domingo, 14 de abril de 2019

HOSANA AO FILHO DE DAVI!

Páginas do Evangelho - Domingo de Ramos


No Domingo de Ramos, tem início a Semana Santa da paixão, morte e ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo. Jesus entra na cidade de Jerusalém para celebrar a Páscoa judaica com os seus discípulos e é recebido como um rei, como o libertador do povo judeu da escravidão e da opressão do império romano. Mantos e ramos de oliveira dispostos no chão conformavam o tapete de honra por meio do qual o povo aclamava o Messias Prometido: 'Hosana ao Filho de Davi: bendito seja o que vem em nome do Senhor, o Rei de Israel; hosana nas alturas'.

Jesus, montado em um jumento, passa e abençoa a multidão em polvorosa excitação. Ele conhece o coração humano e pode captar o frenesi e a euforia fácil destas pessoas como assomos de uma mobilização emotiva e superficial; por mais sinceras que sejam as manifestações espontâneas e favoráveis, falta-lhes a densidade dos propósitos e a plena compreensão do ministério salvífico de Cristo. Sim, eles querem e preconizam nEle o rei, o Ungido de Deus, movidos pelas fáceis tentações humanas de revanche, libertação, glória e poder. Mas Jesus, rei dos reis, veio para servir e não para reinar sobre impérios forjados pelos homens. '... meu reino não é deste mundo' (Jo 18, 36). Jesus vai passar no meio da multidão sob ovações e hosanas de aclamação festiva; Jesus vai ser levado sob o silêncio e o desprezo de tantos deles, uns poucos dias depois, para o cimo de uma cruz no Gólgota.

Neste Domingo de Ramos, o Evangelho evoca todas as cenas e acontecimentos que culminam no calvário de Nosso Senhor Jesus Cristo: os julgamentos de Pilatos e Herodes, a condenação de Jesus, a subida do calvário, a crucificação entre dois ladrões e a morte na cruz...'Pai, em tuas mãos entrego o meu espírito' (Lc 23,46). E desnuda a perfídia, a ingratidão, a falsidade e a traição dos que se propõem a amar com um amor eivado de privilégios e concessões aos seus próprios interesses e vantagens. 

A fé é forjada no cadinho da perseverança e do despojamento; sem isso, toda crença é superficial e inócua e, ao sabor dos ventos, tende a se tornar em desvario. Dos hosanas de agora ao 'Crucifica-O! Crucifica-O!' (Lc 23, 20) de mais além, o desvario humano fez Deus morrer na cruz. O mesmo desvario, o mesmo ultraje, a mesma loucura que se repete à exaustão, agora e mais além no mundo de hoje, quando, em hosanas ao pecado, uma imensa multidão, em frenesi descontrolado, crucifica Jesus de novo em seus corações! 

SENHOR DOS PASSOS


Nosso Senhor dos Passos é a devoção celebrada pela Santa Igreja, desde a Idade Média, em memória à Via Crucis percorrida por Jesus na sua Paixão e Morte no Calvário. Jesus é representado com a cruz às costas, símbolo maior da fé cristã: pela cruz, fomos resgatados do pecado; pela cruz, nos foi legada a salvação da humanidade. A devoção teve início com a visita dos cruzados aos lugares santos do caminho para o Calvário percorrido por Jesus, fixados nas 14 estações da Via sacra, no século XVI:

I. Jesus é condenado à morte
II. Jesus carrega a Cruz às costas
III. Jesus cai pela primeira vez
IV. Jesus encontra a sua Mãe
V. Simão Cirineu ajuda Jesus a carregar a Cruz
VI. Verônica limpa o rosto de Jesus
VII. Jesus cai pela segunda vez
VIII. Jesus encontra as mulheres de Jerusalém
IX. Terceira queda de Jesus
X. Jesus é despojado de suas vestes
XI Jesus é pregado na Cruz
XII. Morte de Jesus na Cruz
XIII. Descida do corpo de Jesus da Cruz
XIV. Sepultamento de Jesus

