quarta-feira, 13 de setembro de 2023

A CRUZ: ESCADA PARA O CÉU!


Disse o Senhor: 'Que todos compreendam que a graça acompanha a tribulação. Saibam que, sem o peso das aflições, não se pode alcançar a plenitude da graça. Entendam que, quanto mais se trabalha, mais aumenta a medida dos carismas. Ninguém se engane: esta é a única verdadeira escada do paraíso e, fora da cruz, não há caminho pelo qual se possa subir ao céu!'

Ao ouvir essas palavras, tomou conta de mim um poderoso impulso de me postar no meio da praça e bradar com grande clamor, exortando a todas as pessoas, de qualquer idade, sexo, estado ou condição:

'Ouvi, meu povo, ouvi, toda gente: em nome de Cristo e com palavras tiradas de sua própria boca, eu vos exorto: a graça não se adquire sem se padecer aflições; há necessidade de trabalho, trabalho intenso, para se alcançar a íntima participação da natureza divina, a glória dos filhos de Deus e a beleza perfeita da alma'.

Este mesmo ímpeto me impulsionava a pregar a beleza da graça divina, enchendo-me de ânsias e de suores. Era como se a alma não pudesse mais permanecer na prisão do meu corpo mas, que rompendo os aguilhões, livre e soberana, fosse capaz de rodar o mundo com enorme rapidez, clamando:

'Quem dera aos mortais conhecer quão grande é a graça divina, quão bela, quão nobre, quão preciosa; quantas riquezas esconde dentro de si, quantos tesouros ocultos, quantas alegrias e delícias! Viveriam em cuidados e insônias na busca de tristezas e aflições; caminhariam pelo mundo à procura de aborrecimentos, doenças e provações, em lugar de aventuras, para alcançar a gema preciosa da perseverança no sofrimento. Ninguém reclamaria da cruz ou das provações enfrentadas se acaso conhecessem a balança no qual são pesados ​​para serem distribuídos entre os homens'.
(Dos escritos de Santa Rosa de Lima)

terça-feira, 12 de setembro de 2023

QUANDO OS SINOS TOCAM...


A origem do sinos é muitíssimo remota, uma vez que o som de um metal ressoando foi sempre um artifício ou um sinal de chamamento ou de comunicação às comunidades sobre épocas de festas, eventos públicos ou aberturas de mercados. Na Igreja Católica, com o edito de Constantino (ano 313), os sinos assumiram um papel fundamental para a divulgação e assimilação dos novos cultos religiosos. Mas foi apenas no século VI que os sinos assumiram definitivamente o caráter de objetos litúrgicos, passando a ser automaticamente incorporados à arquitetura religiosa, comumente encravados no cimo de torres elevadas (chamadas torres sineiras), na forma de campânulas percutidas por badalos internos ou martelos externos. Como sinalizador das cerimônias cristãs e oficializados como elementos fundamentais ao contexto do culto católico, os sinos são formalmente entronizados nos ritos litúrgicos da Igreja por meio de bênçãos especiais com uso dos santos óleos. 

Existe, portanto, uma relação extremamente particular entre os repiques dos sinos e os ritos litúrgicos da Igreja. Existem dezenas de toques distintos (muitos hoje absolutamente relegados ao esquecimento) associados às diferentes naturezas das festas litúrgicas (que podem ser toques mais vibrantes, toques mais concatenados, dobrados mais tristes e solenes). Em geral, o sino menor (ou garrida) é mais agudo para fazer tipicamente a marcação sonora; o sino médio ou meião é destinado à transição e ao repique dos diversos timbres, ao passo que o sino maior (som grave) é o definidor do diapasão sonoro final. A harmonização e as inúmeras variações rítmicas proporcionadas por este arranjo geral de sinos (que pode incluir ainda um quarto sino, chamado contra-meião) constituem um acervo de complexidade única ao código sonoro dos sinos.

