quinta-feira, 13 de março de 2014

FOTO DA SEMANA

Cátedra de São Pedro (Basílica de São Pedro, em Roma)

Inscrição Gravada em Ouro (latim e grego):

OH PASTOR ECCLESIAE, TU OMNES CHRISTI PASCE AGNOS ET OVES

ΣΥ ΒΟΣΚΕΙΣ ΤΑ ΑΙ---ΙΑ ΕΥ ΠΟΙΜΑΝΕΙΣ ΤΑ ΠΡΟΒΑΤΙΑ ΧΡΙΣΤΟΥ

(Ó Pastor da Igreja, alimenta todos os cordeiros e ovelhas de Cristo)

quarta-feira, 12 de março de 2014

TU ÉS PEDRO! (LEÃO XIII)

(Leão XIII: Vincenzo Gioacchino Raffaele Luigi Pecci Prosperi Buzzi - 256º papa: 1878 - 1903)








O DOM DA SABEDORIA

O segundo favor que o Divino Espírito destinou à alma que lhe é fiel na ação é o dom de Sabedoria, ainda superior ao da Inteligência. No entanto, está ligado a este último no sentido de que o objeto mostrado na inteligência é saboreado e possuído no dom da Sabedoria. O salmista, convidando o homem a se aproximar de Deus, recomenda-lhe o sabor do soberano Bem. 'Provai, diz ele, e experimentai que o Senhor é cheio de doçura'. A santa Igreja, no próprio dia de Pentecostes, pede a Deus para nós o favor de provar o Bem, recta sapere, porque a união da alma com Deus é antes uma experiência do gosto do que uma visão, a qual seria incompatível com nosso estado presente. 

A luz dada pelo dom da Inteligência não é imediata, ela alegra vivamente a alma e dirige seu sentido para a verdade; mas tende a se completar pelo dom de Sabedoria que é como se fosse seu fim. A Inteligência é então iluminação e a Sabedoria é união.

Ora, a união com o soberano Bem se realiza pela vontade, quer dizer, pelo amor que reside na vontade. Notamos essa progressão nas hierarquias angélicas. O querubim refulge de inteligência, mas acima dele ainda está o serafim abrasado. O Amor é ardente no querubim, assim como a inteligência esclarece com sua luz viva o serafim; mas um é diferenciado do outro pela qualidade predominante e o mais elevado é aquele que atinge mais intimamente a divindade pelo amor, aquele que saboreia o soberano Bem.

(Excertos da obra 'Os Dons do Espírito Santo', de Dom Prosper Gueranger, Ed. Permanência, 2007)

terça-feira, 11 de março de 2014

SANTINHOS (II)

'Santinhos' são pequenos cartões impressos que retratam santos, cenas ou pinturas religiosas, produzidos desde época remota e comumente em grandes quantidades, para disseminação da cultura religiosa entre os católicos. São especialmente confeccionados e distribuídos nas festas de devoção de um santo, como pagamento de promessas ou como lembrança da realização de datas festivas e/ou eventos religiosos públicos ou particulares (batismo, primeira comunhão, crisma, etc). As fotos abaixo apresentam mais alguns exemplos destes 'santinhos'.










segunda-feira, 10 de março de 2014

DA VIDA ESPIRITUAL (67)


Ó Sangue e Água, que jorrastes do Coração de Jesus, como fonte de misericórdia para nós, eu confio em vós! Sangue e Água...  Do coração compassivo de Jesus jorram as torrentes da insondável misericórdia divina, que aniquilam todas as misérias humanas e plasmam no fogo e no cadinho os herdeiros do céu. Ó Sangue e Água, emanados do oceano de graças do Coração de Jesus, tende misericórdia de nós e do mundo inteiro. 

domingo, 9 de março de 2014

JESUS E AS TENTAÇÕES

Páginas do Evangelho - Primeiro Domingo da Quaresma


Neste domingo do Senhor, nos deparamos com uma das páginas mais intrigantes dos Evangelhos: a existência do demônio, sua natureza maligna convertida integralmente às tentações e ao infortúnio eterno da humanidade; a necessidade do homem, no seu encontro com Deus, de superar estas tentações, domar os seus instintos e não acolher ou se submeter às rédeas do pecado.

