terça-feira, 18 de agosto de 2020

O JOIO E O TRIGO DEVEM CRESCER JUNTOS


Nosso Senhor foi um modelo incomparável de paciência: suportou um 'demônio' entre os seus discípulos até à sua Paixão (Jo 6,70). Dizia Ele: 'Deixai um e outro crescer juntos, até à ceifa, para que não suceda que, ao apanhardes o joio, arranqueis o trigo ao mesmo tempo' (Mt 13,29). Tendo a rede como símbolo da Igreja, predisse que esta traria para a praia, quer dizer, até ao fim do mundo, toda a espécie de peixes, bons e maus. E deu a conhecer de muitas outras maneiras, tanto abertamente como através de parábolas, que haveria sempre essa mistura de bons e maus. E, no entanto, afirmou que é necessário vigiar pela disciplina na Igreja quando disse: 'Se o teu irmão pecar, vai ter com ele e repreende-o a sós. Se te der ouvidos, terás ganho o teu irmão' (Mt 18,15) 

Mas hoje vemos pessoas que só tomam em consideração os preceitos rigorosos, que mandam reprimir os que causam perturbação, que ordenam que 'não se deem aos cães as coisas santas', que se 'tratem como aos publicanos' aqueles que desprezam a Igreja, que se repudiem do seu corpo os membros escandalosos (Mt 7,6; 18,17; 5,30). O seu zelo intempestivo causa muita tribulação à Igreja, porque desejariam arrancar o joio antes do tempo e a sua cegueira faz deles próprios inimigos da unidade de Jesus Cristo. 

Tomemos cuidado em não deixarmos entrar no nosso coração estes pensamentos presunçosos, em não procurarmos destacar-nos dos pecadores para não nos sujarmos com o seu contato, em não tentarmos formar como que um rebanho de discípulos puros e santos. Sob o pretexto de não frequentarmos os maus, conseguiríamos apenas romper a unidade. Pelo contrário, recordemo-nos das parábolas da Escritura, dessas palavras inspiradas, desses exemplos tocantes, onde se nos demonstra que os maus estarão sempre misturados com os bons na Igreja, até ao fim do mundo e até ao dia do juízo, sem que a sua participação nos sacramentos seja prejudicial aos bons, desde que estes não participem dos pecados daqueles.

(Santo Agostinho)

segunda-feira, 17 de agosto de 2020

DICIONÁRIO DA DOUTRINA CATÓLICA (IX)


DEÍSMO

Sistema filosófico que, em religião, admite somente a existência de Deus, negando a revelação divina, a possibilidade dos milagres e a intervenção de Deus nos acontecimentos particulares da vida humana.

DESESPERAÇÃO

É a voluntária desconfiança de conseguir a felicidade eterna, ou os meios necessários para consegui-la. O pecado de desesperação, que é mortal, procede principalmente da luxúria e da preguiça. Da luxúria porque, pela afeição aos prazeres carnais, o pecador se desgosta dos bens espirituais, e já não os espera por lhe parecer coisa muito difícil. Da preguiça porque, sendo ela uma tristeza que abate e afrouxa o espírito, mostra-lhe a felicidade eterna como fora de toda a esperança. Aos que querem, na verdade, caminhar para o Céu e fazem por isso, Deus concede as graças necessárias para vencerem as dificuldades, e chegam ao fim desejado.

DEVOÇÕES

Há uma grande variedade de devoções na vida cristã, mas nem todas podem ser facilmente praticadas por todos os cristãos, nem todas são igualmente recomendadas pela Igreja, nem convém que os cristãos embaracem as suas obrigações com as devoções. As principais são: a) ao Santíssimo Sacramento, devoção que se manifesta pela Comunhão frequente, pela visita ao Sacrário, pelo respeito na Igreja, por tomar parte nas procissões em sua honra; b) ao Sagrado Coração de Jesus: os seus devotos fazem parte da Associação do Apostolado da Oração, comungam na primeira sexta-feira de cada mês, e fazem a devoção do mês de junho; c) À Virgem Maria: os seus devotos rezam o Terço do Rosário todos os dias, assistem à Missa nos dias das festas, fazem a devoção do mês de maio e do mês de outubro; d) Às almas do Purgatório, pelas quais se deve mandar celebrar a Santa Missa e fazer outros sufrágios, particularmente no mês de novembro; e) A Via Sacra, devoção que consiste em fazer a visita de 14 Estações diante de 14 cruzes suspensas na parede de uma igreja, meditando na paixão e morte de Jesus.

