sexta-feira, 22 de setembro de 2023

DOUTORES DA IGREJA (XXV)

  25São Pedro Canísio, Presbítero (†1597)

Doutor do Catecismo

(1521 - 1597)

Concessão do título: 1925 - Papa Pio XI

Celebração: 21 de dezembro (Memória Facultativa)

 Obras e Escritos 

  • Summa doctrinae christianae - Tratado da Doutrina Cristã
  • Catechismus minor - Pequeno Catecismo
  • Parvus catechismus catholicorum - Pequeno Catecismo para os Católicos

NOVENA DE SÃO MIGUEL ARCANJO - TERCEIRO DIA

 

Novena de São Miguel Arcanjo e dos Nove Coros dos Anjos

Confesso a Deus Todo-poderoso, à bem-aventurada sempre Virgem Maria, ao bem-aventurado Miguel Arcanjo, ao bem-aventurado João Batista, aos santos Apóstolos Pedro e Paulo, e a todos os santos, que pequei muitas vezes por pensamentos, palavras e ações, por minha culpa, minha culpa, minha máxima culpa. Por isso, peço à bem-aventurada sempre Virgem Maria, ao bem-aventurado Miguel Arcanjo, ao bem-aventurado João Batista, aos santos Apóstolos Pedro e Paulo, e a todos os santos, que oreis por mim a Deus, Nosso Senhor. Amém.

Pai Nosso, Ave Maria, Glória ao Pai (3x)

Oração Final

TERCEIRO DIA (em honra ao coro dos tronos)

São Miguel Arcanjo, defensor excelente do povo cristão, para cumprir dignamente a missão que vos foi confiada de proteger a Igreja, esmagai a heresia, exterminai os cismas e confundi a incredulidade. Que a Igreja de Jesus Cristo acolha os neófitos e se cerque de reinos da terra, a fim de que ela possa povoar o Céu de almas eleitas, para a maior glória do Divino Redentor, a quem vós mesmo deveis os triunfos, os méritos e a eterna felicidade. Amém.

(Novena contemplada com indulgência plenária)

quinta-feira, 21 de setembro de 2023

FRASES DE SENDARIUM (X)

'A minha alma é como a água transparente pela qual vejo tanto a minha miséria como a grandeza de Deus' 

(Santa Faustina)

A nossa caminhada espiritual é um espelho de duas faces: de um lado, nós imaginamos Deus com o tempo de uma vida; do outro, Deus nos contempla com os olhos da eternidade!

NOVENA DE SÃO MIGUEL ARCANJO - SEGUNDO DIA

 

Novena de São Miguel Arcanjo e dos Nove Coros dos Anjos

Confesso a Deus Todo-poderoso, à bem-aventurada sempre Virgem Maria, ao bem-aventurado Miguel Arcanjo, ao bem-aventurado João Batista, aos santos Apóstolos Pedro e Paulo, e a todos os santos, que pequei muitas vezes por pensamentos, palavras e ações, por minha culpa, minha culpa, minha máxima culpa. Por isso, peço à bem-aventurada sempre Virgem Maria, ao bem-aventurado Miguel Arcanjo, ao bem-aventurado João Batista, aos santos Apóstolos Pedro e Paulo, e a todos os santos, que oreis por mim a Deus, Nosso Senhor. Amém.

Pai Nosso, Ave Maria, Glória ao Pai (3x)

Oração Final

SEGUNDO DIA (em honra ao coro dos querubins)

São Miguel, príncipe da milícia angélica, peço-vos que me atendais favoravelmente. Eu vos suplico para, naquele grande dia, tomar minha alma sob vossa santíssima guarda e conduzi-la para um lugar de refrigério, de paz e de repouso, onde as almas dos santos esperam em júbilo inefável o julgamento futuro e a glória da ressurreição gloriosa. Quer eu fale ou me cale, quer eu vigie, marche ou descanse, guardai-me na consecução de todas as minhas obras, em todos os atos da minha vida. Preservai-me das tentações do demônio e das penas do inferno. Amém.

