quarta-feira, 1 de agosto de 2018

01 DE AGOSTO - SANTO AFONSO MARIA DE LIGÓRIO


'Quem reza se salva, quem não reza se condena!'

Hoje é o dia da celebração da festa de Santo Afonso Maria de Ligório, fundador da Congregação do Santíssimo Redentor e autor de 'Glórias de Maria', obra prima de devoção mariana. Nasceu em Marianella, pequena comunidade próxima a Nápoles, em 27 de setembro de 1696, de família nobre e, aos 16 anos, já era doutor em direito civil e canônico. Abandonando uma promissora carreira de advogado, consagrou-se a Nossa Senhora e ordenou-se sacerdote em 1726. Em 09 de novembro de 1732, fundou a Congregação do Santíssimo Redentor. Em 1762, foi nomeado Bispo de Santa Ágata dos Godos, cidade perto de Nápoles, retornando à devoção exclusiva à sua ordem somente em 1775. Faleceu no dia 1º de agosto de 1787, aos 91 anos, sendo canonizado pelo Papa Gregório XVI em 1839; Pio IX o declarou Doutor da Igreja em 1871 .

A santificação não é um processo único e específico, mas todos os santos têm em comum um extraordinário senso de auto-sacrifício e uma devoção ardente à Vontade Divina. Santo Afonso correspondeu à graça vencendo dolorosas doenças, perseguições e tentações.  A pior de todas as suas doenças foi um ataque terrível de febre reumática durante o seu episcopado, que durou de maio de 1768 a junho de 1769, que o deixou paralisado até o fim de seus dias. Por esta razão, a sua imagem é comumente retratada com seu queixo avançando proeminente em direção ao peito, reflexo da violenta curvatura que dobrou sua coluna vertebral para a frente e que limitava enormemente seus movimentos. As perseguições vieram principalmente do seu zelo fervoroso no combate às heresias do jansenismo e as tentações surgiram principalmente no final de sua vida quando, ao longo de três anos, passou por terríveis provações e diabólicas tentações contra todas as suas virtudes.

Tão notável quanto a intensidade com que Santo Afonso trabalhou é a enorme quantidade de trabalhos que produziu, sendo que esta prodigiosa coleção de obras teve início quando o santo já contava com cerca de 50 anos de idade. O primeiro esboço de sua obra 'Teologia Moral', por exemplo, só apareceu por volta de 1748. Entre o grande número de suas obras dogmáticas e ascéticas, 'Glórias de Maria', 'A Selva' e 'Meditações para Todos os Dias e Festas do Ano' são as mais conhecidas. Foi também poeta, músico e até pintor (o crucifixo abaixo foi pintado pelo santo). Amparava-se no princípio de não ser admissível perder um único momento do seu tempo em render graças a Deus, como ilustrado exemplarmente neste seu sermão sobre o valor do tempo.

VALOR DO TEMPO

Fili, conserva tempus et devita a malo: 'Filho, guarda o tempo e evita o mal' (Ecl. 4, 23)

Sumário. Um só momento de tempo vale tanto como Deus, porque o homem pode a cada instante, por um ato de contrição ou de amor, adquirir a graça de Deus e aumentar a glória eterna. E tu, meu irmão, em que empregas o tempo tão precioso? Porque adias sempre para amanhã o que podes fazer hoje?... Reflete que o tempo passado já não te pertence; que o futuro não está em tua mão. Só tens o tempo presente para fazeres o bem, e este é brevíssimo! Mister é, pois, que o aproveites depressa, se não o quiseres chorar depois como perdido irremediavelmente.

I. Meu filho, diz o Espírito Santo, sê cuidadoso em conservar o tempo, porque é a coisa mais preciosa e o maior dom que Deus pode dar ao homem na terra. Até os próprios pagãos sabiam o que vale o tempo. Dizia Sêneca que não há valor igual ao do tempo: Nullum temporis pretium. Os Santos, porém, avaliaram muito melhor ainda o valor do tempo. Diz São Bernardino de Sena que um só momento vale tanto como Deus; porque o homem pode a cada instante, por um ato de contrição ou de amor, adquirir a graça de Deus e aumentar a glória eterna: Tempus tantum valet, quantum Deus.

