sexta-feira, 17 de maio de 2019

COMPÊNDIO DE SÃO JOSÉ (XII)


56. Como foi a morte de José? 

Também não possuímos elementos convincentes para esclarecer a respeito de sua morte; porém, aceitando que ele tenha morrido antes de Jesus, podemos deduzir que tenha tido uma morte ao lado de Jesus e de Maria. O certo é que a morte de José possui um significado importante, tanto é verdade que esta tem um valor e um lugar na piedade dos fiéis. A sensibilidade religiosa e a razão guiaram a piedade cristã a considerar, desde os tempos mais antigos, a morte de José como 'um plácido sono entre os braços da Virgem e de Jesus'. 

57. Por que São José é considerado protetor da boa morte? 

Há um livro apócrifo denominado 'A história de São José, o carpinteiro', que teve origem em Nazaré no século II, o qual foi escrito para uso litúrgico dos judeu-cristãos. Este relata que Jesus teria contado aos discípulos reunidos sobre o monte das Oliveiras toda a vida de José, particularmente a sua morte. Este relato difundiu-se ao ponto que os coptos monofisitas egípcios instituíram a festa da comemoração de sua morte, denominada de 'trânsito', no dia 20 de julho. Com a influência deste livro e desta festa, passou-se a considerar São José o protetor da boa morte e a cena do 'Trânsito de São José' apareceu na iconografia e se difundiu rapidamente. Nasceram várias confrarias para promover esta festa, até aquela mais recente instituída pelo Papa Pio X em 1913, junto à Igreja de São José Al Trionfale, em Roma, denominada de 'pia união do trânsito de São José para a salvação dos agonizantes'. Também o Papa Bento XV no motu proprio Bonum Sane em 1920 quis que São José fosse lembrado como protetor dos moribundos, porque expirou com a assistência de Jesus e de Maria. O mesmo papa aprovou também duas missas votivas a São José, uma para os moribundos e outra para a proteção da boa morte, e também uma oração para obter a boa morte: 'Que eu morra como o glorioso São José, entre os braços de Jesus e de Maria…'. Da mesma forma, Pio X em 1909 aprovou a Ladainha de São José e, dentre as invocações estão aquelas 'esperança dos enfermos', 'padroeiro dos agonizantes' e 'terror dos demônios'. Também o Papa Pio XI, pelo Ritual Romano de 1922, colocou para o rito da unção dos enfermos a invocação: 'São José, dulcíssimo padroeiro dos agonizantes, fortaleça a tua esperança' e, da mesma forma, compôs a belíssima oração: 'A ti eu recorro, São José, padroeiro dos moribundos…'. 

58. Podemos dizer alguma coisa de José após a sua morte? 

Muitos teólogos e santos, dentre os quais alguns respeitadíssimos como São Tomás de Aquino, Clemente de Alexandria e São Bernardino de Sena, afirmaram que José estava entre os santos que, na ressurreição de Jesus, saíram dos sepulcros conforme narra o evangelista Mateus (Mt 27,52-53). É evidente que São José seria o primeiro, devido à sua grandeza como pai de Jesus e esposo de Maria, a merecer este privilégio. Outros teólogos como Cornélio Lápide e Francisco Suárez afirmam que José subiu aos céus em corpo e alma na ascensão de Jesus. O Papa Bento XIV limitou-se a afirmar que acreditava piedosamente que São José ressuscitou. A Igreja nunca se pronunciou a este respeito porque não é um artigo de fé. O próprio Bernardino de Sena afirma que: 'Podemos crer por devoção, e não por segurança temerária, que Jesus ornou o seu pai putativo com o mesmo privilégio concedido à sua santíssima Mãe, de modo que, como ela foi levada aos céus em corpo e alma, assim também no dia da ressurreição do Senhor Jesus, ressuscitou consigo o santíssimo José…'.

59. Em virtude da sua sublime paternidade, como podemos exprimir melhor a dignidade de José?

Quanto mais unido a Jesus, maior a dignidade, por isso sua dignidade só é superada por aquela de Maria e, portanto, é superior àquela dos Anjos. Jesus foi-lhe obediente e submisso, e José teve para com ele um relacionamento de pai, na educação, no afeto e na convivência. Portanto teve uma tarefa altíssima, pois cooperou no mistério da nossa redenção. O teólogo Francisco Suárez defende a dignidade de José afirmando: 'Considero que a missão de apóstolo constituiu o maior encargo entre os que existem na Igreja … Entretanto, não é improvável a opinião segundo a qual a missão de José é ainda mais perfeita, por ser de ordem superior… existem encargos ou ministérios da ordem da graça santificante e, nesse caso, considero os apóstolos em suma dignidade… porém existem ministérios que se encontram no limite da ordem da união hipostática, a qual é de per si mais perfeita… justamente nesta ordem, no meu modo de ver, está o ministério de São José, ou seja, no mais alto grau'. 

