quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

ABERRAÇÕES LITÚRGICAS (I)

Catedral de Liverpool, seis de janeiro de 2013. Missa 'solene' em honra às relíquias de São João Bosco, celebrada pelo Monsenhor Tom Williams, bispo auxiliar daquela diocese. Missa solene? Durante o ofertório e após a Santa Comunhão, grupos de jovens fazem uma espécie de contorcionismo coreográfico, capaz de ensejar uma ovação final sob a forma de palmas. São João Bosco não merecia isso, nem a Santa Igreja. 

Os católicos de hoje, tão ignorantes de sua fé, não sabem sequer o valor e a sacralidade intrínseca ao ritual da Santa Missa e profanam a Deus de forma conjunta, como cúmplices de um sacrilégio desta natureza, consumado num teatro litúrgico do mais puro paganismo. Filhos e filhas de Deus de infinita misericórdia, numa missa, estais todo o tempo diante o Calvário de Nosso Senhor Jesus Cristo!

(o início do vídeo cita equivocadamente a data como sendo 06 de janeiro de 2012)

Ao final do vídeo, aparece a seguinte frase do Papa Bento XVI, extraída de sua obra 'Introdução ao Espírito da Liturgia': 'Onde quer que o aplauso se irrompa à liturgia por causa de alguma manifestação humana,  tem-se um sinal seguro de que se perdeu toda a essência da liturgia, que foi substituída por uma espécie de mero entretenimento religioso'.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

DA VIDA ESPIRITUAL (39)




Algumas vezes, sentes profunda decepção porque não colocas na prática cotidiana com teus irmãos os anseios e valores espirituais de tua alma e coração... Faças o propósito de melhorar neste sentido: a forma mais fácil é ver, em cada um, Jesus passando a todo instante pela tua vida...

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

HISTÓRIAS QUE OUVI CONTAR (VI)

O velho Nicolau virou o corpo um centésimo de volta buscando uma posição mais confortável na velha cama do hospital. O rangido de molas pressionadas varou a escuridão do pequeno quarto. Devia ter sido a décima vez nos últimos cinco minutos e, como sempre, ele buscava divisar alguma movimentação no vulto adormecido na outra cama, junto a única janela do quarto. Nada. O velho Simeão parecia morto, dormindo profundamente, virado para a parede. Naquela escuridão, por mais estranho que fosse, ele conseguia enxergar melhor. As bolhas espalhadas pelo seu corpo também comprimiam as suas pálpebras mas, na ausência de luz direta, ele as podia abrir sem dor e sem distorção visual e fixar um objeto por algum tempo. De dia, as coisas e as formas tingiam-se de todos os reflexos na redoma das bolhas opacas dos cantos dos olhos; ainda que se mirasse com um mínimo de acuidade visual, as imagens eram borrões assimétricos feito vertigens no fundo de suas retinas.

Voltou o corpo à centimétrica posição anterior, no anseio vão de dispor um espaço do corpo livre das chagas no colchão macio e puxou o cobertor para cima. E ainda precisava estas madrugadas tão frias! O cobertor pesado ajudava a pressionar as feridas e aumentava o desconforto das bolhas cheias de pus e secreção. O rangido era a certeza de que ainda estava vivo, mas até quando? Para que Deus lhe dava tanto sofrimento, se ele tinha sido um bom homem, um bom cristão? Para que tantas pomadas e remédios, se o único sedativo que valeria realmente a pena seria o de simplesmente não acordar amanhã? A sua única ambição era ser aquela cadeira inanimada e inútil, no canto do quarto, que só servia para ser cabide para o paletó do velho Simeão. Cadeira inútil pois sem valia alguma, já que não havia ninguém, absolutamente ninguém, que pudesse vir visitar dois velhos doentes e cansados. Seus filhos, parentes, família? Cada um seguiu a sua lida e o asilo tinha sido a concessão máxima possível para se livrar de um velho cheio de manias e prestes a caducar de vez. A doença viera a cavalo e sabe-se lá se algum deles sequer soubessem dela. Era melhor assim, a simples rejeição deles tinha agora o ar de fraterna devoção.