Neste tempo da Quaresma e às vésperas da Semana Santa, esta devoção é comumente celebrada sob a forma de duas procissões distintas:

(i) a primeira é a chamada 'Procissão do Depósito' (comumente realizada no 'Sábado dos Passos', que antecede o Domingo de Ramos), em que a imagem velada de Nosso Senhor dos Passos é conduzida até uma determinada igreja (procissão similar é comumente realizada no dia anterior, com a imagem de Nossa Senhora das Dores);

(ii) a segunda é a chamada 'Procissão do Encontro', na qual a imagem do Senhor dos Passos é levada ao encontro de sua Mãe Santíssima (representada em outra procissão, vinda de direção diferente, como Nossa Senhora das Dores), que haviam sido previamente encerradas em igrejas próximas, pelas respectivas procissões de depósito.

A procissão do encontro, em muitas regiões, acontece na Quarta-feira Santa à noite; em outras, é comumente realizada na tarde do Domingo de Ramos. De acordo com uma tradição muito antiga, são as mulheres que devem fazer a procissão que conduz a imagem de Nossa Senhora das Dores, com cantos penitenciais e com figuras bíblicas representando Maria Madalena, Verônica e outras mulheres que acompanharam a caminhada de Jesus para o Calvário. A outra procissão fica ao encargo dos homens, que carregam a imagem do Senhor dos Passos, figura de Jesus Cristo coroado de espinhos e carregando uma cruz. 

As duas procissões, convergem, então, para o local do encontro, onde é proferido o chamado 'Sermão do Encontro', no qual são relembrados os fatos ocorridos na Sexta-feira Santa e se recorda as dores de Nossa Senhora e o sofrimento de Jesus, conclamando o povo à penitência e à conversão. Nesta exortação, o pregador proclama o chamado 'Sermão das Sete Palavras', alusão direta às sete breves frases pronunciadas por Jesus durante a sua crucificação: 

1. 'Pai, perdoa-lhes porque não sabem o que fazem' (Lc 23,34);
2. 'Hoje estarás comigo no paraíso' (Lc 23,43);
3. 'Mulher eis aí o teu filho, filho eis aí a tua mãe' (Jo 19,26-27);
4. 'Meu Deus, Meu Deus, porque me abandonastes?!' (Mc 15,34);
5. 'Tenho sede' (Jo 19,28);
6. 'Tudo está consumado' (Jo 19,30);
7. 'Pai, em tuas mãos entrego o meu espírito' (Lc 23,46).

Após o sermão, Verônica entoa um hino e mostra a toalha ensanguentada com a face de Cristo. A parte final da procissão consiste na condução conjunta de ambas as imagens até um destino final, representando os Passos da Paixão no caminho do Calvário. O evento é, então, finalizado, com o chamado 'Sermão do Calvário', que proclama as dores e sofrimentos de Jesus ao longo de sua condenação, paixão, crucificação e morte na cruz.

ORAÇÕES A NOSSO SENHOR DOS PASSOS

'Ó Jesus, relembro tua Paixão, teu Calvário e tuas dores. Olhando as imagens do Senhor carregando a Cruz, imagens com as quais te invocamos sob o título de Nosso Senhor dos Passos e veneramos como símbolos de teu sacrifício e representação de teu ato de amor salvífico, que foi teu sacrifício na cruz, te pedimos como teu discípulo Pedro: Senhor, salva-nos! Salva-nos por tua Cruz, salva-nos por teu sangue; salva-nos por tua misericórdia; salva-nos por teu amor e cura-nos de nossas feridas tanto físicas quanto espirituais, emocionais e psíquicas. Amém'.