60. Qual a importância de José nos mistérios da nossa redenção? 

Antes de tudo devemos afirmar que ele participou como nenhuma outra pessoa, com exceção de Maria, no mistério na encarnação de Jesus, função esta que ele exerceu como esposo de Maria e com a sua paternidade. Sua cooperação foi, podemos dizer, indireta, enquanto esposo de Maria, mas necessária e, enquanto pai de Jesus, embora não participando diretamente, colaborou enquanto nutriu, protegeu e educou Jesus, compartilhando com ele vários anos de sua vida. Deus confiou-lhe Jesus e Maria, os tesouros mais preciosos, e por isso a sua missão foi aquela de servir a economia da salvação, ao desígnio da redenção que se iniciou com a encarnação.

('100 Questões sobre a Teologia de São José', do Pe. José Antonio Bertolin, adaptado)

quarta-feira, 15 de maio de 2019

OS GRANDES MÍSTICOS DA IGREJA (III)

ANGELA DE FOLIGNO

Poucas almas experimentaram, de forma tão extremada, os ditames da conversão como Angela de Foligno (nascida em Foligno, pronuncia-se 'folinho', pequena cidade situada próxima a Assis, na região da Úmbria na Itália, em 1248). Mulher de beleza incomum, contraiu núpcias ainda muito nova e foi mãe de prole numerosa (7 filhos); entre limites pouco sensíveis ao ambiente familiar, trajes pouco modestos e apelos de uma vida ávida de festas e divertimentos, dedicou-se por inteiro a uma vida mundana, frívola e, muitas vezes, profundamente pecaminosa. 


Mas Deus tinha outros planos para ela. Aos 37 anos de idade, aquela vida imersa em caos e desordem começou a trilhar os duros caminhos da penitência e da conversão. E Angela sentiu medo; um medo terrível de perder a sua alma, quando experimentou vivamente, em sua consciência, o conhecimento dos seus pecados e de sua vida pecaminosa. Chorou profusamente de arrependimento, mas não se entregou a uma conversão imediata por uma santa confissão, por vergonha de revelar a um sacerdote os seus pecados. Sua fonte de inspiração, que seria modelo então de toda a sua vida, foi São Francisco de Assis, que lhe apareceu em sonho e lhe aconselhou a buscar um bom confessor de imediato. Este mediador da graça de Deus foi o Pe. Arnold, sacerdote franciscano, primo e capelão do bispo local que, por meio dessa primeira e tantas outras confissões e diálogos, tornar-se-ia mais tarde o diretor espiritual e o divulgador das experiências sobrenaturais da mística de Foligno. 

Nesta jornada mística, a fase inicial foi caracterizada por um preço amargo e doloroso - uma estação de purificação através do sofrimento: quem havia perdido Cristo e encontrado o mundo, agora, para viver em Cristo, perdia o mundo inteiro. Com efeito, numa sucessão de tragédias sem fim, Angela perdeu a mãe, o marido e todos os seus sete filhos (provavelmente devido a um surto continuado de alguma grave epidemia). O passo seguinte foi distribuir todos os seus bens aos necessitados e, então, tornar-se uma religiosa franciscana reclusa (provavelmente em 1291). Privada de toda e qualquer referência de natureza humana, ela vai experimentar agora uma jornada mística que a levará a cumes inimagináveis.

Nesta jornada, a transição da conversão para a experiência mística inexprimível ocorreu pela Paixão de Cristo, na busca cada vez maior de uma perfeita 'semelhança' com o Crucificado. Neste propósito, Angela entregou-se de corpo e alma, nunca se poupando da penitência e do sofrimento, no sentido de morrer completamente para as coisas do mundo e se transformar no Homem-Deus Crucificado. Todo o seu progresso espiritual está descrito na obra Memoriale (escrito em latim pelo Pe. Arnold a partir da exposição oral da própria mística em dialeto da região da Úmbria) e nos 36 textos que constituem o conjunto ordenado de suas chamadas instruções aos religiosos e religiosas franciscanas (compilados no Livro de Visões e Instruções de Ângela  de Foligno).


