quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

14 DE DEZEMBRO - SÃO JOÃO DA CRUZ

(1542 - 1591)

João de Yepes, 'uma das almas mais puras da Igreja' no dizer de Santa Teresa, nasceu, assim como a própria Santa Teresa, na província de Ávila (Fontiveros) na Espanha, em 1542. Formado desde o berço na escola da pobreza e do sofrimento, estudou com os padres jesuítas e ingressou na Ordem Carmelita aos 21 anos, ordenando-se sacerdote em 1567. Com decisão tomada para se transferir para a Ordem dos Cartuxos, então de hábitos bem mais austeros que o Carmelo, teve um encontro com Santa Teresa que mudou a sua vida. Diante da proposta da santa de reformar a Ordem Carmelita, abraçou esta causa com desmedido zelo e devoção por mais de 20 anos, assumindo, então, o nome de João da Cruz. 

Apesar de ter sido o primeiro padre da reforma carmelita, foi duramente perseguido pela Ordem, sendo isolado e privado de todas as suas funções originais. Nesse período de duras provações, ascese e contemplação, moldou-se a extraordinária poesia mística do santo, expressa em obras como  'Subida do Monte Carmelo', 'Noite escura da alma', 'Cântico Espiritual' e 'Chama de amor viva'. Num ambiente de perseguição, doenças e grandes sofrimentos, veio a falecer aos 49 anos de idade, no dia 14 de dezembro de 1591. O Papa Clemente X o beatificou em 1675; Bento XIII o canonizou em 27 de dezembro de 1726 e o Papa Pio XI o declarou 26º Doutor da Igreja Universal no princípio do século XX.

SÃO JOÃO DA CRUZ, rogai por nós!

terça-feira, 13 de dezembro de 2016

DO LIVRO DAS CINTILAÇÕES (I)

Prólogo

Leitor, quem quer que tu sejas, que lês este pequeno livro, eu, que o escrevi, rogo-te que o leias com alma e acolhas com gratidão estas saborosas sentenças. Com exceção do trabalho e da boa vontade, nada há aqui de meu. Das palavras do Senhor e de seus santos, destacaram-se estas cintilações que, também elas, não se devem a meu engenho, mas unicamente à graça de Deus e a meu Mestre Ursino, que me encarregou deste trabalho e ensinou-me a fazê-lo. 

Desejoso de obedecer, perscrutei páginas e páginas e, ao deparar uma sentença fulgurante, colhia-a com a diligência de quem encontra uma pérola ou gema. Tal como uma fonte, que se faz de muitas gotas, assim reuni testemunhos de diversos volumes para tentar compor este opúsculo. Assim como do fogo procedem centelhas, assim também fulgem, extraídas das Escrituras, estas breves sentenças neste livro de cintilações. Quem quiser lê-lo, poupar-se-á trabalho; que não se canse pelo caminho das outras páginas: aqui encontrará o que deseja. Mas, para que esta obra não seja considerada sem autor ou tida por apócrifa, a cada sentença, por meio de siglas, ajunto o nome do autor.

Ao mosteiro de São Martinho de Ligugé, no qual recebi a tonsura, ofereço este livro. Que este oferecimento me ligue a ele pela perpetuidade, pois desde minha juventude é nele que habitam os mestres que tanto me enriqueceram com seus dons. Escrevi-o com a ajuda de Jesus, eu mesmo, e ofereci a eles para crescer em Cristo, para obedecer suas ordens e em tudo prestar-lhes serviço, o que faço com muito gosto.

Se ocorreu algum descuido, rogo-te, leitor, que não me censures com ira, mas corrige-me com benevolência. Escrevo meu nome - 'Defensor' - não por glória vã, mas para que todo leitor se lembre de mim. Tal como o porto para o navegador, assim também para mim foi com regozijo que cheguei à última linha. Conjuro a meus leitores e imploro a meus ouvintes que rezem por mim, último de todos, para que, enquanto esteja vivo, seja cumulado da sabedoria de Deus; e, ao sair desta carne, mereça eu gozar da bem-aventurança da vida eterna.