Para que os sinos dobram nas igrejas? Pelas mesmas razões de sempre: chamar ou convocar o povo cristão para as missas, para as festas litúrgicas, para acontecimentos singulares para a comunidade local ou para a Igreja universal. Os sinos tocam para serem ouvidos pelo povo de Deus, como sinal inequívoco de um chamamento espiritual, para uma fuga ainda que passageira das coisas mundanas. Os toques podem incluir de simples badaladas a dobres mais requintados, sejam picados, encadeados ou  repenicados, mas constituem sempre uma linguagem sonora perfeitamente compreendida pelas comunidades cristãs, que sabem diferenciar muito bem os repiques festivos de uma dada festa litúrgica dos chamados 'dobrados fúnebres' indicativos dos funerais de alguma pessoa. 

Para a Igreja, em termos universais, há apenas uma restrição ao toque dos sinos, que compreende o período desde Quinta-Feira Santa até à Vigília Pascal. Até os sinos se calam durante o tempo da Paixão de Jesus. É a sua forma de dizer e proclamar que se associam também às dores e sofrimentos da morte do Redentor.

Diante o avanço de tantas tecnologias dos meios de comunicação atuais, os sinos se calam cada vez mais. A linguagem e o código dos sinos se fragmentam, perdem espaço, tendem ao esquecimento. Quando muito, são apenas ouvidos; o som repicado do metal não evoca quase nunca algum eco nas almas dos ouvintes. Infelizmente. O antiquíssimo repertório sonoro dos sinos, na sua exponencial dimensão, é somente preservado ainda em algumas poucas cidades do interior do Brasil. Ali, sim, é possível ainda a harmonia do som e da alma: quando os sinos tocam, as almas se tocam. As almas se calam. As almas se excluem por instantes do mundo à sua volta e se voltam para Deus.

segunda-feira, 11 de setembro de 2023

GALERIA DE ARTE SACRA (XXXIV)

Galeria de Ícones da Natividade da Mãe de Deus

Tua natividade, ó Mãe de Deus, anunciou a alegria ao mundo inteiro; pois de ti nasceu o Sol da justiça, o Cristo nosso Deus, o qual, abolindo a maldição, nos deu a bênção, e destruindo a morte, deu-nos a vida eterna.








DOUTORES DA IGREJA (XXIV)

  24Santo Efrém, o Sírio, Diácono (†373)

Cítara do Espírito Santo

(306 - 373)

Concessão do título: 1920 - Papa Bento XV

Celebração: 08 de junho (Memória Facultativa)

 Obras e Escritos 

  • Comentário sobre o Gênesis
  • Comentário sobre o Êxodo
  • Comentário sobre os Atos dos Apóstolos
  • Comentário sobre as Epístolas Paulinas
  • Refutações contra Bardesanes e outros
  • Hinos contra as Heresias
  • Hinos Diversos
  • Homilias

domingo, 10 de setembro de 2023

EVANGELHO DO DOMINGO

'Não fecheis o coração, ouvi, hoje, a voz de Deus!' (Sl 94)

Primeira Leitura (Ez 33,7-9) - Segunda Leitura (Rm 13,8-10)  -  Evangelho (Mt 18,15-20)

 10/09/2023 - Vigésimo Terceiro Domingo do Tempo Comum

42. A VIRTUDE DA CORREÇÃO FRATERNA 


O Evangelho deste domingo é um tributo sobre o dever da correção fraterna. Reconhecer o erro e assumir o ônus da responsabilidade pelo erro cometido, são os atributos básicos do perdão. Mas o erro reverbera além daquele que o pratica e é dever - dever cristão - a sua pronta caracterização, a sua expressa condenação, o seu combate efetivo, a sua oportuna ou inoportuna contenção. A correção do erro é uma virtude cristã por excelência, quando praticada e vivida sob os ditames do reto juízo, da prudência caritativa, do verdadeiro amor fraterno: 'Se o teu irmão pecar contra ti, vai corrigi-lo, mas em particular, a sós contigo!' (Mt 18, 15).

Jesus nos adverte sobre a insensatez da omissão, do menosprezo, da condenação exaltada e pública do pecador que nos ofendeu: 'a sós contigo!' é uma proposição enfática e contundente pela correção fraterna, emanada pelo zelo apostólico e pela prudência cristã. Corrigir o erro para não se omitir em defesa da verdade; corrigir o erro sem destruir as pontes e as passagens que possam fazer o pecador retomar o caminho da verdade: 'Se ele te ouvir, tu ganhaste o teu irmão' (Mt 18, 15). Benditos aqueles que levarem consigo para Deus os que puderam fazer o caminho de volta!