O tempo é um tesouro que só se acha nesta vida; não se encontra na outra, nem no inferno, nem no céu. No inferno o grito contínuo dos réprobos é este: Oh, si daretur hora! 'Oxalá se nos desse uma hora!' Comprariam por todo o preço uma hora de tempo, que lhes bastaria para reparar a sua ruína; mas essa hora não a terão mais. No céu não há tristeza; mas se os bem-aventurados pudessem estar tristes, a sua única tristeza seria de terem perdido tempo nesta vida, tempo em que podiam adquirir maior glória e que não existe mais para eles.

Uma religiosa beneditina apareceu, depois da morte, com a auréola da glória, a uma pessoa e disse-lhe que estava plenamente contente; mas, se pudesse desejar alguma coisa, seria voltar à terra e sofrer para merecer mais glória. Acrescentou que de boa mente consentiria em sofrer até o dia do juízo a doença dolorosa que tinha sofrido antes de morrer, para adquirir a glória que corresponde ao merecimento de uma só Ave-Maria. - 'E tu, meu irmão, em que empregas o tempo? Porque adias sempre para amanhã o que podes fazer hoje?'

II. Reflete que já não te pertence o tempo passado; que o futuro não está em teu poder: só tens o tempo presente para praticares o bem. Pelo que te avisa São Bernardo: 'Desgraçado! como ousas contar com o futuro, como se Deus tivesse posto o tempo à tua disposição?' E Santo Agostinho acrescenta: 'Diem tenes, qui horam non tenes?' ('Como te podes prometer o dia de amanhã, se nem sequer sabes se te é dada mais uma hora de vida?') Em suma, conclui Santa Teresa: 'Se não estás pronto hoje para a morte, teme morrer mal'.

Ó meu Deus, agradeço-Vos o tempo que me dais para reparar as desordens da minha vida passada. Se chegasse a morte neste momento, uma das minhas maiores penas seria pensar no tempo que perdi. Ah! meu Senhor, destes-me o tempo para Vos amar, e empreguei-o em Vos ofender! Merecia ser enviado ao inferno desde o instante em que Vos voltei as costas; Vós, porém, me chamastes à penitência e me perdoastes. Prometi nunca mais ofender-Vos, mas quantas vezes tornei a injuriar-Vos, e Vós ainda me perdoastes! Bendita seja para sempre a vossa misericórdia! Se não fosse infinita, como poderíeis suportar-me tanto tempo? Quem poderia ter para comigo a paciência que Vós tivestes? Quanto sinto ter ofendido um Deus tão bom!

Meu amado Salvador, a vossa paciência para comigo deveria ser suficiente para me inflamar de amor para convosco. Por quem sois, não permitais que viva por mais tempo ingrato ao amor que me haveis dedicado. Desligai-me de tudo, e atraí-me todo ao vosso amor. Não, meu Deus, não quero perder outra vez o tempo que me dais para reparar o mal que fiz; quero empregá-lo todo em vosso serviço e em vosso amor. Fortalecei-me, dai-me a santa perseverança. Amo-Vos, ó bondade infinita, e espero amar-Vos sempre. Graças vos dou, ó Maria! Tendes sido a minha advogada para impetrar-me o tempo que estou gozando. Assisti-me agora, e fazei que o empregue sem reserva a amar o vosso divino Filho, meu Redentor, e a vós, minha Rainha e minha Mãe (II 50).

Santo Afonso Maria de Ligório: 'Valor do tempo' em Meditações para todos os Dias e Festas do Ano: Tomo II. Herder & Cia, 1921, p. 252-254, disponível em www.obrascatolicas.com

Santo Afonso de Ligório, rogai por nós!

terça-feira, 31 de julho de 2018

31 DE JULHO - SANTO INÁCIO DE LOYOLA


Ad Maiorem Dei Gloriam 

Para a Maior Glória de Deus

O fundador da Companhia de Jesus e autor dos 'Exercícios Espirituais' buscou a via da santidade pelo completo despojamento de si, pelo abandono completo de sua vontade aos desígnios da Divina Providência, abstraindo-se de todo comodismo humano na sua caminhada espiritual para Deus. Eis aí a santidade das atitudes extremas, das decisões moldadas por uma fé intrépida, pela ação de um 'sim' sem rodeios ou incertezas. Uma vida de conversão e de entrega generosa a Deus, testemunho eloquente da fé cristã coerente e tenaz, levada às últimas consequências. 