Do Livro das Cintilações* - I

I - O amor

1. Disse o Senhor no Evangelho: Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a sua vida por seus amigos (Jo 15, 13).

2. Disse Agostinho: Onde não há amor a Deus, aí reina a cobiça carnal (Ench. 117).

3. Disse Agostinho: Quão grande é a caridade: sem ela, tudo é em vão; com ela tudo ganha sentido (In Ioh. Ev., IX, 8; PL 35, 1462).

4. Disse Agostinho: Estende ao longo do mundo inteiro o teu amor, se queres amar a Cristo, pois, por todo o mundo, espalham-se os membros de Cristo (In Ioh. Ep., X, 8; PL 35, 2060).

5. Disse Agostinho: Do mesmo modo que teu corpo sem espírito, isto é, sem alma, estaria morto, assim também tua alma sem o Espírito Santo, isto é, sem amor, seria tida por morta (In Ioh. Ev., IX, 8; PL 35, 1462).

6. Disse Gregório: O amor dá as forças de que carecemos pela falta de experiência (Hom. Ev., 21, 1; PL 76, 1169).

7. Disse Gregório: A caridade tem grandeza: seu amor alcança até mesmo os inimigos (Hom. Ez. 1, 6, 19; PL 76, 840).

8. Disse Jerônimo: Não há distância que separe aqueles que estão unidos pelo amor (Epist. 71, 7, 2; PL 22, 672).

II - A paciência

9. Disse o Senhor no Evangelho: Pela vossa paciência, possuireis as vossas almas (Mt 5,9).

10. Disse Jerônimo: Entre os cristãos, infeliz é quem lança a ofensa e não quem a sofre  (Ep. 17,1; PL 22, 359).

11. Disse Jerônimo: Sofre-se mais suportando o inoportuno do que pela ausência de quem se ama (Ibid. 118, 2, 3; PL 22, 961).

12. Disse Gregório: A paciência verdadeira está em suportar sem alteração de ânimo os defeitos dos outros e não em guardar ressentimentos contra os que nos fazem o mal (Hom. Ev., 35).

13. Disse Gregório: A paciência verdadeira é aquela que sabe amar o sofrimento; pois, suportar odiando não é a virtude da mansidão, mas ira disfarçada (Hom. Ez., 2, 5, 14).

14. Disse Isidoro: Não pode ter paz aquele que põe sua esperança num homem.

III - O amor a Deus e ao próximo

15. Disse o Senhor no Evangelho: Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos: em que vos ameis uns aos outros (Jo 13,35).

16. Disse Paulo Apóstolo: Para os que amam a Deus, tudo contribui para o bem (Rm 13,10).

17. Disse Paulo Apóstolo: Nem olho viu, nem ouvido ouviu, nem jamais ascendeu ao coração humano, o que Deus tem preparado para os que o amam (I Cor 2,9).

18. Disse João Apóstolo: Este é o mandamento que temos de Deus: que quem ama a Deus ame também a seu próximo. Pois aquele que não ama a seu irmão a quem vê, como vai amar a Deus a quem não vê? (I Jo 4,20 e 21).

19. Disse Agostinho: Nossa vida é o amor. E se o viver é amar, o ódio é a morte (En. Ps. 54, 7).

20. Disse Agostinho: Fomenta o amor em ti: só ele te conduzirá à Vida.

21. Disse Gregório: A prova de que se ama está nas obras (Hom. Ev., 30, 1).

22. Disse Gregório: Todo projeto se mede exclusivamente pelo amor (Hom. Ev., 27, 1).

23. Disse Gregório: Não se ama a Deus de verdade, se não se ama o próximo; não se ama o próximo de verdade, se não se ama a Deus (Hom. Ev., 30, 10; PL 76, 1227).