A correção fraterna é oportuna e inoportuna, porque a salvação de uma alma tem valor infinitamente maior que todos os nossos queixumes ou sentimentos desprezados. Não basta a correção, é preciso insistir nela mais uma vez, e outra vez, e outra ainda. A insistência moldada pelo zelo extremado na salvação da alma do próximo é o cimento que agrega as pedras frouxas de nossa própria caminhada para Deus.

Esse ardor de correção perpassa por terceiros e se encerra na própria vida da Igreja, Corpo Místico de Cristo, pois a perseverança da graça atrai graças em profusão e frutos extremos de conversão, piedade e misericórdia: 'se dois de vós estiverem de acordo na terra sobre qualquer coisa que quiserem pedir, isso lhes será concedido por meu Pai que está nos céus. Pois, onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome, eu estou aí, no meio deles' (Mt 18, 19 - 20). Porém, a obstinação determinada no erro tem natureza diabólica e, portanto, não é mais passível da graça. Aqueles que optam pelo desvario do mal e se afastam dos ensinamentos da Igreja, tornam-se, então, réus de delitos eternos: 'tudo o que ligardes na terra será ligado no céu, e tudo o que desligardes na terra será desligado no céu' (Mt 18, 18).

sábado, 9 de setembro de 2023

TESOURO DE EXEMPLOS (245/250)

 

245. UM MENINO HERÓI

Não faz muito tempo, numa vila da Itália chegava em casa um menino de 12 anos, pálido e choramingando. Que acontecera? Alguns malvados, movidos de ódio contra ele porque fizera a primeira comunhão, disseram-lhe:
➖ Tens de repetir as blasfêmias que dissermos.
➖ Não - disse o menino com firmeza - eu não blasfemo.
➖ Tens de blasfemar, por bem ou por mal.
Dito e feito: atiraram-no ao chão e bateram-lhe brutalmente. Mas dos lábios do menino não saiu nenhuma blasfêmia e nem sequer uma palavra de queixa.

246. DECORAI ESTES CINCO PONTOS

O trabalho de domingo nunca enriquece.
A fortuna mal adquirida nunca se aproveita.
A esmola nunca empobrece.
O encomendar-se a Deus pela manhã e à noite nunca atrasa o trabalho.
Um filho rebelde e libertino jamais será feliz.

247. PRIMEIRO IREI À MISSA

Refere Santo Afonso que três negociantes estavam prontos para partir juntos da cidade de Gúbio. Era domingo, e um deles quis ouvir a missa; os outros, porém, não quiseram nem mesmo esperá-lo. Mas, quando atravessaram a ponte do rio Borfoune, cheio pelas últimas chuvas, caiu a ponte, perecendo afogados os dois negociantes.

248. POR UM PECADO A MENOS

Voltava da missa um domingo, em Londres, uma dama, irmã de um ministro do reino. Encontrou uma mulher a varrer a rua. Soube que era católica. Perguntou-lhe se tinha ido à missa.

Respondeu a varredoura que não tinha tempo, porque antes do meio-dia tinha de acabar a limpeza. A dama deu-lhe uma moeda e, mandando que fosse à missa, disse-lhe:
➖ Cumpra o seu dever de cristã, que eu farei seu trabalho.

E assim dizendo, pegou da vassoura e pôs-se a varrer. Interrogada por que se humilhava assim em lugar tão público, respondeu:
➖ Por um pecado a menos!

249. A ÁRVORE CRESCIA

O ermitão Nicolau, de Suíça, estando a ouvir a missa, teve uma visão. Viu uma arvorezinha que, brotando do piso da igreja, crescia rapidamente e, em poucos segundos, estava coberta de flores, resplandecentes como estrelas. Essas flores caíam sobre a cabeça dos fieis: em alguns murchavam e perdiam o brilho; em outros aumentavam de resplendor, adornando-lhes as frontes como uma cora de luz.

A árvore era figura da benção celeste e as flores simbolizavam a benção que caía sobre cada um, frutificando nos fervorosos e murchando nos distraídos e desatentos.