Forçou a vista para distinguir o espectro do paletó ancorado no espaldar da cadeira.Virou-se para a parede e forçou a vista para divisar o companheiro de quarto. Era um bom companheiro. Nunca reclamara do fato de a janela ficar sempre fechada para que a claridade não queimasse suas retinas em bolhas. E, mesmo assim, ele era os olhos dos dois, na penumbra, na escuridão daquele quarto, naquele mundo de sombras. Sim, pois todo dia, ao cair da tarde, o velho Simeão colocava o paletó, abria um sopro de janela, sentava-se na cama e contava, com detalhes e riqueza inigualável, as cenas da vida que explodia transbordante na rua em frente do hospital, vista e revista por um pequeno desvão de janela. Era a hora mais bendita do dia, bálsamo maior de todos os sedativos, um pequeno milagre de calmaria no oceano de suas dores. Naquela hora de graça, Nicolau deitava-se de costas, fechava os olhos e sua mente passeava na rua dos sonhos mais belos que já foram sonhados.

O seu amigo de quarto tinha os olhos de um artista e era um mestre na arte de descrever pessoas, eventos, cenas prosaicas, gestos caricatos. Como gostaria de ver, ainda que por um breve instante, a moça 'que tinha o sorriso mais bonito do mundo'; a dona do carrinho de pipoca, o velho artista de circo, as crianças indo para a escola, o rapaz carregando coisas impossíveis sobre uma bicicleta, a senhora gorda tentando correr atrás das filhas, o japonês de cabelo louro, o homem de avental, a confusão para subir no ônibus, os dois velhos sentados no banco da pracinha, o mendigo na porta da padaria, o rapaz da cadeira de rodas, a florista dorminhoca, o zelador do prédio da esquina, a gente das ruas. E, inveja das invejas, se ele, os olhos de Simeão tivesse, olharia mais uma vez, a última vez que fosse, o céu azul, as nuvens de chuva, o sol do meio dia.  

O velho Nicolau acordou assustado com a voz do enfermeiro, trazendo o material para a aplicação de compressas e para drenagem das bolhas. Então, já era manhã avançada! Por alguma razão especial, o sono viera pesado e por muitas horas. Sentia um estranho alívio e uma enorme disposição para se submeter àquela pequena tortura, que se repetia a cada manhã. 

'Seu Nicolau - o enfermeiro parecia mais cuidadoso do que nos outros dias - infelizmente seu colega de quarto faleceu esta noite'.

O velho homem buscou a cama da parede e a cadeira no canto do quarto, quase com os olhos sem bolhas. A cama estava vazia e já arrumada. O paletó não estava mais sobre a cadeira vazia. Mas os olhos do velho homem ficaram petrificados na janela totalmente aberta e na penumbra completa do quarto. 

'Mas como - a voz do velho Nicolau era um arremedo de voz na garganta cheia de feridas - a janela está toda aberta?'

'O senhor quer que ela também fique fechada?' - o enfermeiro o olhou com ar de espanto. 'Seu Simeão não nos deixava abri-la de jeito nenhum, mesmo a gente dizendo que ela dava para uma parede e a luz não iria incomodar o senhor'.

'Parede? Mas ele me contava tantas coisas que via acontecer na rua em frente...' - a voz do velho agora era um sussurro.

'Desculpe-me, seu Nicolau, mas o velho Simeão não podia ver coisa alguma, pois era cego de nascença!'.

Quando a agulha começou a punção da primeira bolha, o velho Nicolau sorriu, fechou os olhos e começou a imaginar as longas histórias que haveria de contar um dia ao velho Simeão.

domingo, 6 de janeiro de 2013

EPIFANIA DO SENHOR

Reis Magos, Andrea Mantegna (1431-1506)

Epifania é uma palavra grega que significa 'manifestação'. A festa da Epifania - também denominada pelos gregos de Teofania, significa 'a manifestação de Deus'. É uma das mais antigas comemorações cristãs, tal como a Ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo - era celebrada no Oriente já antes do século IV e, somente a partir do século V, começou a ser celebrada também no Ocidente. 

Na Anunciação do Anjo, já se manifestara a Encarnação do Verbo, revelada porém, a pouquíssimas pessoas: provavelmente apenas Maria, José, Isabel e Zacarias tiveram pleno conhecimento do nascimento de Deus humanado. O restante da humanidade não se deu conta de tão grande mistério. Assim, enquanto no Natal, Deus Se manifesta como Homem; na Festa da Epifania, esse Homem se revela como Deus. Na pessoa dos Reis Magos, o Menino-Deus  é revelado a todas as nações da terra, a todos os povos futuros; a síntese da Epifania é a revelação universal da Boa Nova à humanidade de todos os tempos.