24. Disse Isidoro: Não ama a Cristo de todo o coração quem odeia um homem (Sent., II, 3).

* (Liber Scintillarum, escrito por volta do ano 700, constitui uma coletânea de máximas e sentenças compiladas das Sagradas Escrituras ou proclamadas pelos Pais da Igreja, organizadas por um monge - que se autodenomina 'Defensor' - do Mosteiro de São Martinho de Ligugé; tradução de Jean Lauand)

segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

DA EXPLICAÇÃO DO MAGNIFICAT (X)


Conforme prometera a nossos pais, em favor de Abraão e sua posteridade para sempre

Os homens falam muito e são extremamente hábeis em prometer muitas coisas; mas suas palavras e promessas não são, no mais das vezes, senão mentira e embustes. Deus fala pouco; Ele tem uma só palavra, mas com esta só palavra governa todas as coisas e cumpre verdadeira e fielmente todas as suas promessas. São as promessas que fez a Adão, a Abraão e aos outros Pais e Patriarcas, as mencionadas pela bem-aventurada Virgem nessas últimas palavras de seu divino Cântico: conforme tinha dito a nossos pais, a Abraão e à sua posteridade para sempre; promessas que cumpriu ao encarnar-se em seu bendito seio. Foi o que Ele declarou aos judeus quando lhes disse: 'Abraão desejou ardentemente ver o meu dia', isto é, o dia da minha Encarnação, de meu nascimento e permanência na terra, do qual esperava a sua salvação e a salvação do mundo.

Vemos assim como Deus é verdadeiro em suas palavras e em suas promessas, o que deve causar-­nos uma grande consolação. Pois essa fidelíssima realização das promessas de Deus nos dá uma certeza infalível de que se cumprirão perfeitissimamente todas as outras promessas que nos fez. Ora, o nosso adorável Salvador não é o único a quem se chama o Fiel e o Verdadeiro; pois a Santa Igreja atribui também essa qualidade à sua divina Mãe, a Virgem fiel. Escutemo-­la nas palavras do Espírito Santo: 'Vinde todos a mim'. Todos, não só alguns; todos, homens e mulheres, grandes e pequenos, ricos e pobres, jovens e velhos, saudáveis e enfermos, justos e pecadores, fiéis e infiéis, sábios e ignorantes; pois desejo aliviar-vos em todas as necessidades e alcançar a salvação de todos. 

Vinde a mim com grande confiança; pois Deus me concedeu todo o poder no céu e na terra, e tenho mais amor e ternura por vós do que é possível existir nos corações de todas as mães, passadas, presentes e futuras. Vinde a mim, pois, assim como dei a vida à vossa adorável cabeça que é o meu Filho Jesus, posso dá-la também a seus membros; estarei convosco para conduzir-vos sempre e por toda a parte, em todas as coisas. Eu vos consolarei nas aflições; protegerei entre todos os perigos dessa vida; defenderei de todos os inimigos visíveis e invisíveis; iluminarei as trevas; fortalecerei nas fraquezas; darei amparo nas tentações. Assistir-vos-ei na hora da morte; receberei vossas almas na saída do corpo para apresentá-las a meu Filho. Enfim, dar-vos-ei lugar em meu regaço e em meu coração maternal; ter-vos-ei sempre presentes diante de meus olhos e mostrar-vos-eis que tenho um verdadeiro coração de Mãe.

E, terminando, eis o que me resta dizer-vos: lançai os olhares sobre a vida que leveis na terra e sobre todas as virtudes que então pratiquei pela graça de Deus: são outras tantas vozes que vos fa­lam e vos dizem: bem-aventurados os que seguem o caminho que eu segui, isto é, os que seguem o caminho da fé, da esperança, da caridade, da humildade, da obediência, da pureza, da paciência e das outras virtudes que na terra pratiquei. Abraçai pois todas essas virtudes, de todo o vosso coração. E meu Filho Jesus abençoar-vos-á, se O amardes e guardardes fielmente todos os seus mandamentos.

(Da Explicação do Magnificat, de São João Eudes)

domingo, 11 de dezembro de 2016

'ÉS TU AQUELE QUE HÁ DE VIR?'