250. SEMPRE CHEGAVA TARDE

Um homem da Westfalia, durante muitos anos sempre chegava tarde à missa nos dias de preceito. Adoeceu para morrer e mandou chamar o padre com urgência. O vigário sem demora pôs-se a caminho, mas dizia consigo: 'Não será para estranhar que Jesus Cristo chegue tarde para ele, como castigo de sempre ter chegado tarde à missa'. E com efeito; quando o padre chegava à casa, o enfermo expirava sem os últimos sacramentos.

(Excertos da obra 'Tesouro de Exemplos', do Pe. Francisco Alves, 1958; com adaptações)

sexta-feira, 8 de setembro de 2023

GLÓRIAS DE MARIA: FESTA DA NATIVIDADE DE MARIA

 

Com o nascimento de Maria, Deus dá ao mundo a aurora que anuncia a vinda do Messias, o início histórico da obra da Redenção. Maria, 'bendita entre todas as mulheres' e rainha dos anjos, foi privilegiada pelos desígnios da Providência com as graças mais sublimes para ser elevada à excelsa dignidade de Mãe do Nosso Salvador Jesus Cristo, Mãe de Deus. 

'Deus onipotente, antes que o homem caísse, previu a sua queda e decidiu, antes dos séculos, a redenção humana. Decidiu Ele encarnar-se em Maria... Hoje é o dia em que Deus começa a pôr em prática o seu plano eterno, pois era necessário que se construísse a casa, antes que o Rei descesse para habitá-la. Casa linda, porque, se a Sabedoria constrói uma casa com sete colunas trabalhadas, este palácio de Maria está alicerçado nos sete dons do Espírito Santo. Salomão celebrou de modo soleníssimo a inauguração de um templo de pedra. Como celebraremos o nascimento de Maria, templo do Verbo encarnado?'

(Homilia sobre a Natividade de Maria, de São Pedro Damião)

A Festa da Natividade de Maria (celebrada no dia 8 de Setembro, pelo calendário tridentino) era celebrada no Oriente Católico muito antes de ser instituída no Ocidente e tem sua origem provavelmente em Jerusalém, pelos meados do século V. De acordo com a Tradição, Maria nasceu de pais virtuosos e avançados em idade, Joaquim e Ana, que cumpriam fielmente os seus preceitos cristãos em Jerusalém, resignados e pacientes diante a esterilidade do casal. Contemplados com a gravidez tardia, nasceu-lhes pela Divina Providência a filha que seria a Mãe de Deus, evento singular da história da humanidade que não foi objeto nem de profecias e nem de sinais extraordinários antes, durante ou depois da natividade de Maria.

'Ó Joaquim e Ana, casal bem-aventurado e verdadeiramente sem mancha! Pelo fruto do vosso seio fostes reconhecidos, segundo a palavra do Senhor: 'Pelos seus frutos os reconhecereis'. A vossa conduta foi agradável a Deus e digna daquela que nasceu de vós. Tendo levado uma vida casta e santa, engendrastes a joia da virgindade, aquela que deveria permanecer Virgem antes, durante e depois do parto, a única sempre Virgem de espírito, de alma e de corpo. Convinha, de fato, que a virgindade saída da castidade produzisse a Luz única e monógena, corporalmente, pela benevolência d’Aquele que A gerou sem corpo – o Ser que não gera, mas que é eternamente gerado, para Quem ser gerado é a única qualidade própria da Sua Pessoa. Ó que maravilhas, e que alianças estão neste menino! Ó Filha da esterilidade, virgindade que engravida, nela se unirão divindade e humanidade, sofrimento e impassibilidade, vida e morte, para que em todas as coisas o menos perfeito seja vencido pelo melhor! E tudo isto para minha salvação, ó Mestre! Amas-me tanto que não realizaste esta salvação nem pelos anjos, nem por nenhuma outra criatura, mas tal como já a minha criação, também a minha regeneração foi Tua obra pessoal. Assim, eu exulto, faço despertar a minha alegria e o meu júbilo, volto à fonte das maravilhas, e embriagado de uma torrente de alegria, toco de novo a cítara do espírito e canto o hino divino da natividade'.

