quarta-feira, 18 de julho de 2018

CONSAGRAÇÃO AO IMACULADO CORAÇÃO DE MARIA



CONSAGRAÇÃO DO MUNDO AO IMACULADO CORAÇÃO DE MARIA

Ó Rainha do Santíssimo Rosário, auxílio dos cristãos, refúgio do gênero humano, vencedora de todas as batalhas de Deus! Ante vosso Trono nos prostramos suplicantes, seguros de impetrar misericórdia e de alcançar graça e oportuno auxílio e defesa nas presentes calamidades, não por nossos méritos, mas sim unicamente pela imensa bondade de vosso maternal Coração.

Nesta hora trágica da história humana, a Vós, ao vosso Imaculado Coração, nos entregamos e nos consagramos, não apenas em união com a Santa Igreja, corpo místico de vosso Filho Jesus, que sofre e sangra em tantas partes e de tantos modos atribulada, mas sim também com todo o mundo, dilacerado por atrozes discórdias, abrasado em um incêndio de ódio e vítima de suas próprias iniquidades.

Que vos comovam tantas ruínas materiais e morais, tantas dores, tantas angústias de pais e mães, de esposos, de irmãos, de crianças inocentes; tantas vidas cortadas em flor, tantos corpos despedaçados na horrenda carnificina, tantas almas torturadas e agonizantes, tantas em perigo de se perderem eternamente.

Vós, ó Mãe de misericórdia, consegui-nos de Deus a paz; e, antes de tudo, as graças que podem converter-se em um momento os corações humanos, as graças que reparam, conciliam e asseguram a paz. Rainha da paz, rogai por nós e dai ao mundo em guerra a paz por quem suspiram os povos, a paz na verdade, na justiça, na caridade de Cristo.  Dai a paz das armas e a paz das almas, para que na tranquilidade da ordem se dilate o reino de Deus.

Concedei vossa proteção aos infiéis e a quantos jazem ainda nas sombras da morte; concedei a paz e fazei que brilhe para eles o sol da verdade e que possam repetir conosco diante o único Salvador do mundo: glória a Deus nas alturas e paz na terra aos homens de boa vontade.

Dai a paz aos povos separados pelo erro ou pela discórdia, especialmente aqueles que vos professam singular devoção e nos quais não havia casa onde não se achasse honrada vossa venerada imagem (hoje talvez oculta e retirada por melhores tempos), e fazei que retornem ao único redil de Cristo sob o único verdadeiro Pastor.

Obtende a paz e liberdade completa para a Igreja Santa de Deus; contei o dilúvio inundante do neopaganismo, fomentai nos fiéis o amor à pureza, a prática da vida cristã e do zelo apostólico, a fim de que aumente em méritos e em número o povo dos que servem a Deus. 

Assim como foram consagrados a Igreja e todo o gênero humano ao Coração de vosso Filho Jesus como sinal de esperança e prenda de vitória e de salvação, de igual maneira, ó Mãe nossa e Rainha do Mundo, também nos consagramos para sempre a Vós, ao vosso Imaculado Coração, para que vosso amor e patrocínio acelerem o triunfo do Reino de Deus. E então, todas as gentes, pacificadas entre si e com Deus, Vos proclamem bem-aventurada e entoem convosco, de um extremo ao outro da terra, o eterno Magnificat de glória, de amor, de reconhecimento ao Coração de Jesus, no qual apenas se podem achar a Verdade, a Vida e a Paz. Amém.

(Pio XII)

terça-feira, 17 de julho de 2018

INTERPRETAÇÕES DOS SONHOS DE DOM BOSCO (III)


No cenário do segundo sonho de Dom Bosco, são descritas as seguintes visões:

(i) o aparecimento de uma 'luz esplendoríssima' numa noite escura.
(ii) uma multidão, como uma procissão e tendo o Sumo Pontífice à frente, abandona o Vaticano.
(iii) um furioso temporal se abate sobre a multidão, obscurecendo a luz.