DIAS SANTOS DE GUARDA

São os seguintes, além dos domingos: Natal, Circuncisão (l de Janeiro), Epifania (6 de Janeiro), Ascensão, Corpus Christi, Imaculada Conceição (8 de Dezembro), Assunção (l5 de Agosto), São José (19 de Março), São Pedro (29 de Junho), Todos os Santos (1 de Novembro). Nestes dias os cristãos, a partir dos 7 anos, têm obrigação de ouvir Missa e de se abster de trabalhos servis e de atos forenses. Os trabalhos servis são proibidos nestes dias, não porque sejam maus, mas porque distraem do serviço de Deus e afastam do culto divino, que é o principal fim do preceito. 

[Atualmente no Brasil: Natal; Epifania do Senhor, transferida para o domingo seguinte; Ascensão de Jesus ao Céu; Corpus Christi; Solenidade de Santa Maria Mãe de Deus, dia 1 de janeiro; Festa da Imaculada Conceição de Nossa Senhora, dia 8 de dezembro; Assunção de Nossa Senhora, dia 15 de Agosto; transferida para o domingo mais próximo; São José, dia 19 de março e 1 de maio; São Pedro e São Paulo, dia 29 de junho; transferida para o domingo seguinte; Festa de Todos os Santos, dia 1 de novembro, transferida para o domingo seguinte].

DIOCESE

É o território atribuído pela Santa Sé a cada bispo, para o exercício do seu Poder Ordinário. A um grupo de certo número de dioceses dá-se o nome de Província Eclesiástica, da qual é Superior o bispo da cidade principal, com o nome de Metropolita e o título de Arcebispo, que quer dizer Chefe dos Bispos, seus sufragâneos. Cada diocese é formada por várias paróquias com o clero respectivo, sob a obediência do próprio bispo.

DIRETOR ESPIRITUAL 

É um sacerdote por meio do qual Deus conduz as almas no caminho da perfeição. O modo ordinário porque as almas se hão de conduzir na vida espiritual é confiarem-se à direção de um sacerdote. Diz São Vicente Ferrer: 'quem tem Diretor e a ele se sujeita no pouco e no muito, chegará mais fácil e prontamente à perfeição do que governando-se por si mesmo, seja qual for o seu talento, e quaisquer que sejam os livros que possua sobre as virtudes e o modo de adquiri-las'.

DÍZIMO

É a porção de bens materiais que os fiéis devem aos párocos, para a sua decente sustentação e à Igreja, para as despesas do culto e para a sua conservação. É uma obrigação imposta pelo V Mandamento da Igreja.

DOGMA CATÓLICO 

É uma verdade divina que a Igreja propõe à nossa fé e na qual devemos crer, sob pena de cairmos em heresia. Os principais dogmas da nossa Fé estão contidos no Símbolo dos Apóstolos ou Credo. Não pode ser considerado católico aquele que nega alguma das verdades ensinadas pela Igreja como dogma católico ou verdade divinamente revelada.

DOTES DOS CORPOS GLORIOSOS 

São disposições próprias dos corpos ressuscitados que fazem com que o corpo se sujeite perfeitamente à sua alma. São quatro: I. Claridade — O vidro é feito de areia; a areia não brilha; feita vidro e recebendo a luz do sol, brilha, reflete o mesmo; assim será o nosso corpo ressuscitado quando receber a glória que a alma goza. II - Sutileza — O nosso pensamento penetra, entra por toda a parte e o nosso corpo agora fica onde está. Quando ressuscitar segue a alma, vai a toda a parte como agora o nosso pensamento; III - Agilidade — Como o vento leva uma palha, assim a alma levará o corpo onde ela quiser e em tempo imperceptível; IV - Impassibilidade — O corpo ressuscitado para o céu não sofrerá, não morrerá; gozará a vida eternamente feliz da alma junto de Deus.