(Homilia sobre a Natividade de Maria, de São João Damasceno)


Nasce Maria, dádiva de Deus, santíssima em sua concepção, santíssima no seio de sua mãe, santíssima desde o primeiro instante de sua vida. Pois não convinha que o santuário de Deus, a mansão da sabedoria, o relicário do Espírito Santo, a urna do maná celestial, tivesse em si a menor mácula. Antes de receber sua alma santíssima, sua carne foi completamente purificada até do menor resíduo de toda mancha, sem a mais ínfima inclinação para o pecado.

'A gloriosa Virgem não apenas foi preservada do pecado original em sua concepção, como foi também adornada da justiça original e confirmada em graça desde o primeiro momento de sua vida, segundo muitos eminentes teólogos, a fim de ser mais digna de conceber e dar à luz o Salvador do mundo. Privilégio que jamais foi concedido à criatura alguma, nem humana nem angélica, pertencendo somente à Mãe do Santo dos Santos, depois de seu Filho Jesus ... Todas as virtudes, com todos os dons e frutos do Espírito Santo, e as oito bem-aventuranças evangélicas se encontram no coração de Maria desde o momento de sua concepção, tomando inteira posse e estabelecendo n'Ela seu trono num grau altíssimo e proporcionado à eminência de sua graça'.

(Homilia, São João Eudes)


Maria Santíssima é a nova Eva, a mãe espiritual dos homens; é Judite que será vitoriosa sobre o inimigo do povo de Deus; é Ester que alcançará misericórdia para o seu povo. Foi Maria que Adão entreviu quando Deus lhe disse que uma mulher esmagaria a cabeça da serpente. Deus a tinha em vista quando prometeu a Abraão, aos patriarcas e a Davi, que o Salvador brotaria da sua estirpe. Ela é o tronco de Jessé que havia de dar a flor escolhida, conforme a profecia de Isaías. 

Genealogia de Jesus Cristo, filho de David, filho de Abraão: 2Abraão gerou Isaac;Isaac gerou Jacob; Jacob gerou Judá e seus irmãos; 3Judá gerou, de Tamar, Peres e Zera; Peres gerou Hesron; Hesron gerou Rame; 4Rame gerou Aminadab; Aminadab gerou Nachon; Nachon gerou Salmon; 5Salmon gerou, de Raab, Booz; Booz gerou, de Rute, Obed; Obed gerou Jessé;6Jessé gerou o rei David. David, da mulher de Urias, gerou Salomão; 7Salomão gerou Roboão; Roboão gerou Abias; Abias gerou Asa; 8Asa gerou Josafat; Josafat gerou Jorão; Jorão gerou Uzias; 9Uzias gerou Jotam; Jotam gerou Acaz; Acaz gerou Ezequias; 10Ezequias gerou Manassés; Manassés gerou Amon; Amon gerou Josias; 11Josias gerou Jeconias e seus irmãos, na época da deportação para Babilónia.12Depois da deportação para Babilónia, Jeconias gerou Salatiel; Salatiel gerou Zorobabel;13Zorobabel gerou Abiud. Abiud gerou Eliaquim; Eliaquim gerou Azur; 14Azur gerou Sadoc; Sadoc gerou Aquim; Aquim gerou Eliud; 15Eliud gerou Eleázar; Eleázar gerou Matan; Matan gerou Jacob. 16Jacob gerou José, esposo de Maria, da qual nasceu Jesus, que se chama Cristo.18Ora, o nascimento de Jesus Cristo foi assim: Maria, sua mãe, estava desposada com José; antes de coabitarem, notou-se que tinha concebido pelo poder do Espírito Santo.19José, seu esposo, que era um homem justo e não queria difamá-la, resolveu deixá-la secretamente.20Andando ele a pensar nisto, eis que o anjo do Senhor lhe apareceu em sonhos e lhe disse: 'José, filho de David, não temas receber Maria, tua esposa, pois o que ela concebeu é obra do Espírito Santo. 21Ela dará à luz um filho, ao qual darás o nome de Jesus, porque Ele salvará o povo dos seus pecados'. 22Tudo isto aconteceu para se cumprir o que o Senhor tinha dito pelo profeta: 23Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho; e hão-de chamá-lo Emanuel, que quer dizer: Deus conosco.

(Evangelho: Mateus, 1, 1-16.18-23)