No limiar da noite escura (erros doutrinários, reforma da liturgia, ressurgimento do modernismo) que tende a se abater sobre a Igreja, as aparições e as mensagens da Mãe de Deus, particularmente em Fátima, constituem a 'luz esplendoríssima' (como um sol ao meio dia) que brilha sobre o mundo, como oráculo de bênçãos e graças derramadas para um mundo destinado à paz e à conversão. Mas a mensagem não é seguida e nem sequer ouvida; o mal impera e se espalha como o joio nas vinhas do Senhor. A Igreja, ofuscada e entorpecida pelos apelos humanos, abandona o porto seguro de suas origens para se aventurar em saída para os campos do mundo. Abandona e perde o porto seguro da graça. O Pontífice torna-se, então, refém de um exílio imposto e se afasta de Roma (Dom Bosco interpretou esta profecia, mais tarde, como se referindo ao exílio de um papa), à frente de uma grande procissão (é interessante observar a ordem como as pessoas se enfileiram nesta procissão). Nesse caminho de perdas e abandonos das primícias da Fé, a Igreja é afligida, cada vez mais com maior força, por um furioso temporal que obscurece por completo as mensagens de Nossa Senhora, a Profetisa dos Tempos Finais.

(iv) passado um tempo ('duzentos levantar do sol'), a multidão, agora muito mais reduzida, dá-se conta que estava 'fora de Roma'.
(v) a multidão chega a uma praça coberta de mortos e feridos.
(vi) dois anjos conclamam ao Pontífice apelar àquela 'que combate e dispersa os mais fortes exércitos da terra' e retornar à Roma, sendo instado a reunir todos os homens na Palavra de Deus e promover a conversão de toda a humanidade.

A Igreja (o papa e a multidão dos fieis remanescentes, o 'pequeno resto' que não abandonou a sã doutrina de Cristo) percebe, depois de algum tempo, que está 'fora de Roma' (em uma praça, lugar profano, símbolo do abandono do sagrado) e, estando fora de Roma, perdeu seu porto seguro (tal como a nave-mãe afastada das duas colunas no mar revolto, no contexto do primeiro sonho, representa o mesmo entorpecimento da Fé e a perda de referências da Igreja com a sua Cabeça, que é Cristo). Uma apostasia universal fez rarear enormemente a procissão dos penitentes. Esta percepção da perda da Fé e concessões aos interesses mundanos não foi imediata e nem abrangente, mas foi dilapidando continuamente os pilares da Igreja por um longo tempo ('duzentos levantar do sol'), o que resultou em culpa tremenda aos que obraram este exílio da graça e em terríveis consequências para toda a humanidade (a praça coberta de mortos e feridos). Nesta hora tremenda das trevas, em que a humanidade e a própria Igreja padecem como naus à deriva ou multidões sem rumo, a Providência Divina intervém decisivamente pela intercessão direta daquela 'que combate e dispersa os mais fortes exércitos da terra'. Quando tudo parecer perdido, eis chegada a hora do triunfo espetacular da Igreja por intermédio de Nossa Senhora. 

(vii) o Sumo Pontífice e uma grande multidão retornam, então, a uma Roma desolada.
(ix) o Pontífice entoa em Roma o Te Deum do triunfo da graça.
(ix) a escuridão é dispersada e se manifesta em plenitude o triunfo da Virgem Maria e da Igreja.

Inflamada então pela graça sobrenatural, a Igreja retorna à Roma eterna, de onde nunca deveria ter saído (tal como a nave-mãe ruma, enfim, ao encontro das duas torres de sustentação e ali firma as suas âncoras). O retorno à Roma significa a volta da Igreja às primícias e aos dogmas da autêntica fé cristã, à Igreja Cristocêntrica, à Igreja Santa, Católica, Apostólica, firmada na rocha nascida de Pedro. Nestes tempos de redenção, há de reflorescer a graça e se redescobrir os valores simples dos Evangelhos, volvendo a criatura a se moldar ao Criador: a multidão se refaz em multidões (tal como o retorno inclusive dos navios que ficaram à margem da grande batalha no mar, após a vitória da Igreja, no cenário do primeiro sonho de Dom Bosco), reunida em torno do Pontífice e no louvor de glória a Deus, como levitas escolhidos para a reedificação do tabernáculo de Davi (At 17, 16): Te Deum aceito por Deus (confirmação dada pela resposta do coro dos anjos) que faz abrir os Céus, que dissipa todas as trevas do mundo e faz manifestar em plenitude o triunfo da Santíssima Virgem e com Jesus Cristo reinando sobre o trono de Davi (conforme Lc 1, 32). 