DOUTORES DA IGREJA

Dá-se este nome aos escritores eclesiásticos que se distinguiram dos outros pela excelência da doutrina que ensinaram. São quatro na Igreja Ocidental ou Latina: Santo Ambrósio, São Jerônimo, Santo Agostinho e São Gregório Magno. São quatro na Igreja Oriental ou Grega: Santo Atanásio, São Basílio, São Gregório Nazianzeno, São João Crisóstomo. Além destes, que são maiores, há outros Doutores da Igreja, que são mais recentes: Santo Tomás de Aquino, São Boaventura, etc. A doutrina, deles goza de grande autoridade na Igreja, pela ciência que possuem e pelo zelo da verdade.

(Verbetes da obra 'Dicionário da Doutrina Católica', do Pe. José Lourenço, 1945)

domingo, 16 de agosto de 2020

PÁGINAS COMENTADAS DOS EVANGELHOS DOS DOMINGOS


'Cristo ressuscitou dos mortos como primícias dos que morreram. Com efeito, por um homem veio a morte e é também por um homem que vem a ressurreição dos mortos. Como em Adão todos morrem, assim também em Cristo todos reviverão. Porém, cada qual segundo uma ordem determinada: Em primeiro lugar, Cristo, como primícias; depois, os que pertencem a Cristo, por ocasião da sua vinda... O último inimigo a ser destruído é a morte(1Cor 15, 20-23.26)

sábado, 15 de agosto de 2020

GLÓRIAS DE MARIA: ASSUNÇÃO AO CÉU


A Assunção de Maria - Palma Vecchio (1512 - 1514)

"Pronunciamos, declaramos e de­finimos ser dogma de revelação divina que a Imaculada Mãe de Deus sempre Virgem Maria, cumprido o curso de sua vida terrena, foi assunta em corpo e alma à Glória celeste”.

                            (Papa Pio XII, na Constituição Dogmática  Munificentissimus Deus, de 1º de novembro de 1950)


A solenidade da Assunção da Virgem Maria existe desde os primórdios do catolicismo e, desde então, tem sido transmitida pela tradição oral e escrita da Igreja. Trata-se de um dos grandes e dos maiores mistérios de Deus, envolto por acontecimentos tão extraordinários que desafiam toda interpretação humana: 

1. Nossa Senhora NÃO PRECISAVA morrer, uma vez que era isenta do pecado original;

2. Nossa senhora QUIS MORRER para se assemelhar em tudo ao seu Filho, pela aceitação de sua condição humana mortal e para mostrar que a morte cristã é apenas uma passagem para a Vida Eterna;  

3. Nossa Senhora NÃO PODIA passar pela podridão natural da carne tendo sido o Sacrário Vivo do próprio Deus;

4. A morte de Nossa Senhora foi breve (é chamada de 'Dormição') e ela foi assunta ao Céu em corpo e alma;

5. Aquela que gerou em si a vida terrena do Filho de Deus foi recebida por Ele na glória eterna;

6. Nossa Senhora foi assunta ao Céu pelo poder de Deus; a ASSUNÇÃO difere assim da ASCENSÃO de Jesus, uma vez que Nosso Senhor subiu ao Céu pelo seu próprio poder.


