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sábado, 2 de junho de 2018

ABERRAÇÕES LITÚRGICAS (X)

Para os que se locupletam de ovações ao CVII: o resultado está aí embaixo, mistura de loucura e delírio patético e circense. Este 'catolicismo moderno' implodiu os pilares da cristandade, derrubou a tradição bimilenar da Igreja, reinventou a visão cristã como porfia do mundo, esvaziou seminários e vocações sacerdotais, tão aniquilados de graça que produzem estes arremedos de sacerdotes... Essa gente tolera tudo, e tudo é permissível, tão permissível que chegam a ostentar diabolicamente a intenção de que Deus pode ser moldado toscamente na conjunção de tanta insensatez e loucura...


Rezemos pelos sacerdotes fieis e santos! E façamos atos de desagravo pelos maus sacerdotes da vinha do Senhor: 'Meu Deus, eu Vos ofereço reparação pelos que Vos ofenderam por pensamentos, palavras e ações, pelos maus exemplos de Vossos sacerdotes e religiosos...' (oração diária de reparação a Deus, constante na aba lateral do blog).

domingo, 27 de maio de 2018

ABERRAÇÕES LITÚRGICAS (IX)

'Ai do mundo, por causa dos escândalos; porque é mister que venham escândalos, mas ai daquele homem por quem o escândalo vem!' (Mt 18,7)


No domingo passado - domingo de Pentecostes - o padre João Batista de Almeida, Reitor do Santuário Nacional de Aparecida, celebrou no Santuário uma missa especial (mais uma daquelas 'missas especiais') e dirigida a uma 'romaria' organizada pelo Partido dos Trabalhadores, em favor da libertação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O que já seria um escárnio ao rito litúrgico, tornou-se um escândalo público. Durante as orações pela comunidade, um leitor fez a seguinte intenção explícita: 'Pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, para que Nossa Senhora Aparecida o abençoe e dê muitas forças e se faça a verdadeira justiça para que o quanto antes ele possa estar entre nós, construindo com o nosso povo um projeto de país que semeie a justiça e a fraternidade, rezemos ao senhor...'. E os 'crentes' fervorosos da 'romaria' organizada pelo Partido dos Trabalhadores, de camisetas vermelhas estampando a imagem de Lula (e vermelha é a cor da liturgia de Pentecostes), entre palmas e aclamações, responderam em uníssono: 'Envia o teu espírito, Senhor, e renova a face da terra'. Um Pentecostes aviltado; uma conclamação blasfema ao Espírito Santo. Tristes tempos, pobres padres, falsa Igreja de Cristo.

Que os responsáveis pelo Santuário de Aparecida não se preocupem em pedir perdão 'pela dor que geraram à Mãe Igreja, aos fiéis e às pessoas de boa vontade', como fizeram em nota formal. Que se preocupem (e muito!) pelas suas pobres almas e em prestar contas ao Pai por um pecado de escândalo público, notório, e sacrílego. Porque ai do homem por quem vier o escândalo; ai do sacerdote que profana a Santa Missa com marolinhas ideológicas, ai do religioso que invoca a Santa Mãe de Deus para prover de bênçãos lobos em pele de ovelhas, ai da Igreja que se verga servilmente às estultices deste mundo. 

P.S.: Muitas vezes lamentamos o abuso e os desvios litúrgicos da Santa Missa cometidos por alguns padres e esquecemos daquelas que são celebradas por sacerdotes dedicados e no rigor litúrgico devido. Que Deus os ilumine sempre! E que Jesus e Maria nos possam legar sempre sacerdotes bons e fieis ao Evangelho, Sagradas Eucaristias e Santas Missas!  

quarta-feira, 28 de junho de 2017

ABERRAÇÕES LITÚRGICAS (VIII)

Eis a Missa do Senhor transformada em performance momesca. Seria esse homem um dançarino tosco, personagem insípido de uma coreografia mequetrefe? Ou seria apenas um ator sem brilho incapaz de sair do seu vedetismo crônico? Ou meramente uma figura bizarra cumprindo a sua sina constrangedora? Não, este homem é um sacerdote católico. In persona Christi ele é o homem incomum chamado em missão para tornar viva e fazer presente neste mundo de dores a luz da palavra de Deus, a luz que é o próprio Cristo. Desorientado, momesco, fragilizado, torna-se apenas réu de sua própria insensatez.

(Padre José Cruz / Portugal)

segunda-feira, 10 de outubro de 2016

QUANDO É PRECISO SER HOMEM... DE FÉ!