Inácio Lopez nasceu na localidade de Loyola, atual município de Azpeitia, no País Basco/Espanha, em 31 de maio de 1491. De família rica, levou vida mundana até ser ferido gravemente numa perna na batalha de Pamplona. Na longa convalescença e pela leitura da vida de grandes santos, decidiu abandonar os bens terrenos e viver para a glória de Deus, quando tinha então 26 anos. Entre 1522 a 1523, escreveu os chamados 'Exercícios Espirituais', uma síntese de sua própria conversão e método de evangelização para uma vida espiritual em plenitude. Em 1528, ingressou na Universidade de Paris e a 15 de agosto de 1534, com mais seis companheiros, entre eles São Francisco Xavier, fundou a Companhia de Jesus, tornando-se sacerdote e assumindo o cargo de superior-geral da ordem jesuítica em 1540, com a aprovação do Papa Paulo III. Santo Inácio morreu em Roma, em 31 de julho de 1556, aos 65 anos de idade. Foi canonizado em 12 de março de 1622 pelo Papa Gregório XV. Em 1922, o Papa Pio XI declarou Santo Inácio padroeiro dos Retiros Espirituais.

ORAÇÃO DE SANTO INÁCIO DE LOYOLA

Tomai Senhor, e recebei
Toda minha liberdade,
A minha memória também.
O meu entendimento
E toda minha vontade.
Tudo que tenho e possuo,
Vós me destes com amor.
Todos os dons que me destes,
Com gratidão vos devolvo:
Disponde deles, Senhor,
Segundo vossa vontade.
Dai-me somente 
O vosso amor, vossa graça.
Isto me basta,
Nada mais quero pedir.

segunda-feira, 30 de julho de 2018

SUMA TEOLÓGICA EM FORMA DE CATECISMO (XV)

XIV

PECADOS MORTAIS E PECADOS VENIAIS

Que pecados castiga Deus com a pena eterna?
Os pecados mortais (Ibid).

Que entendeis por pecado mortal?
O que causa a morte da alma, destruindo nela a caridade, que é o princípio e fonte da vida sobrenatural (LXXXVIII, 1)*.

Por que castiga Deus esses pecados com pena eterna?
Porque, ao destruir-se o princípio da vida sobrenatural infundido por Deus na alma, fica o pecador impossibilitado de remediar os efeitos da sua culpa naquela ordem; portanto, enquanto durar o estado de pecado, e durará sempre, deve durar o castigo (Ibid).

São mortais todos os pecados que o homem comete?
Não, Senhor (LXXXVIII, 1, 2).

Que nome têm os que o não são?
Chamam-se pecados veniais (Ibid).

Que entendeis por pecados veniais?
Os pecados menos graves, a cujos efeitos o homem pode resistir com o auxílio ordinário da graça, visto que não têm o funesto poder de privar a alma da vida sobrenatural da caridade; não merecem, por conseguinte, castigo eterno, e se chamam veniais, isto é, facilmente perdoáveis, da palavra latina venia, que significa perdão.

Se um homem, em pecado mortal, comete outros veniais e neste estado o surpreende a morte, padecerá também castigo eterno pelos pecados veniais?
Sim, Senhor; porque, privado de caridade, não pode nesta vida dar-lhes remédio, e depois da morte, todos são eternamente irreparáveis.

De que provém que uns pecados são mortais e outros veniais?
Por parte do objeto, da natureza e importância da desordem que provoca o ato pecaminoso, por parte do sujeito do grau de liberdade com que se executa (LXXXVII, 2).

Que quereis dizer, quando afirmais que, por parte do objeto, da natureza e importância da desordem que provoca o ato pecaminoso?
Entendo que há pecados que, por sua natureza, se opõem diretamente ou são incompatíveis com a submissão e amor a Deus, na ordem sobrenatural; e há os que constituem uma menor insubordinação e são, contudo, compatíveis com o amor habitual de Deus na ordem da graça (Ibid).