Páginas do Evangelho - Terceiro Domingo do Advento 


Eis o Advento do Senhor: depois da vigilância e da conversão, vivenciados nos domingos anteriores, segue agora o ressoar das trombetas da legítima alegria cristã neste terceiro domingo. Sim, alegria cristã, alegria plena do amor de Cristo, proclamada pelo livro do Profeta Isaías: 'Os que o Senhor salvou voltarão para casa. Eles virão a Sião cantando louvores, com infinita alegria brilhando em seus rostos; cheios de gozo e contentamento, não mais conhecerão a dor e o pranto' (Is 35, 10). Neste deleite da graça, esparge-se a luz do entendimento da fé e amolda-se suavemente a paz divina ao coração humano que palpita inquieto enquanto não repousar definitivamente em Deus.

É neste sentimento de alegria, nascida e vivenciada numa fidelidade extrema ao amor de Deus, que exulta João Batista, ainda que na prisão. Uma alegria de tal plenitude de confiança e de graça, que vai merecer o elogio jubiloso do próprio Jesus: 'Em verdade vos digo, de todos os homens que já nasceram, nenhum é maior do que João Batista' (Mt 11,11). João Batista não está nos palácios reais, aturdido pelos prazeres do mundo; João Batista não se move pelo respeito e pelas condescendências humanas, na inconstância de 'um caniço agitado pelo vento' (Mt 11,7). No deserto ou na prisão, o primado de João é o da plenitude inabalável da fé cristã; nele como se fecha a sucessão dos profetas e se abre o novo tempo da missão dos apóstolos.

Diante da indagação dos discípulos de João Batista: 'És Tu, aquele que há de vir?' (Mt 11,3), Jesus manifesta a glória de Deus e a Vinda do Messias: 'Ide contar a João o que estais ouvindo e vendo: os cegos recuperam a vista, os paralíticos andam, os leprosos são curados, os surdos ouvem, os mortos ressuscitam e os pobres são evangelizados' (Mt 11, 4-5). É como se lhes proclamasse aos corações: 'Nos sinais de tantos portentos e milagres, alegrai-vos, pois a Luz do Mundo está entre vós'. E Jesus vai exortá-los à alegria eterna dos Filhos de Deus: 'Feliz aquele que não se escandaliza por causa de mim!' (Mt 11,6). 

Eis a felicidade eterna trilhada por João Batista, e também a de todos os santos e santas de Deus, que percorreram igualmente a mesma via de santificação. Louvado seja o homem que recebeu do próprio Cristo elogio de tal honra e glória; louvores muito maiores sejam dados aos homens e mulheres que se consumiram de alegria na mesma via de santidade e habitam para sempre as moradas do Pai, porque mesmo 'o menor no Reino dos Céus é maior do que ele' (Mt 11, 11), o maior dentre todos os homens nascidos até então. Nascidos para a eternidade, e herdeiros da Visão Beatífica, no Céu todos se tornam ainda maiores que o João Batista do mundo.  

sábado, 10 de dezembro de 2016

ORAÇÃO: CONDITOR ALME SIDERUM

Hino latino para ser cantado nas Vésperas do Advento, cuja origem remonta ao século VII, de autoria desconhecida. O hino apresenta inúmeras variantes, em função das substanciais alterações introduzidas no mesmo, particularmente durante a revisão do Breviário Romano de 1632, imposta pelo papa Urbano VIII. Abaixo apresenta-se a transcrição original do hino. Por outro lado, o hino Creator Alme Siderum foi escrito tendo este como fonte de inspiração, não sendo, portanto, uma variante do original. 


Conditor alme siderum,
aeterna lux credentium,
Christe, redemptor omnium,
exaudi preces supplicum.

Criador do Universo 
e eterna luz dos homens,
Jesus, Redentor do mundo,
ouvi as súplicas dos Vossos servos.

Qui condolens interitu
mortis perire saeculum,
salvasti mundum languidum,
donans reis remedium. 

Por vossa intercessão, compadecido,
do mundo em risco de morte eterna
o salvastes das ruínas, 
curando as feridas do pecado.