Há um indiferentismo religioso tão disseminado, tão generalizado, que quase mais nada produz qualquer reação, qualquer espanto. Pelo contrário, cada vez mais toda malícia, todo mal, toda iniquidade, tendem a se tornar banais. Nada é blasfêmia, nada mais é aberração litúrgica, nada mais é ofensivo à fé cristã. Quando todos se tornam fábulas de si mesmos, o horror do inexplicável pode ser moldado como um conto de fadas. Sem medos ou remorsos. Sem comentários.


(Terceiro Dia de Novena - Entrada de Nossa Senhora Aparecida - 05/10/2016)


quarta-feira, 30 de setembro de 2015

ABERRAÇÕES LITÚRGICAS (VII)

Católicos, não sejais cúmplices de sacrilégios desta natureza, consumados num teatro litúrgico do mais puro paganismo, não violeis nem em um til a sacralidade da Santa Missa. O altar é a mesa do Senhor, o altar é o próprio Cristo! Filhos e filhas do Deus de infinita misericórdia, numa Missa, estais todo o tempo diante do Calvário de Nosso Senhor Jesus Cristo! Lembrai-vos sempre disso, sempre, sempre, sempre, em cada Missa: 'estou diante de Jesus no Calvário'! Vós deveis ser portais da graça de Deus e não janelas das trevas da abominação!

terça-feira, 25 de agosto de 2015

TU ÉS PEDRO! (PAPA JOÃO VIII)


João VIII foi o 108º papa da Igreja, sendo eleito em 13 de dezembro de 872, como sucessor do papa Adriano II. João VIII nasceu em Roma, em 820. Promoveu uma importante reorganização da cúria papal à época e tentou, sem sucesso, em grande parte devido ao auxílio pífio dos monarcas europeus, expulsar os sarracenos (muçulmanos) da Itália, pelo que teve de lhes pagar pesado tributo. Defendeu São Metodio contra aqueles que se opunham ao uso da língua eslava na liturgia e, em 879, reconheceu a legitimidade de Fócio (condenado em 869 pelo Papa Adriano II) como patriarca de Constantinopla. Em 878, coroou Luis II, rei da França, e dois imperadores do Sacro Império Romano: Carlos II e Carlos III. Morreu em 16 de dezembro do ano de 882, depois de 10 anos de um fecundo pontificado, marcado por uma farsa injuriosa e abominável ao longo da história - a suposta existência da papisa Joana*. 


Dos seus documentos pontifícios:

'Certamente não é contra a fé e a doutrina cantar a missa em língua eslava, ou ler os santos Evangelhos ou os escritos do Novo ou do Antigo Testamento, bem traduzidos e interpretados, ou cantar os outros ofícios de horas, pois Aquele que fez as três principais línguas, o hebraico, o grego e o latim, criou também as outras línguas para seu louvor e sua glória'.

(Papa João VIII, Bula Industriae Tuae, ano 880, em defesa dos santos Cirilo e Metodio, monges gregos que evangelizaram os povos eslavos no século IX na língua eslava e que, por causa disso, haviam sido acusados de heresia por alguns bispos francos)


'Vós tendes nos manifestado humildemente o desejo de saber se aqueles que morreram recentemente na guerra, combatendo em defesa da Igreja de Deus e pela preservação da religião e do Estado cristãos, ou aqueles que podem no futuro cair pela mesma causa, podem obter a indulgência de seus pecados.

Com toda segurança, nós vos respondemos que aqueles que, por amor à religião cristã, morram na batalha lutando bravamente contra os pagãos ou incrédulos, ganharão a vida eterna. Porque o Senhor disse pela boca de seu profeta: 'Qualquer que seja a hora em que um pecador se converta, eu não lembrarei mais de seus pecados'. Pela intercessão de São Pedro, que tem o poder de abrir e fechar no Céu e na terra, eu absolvo, em toda à medida que me é possível, todos eles e os encomendo com as minhas orações ao Senhor'.

(Papa João VIII, aos bispos do reino de Luiz II da França, proclamando solenemente a indulgência pelo perdão dos pecados para aqueles que morriam nas cruzadas em defesa da fé cristã)

* Essa lenda afirma ter existido uma papisa na história da Igreja (com milhares de versões esdrúxulas e repetidas à exaustão na internet) e diferentes versões atribuem a sua aparição em algum momento nos séculos nono, décimo ou décimo primeiro. Na variante mais radical, a papisa teria inclusive dado à luz em pleno percurso público, morrendo no parto ou sendo morta (juntamente com o seu filho) pelo 'povo revoltado'. As duas referências mais explícitas à chamada Papisa Joana a colocam entre os anos de 855 e 857, eleita como 'João Ânglico' ou em 872, na pessoa do papa João VIII que, na verdade, não seria 'ele', mas 'ela'. 