A diretriz desse caminho é marcada e delineada pela oração constante, como ela própria afirma: 'Quanto mais rezais, tanto mais sereis iluminado; quanto mais fordes iluminados, tanto mais profundamente e intensamente vereis o Sumo Bem, o Ser sumamente bom; quanto mais profundamente e intensamente o verdes, tanto mais o amareis; quanto mais o amardes, tanto mais vos deliciareis; e quanto mais vos deliciardes, tanto mais o compreendereis e tornareis capazes de compreendê-lo. Sucessivamente, chegareis à plenitude da luz, porque compreendereis não poder compreender'.

Embora já presente nos seus fundamentos na obra Memoriale, a teologia mística e algo complexa de Angela de Foligno, que a fez conhecida como 'Mestra dos Teólogos', é mais estruturada e detalhada nas Instruções, mediante um processo de tripla transformação da alma: a primeira acontece quando o homem busca viver o caminho da vida e da paixão de Cristo (união pela semelhança com Cristo); a segunda ocorre quando a alma é transformada em Deus (a união com Deus pode ser expressa por pensamentos e palavras) e a terceira é formada por uma imersão completa da alma em Deus e de Deus na alma (união tão perfeita que não é passível de expressão por pensamentos ou palavras).

Estas transformações da alma não constituem estados permanentes e a alma, depois de experimentá-las, deve retornar à sua condição natural, para seu grande desgosto e sofrimento. Neste processo de transformação, Angela vivenciou a incorporação dos estigmas e experimentou uma grande gama de êxtases e aniquilamentos interiores. Os êxtases e visões da Paixão de Cristo foram de tal magnitude que ela padecia terrivelmente do flagelo combinado destes eventos, sentindo os efeitos do sofrimento extremo em todos os ossos e juntas do corpo. Após ter recebido, certa vez, a comunhão dada por um anjo, passou vários anos de sua vida recebendo apenas a Santa Comunhão como único alimento.


No Natal de 1308, revelou às suas companheiras que a sua morte ocorreria em breve, o que aconteceu durante o sono na madrugada de 04 de janeiro de 1309. Seus restos mortais, após processo de conservação, repousam atualmente na Igreja de São Francisco em Foligno. Foi beatificada em 1701 pelo Papa Clemente XI e, recentemente, em outubro de 2013, foi canonizada pelo Papa Francisco por meio do processo de 'canonização equivalente', relativamente raro na Igreja, em que, por meio de uma decisão papal, pode-se declarar o culto litúrgico a uma bem aventurada pela Igreja universal, em detrimento da elaboração e do desenvolvimento de um longo processo de canonização formal.


(relicário de Angela de Foligno, Igreja de São Francisco)

segunda-feira, 13 de maio de 2019

102 ANOS DE FÁTIMA

Fátima é o acontecimento sobrenatural mais extraordinário de Nossa Senhora e a mais profética das aparições modernas (que incluíram a visão do inferno, 'terceiro segredo', consagração aos Primeiros Cinco Sábados, orações ensinadas por Nossa Senhora às crianças, consagração da Rússiamilagre do sol e as aparições do Anjo de Portugal), constituindo a proclamação definitiva das mensagens prévias dadas pela Mãe de Deus em Lourdes e La Salette. Por Fátima, o mundo poderá chegar à plena restauração da fé e da vida em Deus, conformando o paraíso na terra. Por Fátima, a humanidade será redimida e salva, pelo triunfo do Coração Imaculado de Maria. Se os homens esquecerem as glórias de Maria em Fátima e os tesouros da graça, serão também esquecidos por Deus.

'por fim, o meu Imaculado Coração triunfará'


Ver Postagem Especial na Biblioteca Digital do Blog:

FÁTIMA EM 100 FATOS E FOTOS

domingo, 12 de maio de 2019

O BOM PASTOR

Páginas do Evangelho - Quarto Domingo da Páscoa


No Quarto Domingo da Páscoa, ressoa pela cristandade a imagem e a missão do Bom Pastor: 'As minhas ovelhas escutam a minha voz; eu as conheço e elas me seguem. Eu dou-lhes a vida eterna e elas jamais se perderão. E ninguém vai arrancá-las de minha mão' (Jo 10, 27-28). Jesus, o Bom Pastor, conhece e ama, com profunda misericórdia, cada uma de suas ovelhas desde toda a eternidade. 

Criadas para o deleite eterno das bem-aventuranças, redimidas pelo sacrifício do calvário e alimentadas pela sagrada eucaristia, Jesus acolhe as suas ovelhas com doçura extrema e infinita misericórdia. E com ânsias de posse calorosa e zelo desmedido: 'Meu Pai, que me deu estas ovelhas, é maior que todos, e ninguém pode arrebatá-las da mão do Pai. Eu e o Pai somos um' (Jo 10, 29-30). 

