Mostrando postagens com marcador Salmos. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Salmos. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2025

ORAÇÃO DA IGREJA CONTRA AS PERSEGUIÇÕES DO MUNDO

UT QUID, DEUS, REPULISTI IN FINEM?

Por que, Senhor, persistis em nos rejeitar? Por que se inflama vossa ira contra as ovelhas de vosso rebanho? Recordai-vos de vosso povo que elegestes outrora, da tribo que resgatastes para vossa possessão, da montanha de Sião onde fizestes vossa morada.

Dirigi vossos passos a estes lugares definitivamente devastados; o inimigo tudo destruiu no santuário. Os adversários rugiam no local de vossas assembleias, como troféus hastearam suas bandeiras. Pareciam homens a vibrar o machado na floresta espessa. Rebentaram os portais do templo com malhos e martelos, atearam fogo ao vosso santuário, profanaram, arrasaram a morada do vosso nome.

Disseram em seus corações: 'Destruamo-los todos juntos; incendiai todos os lugares santos da terra'. Não vemos mais nossos emblemas, já não há nenhum profeta e ninguém entre nós que saiba até quando... Ó Deus, até quando nos insultará o inimigo? O adversário blasfemará vosso nome para sempre? Por que retirais a vossa mão? Por que guardais vossa destra em vosso seio?

Entretanto, Deus é meu rei desde os tempos antigos, ele que opera a salvação por toda a terra. Vosso poder abriu o mar, esmagastes nas águas as cabeças de dragões. Quebrastes as cabeças do Leviatã, e as destes como pasto aos monstros do mar. Fizestes jorrar fontes e torrentes, secastes rios caudalosos. Vosso é o dia, a noite vos pertence: vós criastes a lua e o sol. Vós marcastes à terra seus confins, estabelecestes o inverno e o verão.

Lembrai-vos: o inimigo vos insultou, Senhor, e um povo insensato ultrajou o vosso nome. Não abandoneis ao abutre a vida de vossa pomba, não esqueçais para sempre a vida de vossos pobres. Olhai para a vossa aliança, porque todos os recantos da terra são antros de violência.

Que os oprimidos não voltem confundidos, que o pobre e o indigente possam louvar o vosso nome. Levantai-vos, ó Deus, defendei a vossa causa. Lembrai-vos das blasfêmias que continuamente vos dirige o insensato. Não olvideis os insultos de vossos adversários, e o tumulto crescente dos que se insurgem contra vós.
(Salmo 73, 1-23)

terça-feira, 18 de junho de 2024

INTROIBO AD ALTARE DEI


'Introibo ad altare Dei, ad Deum qui laetificat juventuten meam!

'Subo ao altar de Deus, o Deus que alegra minha juventude!'

(palavras iniciais do sacerdote, ao subir ao altar, antes de rezar a Missa na forma extraordinária do rito romano)

**********

Fazei-me justiça, ó Deus, e defendei minha causa contra uma nação ímpia. Livrai-me do homem doloso e perverso,

pois vós, ó meu Deus, sois a minha fortaleza; por que me repelis? Por que devo andar triste sob a opressão do inimigo?

Lançai sobre mim a vossa luz e fidelidade; que elas me guiem, e me conduzam ao vosso monte santo, aos vossos tabernáculos.

E me aproximarei do altar de Deus, do Deus de minha alegria e exultação. E vos louvarei com a cítara, ó Senhor, meu Deus!

Por que te deprimes, ó minha alma, e te inquietas dentro de mim? Espera em Deus, porque ainda hei de louvá-lo: Ele é minha salvação e meu Deus.

(Salmo 42)

sábado, 5 de março de 2022

ORAÇÃO: AOS PÉS DA CRUZ



Aos pés da Cruz, estou prostrado, Senhor
prostrado sob os Vossos pés ensanguentados:

Tende piedade, ó meu Deus, misericórdia! Na imensidão do vosso amor, purificai-me! Lavai-me todo inteiro do pecado e apagai completamente a minha culpa! (Sl 50)

Aos pés da Cruz, estou prostrado, Senhor
prostrado sob os Vossos pés ensanguentados:

Eu reconheço toda a minha iniquidade, o meu pecado está sempre à minha frente. Foi contra vós, só contra vós, que eu pequei, pratiquei o que é mau aos vossos olhos! (Sl 50)

Aos pés da Cruz, estou prostrado, Senhor
prostrado sob os Vossos pés ensanguentados:

Criai em mim um coração que seja puro, dai-me de novo um espírito decidido. Ó Senhor, não me afasteis de vossa face, nem retireis de mim o vosso Santo Espírito! (Sl 50)

Aos pés da Cruz, estou prostrado, Senhor
prostrado sob os Vossos pés ensanguentados:

Dai-me de novo a alegria de ser salvo e confirmai-me com espírito generoso! Abri meus lábios, ó Senhor, para cantar, e minha boca anunciará vosso louvor! (Sl 50)

Aos pés da Cruz, estou prostrado, Senhor
prostrado sob os Vossos pés ensanguentados:
oferecendo-Vos o meu coração arrependido
e rasgado entre jejuns, lágrimas e gemidos.
Misericórdia, Senhor, tende misericórdia, 
de mim, pecador prostrado aos pés da Cruz.

(Arcos de Pilares)

segunda-feira, 8 de novembro de 2021

ATÉ QUANDO SENHOR?


'Os adversários rugiam no local de vossas assembleias, 
como troféus hastearam suas bandeiras. 

Pareciam homens a vibrar o machado na floresta espessa. 

Rebentaram os portais do templo com malhos e martelos, 

atearam fogo ao vosso santuário, profanaram,
 arrasaram a morada do vosso nome. 

Disseram em seus corações:
 'Destruamo-los todos juntos; incendiai todos os lugares santos da terra'. 

Não vemos mais nossos emblemas, 
já não há nenhum profeta e ninguém entre nós que saiba até quando...

Ó Deus, até quando nos insultará o inimigo?'

(Salmo 73, 4 -10)

quinta-feira, 23 de setembro de 2021

SOBRE O TEMOR DE DEUS

'Feliz és tu se temes o Senhor e trilhas os seus caminhos' (Sl 127,1). Todas as vezes que na Escritura se fala do temor do Senhor, nunca se fala isoladamente, como se bastasse para a perfeição da nossa fé; mas vem sempre acompanhado de muitas outras virtudes que nos ajudam a compreender sua natureza e perfeição. Assim aprendemos desta palavra como disse Salomão no livro dos Provérbios: 'Se suplicares a inteligência e pedires em voz alta a prudência; se andares à sua procura como ao dinheiro e se te lançares no seu encalço como a um tesouro, então compreenderás o temor do Senhor' (Pr 2,3-5).

Vemos assim quantos degraus são necessários subir para chegar ao temor do Senhor. Em primeiro lugar, devemos suplicar a inteligência, pedir a prudência, procurá-la como ao dinheiro e nos lançarmos ao seu encalço como a um tesouro. Então chegaremos a compreender o temor do Senhor. Porque o temor, na opinião comum dos homens, tem outro sentido. É a perturbação que experimenta a fraqueza humana quando receia sofrer o que não quer que lhe aconteça. Este gênero de temor manifesta-se em nós pelo remorso do pecado, pela autoridade do mais poderoso ou a violência do mais forte, por alguma doença, pelo encontro com um animal feroz e pela ameaça de qualquer mal. Esse temor, por conseguinte, não precisa ser ensinado, porque deriva espontaneamente de nossa fraqueza natural. Não aprendemos o que se deve temer, mas são as próprias coisas temíveis que nos incutem o terror.

Pelo contrário, sobre o temor de Deus, assim está escrito: 'Meus filhos, vinde agora e escutai-me: vou ensinar-vos o temor do Senhor Deus' (Sl 33,12). Portanto, se o temor do Senhor é ensinado, deve-se aprender. Não nasce do nosso receio natural, mas do cumprimento dos mandamentos, das obras de uma vida pura e do conhecimento da verdade.

Para nós, todo o temor do Senhor está contido no amor, e a caridade perfeita expulsa o temor. O nosso amor a Deus leva-nos a seguir os seus conselhos, a cumprir os seus mandamentos e a confiar em suas promessas. Ouçamos o que diz a Escritura: 'E agora, Israel, o que é que o Senhor teu Deus te pede? Apenas que o temas e andes em seus caminhos; que ames e guardes os mandamentos do Senhor teu Deus, com todo o teu coração e com toda a tua alma, para que sejas feliz' (Dt 10,12-13). Ora, os caminhos do Senhor são muitos, embora ele próprio seja o Caminho. Pois, ele chama-se a si mesmo caminho, e mostra a razão porque fala assim: 'Ninguém vai ao Pai senão por mim' (Jo 14,6).