'Meu Jesus, Senhor dos Passos, açoitado, coroado de espinhos, escarnecido e cuspido, condenado à morte, carregado com a cruz, caído por terra, pregado no madeiro! Vós sois a Vítima das nossa iniquidades. Eu quero acompanhar os vossos dolorosos passos rumo ao Calvário, em cujo cimo consumiu-se a vossa vida. Mas, do vosso sacrifício, brotou a nossa salvação. Senhor dos Passos, perdoai as minhas maldades e apagai os pecados de todo o mundo. Meu Jesus, Senhor dos Passos, tende piedade de nós. Amém'.

sábado, 13 de abril de 2019

SOBRE COMO É FÁCIL CONSOLAR A DEUS


Vou lhe falar sobre o maior mistério de amor para as minhas almas escolhidas e consagradas. No momento da instituição da Eucaristia, Eu vi todas as almas privilegiadas que haveriam de se alimentar com o Meu Corpo e o Meu Sangue e os diferentes efeitos sobre elas. Para alguns, seria um remédio para a sua fraqueza; para outros, fogo que consumiria as suas misérias e os inflamaria de amor.

Ah... essas almas reunidas à minha frente serão como um enorme jardim em que cada planta produz diferentes flores, mas todas me deliciam com o seu perfume. Meu Sagrado Corpo será o sol que as mantém vivas. Vou me acercar de algumas para Me consolar; de outras pra Me esconder, em outras para nelas descansar. Se pudésseis saber, ó almas muito queridas, quão fácil é consolar, esconder e fazer descansar Deus em vós! Este Deus que vos ama com amor infinito e que, depois de livrar-vos da escravidão do pecado, semeou em vós a graça incomparável da vocação religiosa que os trazem, em mistérios da graça, ao jardim de suas delícias. Este Deus Redentor tornou-se Esposo para vós.

Ele mesmo vos alimenta com o seu Corpo puríssimo e, com o Seu sangue, sacia vossa sede. Nele encontrareis descanso e felicidade. Que amargura senti em meu Coração quando vi tantas almas que, depois de sublimá-las de bens e carícias, haveriam de ser motivo de tristeza para o meu Coração. Eu não sou sempre o mesmo? Porventura mudei o que Eu sou? ... Não, eu não mudarei jamais e, até o fim dos tempos, vou amar-vos com predileção e com ternura.

Se estais tangidos de misérias, ainda assim isso não Me faz afastar de vós; com olhares ainda mais ternos, estarei ansioso esperando por vós, não apenas para aliviar as vossas misérias, mas também para vos derramar ainda mais graças. Se porventura vos peço algo que seja caro à vossa natureza, eu envio junto a graça e a força para a vossa vitória. Eu vos escolhi para me consolardes. Deixai-Me entrar em vossas almas e, se porventura não vede nelas nada que seja digno de Mim, dizei-me com humildade e confiança: 'Senhor, podeis ver os frutos e as flores que tenho hoje no meu jardim. Vinde e me ensinais o que eu preciso fazer para fazer brotar nele as flores e os frutos que Vós desejais'.

(Das Revelações do Sagrado Coração de Jesus a Ir. Josefa Menéndez)

sexta-feira, 12 de abril de 2019

VINDE, NOSSO SENHOR JESUS CRISTO!


Vinde, Nosso Senhor Jesus Cristo! 

A humanidade não tem forças para afastar o obstáculo que ela mesma criou tentando impedir Vosso regresso. Enviai Vosso anjo, ó Senhor, e fazei com que nossa noite se torne luminosa como o dia.

Quantos corações vos esperam, ó Senhor! Quantas almas se consomem no desejo do dia em que só Vós vivereis e reinareis nos corações!

Vinde, Nosso Senhor Jesus Cristo!
Há numerosos sinais de que a hora de Vosso regresso não está distante.

Ó Maria, vós que O vistes ressuscitado e que, com a primeira aparição de Jesus, vistes suprimida a inenarrável angústia produzida pela noite da Paixão; Maria, a Vós oferecemos as primícias deste dia. A Vós, esposa do Espírito Santo, oferecemos o nosso coração e a nossa esperança!

