segunda-feira, 2 de dezembro de 2019

ANO LITÚRGICO 2019 - 2020

O Ano Litúrgico 2019-2020, de acordo com o rito católico romano, vai desde o primeiro domingo do Advento (01/12/2019) até a última semana do Tempo Comum, durante o qual a Igreja celebra todo o mistério de Cristo, desde o nascimento até a sua segunda vinda. Ano Litúrgico 2019-2020 é o Ano A, no qual os exemplos e ensinamentos de Jesus Cristo são proclamados a cada domingo pelas leituras principais retiradas do Evangelho de São Mateus, com exceção de ocasiões especiais (as chamadas Festas e Solenidades do rito litúrgico) quando são utilizadas leituras específicas do Evangelho de São João. 

O ano litúrgico compreende dois tempos distintos: os chamados tempos fortes que incluem Advento, Natal, Quaresma e Páscoa, durante os quais certos mistérios particulares da obra redentora e salvífica de Cristo são celebrados e o chamado Tempo Comum, no qual celebramos o Mistério de Cristo em sua totalidade, ou seja, encarnação, vida, morte, ressurreição e ascensão do Senhor. 

O Tempo Comum é subdividido em duas partes. A primeira parte começa no dia seguinte à festa do Batismo de Jesus e vai até a terça-feira antes da Quarta-feira de Cinzas, quando tem início a Quaresma. A segunda parte do Tempo Comum recomeça na segunda-feira depois de Pentecostes e se estende até o sábado que antecede o primeiro domingo do Advento, quando tem início um novo Ano Litúrgico, compreendendo sempre um período de 33 ou 34 semanas.

domingo, 1 de dezembro de 2019

PÁGINAS COMENTADAS DOS EVANGELHOS DOS DOMINGOS


'Vós sabeis em que tempo estamos, pois já é hora de despertar. Com efeito, agora a salvação está mais perto de nós do que quando abraçamos a fé. A noite já vai adiantada, o dia vem chegando; despojemo-nos das ações das trevas e vistamos as armas da luz ... revesti-vos do Senhor Jesus Cristo' (Rm 13, 11-12.14)

PÁGINAS DO EVANGELHO (2019 - 2020)

sábado, 30 de novembro de 2019

BREVIÁRIO DIGITAL - ILUSTRAÇÕES DE DORÉ (V)

PARTE V (Nm 13 - Js 10)

 [Retorno dos homens enviados por Moisés à Terra Prometida (Nm 13)]

  [Morte de Coré, Datã, Abiram e suas famílias (Nm 16)]

  [A Serpente de Bronze (Nm 21)]

   [Balaão encontra o Anjo do Senhor (Nm 22)]

   [O povo de Israel atravessa o Rio Jordão (Js 3)]

   [A queda das muralhas de Jericó (Js 6A)]

    [Josué poupa a vida de Raab (Js 6B)]

    [Acã é apedrejado até a morte (Js 7)]

    [Josué e a destruição da cidade de Hai (Js 8)]

    [Josué derrota o exército dos amorreus (Js 10A)]

   [Josué detém o sol no meio do céu (Js 10B)]

sexta-feira, 29 de novembro de 2019

Ó MEU DEUS.... ENSINAI-ME A VOS ENCONTRAR!

Vamos, coragem, pobre homem! Foge um pouco de tuas ocupações. Esconde-te um instante do tumulto de teus pensamentos. Põe de parte os cuidados que te absorvem e livra-te das preocupações que te afligem. Dá um pouco de tempo a Deus e repousa nele.

Entra no íntimo de tua alma, afasta tudo de ti, exceto Deus ou o que possa ajudar-te a procurá-lo; fecha a porta e põe-te à sua procura. Agora fala, meu coração, abre-te e dize a Deus: 'Busco a vossa face; Senhor, é a vossa face que eu procuro' (Sl 26,8). E agora, Senhor meu Deus, ensinai ao meu coração onde e como vos procurar, onde e como vos encontrar.

Senhor, se não estais aqui, se estais ausente, onde vos procurarei? E se estais em toda parte, por que não vos encontro presente? É certo que habitais numa luz inacessível, mas onde está essa luz inacessível e como chegarei a ela? Quem me conduzirá e nela me introduzirá, para que nela eu vos veja? E depois, com que sinais e sob que aspecto vos devo procurar? Nunca vos vi, Senhor meu Deus, não conheço a vossa face.