No primeiro caso, é muitíssimo bem documentada a sucessão imediata do Papa Leão IV (falecido em junho de 855) pelo Papa Bento III (sem lacuna possível para a tal papisa). No segundo caso, a crendice ganha ares de pantomina, porque este papado, que sucedeu o de Adriano II, teve início em 13 de dezembro de 872 e prolongou-se até o ano de 882, por longos dez anos do que teria sido uma farsa colossal. E, para compartilhar ainda o imaginário já fantasioso ao extremo, este papa teria sido a primeira vítima de magnicídio (nome que se dá ao assassinato de um papa), uma vez que teria sido envenenado por um parente ou por um membro do seu convívio direto. Um relato em particular revela que, em virtude da lenta ação do veneno, o papa teria tido a cabeça esmagada por marteladas, sem entrar muito no mérito da ação de trocar um meio escuso (veneno) por outro absolutamente explícito, visando, sabe-se lá por quê, acelerar o processo mortal já em andamento! 

terça-feira, 7 de outubro de 2014

ABERRAÇÕES LITÚRGICAS (VI)


O que é isso? Um ET de Varginha? Um natimorto? Um alienígena saído de alguma nave sepulcral? Nada disso: eis aí Jesus Cristo, na figura de um extraterrestre, morrendo na cruz, na concepção da XII Estação da Via Sacra representada na diocese francesa de Belfort-Montbéliard, quadro que traz logo abaixo a legenda bíblica (Jo 19, 30):

Jésus meurt sur la croix

Quand il eut pris le vinaigre, Jésus dit: 'tout est consommé' et en inclinant la tête il rendit le souffle. 


E que porcaria poderia ser o quadro acima? Um festim de bêbados? Uma família de drogados? Uma amostra grátis de demência coletiva? Não; essa 'obra de arte' retrata nada mais nada menos que uma paródia da Última Ceia de Jesus, e está exposta publicamente no Museu da Diocese de Würburg, na Alemanha. Seis mulheres e duas crianças compõem os 12 personagens do quadro; 3 adultos e as duas crianças são apresentados em nudez completa. O infeliz visitante, ao se posicionar frontalmente ao quadro, vê o reflexo de sua imagem ocupar o lugar do Jesus ausente (como se mostra na foto), no centro do arranjo demencial. 

sábado, 20 de setembro de 2014

MISSA DO SILÊNCIO

Se eu, como leigo, pudesse pedir,
pediria uma missa do silêncio;
sem padres cantores,
sem tambores, sem bandinhas,
sem 'puxadores' de coro,
sem melodias baratas,
sem cantorias insossas,
sem coreografias infantis de folhetos agitados,
sem dancinhas ridículas e vulgares,
sem palmas para aniversariantes ou meninas de 15 anos,
sem palmas para Nossa Senhora, sem palmas para Jesus.

Se eu, como leigo, pudesse pedir,
pediria uma missa do silêncio;
sem práticas adocicadas e vazias,
sem sermões ideológicos,
sem gritos dos excluídos,
sem encenações e teatros,
sem abusos litúrgicos,
sem performances ou malabarismos,
sem avisos de quermesses,
sem trajes indecorosos,
sem gente conversando sobre as banalidades da vida.

Se eu, como leigo, pudesse pedir,
pediria uma missa do silêncio;
com todo o rigor litúrgico,
com respeito e retidão interior,
com muita oração e penitência, 
com muito zelo e devoção,
com muito joelho no chão,
com muita prudência na voz,
com dor pelo nosso pecado
com fé na misericórdia de Deus.

Se eu, como leigo, pudesse pedir,
pediria uma missa do silêncio;
com o silêncio dos humildes, 
com o silêncio dos fracos,
com o silêncio dos inocentes,
com o silêncio dos simples,
com o silêncio dos pecadores convertidos,
com o silêncio dos servos,
com o silêncio dos santos,
com o silêncio de Nossa Senhora,
com o silêncio do Calvário.