Quais são os pecados que se opõem diretamente ao amor sobrenatural de Deus ou são com este amor incompatíveis?
São os daquele que recusa prestar a Deus o obséquio do amor sobrenatural; os que essencialmente quebram e, enquanto deles depende, destroem a subordinação do homem a Deus; os que lesam gravemente a harmonia e boa ordem da sociedade; os que invertem a ordem de dependência e subordinação entre as diversas partes do indivíduo.

Podereis dizer-me alguns em concreto?
Sim, Senhor; tais são os pecados de desprezo do amor divino e os cometidos contra a honra de Deus; os de roubo, homicídio, adultério e os pecados contra a natureza.

Qual é o critério mais seguro para distinguir as diversas classes de pecados e sua gravidade?
O de contrastá-los com as virtudes opostas, não só em geral, como em particular.

Teremos ocasião de verificar este contraste?
Fá-lo-emos, com o auxílio divino, ao terminar o estudo em geral dos meios conducentes à prática das virtudes, e necessários para evitar vícios e pecados.

Que nos resta por conhecer nesta matéria?
O referente aos auxílios ou princípios exteriores das ações boas.

Quais são os auxílios exteriores de que o homem necessita para bem proceder?
São dois: a lei para dirigi-lo e a graça, para socorrer a sua debilidade (XC-CXIV).

XV

DA LEI OU PRINCÍPIO EXTERIOR QUE REGULA OS ATOS HUMANOS

Que entendeis por Lei?
Um preceito da razão, ordenado ao bem comum, emanado de autoridade competente e por ela promulgado (XC, 1,4).

Um preceito, contrário à razão, é Lei?
Não, Senhor; é um ato arbitrário e tirânico (XC, 1 ad 3).

Que entendeis quando afirmais que a lei é um preceito da razão ordenado para o bem comum?
Que a lei deve antes de tudo prover ao bem da coletividade e que não se ocupe dos indivíduos senão enquanto contribuem para o bem estar comum (XC, 2).

Qual é a autoridade competente para legislar?
A razão obrigada a velar pelo bem comum, como se fosse próprio (XC, 3).

É necessária a promulgação da lei para que tenha força de obrigar?
Sim, Senhor (XC, 4).

E aquele que a ignora, por sua culpa, está desobrigado de cumpri-la?
Não, Senhor.

Temos, pois, obrigação grave de nos instruir nas leis que nos dizem respeito?
Sim, temo-la e gravíssima.

XVI

DIFERENTES CLASSES DE LEIS A LEI ETERNA

Podemos estar, e de fato estamos, sujeitos a diferentes classes de leis?
Sim, Senhor.

Quais são?
A lei eterna, a natural, a humana e a divina (XCI, 1-5).

Que entendeis por lei eterna?
A lei suprema que rege todas as coisas e da qual dependem todas as outras leis, visto como em princípio não são mais que derivações e determinações particulares daquela (XCIII).

Onde se encontra a lei eterna?
Em Deus (Ibid).

Quando se promulgou?
Ao estabelecer Deus a ordem, a harmonia e a sucessão entre os seres que formam o universo (XCIII, 4-6).

referências aos artigos da obra original

('A Suma Teológica de São Tomás de Aquino em Forma de Catecismo', de R.P. Tomás Pègues, tradução de um sacerdote secular)

domingo, 29 de julho de 2018

CINCO PÃES E DOIS PEIXES

Páginas do Evangelho - Décimo Sétimo Domingo do Tempo Comum



Depois da morte do Precursor João Batista, 'Jesus subiu ao monte e sentou-se aí, com os seus discípulos' (Jo 6, 3) para um momento de recolhimento e oração. Mas eis que uma grande multidão, uma esplêndida multidão, saiu das cidades e veio ao seu encontro. Tomado de amor e compaixão, Jesus abandona o seu intento inicial e passa a atender com zelo extremado aquela gente durante todo o dia. E, ao final do dia, famintos de Deus, a multidão agora está faminta de pão. 