Em relação ao tempo de 'quatrocentos levantar do sol', representativo de todo o conjunto de fatos inseridos na profecia de Dom Bosco, há que se atentar que também essa cronologia é simbólica e, assim, 'um levantar do sol' corresponde a um dado período de tempo e não exatamente a um dia. Entretanto, este período de tempo estaria aparentemente mais associado a um intervalo de dias ou de estações (movimento do sol devido à rotação da Terra em torno de seu eixo) do que de meses (ciclo das fases da lua devido à sua translação em torno da Terra) ou de anos (translação da Terra em torno do sol), mas isso é apenas uma mera conjectura [se admitirmos, por exemplo, que 1 'levantar do sol' = 1 mês, 400 'levantar do sol' corresponderiam a um intervalo de 33 anos e 4 meses, período que pode ser considerado ainda pequeno quando inserido na dimensão histórica dos fatos narrados pela profecia; pelo que esse período deve representar um 'certo número de dias' superior a 30 dias].

segunda-feira, 16 de julho de 2018

GLÓRIAS DE MARIA: MÃE E FORMOSURA DO CARMELO


No dia 16 de julho de 1251, São Simão Stock suplicava a intercessão de Nossa Senhora  para resolver problemas da Ordem Carmelita quando teve uma visão da Virgem que, trazendo o Escapulário nas mãos, lhe disse as seguintes palavras:

"Filho diletíssimo, recebe o Escapulário da tua Ordem, sinal especial de minha amizade fraterna, privilégio para ti e todos os carmelitas. Aqueles que morrerem com este Escapulário não padecerão o fogo do Inferno. É sinal de salvação, amparo e proteção nos perigos, e aliança de paz para sempre". 



Imposição e Uso do Escapulário

- Qualquer padre pode fazer a bênção e imposição do Escapulário à pessoa.

2 - A bênção e a imposição valem para toda a vida e, portanto, basta receber o Escapulário uma única vez.

- Quando o Escapulário se desgastar, basta substituí-lo por um novo.

- Mesmo quando alguém tiver a infelicidade de deixar de usá-lo durante algum tempo, pode simplesmente retomar o seu uso, não sendo necessária outra bênção.

5 - Uma vez recebido, o Escapulário deve ser usado em todas as ocasiões (inclusive ao dormir), preferencialmente no pescoço.

6 - Em casos de necessidade de retirada do Escapulário, como no caso de doenças e/ou internações em hospitais, a promessa de Nossa Senhora se mantém, como se a pessoa o estivesse usando.

7 - Mesmo um leigo pode fazer a imposição do Escapulário a uma pessoa em risco de morte, bastando recitar uma oração a Nossa Senhora e colocar na pessoa um escapulário já bento por algum sacerdote.

8 - O Escapulário pode ser substituído por uma medalha que tenha, de um lado, o Sagrado Coração de Jesus e, do outro, uma imagem de Nossa Senhora (por autorização do Papa São Pio X).
Oração a Nossa Senhora do Carmo
     Ó Virgem do Carmo e mãe amorosa de todos os fiéis, mas especialmente dos que vestem vosso sagrado Escapulário, em cujo número tenho a dita de ser incluído, intercedei por mim ante o trono do Altíssimo. 

          Obtende-me que, depois de uma vida verdadeiramente cristã, expire revestido deste santo hábito e, livrando-me do fogo do inferno, conforme prometestes, mereça sair quanto antes, por vossa intercessão poderosa, das chamas do Purgatório.