A Festa da Epifania, ou seja, a manifestação do Verbo Encarnado, está, portanto, visceralmente ligada à Adoração dos Reis Magos do Oriente: 'Ajoelharam-se diante dele e o adoraram' (Mt, 2, 11). Deus cumpre integralmente a promessa feita à Abraão: 'em ti serão abençoados todos os povos da terra ' (Gn, 12,3) e as promessas de Cristo são repartidas e compartilhadas entre os judeus e os gentios, como herança comum de toda a humanidade. A tradição oriental incluía ainda na Festa da Epifania, além da Adoração dos Reis, o milagre das Bodas de Caná e o Batismo do Senhor no Jordão, eventos, entretanto, que não são mais celebrados nesta data pelo rito atual.

A viagem e a adoração dos Reis Magos diante o Menino Deus em Belém simbolizam a humanidade em peregrinação à Casa do Pai. Viagem penosa, cansativa, cheia de armadilhas e dificuldades (quantos não serão os nossos encontros com os herodes de nossos tempos?), mas feita de fé, esperança e confiança nas graças de Deus (a luz da fé transfigurada na estrela de Belém). Ao fim da jornada, exaustos e prostrados, os reis magos foram as primeiras testemunhas do nascimento do Salvador da humanidade, acolhido nos braços de Maria:   'Quando entraram na casa, viram o menino com Maria, sua mãe' (Mt, 2, 11): o mistério de Deus revelado de que não se vai a Jesus sem Maria. Com Jesus e Maria, guiados também pela divina luz emanada do Espírito Santo, também nós haveremos de chegar definitivamente, um dia, à Casa do Pai, sem ter que voltar atrás 'seguindo outro caminho' (Mt, 2, 12). 

sábado, 5 de janeiro de 2013

VÍDEOS CATÓLICOS

Na Igreja do Sagrado Coração do Sufrágio, em Roma, existe um museu particularmente estranho, conhecido como 'Museu das Almas do Purgatório', um espaço contendo relíquias e supostos testemunhos da manifestação de almas do purgatório em diferentes épocas, a diferentes pessoas. Os objetos foram coletados de diferentes lugares da Europa e reunidos no museu por iniciativa do primeiro pároco da igreja, um padre francês chamado Vitor Jouet. Algumas das relíquias disponíveis no museu são as seguintes:

· 1731: marca de mão e desenho de uma cruz, feitos pelo Padre Panzini, que foi abade em Mântova / Itália sobre uma pequena mesa de madeira sobre a qual estava colocado um pano, que era na verdade a manga da camisa do hábito da madre superiora do mosteiro de San Francisco, em Todi, a venerável Isabela Fornari.

· 1696: marca de mão da Irmã Clara Schoelers, falecida em 1637, impressa a fogo no hábito da Irmã Maria Herendorps, também freira do mosteiro benedito de Winnenberg, na Alemanha. 

· 1838: marca a fogo dos dedos de Giuseppe Schitz, deixada em um livro de orações depois de aparecer ao irmão pedindo orações em favor de sua alma padecente no purgatório.

Em princípio, estes fatos podem ser verdadeiros. A Igreja Católica ensina que tais manifestações são possíveis, por privilégios especialíssimos de Deus concedidos às almas do purgatório. A Igreja proíbe expressamente o contrário, ou seja, a consulta às almas dos mortos ou necromancia, pois constitui uma abominação 'indagar dos mortos a verdade' (Deuteronômio XVIII, 11). Isto sim, seria uma heresia espírita.


Texto: 'Estamos en Roma, una ciudad llena de historia y de obras de arte conocidas en el mundo entero. Pero muy pocos conocen este pequeño museo dedicado a las almas del Purgatorio. Está a orillas del Tíber, en la única iglesia de estilo neogótico que hay en Roma. Se trata de una de las colecciones más originales de la ciudad eterna. El padre Jouet, primer párroco de esta iglesia, se dedicó a difundir la devoción a las almas del Purgatorio. Por eso decidió recorrer Europa en busca de testimonios sobre las visitas que las almas del Purgatorio hacen a los vivos para pedirles oraciones. (Padre Mario Di Ianni, Misionero del Sagrado Corazón del Sufragio). El museo del Purgatorio, como acertadamente se le llama, es la colección de documentos sobre apariciones en toda Europa de las almas del Purgatorio que pedían oraciones. Así se puede ver la marca de fuego que dejó la difunta Palmira Rastelli, en 1871, sobre un libro. Con esta aparición pedía que se ofrecieran varias Misas por su alma. O este otro objeto, se trata de la huella de la mano de la difunta Luisa LeSenèchal en el gorro de noche de su marido. Le visitó en 1875 para pedirle que rezara por ella. (Padre Mario Di Ianni, Misionero del Sagrado Corazón del Sufragio). Nuestro hermano recogió todos estos testimonios para difundir la devoción a las almas del Purgatorio. Esto es, la oración por aquellos que están en el Purgatorio y que todavía no pueden entrar en el cielo. Este es el objetivo del museo: reavivar la antiquísima tradición cristiana de rezar por las almas de los difuntos que tienen que purificarse antes de entrar en el cielo. Una devoción acogida por la Iglesia que nada tiene que ver con fenómenos extraordinarios o paranormales. (Padre Mario Di Ianni, Misionero del Sagrado Corazón del Sufragio). Muestra objetos personales que no interfieren para nada en la fe. Creemos en el Purgatorio porque es un dogma de fe. Estos documentos ni la aumentan ni la disminuyen. Pero nos recuerdan la realidad del Purgatorio y de las almas que habitan en él. Esto es lo importante. Un pequeño museo en memoria de aquellos que todavía no pueden ver al Señor y que agradecen una ayuda'.