(Novena contemplada com indulgência plenária)

quarta-feira, 20 de setembro de 2023

NOVENA DE SÃO MIGUEL ARCANJO - PRIMEIRO DIA


Novena de São Miguel Arcanjo e dos Nove Coros dos Anjos

Confesso a Deus Todo-poderoso, à bem-aventurada sempre Virgem Maria, ao bem-aventurado Miguel Arcanjo, ao bem-aventurado João Batista, aos santos Apóstolos Pedro e Paulo, e a todos os santos, que pequei muitas vezes por pensamentos, palavras e ações, por minha culpa, minha culpa, minha máxima culpa. Por isso, peço à bem-aventurada sempre Virgem Maria, ao bem-aventurado Miguel Arcanjo, ao bem-aventurado João Batista, aos santos Apóstolos Pedro e Paulo, e a todos os santos, que oreis por mim a Deus, Nosso Senhor. Amém.

Pai Nosso, Ave Maria, Glória ao Pai (3x)

Oração Final

PRIMEIRO DIA (em honra ao coro dos serafins)

São Miguel Arcanjo, príncipe gloriosíssimo da milícia celeste, defendei-nos no combate contra os principados e potestades, contra as dominações desse mundo de trevas, contra os espíritos malignos que se espalham pelo ar. Vinde em auxílio dos homens que Deus fez à imagem de sua própria natureza e que foram resgatados com alto preço da tirania do demônio. Amém.

(Novena contemplada com indulgência plenária)

terça-feira, 19 de setembro de 2023

O DOGMA DO PURGATÓRIO (LXIV)

Capítulo LXIV

Alívio às Santas Almas pelo Jejum, Penitências e Mortificações - Um Copo de Água - O Lamento de uma Religiosa a Santa Margarida Maria

Depois da oração, vem o jejum, isto é, não só o jejum propriamente dito, que consiste na abstenção de alimentos, mas também de todas as obras penitenciais, quaisquer que sejam elas. É preciso notar aqui que não se trata apenas das grandes austeridades praticadas pelos santos, mas de todas as tribulações, de todas as contradições desta vida, como também das menores mortificações, dos menores sacrifícios que nos impomos ou aceitamos por amor de Deus e que oferecemos à sua Divina Misericórdia para alívio das almas santas.

Um copo de água, que recusamos quando temos sede, é uma coisa insignificante e, se considerarmos esse ato em si mesmo, dificilmente veremos a eficácia que ele possa ter para aliviar os sofrimentos do Purgatório. Mas a bondade divina é tal que se digna aceitar esse sacrifício como sendo de grande valor. 'Se me permitem' - diz o Abade Louvet, falando sobre este assunto - 'contarei um exemplo que se deu quase sob minha própria experiência pessoal. Uma de minhas parentes era religiosa em uma comunidade que ela edificava, não por aquele heroísmo de virtude que brilhava nos santos, mas por uma virtude comum e uma grande regularidade de vida. Aconteceu que ela perdeu uma amiga que tinha conhecido no mundo e, desde que soube da sua morte, assumiu o dever de recomendar a sua alma a Deus. 

Uma noite, estando com muita sede, o seu primeiro impulso foi refrescar-se com um copo de água, o que lhe era permitido pelo regulamento; mas, lembrando-se da sua falecida amiga e, em benefício da sua alma, recusou a si própria esta pequena gratificação. Em vez de beber o copo de água que tinha na mão, deitou-o fora, pedindo a Deus que tivesse piedade da pessoa falecida. Esta boa irmã lembra-nos o rei Davi que, encontrando-se com o seu exército num lugar sem água e oprimido pela sede, recusou-se a beber a água refrescante que lhe traziam das cisternas de Belém. Em vez de a levar aos seus lábios ressequidos, derramou-a como libação ao Senhor e a Sagrada Escritura cita este ato do santo Rei como um dos mais agradáveis a Deus. Ora, esta ligeira mortificação que a nossa santa religiosa impôs a si própria, negando a si mesma este gole de água, foi tão agradável a Deus, que Ele permitiu que a alma da falecida se manifestasse por uma aparição. Na noite seguinte, apareceu à Irmã, agradecendo-lhe vivamente o alívio recebido. Aquelas poucas gotas de água que, em espírito de mortificação, ela havia negado a si mesma, transformaram-se em fonte refrescante capaz de amenizar para ela o calor do fogo do Purgatório.