        Ó Virgem dulcíssima, dissestes que o Escapulário é a defesa nos perigos, sinal do vosso entranhado amor e laço de aliança sempiterna entre Vós e os vossos filhos. Fazei, pois, Mãe amorosíssima, que ele me una perpetuamente a Vós e livre para sempre minha alma do pecado. 

       Em prova do meu reconhecimento e fidelidade, ofereço-me todo a Vós, consagrando-Vos neste dia os meus olhos, meus ouvidos, minha boca, meu coração e todo o meu ser. E porque Vos pertenço inteiramente, guardai-me e defendei-me como filho e servidor vosso. Amém.

VERSUS: TORRES DE BABEL


Acima: a famosa 'Torre de Babel', de autoria de Pieter Bruegel (1525-1569), um dos principais pintores flamengos do século XVI. 


Abaixo, a sede do Parlamento Europeu em Estrasburgo, na França, conhecida como 'Torre Inacabada', significando que a unificação européia ainda está em formação e um dos cartões postais da instituição, com o lema: 'Muitas línguas, uma só voz'. 


Alguma dúvida sobre a natureza comum de ambas as torres (fotomontagem abaixo)? Mais simbolismo, impossível. Como a antiga, a moderna Torre de Babel é a expressão revivida e agigantada da rebelião do homem contra Deus.

('A Torre de Babel gobierna Europa', imagens originalmente publicadas em Crux et Gladius)

domingo, 15 de julho de 2018

A MISSÃO DOS APÓSTOLOS

Páginas do Evangelho - Décimo Quinto Domingo do Tempo Comum


Em Nazaré, Jesus não pôde realizar milagre algum. Ali, foi rejeitado e caluniado pelos seus próprios conterrâneos, movidos pelos escrúpulos humanos dos mistérios da iniquidade. Pois foi dessa mesma Nazaré da incredulidade humana, que Jesus moveu os seus discípulos à missão de um apostolado universal, de forma a levar a Boa Nova a todas as criaturas, a todos os povos e a todas nações: 'Toda a autoridade me foi dada no céu e sobre a terra. Portanto, ide e fazei discípulos meus todos os povos, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, e ensinando-os a observar tudo o que vos ordenei!' (Mt 28, 18 - 20). Provavelmente para enfatizar a todos eles a dureza da missão que lhes era confiada: as sementes devem ser lançadas, os frutos dependerão da acolhida do coração humano.

Jesus escolheu Doze Apóstolos para esta missão universal. No simbolismo dos números bíblicos, doze é o número da perfeição: 'Sede perfeitos como vosso Pai é perfeito’(Mt 5, 48). E os enviou 'dois a dois' (Mc 6,7) para que cada um deles tivesse no outro a contrapartida da fortaleza, da vigilância e da perseverança para o pleno cumprimento de uma missão particularmente difícil: 'Eu vos envio como ovelhas para o meio de lobos (Mt 10, 16). E Jesus os exorta, nesta missão, a uma plena disposição de alma, a uma entrega absoluta nas mãos da Providência: 'Recomendou-lhes que não levassem nada para o caminho, a não ser um cajado; nem pão, nem sacola, nem dinheiro na cintura. Mandou que andassem de sandálias e que não levassem duas túnicas' (Mc 6, 8 - 9). E lhes deu o dom da cura e o 'poder sobre os espíritos impuros' (Mc 6, 7) 

Não é preciso levar alforge ou vestimenta especial, apenas a entrega complacente à Santa Vontade de Deus. É imperioso o serviço da vocação; os frutos pertencem aos ditames da Providência. O reino de Deus deve ser proclamado para todos, em todos os lugares, mas a Boa Nova será recebida com jubilosa gratidão num lugar ou indiferença profunda em outro; aqui vai gerar frutos de salvação, mais além será pedra de tropeço. Em outros lugares ainda, será rejeitada simplesmente e, nestes, a sentença não será velada: 'Se em algum lugar não vos receberem, nem quiserem vos escutar, quando sairdes, sacudi a poeira dos pés, como testemunho contra eles!' (Mc 6, 11).