Se eu, como leigo, pudesse pedir,
pediria uma missa do silêncio;
uma missa feita exclusivamente para a glória de Deus,
para um encontro com Deus,
para se estar completamente sob o olhar de Deus;
uma missa livre da vaidade diabólica das palavras,
uma missa livre do barulho dos homens,
uma missa livre das misérias do mundo.
Se eu, como leigo, pudesse pedir,
pediria uma missa do silêncio.

(Arcos de Pilares)

sexta-feira, 9 de maio de 2014

ABERRAÇÕES LITÚRGICAS (V)


Até o Concílio Vaticano II, o candidato à ordenação sacerdotal recebia as quatro 'ordens menores': ostiorado, leitorado, exorcista e acolitato, E depois as três 'ordens maiores': subdiaconato, diaconato e sacerdócio. Cada ordem era conferida segundo um determinado rito litúrgico. Assim, por exemplo, o leitor tinha a faculdade de ler partes dos textos sagrados e o exorcista recebia o poder de impor as mãos sobre os endemoniados. Era assim: a heresia modernista vai solapar os alicerces deste múnus litúrgico. 

Em motu proprio de 15 de agosto de 1972, Paulo VI reformou o que antes se chamava de ordens menores, conservando daquelas unicamente o leitorado e o acolitado como ministérios 'instituídos' e não 'ordenados', com a seguinte justificativa: 'Assim aparecerá também melhor a diferença entre clérigos e leigos, entre o que é próprio e está reservado aos clérigos e o que pode ser confiado aos leigos cristãos: deste modo se verá mais claramente a relação mútua, em virtude da qual o sacerdócio comum dos fiéis e sacerdócio ministerial ou hierárquico, ainda que diferentes essencialmente e não só em grau, se ordenam contudo um ao outro, pois ambos participam, de sua maneira, do único sacerdócio de Cristo' (Paulo VI, Ministeria Quaedam).

Em outubro de 2008, o XII Sínodo dos Bispos aprovou, por grande maioria, a proposição número 17 (que, entre todas as proposições, foi a que recebeu mais votos contrários) que recomendava ao Papa  Bento XVI a aplicação do ministério não 'ordenado' do leitorado às mulheres: 'É desejável que o ministério do leitorado se abra também às mulheres, de maneira que na comunidade cristã se reconheça seu papel de anunciadoras da Palavra'. Tal proposição, evidentemente, não se referia à participação das mulheres nos atos da proclamação da Palavra de Deus durante as missas, algo tomado como absolutamente trivial hoje em dia. Tratava-se de algo muito maior no sentido de se promover a inserção das mulheres nas estruturas eclesiais. 

Em 30 de setembro de 2010, foi publicada a Exortação Apostólica Verbum Domini pelo Papa Bento XVI, em resposta aos temas tratados na XII Assembléia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos, realizada em 2008. Embora reconhecendo 'a contribuição do 'gênio feminino' – assim lhe chamava o Papa João Paulo II – para o conhecimento da Escritura e para a vida inteira da Igreja' (Verbum Domini, 85), o papa não ratificou como nem mesmo tratou explicitamente a questão do ministério do leitorado às mulheres no documento.

Numa época de tantas e tão graves distorções das normas litúrgicas, o freio imposto pelo papa teve efeitos limitados. As mulheres invadiram literalmente o ministério litúrgico e praticamente já podem fazer tudo, menos celebrar a missa e atender confissões. Na presunção de assumir seu papel na Igreja, muitas vezes de bom grado e ungidas das melhores intenções, pervertem os mistérios de Deus. 




(Celebração Rosa, em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, Paróquia Santo Inácio de Loyola, Bebedouro / São Paulo)

Doem-lhes estas palavras? Então, na contradição espantosa das vertigens humanas, tomem para si o exemplo de Nossa Senhora e, ao mesmo tempo, invoquem privilégios. Ou, então, se pranteiem de aleivosias e ridicularizem as palavras de São Paulo: 'Como em todas as igrejas dos santos, as mulheres estejam caladas nas assembleias: não lhes é permitido falar, mas devem estar submissas, como também ordena a lei. Se querem aprender alguma coisa, perguntem-na em casa aos seus maridos, porque é inconveniente para uma mulher falar na assembleia' (I Cor 14, 34 - 35).

sábado, 7 de dezembro de 2013

ABERRAÇÕES LITÚRGICAS (IV)