(Pio XII)

quinta-feira, 11 de abril de 2019

11 DE ABRIL - SANTA GEMMA GALGANI



Mística, contemplativa, estigmatizada, Santa Gemma Galgani foi contemplada por Deus com um enorme acervo de privilégios, graças e carismas, como os estigmas da Paixão, a coroa de espinhos, a flagelação e o suor de sangue, êxtases frequentes, espírito de profecia, discernimento dos espíritos e visões de Nosso Senhor, de sua Mãe Santíssima, de São Gabriel e uma incrível familiaridade com o seu Anjo da Guarda. Nasceu em  12 de março de 1878 em Camigliano, um vilarejo situado perto de Lucca, na Itália, de família católica tradicional e faleceu, com apenas 25 anos, no Sábado Santo de 11 de Abril de 1903. Foi canonizada a 2 de março de 1940, apenas trinta e sete anos depois da sua morte.

Palavras do Anjo da Guarda à Santa Gemma:

'Lembra, filha, que aquele que ama verdadeiramente Jesus fala pouco e suporta muito. Eu te ordeno, em nome de Jesus, de nunca dar a tua opinião a menos que ela seja pedida; de nunca insistir na tua opinião, mas a ficar em silêncio imediatamente. Quando tiveres cometido qualquer erro, acusa-te a ti mesma dele imediatamente sem esperar que os outros o façam... Lembra-te de guardar os teus olhos e considera que os olhos mortificados possuirão as belezas do Céu.'

Santa Gemma Galgani, rogai por nós!

quarta-feira, 10 de abril de 2019

terça-feira, 9 de abril de 2019

EXAME DE CONSCIÊNCIA PARA A QUARESMA (III)

SOBRE A PRÁTICA DAS VIRTUDES

A vida moral gira ao redor das três virtudes teologais e das quatro virtudes cardeais. Para cada virtude (incluindo-se ainda a virtude da religião ou culto religioso), mencionamos os atos principais que se devem praticar e, em seguida, os pecados contrários a elas.


DEVEMOS... crer tudo o que Deus nos revelou e nos ensina por sua Igreja. Amar a Tradição e desconfiar das novidades. Estudar o catecismo e a doutrina cristã. Leitura espiritual. Fazer frequentes atos de fé, especialmente ao receber os sacramentos, ao rezar, etc. Conformar nossa conduta aos princípios da fé. Professar com valor nossa fé e saber defendê-la. Ser apóstolo. Lutar contra o erro.

É PECADO... rejeitar alguma verdade revelada. Consentir nas dúvidas contra a fé. Indiferentismo (pensar ou dizer que todas as religiões são boas). Viver todo o dia sem Deus. Esconder sua fé por covardia.

ESPERANÇA

DEVEMOS... pensar com frequência no Céu e nos bens eternos. Desejá-los ardentemente. Desprezar os bens e prazeres desta vida. Viver em um santo temor de ofender a Deus.

É PECADO... desconfiar da bondade e providência de Deus. Pretender que é impossível viver como verdadeiro cristão. Não pedir a graça para isso. Por toda sua confiança nas suas próprias forças e não em Deus. Presunção (valer-se da misericórdia de Deus para pecar). Colocar-se em ocasião de pecado.

CARIDADE

DEVEMOS... amar a Deus mais que tudo e ao próximo por amor de Deus. Fazer frequentes atos de amor a Deus. Viver em sua presença. Buscar agradar-lhe em tudo. Desejo da perfeição. Servi-lo com alegria. Procurar que Jesus reine. Fazer exame de consciência diário. Confissão frequente. Visita ao Santíssimo Sacramento. Estimar e honrar a nossos irmãos. Assisti-los e ajudá-los. Suportar seus defeitos. Delicadeza no trato com os demais. Guardar-se da murmuração. Dar esmolas. Buscar com zelo o bem das almas.

É PECADO... indiferença religiosa e tibieza espiritual. Não obrar com intenção reta. Fazer as coisas para ser visto pelos homens. Afeto excessivo pelas criaturas. Ódio ao próximo. Desprezo. Rancores. Julgar mal aos demais. Falar mal deles. Murmuração. Inveja. Discórdias. Disputas. Dar mau exemplo. Causar escândalo. Aprovar a má conduta dos amigos.