PRIMEIRO SÁBADO DE JANEIRO


Mensagem de Nossa Senhora à Irmã Lúcia, vidente de Fátima: 
                                                                                                                           (Pontevedra / Espanha)

Em 10 de dezembro de 1925, logo depois do jantar, a jovem postulante Lúcia, então com 18 anos, voltou à sua cela e aí recebeu a visita de Nossa Senhora e do Menino Jesus. A Santíssima Virgem pousou a mão no ombro de Lúcia e mostrou-lhe um Coração cercado de espinhos que tinha na outra mão. Neste momento, assim falou o Menino Jesus:
‘Tem pena do Coração de tua Mãe Santíssima, que está coberto de espinhos que os homens ingratos a todo o momento Lhe cravam, sem haver quem faça um ato de reparação para os tirar’.
Em seguida, a Santíssima Virgem revelou a Lúcia a grande promessa da Devoção dos Cinco Primeiros Sábados:
‘Olha, Minha filha, o Meu Coração cercado de espinhos que os homens ingratos a todo o momento Me cravam, com blasfêmias e ingratidões. Tu, ao menos, vê de Me consolar e diz que a todos aqueles que durante cinco meses seguidos, no primeiro sábado, se confessarem*, recebendo a Sagrada Comunhão, rezarem um Terço e Me fizerem 15 minutos de companhia, meditando nos 15 Mistérios do Rosário com o fim de Me desagravar, Eu prometo assistir-lhes à hora da morte com todas as graças necessárias para a salvação.’
* Com base em aparições posteriores, esclareceu-se que a confissão poderia não se realizar no sábado propriamente dito, mas antes, desde que feita com a intenção explícita (interiormente) de se fazê-la para fins de reparação às blasfêmias cometidas contra o Imaculado Coração de Maria no primeiro sábado seguinte.

Cinco Sábados para Reparação Contra:

1 – as blasfêmias contra a imaculada conceição da Virgem Maria;
2 – as blasfêmias contra sua virgindade;
3 – as blasfêmias contra sua maternidade divina, recusando ao mesmo tempo reconhecê-la como mãe dos homens;
4 – as blasfêmias daqueles que procuram publicamente por no coração das crianças a indiferença ou o desprezo, ou mesmo o ódio em relação a esta Mãe Imaculada;
5 – as ofensas dos que a ultrajem diretamente nas suas santas imagens. 



ATO DE DESAGRAVO
AO IMACULADO CORAÇÃO DE MARIA

QUARTO SÁBADO - reparação contra as blasfêmias daqueles que afastam e corrompem as inocentes crianças em relação ao tesouro de graças de Nossa Senhora

Ó Coração Doloroso e Imaculado de Maria, transpassado de dor pelas injúrias com que os pecadores ultrajam vosso santo nome e vossas excelsas prerrogativas; eis prostrado aos vossos pés vosso indigno filho, que, oprimido pelo peso das próprias culpas, vem arrependido vos oferecer este ato de reparação contra as injúrias, blasfêmias, indiferenças e injustiças cometidas contra vós pela impiedade dos homens que não vos conhecem.

