sacramentos aos fieis...  pois esta terrível pandemia não terá fim enquanto o mundo não se ajoelhar diante de Deus.

sexta-feira, 9 de abril de 2021

SOBRE A ORAÇÃO E A INTIMIDADE COM DEUS

Que não faltem no nosso dia alguns momentos dedicados especialmente a travar intimidade com Deus, elevando até Ele o nosso pensamento, sem que as palavras tenham necessidade de vir aos lábios, porque cantam no coração. Dediquemos a esta norma de piedade um tempo suficiente, a hora fixa, se possível. Ao lado do Sacrário, acompanhando Aquele que ali ficou por Amor. Se não houver outro remédio, em qualquer lugar, porque o nosso Deus está de modo inefável na nossa alma em graça (Amigos de Deus).

Quando se aproximavam de mim, sacerdote jovem, pessoas de todas as condições – universitários, operários, sãos e doentes, ricos e pobres, sacerdotes e leigos – que procuravam acompanhar mais de perto o Senhor, aconselhava-os sempre: 'rezai'. E se algum me respondia: 'não sei sequer como começar', recomendava-lhe que se pusesse na presença do Senhor e lhe manifestasse a sua inquietação, a sua dificuldade, com essa mesma queixa: 'Senhor, eu não sei!' E muitas vezes, naquelas humildes confidências, concretizava-se a intimidade com Cristo, um convívio assíduo com Ele (Amigos de Deus).

Et in meditatione mea exardescit ignis - e na minha meditação ateia-se o fogo. Para isso mesmo é que fazes oração: para te tornares uma fogueira, lume vivo, que dê calor e luz. Por isso, quando não souberes ir mais longe, quando sentires que te apagas, se não podes lançar ao fogo troncos olorosos, lança os ramos e a folhagem de pequenas orações vocais, de jaculatórias, que continuem a alimentar a fogueira. E terás aproveitado o tempo (Caminho, 92)

Quando efetivamente se quer desafogar o coração, se somos francos e simples, procuramos o conselho de pessoas que nos amam ... comecemos por nos comportar assim com Deus, certos de que Ele nos ouve e nos responde; e escutá-lo-emos e abriremos a nossa consciência a uma conversa humilde, para lhe referir confiadamente tudo o que palpita na nossa cabeça e no nosso coração: alegrias, tristezas, esperanças, dissabores, êxitos, fracassos e até os pormenores mais pequenos da nossa jornada, porque já então teremos comprovado que tudo o que é nosso interessa ao nosso Pai Celestial.

Ao convidar-te para fazeres essas confidências com o Mestre, refiro-me especialmente às tuas dificuldades pessoais, porque a maioria dos obstáculos para a nossa felicidade nascem de uma soberba mais ou menos oculta. Pensamos que temos um valor excepcional, qualidades extraordinárias. Mas, quando os outros não são da mesma opinião, sentimo-nos humilhados. É uma boa ocasião para recorrer à oração e para retificar, com a certeza de que nunca é tarde para mudar a rota. Mas é muito conveniente iniciar essa mudança de rumo o quanto antes (Amigos de Deus).

Católico sem oração?... É como um soldado sem armas (Sulco, 453).

Eu aconselho-te a que, na tua oração, intervenhas nas passagens do Evangelho, como um personagem mais. Primeiro, imaginas a cena ou o mistério, que te servirá para te recolheres e meditares. Depois, aplicas o entendimento, para considerar aquele rasgo da vida do Mestre: o seu Coração enternecido, a sua humildade, a sua pureza, o seu cumprimento da Vontade do Pai. Conta-lhe então o que te costuma suceder nestes assuntos, o que se passa contigo, o que te está a acontecer. Mantém-te atento, porque talvez Ele queira indicar-te alguma coisa: surgirão essas moções interiores, o caíres em ti, as admoestações.

Se fraquejarmos, recorreremos ao amor de Santa Maria, Mestra de oração; e a São José, Pai e Senhor nosso, a quem tanto veneramos, que é quem mais intimamente privou neste mundo com a Mãe de Deus e – depois de Santa Maria – com o seu Filho Divino. E eles apresentarão a nossa debilidade a Jesus, para que Ele a converta em fortaleza (Amigos de Deus).

(São Josemaria Escrivá)


quinta-feira, 8 de abril de 2021

ORAÇÃO PELA CONVERSÃO DE UMA PESSOA

Ó meu Jesus, Amor Infinito, eu Vos ofereço tudo o que Vos posso dar e tudo o que podeis querer de mim: o meu amor infinitamente humano*. E do meu amor para o Vosso Amor, tornai propícia a minha súplica em favor da conversão de ... (nomear a intenção), como graça especial dos Vossos desígnios de salvação e da infinita misericórdia do Vosso Sagrado Coração. Pela intercessão de Vossa Santa Mãe, fazei derramar sobre essa alma os dons do Espírito Santo para a sua plena conversão à verdadeira fé cristã, para que também ele (ela) possa ser contado(a) um dia entre os Vossos Filhos nas eternas moradas, como fruto bendito da Vossa Redenção. Amém.

(Arcos de Pilares)

* 'infinitamente humano': a dimensão do amor no grau máximo possível à nossa condição humana, como esforço pessoal de levá-lo à máxima perfeição no amor a Deus.