Louvor a Ti, Filha de Deus Pai,
Louvor a Ti, Mãe do Filho de Deus,
Louvor a Ti, Esposa do Espírito Santo,
Louvor a Ti, Maria, Tabernáculo da Santíssima Trindade!

sexta-feira, 14 de agosto de 2020

14 DE AGOSTO - SÃO MAXIMILIANO MARIA KOLBE

 

São Maximiliano Maria Kolbe (08/01/1894 - 14/08/1941)

Quando tinha apenas 10 anos, Raimundo Kolbe recebeu uma dura repreensão de sua mãe: 'Se aos dez anos você é tão mau menino, briguento e malcriado, como será mais tarde?' Estas palavras doeram fundo na alma da criança e, muito perturbado por tal admoestação, prostrou-se aflito diante da imagem de Nossa Senhora: 'Que vai acontecer comigo?' A Mãe de Deus apresentou-se, então, diante dele, trazendo nas mãos duas coroas, uma branca e outra vermelha e lhe perguntou, sorrindo, qual delas ele escolhia para a sua vida. O pequeno escolheu as duas. A coroa branca lhe assegurou a castidade; a coroa vermelha lhe outorgou a glória do martírio. Assim nascem os santos, assim se forjam os mártires.

Assumindo a sua vocação religiosa, decidiu ser capuchinho franciscano com o nome de Maximiliano e fez os solenes votos do sacerdócio em 01 de novembro de 1914, acrescentando o nome de Maria aos seu nome religioso. Quase 40 anos após a visão da Santa Virgem, ele receberia a coroa do martírio. Em fevereiro de 1941, o padre Kolbe foi levado à prisão de Pawiak, em Varsóvia para interrogatório, tornando-se em seguida o prisioneiro de número 16670 do campo de concentração de Auschwitz durante a II Grande Guerra Mundial. Mais do que nunca, exerceu ali o seu apostolado de oração e pela conversão daqueles condenados. No final de julho de 1941, foi transferido para o Bloco 14 do campo, cujos prisioneiros faziam trabalhos agrícolas. Numa dada oportunidade, ocorreu a fuga de um deles e, como castigo, dez outros foram sorteados para morrer de fome e de sede num abrigo subterrâneo. 

O sargento Franciszek Gajowniczek do exército polonês foi um dos dez escolhidos e suplicou pela sua vida, por ser pai de uma família ainda de pequenos. Padre Kolbe se ofereceu para substitui-lo no 'bunker da morte' e assim foi feito. Desnudos, os dez homens padeceram o suplício da fome e da sede no subterrâneo confinado. Pe. Kolbe lhes deu toda a assistência espiritual possível neste período de martírio. Ao final de três semanas, 4 ainda estavam vivos e receberam, então, injeções letais de ácido muriático. Era o dia 14 de agosto de 1941, véspera da Festa da Assunção de Nossa Senhora. Pe. Kolbe foi o último a morrer. Sua festa religiosa é celebrada em 14 de agosto. Foi canonizado pelo papa João Paulo II em 10 de outubro de 1982.



'Não tenham medo de amar demasiado a Imaculada; jamais poderemos igualar o amor que teve por Ela o próprio Jesus: e imitar Jesus é nossa santificação. Quanto mais pertençamos à Imaculada, tanto melhor compreenderemos e amaremos o Coração de Jesus, Deus Pai, a Santíssima Trindade'.


(o 'bunker da morte')

Mas o que aconteceu com Gajowniczek - o homem que Padre Kolbe salvou? Depois da guerra, retornou à sua cidade natal, reencontrando a sua esposa. Seus dois filhos tinham sido mortos durante a guerra. Todos os anos, no dia 14 de agosto, ele retornou à Auschwitz e divulgou durante toda a vida o ato heroico do Pe. Kolbe. Morreu aos 95 anos, em 13 de março de 1995, em Brzeg, na Polônia, quase 54 anos depois de ter sido salvo da morte por São Maximiliano Kolbe. 