Eis a síntese do apostolado cristão para os homens de sempre: anunciar o Evangelho de Cristo ao mundo inteiro. Ser missionário e se fazer apóstolo, aí estão as marcas de identidade de um cristão no mundo. De todos os cristãos: os primeiros doze apóstolos, os outros setenta e dois, os cristãos de todos os tempos, eu e você. Como cordeiros entre lobos, como emissários da paz entre promotores das guerras, os cristãos estão no mundo para torná-lo um mundo cristão. O apostolado começa com o bom exemplo, expande-se com o amor ao próximo, multiplica-se pela caridade. E ainda que fôssemos capazes de domar a natureza e realizar prodígios, a felicidade cristã não está nos eventos temporais aqui na terra, mas na Eterna Glória daqueles que souberam combater o 'bom combate' (2Tm 4,7).

sábado, 14 de julho de 2018

POEMAS PARA REZAR (XXVI)



CANTAR DA ALMA 

(São João da Cruz)

Sei bem eu a fonte que mana e corre
mesmo de noite.
Aquela eterna fonte está escondida,
mas eu sei bem onde tem sua guarida,
mesmo de noite.
Sua origem não a sei, pois não a tem,
mas sei que toda a origem dela vem,
mesmo de noite.

Sei que não pode haver coisa tão bela,
e que os céus e a terra bebem dela,
mesmo de noite.
Eu sei que nela o fundo não se pode achar,
e que ninguém pode nela a vau passar,
mesmo de noite.
Sua claridade nunca é obscurecida,
e sei que toda luz dela é nascida,
mesmo de noite.

Sei quão caudalosas são suas correntes,
que céus e infernos regam em enchentes,
mesmo de noite.
A corrente que desta fonte vem
é forte e poderosa, eu o sei bem,
mesmo de noite.
A corrente que destas duas procede,
sei que nenhuma delas a precede,
mesmo de noite.

Aquela eterna fonte está escondida,
neste pão vivo para nos dar a vida,
mesmo de noite.
De lá está chamando as criaturas,
que nela se saciam mesmo às escuras,
porque é de noite.
Aquela viva fonte que desejo,
neste pão de vida eu a tenho e vejo,
mesmo de noite.

ESCAPULÁRIO DO CARMO: TRIBUTO DE SALVAÇÃO ETERNA


Em 16 de julho de 1251, na visão em que Nossa Senhora do Carmo entregava o escapulário a São Simão Stock, ela fez esta promessa: 'Recebe, filho amado, este escapulário. Todo o que com ele morrer, não padecerá a perdição no fogo eterno. Ele é sinal de salvação, defesa nos perigos, aliança de paz e pacto sempiterno'.

Na bula 'Sabatina', o Papa João XXII escreveu que todo aquele que usar correntemente o escapulário será libertado das penas do purgatório no sábado seguinte à sua morte. Esta graça ficou conhecida como 'privilégio sabatino' e foi ratificada pela Sagrada Congregação das Indulgências, em 14 de julho de 1908, desde que se cumpram as condições devidas.

E quais são estas condições devidas? As mesmas exigidas comumente a todos os fieis católicos, no exercício cotidiano da autêntica fé católica, sem concessões ao mundanismo e ao pecado. A graça extraordinária do escapulário é a certeza explícita de Nossa Senhora de que aqueles que o usam diariamente terão sempre as disposições de alma para viverem plenamente a fé católica e que alcançarão a salvação eterna por Jesus Cristo. Estas atitudes fundamentais são basicamente as seguintes:

⏩ Colocar e buscar cumprir a Santa Vontade de Deus na sua vida;
⏩ Buscar viver convictamente em estado de graça e confessar-se sempre que tiver caído em pecado;
⏩ Viver especialmente a virtude da pureza, guardando a castidade própria de cada estado de vida;
⏩ Escutar a Palavra de Deus na Bíblia e praticá-la na vida cotidiana;
⏩ Buscar a comunhão com Deus por meio da oração diária;
⏩ Ser sensível e atuante em relação ao sofrimento do nosso próximo, de forma concreta;
⏩ Receber adequadamente os sacramentos da Igreja, particularmente a Eucaristia.