PRUDÊNCIA

DEVEMOS... obrar em tudo com prudência e inteligência, segundo o que convém para alcançar nossa salvação e perfeição. Refletir antes de agir. Docilidade para aprender da experiência. Docilidade aos conselhos do diretor espiritual, dos superiores, dos amigos. Organização. Prontidão para obrar o bem.

É PECADO... precipitação. Fazer tudo 'de qualquer jeito'. Inconstância. Negligência. Usar de astúcia e pequenos enganos para 'sair limpo'. Perder tempo.

JUSTIÇA

DEVEMOS... antes morrer que cometer qualquer injustiça. Restituir se for o caso. Fazer passar o bem comum antes que o interesse próprio. Ter o culto do dever. Amar o trabalho bem feito. Obedecer aos seus superiores e buscar o bem de seus inferiores. Usar os seus bens para a utilidade de todos e não somente para si próprio. Amar e respeitar a família e a pátria.

É PECADO... prometer muito e não cumprir nada. Não devolver o emprestado. Avareza. Chegar sempre tarde ao trabalho, aos seus compromissos, à Missa! Descuidar de suas obrigações. Não pedir perdão por suas faltas ou erros.

FORTALEZA

DEVEMOS... para salvar-nos, estar dispostos a morrer ou sofrer qualquer coisa antes que pecar gravemente. Sofrer com paciência. Atacar com valor e audácia os obstáculos postos ao bem. Desejar fazer grandes coisas. Preparar nossa alma para o martírio, se Deus se dignasse chamar-nos a ele. Perseverar no bem durante toda a nossa vida, apesar das dificuldades.

É PECADO... temer mais os males temporais que o inferno. Apartar-se do bem por temor ou debilidade. Expor-se ao perigo com temeridade, confiando demasiado em suas forças. Ambição, vanglória, jactância, hipocrisia (fingir uma virtude que não se tem); Languidez (fugir de todo esforço e render-se diante da primeira dificuldade). Preguiça. Ócio. Desalento.

TEMPERANÇA

DEVEMOS... usar dos bens sensíveis segundo as necessidades da vida presente. Fugir das coisas torpes, amar a beleza da virtude. Abstinência e sobriedade nas comidas. Pequenas privações. Jejuns. Castidade e pudor. Evitar todo contato sensual. Fugir das ocasiões de pecado. Mortificar a imaginação, pensamentos de vaidade, invejas, etc. Mortificar sobretudo a vontade própria com a obediência. Reconhecer facilmente suas faltas ou erros e pedir perdão. Não singularizar-se em nada. Não buscar o êxito senão o serviço de Deus. Aceitar e amar as humilhações, que são o que mais nos santifica. Mansidão. Modéstia. Amor da pobreza, moderação e simplicidade. Amar o silêncio e o recolhimento.

É PECADO... gula; comer fora de tempo ou com excesso. Falar demasiado e com bufonaria. Luxúria (ver o sexto mandamento). Danças licenciosas. Maus olhares. Ver e desejar ver maus programas  na televisão. Drogas, etc. Insensibilidade e crueldade. Soberba. Susceptibilidade. Respeito humano e medo do 'que se diz de nós'. Não aceitar nenhuma observação corretiva. Amor desordenado da própria liberdade e independência. Curiosidade nas coisas más ou inúteis. Excesso no jogo e diversões. Não levar nada a sério.

RELIGIÃO

DEVEMOS... entregar-nos a Deus com fervor, para cumprir a sua vontade. Rezar com atenção e perseverança. Devoção terna e sólida à Santíssima Virgem, aos anjos e a todos os santos. Reparar pelos pecados e consolar o Coração Imaculado de Maria. Imitar suas virtudes. Meditação. Rezar o Rosário só ou em família. Adorar a Deus e oferecer-lhe sacrifícios. Assistir com frequência a Santa Missa. Santificar o domingo.

É PECADO... falta de contrição na confissão, de fervor na comunhão e ação de graças e de atenção nas orações. Não cumprir os votos prometidos.

(Do 'Missal Romano Quotidiano', de Dom Gaspar Lefebvre, 1963)



Fonte: - Missal Romano Quotidiano por Dom Gaspar Lefebvre, 1963