Vergente mundi vespere,
uti sponsus de thalamo,
egressus honestissima
Virginis matris clausula. 

No mundo imerso na noite do pecado, 
como noivo do sacrário,
viestes de imaculado santuário, 
do seio virginal de Maria.

Cuius forti potentiae
genu curvantur omnia;
caelestia, terrestria
nutu fatentur subdita. 

Sob o poder do Vosso Santo Nome
todo joelho se dobre;
no céu, na terra,
se prostre toda criatura.

Te deprecamur, hagie,
venture iudex saeculi,
conserva nos in tempore
hostis a telo perfidi. 

A Vós, suplicamos com fé, 
juiz dos tempos sem fim,
conservai-nos nesta vida
livres do assédio dos nossos inimigos.

Laus, honor, virtus, gloria
Deo Patri cum Filio
Sancto simul Paraclito
In saeculorum saecula. Amen.

Poder, honra, louvor e glória 
A Deus Pai e a Deus Filho
assim como ao Santo Paráclito,
pelos séculos dos séculos. Amém.

(tradução do autor do blog)

COROA DO ADVENTO


É uma coroa de ramos verdes e flores, normalmente montada sobre um suporte arredondado, em aro de arames ou madeira, sobre a qual são inseridas quatro velas (uma tradição nomeia estas quatro velas como vela da Profecia, vela de Belém, vela dos Pastores e vela dos Anjos), que significam as quatro semanas de preparação para o Natal, ou seja, o Advento.  As velas são acesas à medida que avançam os quatro domingos de Advento. Assim, no início da primeira semana de Advento, acende-se a primeira vela. No segundo Domingo, duas e assim sucessivamente até que, nas vésperas do Natal e no quarto domingo, todas as velas estão acesas  [pode-se colocar uma quinta vela, branca e montada no centro do arranjo, na Noite de Natal: para expressar que a chegada do Natal é ainda mais importante que o próprio Advento; outra alternativa é depositar uma imagem do Menino Jesus dentro da própria coroa de Advento].

É o símbolo cristão por excelência que nos lembra, em meio a tantas manifestações fantasiosas e comerciais, que o Natal  é Luz - a Luz do Cristo que Vem para tornar novas todas as coisas e dissipar as trevas de um mundo de pecado. A coroa simboliza a  dignidade e  a realeza que Cristo, a salvação da humanidade e a plenitude dos tempos. A sua forma circular indica a perfeição, plenitude a que devemos aspirar em nossas vidas de cristãos. O círculo não tem princípio, nem fim, sendo sinal do amor de Deus que é eterno, sem princípio e nem fim e também símbolo da aliança do nosso amor a Deus e ao nosso próximo que também não pode ter fim. Os ramos verdes significam o poder de Cristo sobre a vida e a natureza, dons de Deus. Deus nos oferece a sua graça, o seu perdão misericordioso e a glória da vida eterna no final de nossa vida. Verde é a cor da vida e da esperança, simbolismo da aproximação gradual que o Advento nos convida à preparação da vinda de Cristo Jesus, Luz e Vida para todos. 

A coroa de Advento pode ser acesa durante as celebrações litúrgicas, durante o canto de entrada, logo no início da celebração após breve introdução, antes do ato penitencial, antes das leituras ou mesmo após a homilia. Em família ou num grupo de catequese, a prática da Coroa do Advento deve ser acompanhada por um simples e piedoso momento de oração. Pode começar por uma estrofe de um canto de Advento, seguida de uma leitura de uma passagem bíblica própria do tempo do Advento, antes ou mesmo depois de se acender a vela. A oração pode ser concluída por alguma meditação complementar, pela reza de um Pai Nosso, Ave-Maria e Glória ou por uma outra estrofe do canto de Advento.

FOTO DA SEMANA

Gaudete in Domino semper: iterum dico, gaudete. Dominus enim prope est – 'Alegrai-vos sempre no Senhor: repito, alegrai-vos. O senhor está próximo' (Fl 4,4)