Jesus pergunta, então, a Filipe: 'Onde vamos comprar pão para que eles possam comer?' (Jo 6, 5). Sabendo em princípio que tal resposta era insondável, o Mestre coloca o seu discípulo à prova. No meio de um campo aberto e relvado, afastado das cidades, uma enorme multidão, cansada e faminta, veio ficar perto de Deus. Não havia condições de alimentação ali e nem perto dali, porque eram centenas de centenas e 'nem duzentas moedas de prata bastariam para dar um pedaço de pão a cada um' (Jo 6, 7). Mas para Deus não existe nada que seja impossível. Movido pela compaixão, Jesus vai realizar ali, diante de todos, um dos seus mais portentosos milagres. E o Cordeiro de Deus há de saciar a todos com o pão da existência e prepará-los também para lhes dar alimento de vida eterna, na Santa Eucaristia.

Pois Deus não nos abandona nunca; não nos cria perspectivas de vida eterna pela insensibilidade de nossas necessidades humanas. Jesus vai dizer em outro momento que 'nem só de pão vive o homem'. Não só de pão, mas também de pão. E, para a incredulidade dos seus discípulos, ordena então: 'Fazei sentar as pessoas' (Jo 6, 10). E, como em tudo o mais, Deus faz uso da graça como fruto da contrapartida humana; Jesus toma o que os homens têm ali a oferecer: cinco pães e dois peixes. Diante de oferta tão singela, vai realizar a partilha do pouco (que é tudo em Deus) entre muitos (que é nada sem Deus), configurando, assim, o prenúncio da partilha do seu Corpo e Sangue na Sagrada Eucaristia.

'Jesus tomou os pães, deu graças e distribuiu-os aos que estavam sentados, tanto quanto queriam. E fez o mesmo com os peixes (Jo 6, 11). E os poucos pães e os poucos peixes se multiplicaram em muitos pães e em muitos peixes, que alimentaram com fartura a multidão, a ponto de serem recolhidos ainda doze cestos cheios (símbolo da partilha universal da graça divina) no final, pois Deus usa sempre da superabundância da graça para pagar o tributo da oferta sincera do homem. Este prodígio extraordinário é o prenúncio de outro milagre ainda maior que subsiste pelos tempos, a cada Santa Missa: na multiplicação das hóstias, o mesmo Deus é entregue aos homens na plenitude da graça, hoje, ontem e até a consumação dos séculos.

sexta-feira, 27 de julho de 2018

BREVIÁRIO DIGITAL - ILUSTRAÇÕES DE NADAL (XV)

quae gessit Christus descendens ad inferos

131. Evangelho (Zc 9, Eclo 24, Ef 4): Jesus desce aos infernos

deponitur Christi corpus e cruce

132. Evangelho (Mt 27, Mc 15, Lc 23, Jo 19): o corpo de Jesus é descido da cruz

de Christi sepultura

133. Evangelho (Mt 27, Mc 15, Lc 23, Jo 19): Jesus é sepultado

resurrectio Christi gloriosa

134. Evangelho (Mt 28, Mc 16, Lc 24, Jo 20): a ressurreição de Jesus 

 eodem die apparet matri Mariae Virgin

135. Evangelho (sem referências): mesmo dia - Jesus se manifesta à Virgem Maria

eodem die, de primo adventu mulierum as sepulcrum

136. Evangelho (Mt 28, Mc 16, Lc 24, Jo 20): mesmo dia - as mulheres chegam ao sepulcro de Jesus

 eodem die, dominico Angeli apparent mulieribus

137. Evangelho (Mt 28, Mc 16, Lc 24, Jo 20): mesmo dia - Anjos se manifestam às mulheres no sepulcro de Jesus

eodem die veniunt Petrus et Ioannes ad sepulcrum

138. Evangelho (Lc 24, Jo 20): mesmo dia - Pedro e João chegam ao sepulcro de Jesus 

 eodem die apparet Magdalenae

139. Evangelho (Mc 16, Jo 20): mesmo dia - Jesus  se manifesta à Madalena

eodem die apparet mulieribus

140. Evangelho (Mt 28, Mc 16, Jo 20): mesmo dia - Jesus  se manifesta às mulheres 


 eodem die apparet Iesus duobus discipulis euntibus Emaunta

141. Evangelho (Mc 16, Lc 24): mesmo dia - Jesus  se manifesta a dois discípulos no caminho para Emaús 


 eodem die apparet discipulis absente Thoma

142. Evangelho (Lc 24, Jo 20): mesmo dia - Jesus  se manifesta aos discípulos na ausência de Tomé