Nada, nem coisa, nem homem, nem demônio algum, poderá nos apartar do amor de Deus. Porque este amor, sendo infinito, extrapola a nossa condição humana e assume dimensões imensuráveis. Ainda que todos os homens perecessem e a humanidade inteira ficasse reduzida a um único homem, Deus não poderia amá-lo mais do que já o ama agora, porque todos nós fomos criados, por um ato sublime e extraordinariamente particular da Sua Santa Vontade, como herdeiros dos céus e para a glória de Deus: 'Dele, por Ele e para Ele são todas as coisas. A Ele a glória por toda a eternidade!' (Rm 11, 36).

Jesus toma sobre os ombros a ovelha de sua predileção, cada um de nós, a humanidade inteira, para a conduzir com segurança às fontes da água da vida (Ap 7, 17), onde Deus enxugará as lágrimas dos nossos olhos. Reconhecer-nos como ovelhas do rebanho do Bom Pastor é manifestar em plenitude a nossa fé e esperança em Jesus Cristo, Deus Único e Verdadeiro, cuja bondade perdura para sempre e cujo amor é fiel eternamente (Sl 99,5). Como ovelhas do Bom Pastor, não nos basta ouvir somente a voz da salvação; é preciso segui-Lo em meio às provações da nossa humanidade corrompida, confiantes e perseverantes na fé, até o dia dos tempos em que estaremos abrigados eternamente na tenda do Pai, lavados e alvejados no sangue do cordeiro (Ap 7, 14b).  

sábado, 11 de maio de 2019

COMO MORRERAM OS 12 APÓSTOLOS?


Qual foi o destino final dos 12 Apóstolos? O Novo Testamento registra formalmente o destino final de apenas dois deles: Judas, que traiu Jesus, se enforcou e Tiago, filho de Zebedeu (Tiago Maior), foi decapitado a mando de Herodes, pouco antes da Páscoa do ano 44 (conforme At 12, 2). Em relação aos demais, com base em registros históricos e nos ensinamentos da Tradição, podem ser feitos os seguintes prognósticos (a data entre colchetes refere-se à data mais provável da morte do Apóstolo):

Pedro [ano 66]

Martirizado em Roma por volta do ano 66 ou 67, durante a perseguição sob o imperador Nero. Pedro foi crucificado de cabeça para baixo a pedido dele mesmo, segundo Orígenes, por se considerar indigno de morrer da mesma maneira que o Senhor. Paulo foi decapitado aproximadamente na mesma época que Pedro.

André [ano 70]

Seu ministério se estendeu pelas terras da Geórgia (Rússia), Ásia Menor, Turquia e Grécia, onde foi crucificado numa cruz em forma de um X por ordem do governador Aegiatis, irritado com a pregação do apóstolo e a conversão de sua própria família ao cristianismo.

Tomé [ano 70]

Um dos primeiros apóstolos a levar a pregação do Evangelho fora dos limites do Império Romano. Pregou na região da Babilônia, Pérsia e até a Índia, onde teria sido morto transpassado pelas lanças de quatro soldados, após denúncia dos sacerdotes brâmanes por ter convertido a esposa do rei local.

Bartolomeu (ou Natanael) [ano 70]

Pregou o Evangelho na Mesopotâmia, Índia, Pérsia, Turquia e Armênia. No Azerbaijão, por ordem de um rei local contrário à divulgação do Cristianismo, teria sido esfolado vivo e decapitado.

Filipe [ano 54]

Seu ministério ocorreu no norte da África e depois na Ásia Menor, onde teria convertido a esposa de um procônsul em Hierápolis (na Turquia). Em retaliação, teria sido preso e crucificado após tortura por ordem do procônsul local.

Mateus [ano entre 60 -70]

O cobrador de impostos e escritor de um dos Evangelhos atuou na Pérsia, na Macedônia, Armênia e na Etiópia. Alguns relatos indicam que teria sido martirizado na Etiópia, ao ser queimado vivo e amarrado a uma cama. 

Tiago, filho de Alfeu (Tiago Menor) [ano 63]

O filho de Alfeu (chamado Tiago Menor, pela sua baixa estatura, como distinção do outro Tiago Apóstolo) pregou inicialmente na Síria e exerceu posteriormente o ministério em Jerusalém. Segundo relato do historiador Josefo, ele foi apedrejado e morto por meio de uma violenta pancada na cabeça, como retaliação por desafiar as leis judaicas e tentar converter os judeus à fé cristã.