Em 12 de novembro passado, na Catedral da Santíssima Trindade em Buenos Aires, uma cerimônia recordava a Kristallnacht, liturgia inter-religiosa celebrada entre católicos e judeus. Oito líderes religiosos cercavam o arcebispo de Buenos Aires, D. Mario Aurelio Poli. Um grupo de argentinos, na maioria jovens e garotos, ajoelhados na parte central da catedral, começa, assim que o ritual tem início, a oração do Rosário, em desagravo ao ato ecumênico e à profanação do templo católico por um evento não católico. Em meio às hostilidades, insultos e admoestações, o grupo mantém-se firme em oração. Serão chamados de inoportunos, loucos, nazistas, fanáticos, dentro de um templo católico, por cristãos e não cristãos. Porque o culto ao respeito humano impõe-se à adoração a Deus Uno e Trino. Mas São Bonifácio chamou de mercenários os outros, os que não pregam a Verdade de Deus oportuna ou inoportunamente.

'Não sejamos cães mudos, não sejamos sentinelas caladas, não sejamos mercenários que fogem dos lobos, mas pastores solícitos, vigilantes sobre o rebanho de Cristo. Enquanto Deus nos der forças, preguemos toda a doutrina do Senhor ao grande e ao pequeno, ao rico e ao pobre, e todas as classes e idades, oportuna e inoportunamente!'

(São Bonifácio, século VIII)


(vídeo em espanhol)

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

ABERRAÇÕES LITÚRGICAS (III)

Eis aí a banalização do sagrado. A missa transformada em um festim profano e diabólico. Quem dentre estes conhece a sacralidade da liturgia, os mistérios insondáveis de uma única missa? Que desgraçados são estes que se prostram diante de Baal em nome de uma tal diabólica 'alegria cristã'? Ai do homem do pecado e da blasfêmia exposta aos pés dos altares. A conduta deles clama por justiça diante de Deus, 'de tal modo que serão abatidos por causa de suas iniquidades' (Sl 105, 43).

terça-feira, 28 de maio de 2013

ABERRAÇÕES LITÚRGICAS (II)

Os Sacerdotes e ministros de meu Filho, por causa de sua má vida, pelas suas irreverências e por sua impiedade ao celebrar os santos mistérios, pelo amor ao dinheiro, por amor às honras e aos prazeres, converteram-se em cloacas de impureza. Sim, os Sacerdotes provocam a vingança e a vingança pende sobre suas cabeças. Ai dos sacerdotes e pessoas consagradas a Deus que, pelas suas infidelidades e má vida, crucificam meu Filho de novo! Os pecados das pessoas consagradas a Deus clamam ao céu e atraem vingança, e eis que a vingança está às portas, porque já não se encontra ninguém para implorar misericórdia e perdão para o povo. Já não há almas generosas, já não há ninguém digno de oferecer a Vítima sem mancha ao Eterno pelo mundo.
(Nossa Senhora de La Salette)




Arcebispo Giancarlo Bregantini María, membro da Comissão Pontifícia para o Clero e a Vida Consagrada, Arquidiocese de Campobasso-Bojano/Itália)

(Bispo John Ford - Plymouth/EUA)

Aberrações Litúrgicas (postagens anteriores)

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

ABERRAÇÕES LITÚRGICAS (I)

Catedral de Liverpool, seis de janeiro de 2013. Missa 'solene' em honra às relíquias de São João Bosco, celebrada pelo Monsenhor Tom Williams, bispo auxiliar daquela diocese. Missa solene? Durante o ofertório e após a Santa Comunhão, grupos de jovens fazem uma espécie de contorcionismo coreográfico, capaz de ensejar uma ovação final sob a forma de palmas. São João Bosco não merecia isso, nem a Santa Igreja. 

Os católicos de hoje, tão ignorantes de sua fé, não sabem sequer o valor e a sacralidade intrínseca ao ritual da Santa Missa e profanam a Deus de forma conjunta, como cúmplices de um sacrilégio desta natureza, consumado num teatro litúrgico do mais puro paganismo. Filhos e filhas de Deus de infinita misericórdia, numa missa, estais todo o tempo diante o Calvário de Nosso Senhor Jesus Cristo!

(o início do vídeo cita equivocadamente a data como sendo 06 de janeiro de 2012)

Ao final do vídeo, aparece a seguinte frase do Papa Bento XVI, extraída de sua obra 'Introdução ao Espírito da Liturgia': 'Onde quer que o aplauso se irrompa à liturgia por causa de alguma manifestação humana,  tem-se um sinal seguro de que se perdeu toda a essência da liturgia, que foi substituída por uma espécie de mero entretenimento religioso'.