Homem do infortúnio pela fraqueza dos nossos primeiros pais, reféns da primeira tentação do demônio, iludidos pela serpente 'o mais astuto de todos os animais dos campos que o Senhor Deus tinha feito' (Gn 3,1). Homem da redenção, transformado pelo exemplo de Cristo, que aceita as tentações na sua condição humana para mostrar que as tentações devem ser combatidas pelos frutos da mortificação interior e pela oração intensa e persistente: 'Jesus jejuou durante quarenta dias e quarenta noites...' (Mt 4, 2). A ação do demônio é-nos dirigida sempre nos momentos de maior fragilidade, visando a perda ou o descaminho da santificação pessoal, sempre moldada nos apelos à sensibilidade e aos instintos mais expostos do homem. E, ao se deixar tentar pelo demônio, Jesus nos mostra que a superação das tentações é o caminho que faz os santos e diverge os tíbios e os pecadores.

Três tentações serão impostas por satanás, no intuito desgraçado de obter alguma certeza sobre a verdadeira natureza de Jesus. Exposto ao ridículo nas suas tolas intenções de tentar confundir o próprio Criador, o demônio suscita que o Filho de Deus converta pedras em pães, que aflore o prodígio da proteção dos anjos ao se atirar da parte mais elevada do templo e, na podridão máxima da soberba diabólica, lhe preste culto e adoração, como penhor das riquezas e glórias do mundo. 

O Filho de Deus Vivo submete o demônio à sua natureza degradada, confirmada tantas e tantas vezes pelas Sagradas Escrituras:  'Está escrito: Não só de pão vive o homem, mas de toda palavra que sai da boca de Deus’ (Mt 4,4); 'Também está escrito: Não tentarás o Senhor teu Deus!' (Mt 4, 7) e 'Vai-te embora, Satanás, porque está escrito: Adorarás ao Senhor, teu Deus, e somente a ele prestarás culto' (Mt 4, 10). Três respostas taxativas, categóricas, definitivas, de fim de conversa. Na última expressão, após confirmar a identidade do anjo do mal como 'satanás', Jesus ordena  peremptoriamente que ele se afaste em definitivo. Neste início de Quaresma, que seja esta nossa reflexão: como nos comportar diante às tentações, permitidas por Deus para a nossa santificação, ou seja, nunca ceder ao diálogo e às manipulações do mal, mas, implorando a graça divina, ordenar peremptoriamente ao diabo ir rugir nas hostes infernais.  

sábado, 8 de março de 2014

ORAÇÃO DE PETIÇÃO PELAS VIRTUDES (SANTO ANTÔNIO MARIA CLARET)

Creio, Senhor, mas fazei que eu creia com mais firmeza.
Espero, Senhor, mas fazei que eu espere com mais segurança.
Amo, Senhor, mas fazei que eu ame com mais ardor.
Arrependo-me, Senhor, mas fazei que me arrependa com mais força.
Eu vos suplico, Senhor: que quereis que eu faça?
Ensinai-me a cumprir vossa vontade, porque vós sois o meu Deus.
Concedei-me um coração atento, para entender o vosso povo e discernir entre o bem e o mal.
Pai, dai-me humildade, mansidão, castidade, paciência e caridade.
Ensinai-me a bondade, a ciência e a disciplina e dai-me a imensa riqueza do vosso amor e da vossa graça.
Meu Deus, meu Jesus: com todo o meu ser, quero viver na Cruz, na Cruz morrer, da Cruz não descer por minhas mãos, mas pelas mãos dos outros e somente depois de ter consumado meu sacrifício.
Quanto a mim, jamais me aconteça gloriar-me em outra coisa que não seja a Cruz de Nosso Senhor Jesus Cristo, por quem o mundo está crucificado para mim e eu para o mundo. Amém.