Simão, o zelote [ano 74]

Provavelmente exerceu o ministério em Jerusalém, aós a morte de Tiago Menor, e teria pregado também no Oriente Médio e no norte da África, junto com Judas Tadeu. Sua morte é descrita ora como resultado de um martírio desconhecido após se recusar a prestar sacrifício ao deus sol ou por espancamento até a morte (tendo depois o corpo esquartejado), tal como Judas Tadeu. 

Judas Tadeu [ano 72]

Desenvolveu o ministério em parceria com Simão, o zelote, na Judeia, Pérsia, Samaria, Síria e Líbano. Há duas versões mais correntes para a sua morte: crucificado em Edessa na Turquia ou martirizado junto com Simão, por espancamento até a morte e tendo depois o corpo esquartejado. 

Matias [ano 70]

Foi o apóstolo escolhido para substituir Judas Iscariotes (At 1, 26) e, quando pregava o Evangelho na Etiópia, teria sido crucificado e apedrejado.

João [ano 95]

Provavelmente foi o único dos Apóstolos a morrer de morte natural. Exerceu a liderança da Igreja na região de Éfeso e teria cuidado de Maria, a mãe de Jesus, após a morte do Senhor. Uma antiga tradição latina revela que ele escapou ileso em Roma, depois de ter sido jogado em óleo fervente. Durante a perseguição de Domiciano, em meados dos anos 90, foi exilado para a ilha de Patmos, onde teria escrito o último livro do Novo Testamento - o Apocalipse, fixando-se posteriormente em Éfeso, onde morreu de velhice.

sexta-feira, 10 de maio de 2019

SOBRE O TESOURO DAS PROVAÇÕES


[João, 16,33]

'No mundo haveis de ter aflições. Coragem! Eu venci o mundo'.

[Isaías 48, 10] 

'Passei-te no cadinho como a prata, provei-te ao crisol da tribulação'. 

[Eclesiástico 2, 1]

'Meu filho, se entrares para o serviço de Deus, permanece firme na justiça e no temor, e prepara a tua alma para a provação'.

[Tiago 1,2]

'Considerai que é suma alegria, meus irmãos, quando passais por diversas provações'.

[Romanos 8, 35]

'Quem nos separará do amor de Cristo? A tribulação? A angústia? A perseguição? A fome? A nudez? O perigo? A espada?

[1 Pedro 5,10]

'O Deus de toda graça, que vos chamou em Cristo à sua eterna glória, depois que tiverdes padecido um pouco, vos aperfeiçoará, vos tornará inabaláveis, vos fortificará'.

[Salmos 49, 15]

'Invoca-me nos dias de tribulação, e eu te livrarei e me darás glória'. 

[São Lucas 8, 13]

'Aqueles que a recebem (a semente) em solo pedregoso são os ouvintes da Palavra de Deus que a acolhem com alegria; mas não têm raiz, porque creem até certo tempo, e na hora da provação a abandonam

[Tiago 1,12]

'Feliz o homem que suporta a tentação. Porque, depois de sofrer a provação, receberá a coroa da vida que Deus prometeu aos que o amam'.

[Romanos 8,18]

'Tenho para mim que os sofrimentos da presente vida não têm proporção alguma com a glória futura que nos deve ser manifestada'.

[1 Pedro 1, 6]

'É isso o que constitui a vossa alegria, apesar das aflições passageiras a vos serem causadas ainda por diversas provações'.

[Salmos 36, 39]

'Vem do Senhor a salvação dos justos, que é seu refúgio no tempo da provação'. 

[Romanos 5, 3-4]

'nos gloriamos até das tribulações, pois sabemos que a tribulação produz a paciência, a paciência prova a fidelidade e a fidelidade, comprovada, produz a esperança'.

[Apocalipse 3, 10]

'Porque guardaste a palavra de minha paciência, também eu te guardarei da hora da provação, que está para sobrevir ao mundo inteiro, para provar os habitantes da terra'.

[I Pedro 4, 12] 

'Caríssimos, não vos perturbeis no fogo da provação, como se vos acontecesse alguma coisa extraordinária'.

[Romanos 12, 12]

'Sede alegres na esperança, pacientes na tribulação e perseverantes na oração'. 

[II Coríntios 4, 17]

'A nossa presente tribulação, momentânea e ligeira, nos proporciona um peso eterno de glória incomensurável'. 

[Salmos 87, 10]

'meus olhos se consomem de aflição; todos os dias eu clamo para vós, Senhor; estendo para vós as minhas mãos'. 

[Apocalipse 7, 14]

'Esses são os sobreviventes da grande tribulação; lavaram as suas vestes e as alvejaram no sangue do Cordeiro'.