(Franciszek Gajowniczek)

quinta-feira, 13 de agosto de 2020

O PEIXE GRAÚDO


Em 1826, durante certa noite, ouviu-se um barulho que parecia lançar a casa do Cura d'Ars no chão. Enquanto o Pe. Benoit gritava que estavam matando o padre Vianney, todos se precipitaram em direção ao quarto do sacerdote. Mas, abrindo-se a porta, deram com o santo deitado tranquilamente no seu leito que, entretanto, tinha sido arrastado para o meio do quarto por mãos invisíveis. Diante do espanto geral, o padre disse a todos sorrindo: 'Não foi nada, é o demônio. Sinto muito não vos ter prevenido. É bom sinal… amanhã cairá um peixe graúdo'.

Quem seria esse peixe graúdo? Curiosos vigiaram o confessionário durante todo o dia seguinte. Lá pelas tantas, depois do sermão, viram um conhecido nobre, descuidado dos seus deveres religiosos durante muito tempo, atravessar toda a igreja e ir confessar-se com o padre Vianney. Era o tal peixe graúdo do dia, apanhado pela rede de graças lançada pelo Cura d'Ars durante toda a sua vida.

quarta-feira, 12 de agosto de 2020

A VIDA OCULTA EM DEUS: A ESPERANÇA QUE GERA O ABANDONO


Como não se ter uma esperança invencível no fundo de nossos corações? Todo o poder de Deus é colocado a nosso serviço para conquistar a Si mesmo. Quanto menos direitos eu tenho, mais espero. Não mereço nada, por isso espero tudo. Porque você, meu Deus, é bom. Nossa verdadeira felicidade está oculta no que Deus nos dá para fazer ou sofrer no momento presente; procurá-lo em outro lugar é condenar-se a nunca encontrá-lo.

O que Deus quer de nós é um abandono filial e confiante. Afaste do seu espírito toda preocupação com o presente e com o futuro e, portanto, tudo que pode impedi-lo de ocupar-se de Deus hoje, agora. Não tome as coisas pelo seu lado mais trágico; basta que você as considere com seriedade. Normalmente elas não são tão pretas ou brancas quanto parecem. Tenha medida de tudo. Considere que a Providência guia tudo in suaviter et fortiter [com suavidade e firmeza], confiando às vezes na primeira palavra e, às vezes, na segunda. Faça como ela; não temos modelo melhor.

Quanto a você, considere as coisas apenas como são, sem voltar atrás. Deixe o passado para o passado e  assuma de pronto os deveres presentes. Repita continuamente a frase de São Paulo: 'Tudo concorre para o bem dos que amam a Deus' [Rm 8,28]. Portanto, ame a Deus, ou pelo menos tenha um desejo sincero de amá-lo; é o bastante. Mantenha a paz interior. 

Não podemos fazer nada mais do que depender de Deus. A nossa felicidade e a nossa grandeza consistem em ter tudo dele. Costumo expressar a minha alegria por não ter qualquer direito sobre Ele, porque, se o tivesse, não ficaria muito a dever à sua misericórdia. Adoro pensar que Ele não me deve nada. Se eu tivesse algum direito, não poderia ser tão ousado, nem poderia ficar tranquilo.

Nosso Senhor há de nos dar o seu amor, mas talvez não da maneira como se imagina. É muito mais simples. Não espere nada sensível... Ele vai nos transformar aos poucos. Não se preocupe com os provações futuras e atente-se ao dia de hoje. Encontre a sua felicidade no que você tem que fazer ou suportar hoje. Verdadeiramente ela vai estar nisso, mesmo que você não a experimente.

Não se preocupe com a medida dos sofrimentos que você terá de suportar. Eles não passarão de sofrimento. Assuma os sacrifícios que se impõem hoje, os de amanhã, amanhã e assim por diante. 

Não busque a perfeição de um vez só. Deus não age assim. Ele quer de nós um esforço lento, paciente e progressivo. Esses esforços darão frutos como prova de amor a Nosso Senhor. Eles vão ser colhidos aos poucos, gradativamente. Não desanime com a imensidão do trabalho. Você não trabalha bem quando se está agitado sob o pretexto de que há muito o que se fazer.

(Excertos da obra 'A Vida Oculta em Deus', de Robert de Langeac; Parte I -  O Esforço da Alma; tradução do autor do blog)