Neste Quarto Sábado, ó Coração Doloroso e Imaculado de Maria, desejo reparar particularmente as blasfêmias daqueles que procuram publicamente por no coração das crianças a indiferença, o desprezo e até mesmo o ódio contra Vós, ó Mãe Imaculada. Virgem Maria, doçura das crianças e mãe admirável de Deus menino; por vós, exultam os céus, alegram-se os anjos e os arcanjos e a terra inteira. E contra este tesouro de graças, homens ímpios ousam vos blasfemar... Feliz, porém, aquele que Vos ama, ó Maria, Mãe Santíssima, e possa proclamar as bem-aventuranças do vosso Santo Nome nos confins de toda a terra. Que este meu pequeno ato de puro amor e devoção seja depositado no repositório de graças da Santa Igreja em desagravo e reparação às blasfêmias daqueles que buscam afastar e corromper as inocentes crianças diante de vossa Maternidade Divina.

E que meu ato de amor seja também um ato de  esperança e de súplica à vossa misericordiosa mediação: concedei-me, ó Imaculado e Doloroso Coração de Maria, o firme propósito de vos ser fiel todos os dias de minha vida, de defender a vossa honra de todos os ultrajes, de propagar com entusiasmo vosso culto e vossas glórias a todos os homens, de amar Vosso Filho de todo o meu coração  e a graça suprema de estar convosco e com Jesus no Céu por toda a eternidade. Amém. 

(rezar 3 Ave Marias em desagravo ao Imaculado Coração de Maria pelas blasfêmias cometidas por todos aqueles que buscam afastar e corromper as inocentes crianças diante da Maternidade Divina de Nossa Senhora).

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

PRIMEIRA SEXTA-FEIRA DE JANEIRO

Quarta Sexta-Feira da Devoção

Eu te prometo, na excessiva misericórdia de meu coração, que meu amor onipotente concederá a todos os que comunguem nas primeiras sextas-feiras de mês, durante nove meses consecutivos, a graça da penitência final, e que não morram em minha desgraça, nem sem receber os Santos Sacramentos, assegurando-lhes minha assistência na hora final. 

Ó bom Jesus, que prometestes assistir em vida, e especialmente na hora da morte, a quem invoque com confiança vosso Divino Coração! Eu vos ofereço a comunhão do presente dia, a fim de obter, por intercessão de Maria Santíssima, vossa Mãe, a graça de poder fazer as minhas nove primeiras sextas-feiras, de modo a alcançar uma santa morte e a merecer a glória do céu. Amém.


Oração Final

Meu Jesus, eu vos dou meu coração, consagro-vos toda minha vida e em vossas mãos ponho a eterna sorte de minha alma. Eu vos peço a graça especial de fazer as minhas nove primeiras sextas-feiras com todas as disposições necessárias para ser participante da maior de vossas promessas, a fim de, um dia, estar convosco por toda a eternidade no céu. Amém.


INVOCAÇÕES AO SAGRADO CORAÇÃO

Amor do Coração de Jesus, abrasai meu coração. 
Bondade do Coração de Jesus, atraí meu coração. 
Caridade do Coração de Jesus, derramai-vos em meu coração. 
Ciência do Coração de Jesus, ensinai a meu coração. 
Clemência do Coração de Jesus, consolai meu coração. 
Doçura do Coração de Jesus, penetrai meu coração. 
Domínio do Coração de Jesus, sujeitai meu coração.
Equidade do Coração de Jesus, regrai meu coração. 
Eternidade do Coração de Jesus, enchei meu coração. 
Fidelidade do Coração de Jesus, protegei meu coração. 
Força do Coração de Jesus, sustentai meu coração. 
Formosura do Coração de Jesus, cativai meu coração.
Glória do Coração de Jesus, ocupai meu coração. 
Grandeza do Coração de Jesus, confundi meu coração. 
Humildade do Coração de Jesus, humilhai meu coração. 
Imutabilidade do Coração de Jesus, fixai meu coração. 
Justiça do Coração de Jesus, não abandoneis meu coração. 
Liberalidade do Coração de Jesus, enriquecei meu coração. 
Luz do Coração de Jesus, iluminai meu coração. 
Misericórdia do Coração de Jesus, perdoai meu coração. 
Obediência do Coração de Jesus, submetei meu coração. 
Paciência do Coração de Jesus, não vos canseis de meu coração. 
Poder do Coração de Jesus, assegurai meu coração. 
Presença do Coração de Jesus, apaixonai meu coração. 
Providência do Coração de Jesus, velai sobre meu coração. 
Reino do Coração de Jesus, estabelecei-vos em meu coração.
Sabedoria do Coração de Jesus, conduzi meu coração. 
Santidade do Coração de Jesus, purificai meu coração. 
Silêncio do Coração de Jesus, falai a meu coração. 
Vontade do Coração de Jesus, dispõe de meu coração. 
Zelo do Coração de Jesus, devorai meu coração.