Queremos observar que o que aqui dizemos não se limita aos atos de mortificação supererrogatória [além do obrigatório], mas também das mortificações obrigatórias; ou seja, de tudo que temos de padecer no cumprimento dos nossos deveres, e de todas as boas obras a que nos obrigam os nossos deveres de cristãos ou os deveres do nosso estado particular de vida. Assim, todo o cristão é obrigado, em virtude da lei de Deus, a abster-se de palavras imprudentes, de calúnias e de murmurações; assim, todo o religioso deve observar o silêncio, a caridade e a obediência, tal como prescrito na Regra. Ora, estas observâncias, embora obrigatórias, quando praticadas no verdadeiro espírito de um cristão, com o objetivo de agradar a Deus, em união com os trabalhos e sofrimentos de Jesus Cristo, podem tornar-se sufrágios e servir para aliviar as santas almas.

Naquela famosa aparição em que a bem aventurada Margarida Maria viu a falecida religiosa sofrendo intensamente pela sua tibieza, a pobre alma, depois de ter relatado em pormenores os tormentos que padecia, concluiu a sua fala com estas palavras 'Ai de mim! Uma hora de recolhimento em silêncio curaria a minha boca ressequida; outra passada na prática da caridade curaria a minha língua; outra passada sem murmurar nem desaprovar as ações da Superiora curaria o meu coração torturado'.

Tradução da obra: 'Le Dogme du Purgatoire illustré par des Faits et des Révélations Particulières', do teólogo francês François-Xavier Schouppe, sj (1823-1904), 342 p., tradução pelo autor do blog

segunda-feira, 18 de setembro de 2023

SOFRER E PERDOAR!


Como é doce a paciência dos santos! Sabem sofrer e sabem perdoar! Um homem perverso e cruel atirou com violência uma pedra que foi ferir gravemente o santo e pobrezinho São Bento Labre. Inclinou-se humildemente o santo, tomou a pedra, beijou-a e colocou-a respeitosamente num muro do caminho.

Prosseguiu a viagem, a rezar todo o tempo pelo seu agressor. Que doçura e paciência! Isto é ser cristão, é ser verdadeiro discípulo de Jesus Cristo! Quando muitas pedras de contradições, palavras duras e injúrias nos forem atiradas, fiquemos tranquilos. Oremos pelos que nos perseguirem. É um meio excelente para recuperar a calma e dominar esses instintos de cólera e orgulho que não nos deixam em paz.

Um dia Santa Isabel de Hungria recebeu uma afronta. A injúria a feriu no âmago do coração. Sentiu-se perturbada e correu aos pés de Nosso Senhor. Fez violência ao coração e começou penosamente a rezar pelos que a insultaram, dizendo:
— 'Meu Jesus, dai aos que me insultaram um benefício, uma graça que corresponda a cada injúria'.

Quando assim rezava, Nosso Senhor lhe disse:
— 'Nunca me fizeste orações mais agradáveis e belas do que estas. Penetraram tuas súplicas até o fundo de meu coração. Perdoo, minha filha, por isso, todos os pecados de toda a tua vida'.

Tenhamos a doce certeza de que assim nos falará Nosso Senhor, se soubermos como Ele sofrer e perdoar!

(Breviário da Confiança, Monsenhor Ascânio Brandão, 1948)