Que pode fazer, altíssimo Senhor, que pode fazer este exilado longe de vós? Que pode fazer este vosso servo, sedento do vosso amor, mas tão longe da vossa presença? Aspira ver-vos, mas vossa face se esconde inteiramente dele. Deseja aproximar-se de vós, mas vossa morada é inacessível. Aspira encontrar-vos, mas não sabe onde estais. Tenta procurar-vos, mas desconhece a vossa face.

Senhor, vós sois o meu Deus, o meu Senhor, e nunca vos vi. Vós me criastes e redimistes, destes-me todos os meus bens e ainda não vos conheço. Fui criado para vos ver e ainda não fiz aquilo para que fui criado. E vós, Senhor, até quando? Até quando, Senhor, nos esquecereis, até quando nos ocultareis a vossa face? Quando nos olhareis e nos ouvireis? Quando iluminareis os nossos olhos, e nos mostrareis a vossa face? Quando voltareis a nós?

Olhai-nos, Senhor, ouvi-nos, mostrai-vos a nós. Dai-nos novamente a vossa presença para sermos felizes, pois sem vós somos tão infelizes! Tende piedade dos rudes esforços que fazemos para alcançar-vos, nós que nada podemos sem vós. Ensinai-me a vos procurar e mostrai-vos quando vos procuro; pois não posso procurar-vos se não me ensinais nem encontrar-vos se não vos mostrais. Que desejando eu vos procure, procurando vos deseje, amando vos encontre, e encontrando vos ame.

(Santo Anselmo)

quinta-feira, 28 de novembro de 2019

QUANDO SE AMA A VERDADE...

Os bem-aventurados apóstolos foram os primeiros a ver Cristo suspenso na cruz; choraram a sua morte, ficaram atemorizados face ao prodígio da sua ressurreição mas, logo a seguir, transportados de amor por esta manifestação do seu poder, não hesitaram em derramar o seu sangue para atestar a verdade do que tinham visto. 

Pensai, irmãos no que era pedido a esses homens: ir por todo o mundo pregar que um morto tinha ressuscitado e subido ao céu; e sofrer, devido à pregação dessa verdade, tudo o que aprouvesse a um mundo insensato: privações, exílio, cadeias, tormentos, carrascos, feras ferozes, a cruz e a morte. Teriam sofrido tudo isso por um desconhecido?

Teria Pedro morrido para sua própria glória? Teria pregado em proveito próprio? Ele morria e outro, que não ele, era glorificado por essa morte; ele foi morto e outro foi adorado. Só a chama ardente da caridade, unida à convicção da verdade, pode explicar semelhante audácia! Eles pregavam o que tinham visto. 

Ninguém morre por uma verdade da qual não está seguro. Ou deveriam eles negar o que tinham visto? Mas não negaram, antes pregaram esse Morto que sabiam estar perfeitamente vivo. Eles sabiam por que vida desprezavam a vida presente, sabiam por que felicidade suportavam provas passageiras, por que recompensa espezinhavam todos esses sofrimentos. A sua fé pesava mais na balança que o mundo inteiro.

(Santo Agostinho)

quarta-feira, 27 de novembro de 2019

OS TRÊS CAMINHOS PARA SE EVITAR O PURGATÓRIO



O primeiro é fazermos agora, por nós mesmos, penitência dos nossos pecados, e praticar boas obras o mais que pudermos, e não pôr a nossa esperança em sufrágios futuros. E isto devemos fazer sem demora, antes que sejamos assaltados por algum acidente (Gl 6, 10). 

O segundo é pôr todo o cuidado em ganhar as santas indulgências, com as quais satisfaremos por nossos pecados com a satisfação e méritos de Nosso Senhor Jesus Cristo.

O terceiro, finalmente, é usar de piedade com as almas do Purgatório, ajudando-as com os nossos sufrágios, obras e orações, porque Deus disporá que aquela caridade que usamos com os outros seja também usada conosco (Mt 7, 2). Depois, essas almas, quando estiverem no Céu, serão gratíssimas para conosco, obtendo-nos muitas graças de Deus. Feliz de quem salvou uma alma do Purgatório com seus sufrágios, porque terá diante de Deus quem interceda por ele, quando também estiver penando naquele lugar. 

(Excertos da obra 'Exercícios de Santo Inácio de Loyola', do Pe. Alexandrino Monteiro, 1959)