Devemos, portanto, examinar e avaliar muitos caminhos, para encontrarmos, por entre os ensinamentos de muitos, o único caminho certo, o único que nos conduz à vida eterna. Há caminhos na Lei, caminhos nos profetas, caminhos nos evangelhos e nos apóstolos, caminhos nas diversas obras dos mestres. Felizes os que andam por eles, movidos pelo temor do Senhor.

(Excertos da obra 'Tratados sobre os Salmos', de Santo Hilário)

quarta-feira, 1 de setembro de 2021

SALMO 42

'Fazei-me justiça, ó Deus, e defendei minha causa contra uma nação ímpia. Livrai-me do homem doloso e perverso.

Pois vós, ó meu Deus, sois a minha fortaleza; por que me repelis? Por que devo andar triste sob a opressão do inimigo? 

Lançai sobre mim a vossa luz e fidelidade; que elas me guiem, e me conduzam ao vosso monte santo, aos vossos tabernáculos. 

E me aproximarei do altar de Deus, do Deus de minha alegria e exultação. E vos louvarei com a cítara, ó Senhor, meu Deus! 

Por que te deprimes, ó minha alma, e te inquietas dentro de mim? Espera em Deus, porque ainda hei de louvá-lo: Ele é a minha salvação e o meu Deus'.

terça-feira, 31 de março de 2020

quarta-feira, 18 de março de 2020

SALMO 91

Nestes tempos de grande aflição e temor crescente pela propagação mundial do coronavírus, volvei, ó cristão, vossa súplica à Providência Divina com a oração diária do Salmo 91 (na versão latina) ou 90 (na versão hebraica):


1. 'Tu que habitas sob a proteção do Altíssimo, que moras à sombra do Onipotente, 
2. dize ao Senhor: 'Sois meu refúgio e minha cidadela, meu Deus, em quem eu confio'. 
3. É ele quem te livrará do laço do caçador, e da peste perniciosa
4. Ele te cobrirá com suas plumas, sob suas asas encontrarás refúgio. Sua fidelidade te será um escudo de proteção. 
5.Tu não temerás os terrores noturnos, nem a flecha que voa à luz do dia, 
6. nem a peste que se propaga nas trevas, nem o mal que grassa ao meio-dia. 
7. Caiam mil homens à tua esquerda e dez mil à tua direita: tu não serás atingido
8. Porém, verás com teus próprios olhos e contemplarás o castigo dos pecadores, 
9. porque o Senhor é teu refúgio. Escolheste, por asilo, o Altíssimo. 
10. Nenhum mal te atingirá, nenhum flagelo chegará à tua tenda
11. porque aos seus anjos ele mandou que te guardem em todos os teus caminhos. 
12. Eles te sustentarão em suas mãos, para que não tropeces em alguma pedra. 
13. Sobre serpente e víbora andarás, calcarás aos pés o leão e o dragão. 
14. 'Pois quem se uniu a mim, eu o livrarei; e o protegerei, pois conhece o meu nome. 
15. Quando me invocar, eu o atenderei; na tribulação estarei com ele. Hei de livrá-lo e o cobrirei de glória. 
16. Será favorecido de longos dias, e eu lhe mostrarei a minha salvação'.

sábado, 5 de março de 2016

ORAÇÃO: IESU, DULCIS MEMORIA

Hino religioso comumente atribuído a São Bernardo de Claraval (1090 - 1153), compreendendo entre 42 e 53 estrofes, dependendo dos manuscritos disponíveis. Partes do hino são cantadas durante a Festa do Santo Nome de Jesus (atualmente considerada facultativa e a ser celebrada no mês de janeiro) ou nas leituras das orações de Vésperas. 


Jesus dulcis memoria,
Dans vera cordis gaudia;
sed super mel et omnia,
ejus dulcis praesentia.

Nil canitur suavius,
Nil auditur jucundius,
Nil cogitatur dulcius.
quam Jesus Dei Filius.

Jesu, spes paenitentibus,
Quam pius es petentibus!
Quam bonus te quarentibus!
Sed quid invenientibus?

Nec lingua valet dicere,
nec littera exprimere:
expertus potest credere,
quid sit Iesum diligere

Sis, Iesu, nostrum gaudium,
qui es futurus praemium:
sit nostra in te gloria,
per cuncta semper saecula. Amen.


Doce é a lembrança de Jesus,
Ele dá as verdadeiras alegrias do coração;
Mais que o mel e todas as coisas
doce é a sua presença.

Não se canta nada mais suave
nada se ouve de mais agradável
nenhum pensamento é mais doce
que Jesus, o Filho de Deus.

Ó Jesus, esperança dos penitentes!
como sois terno para os que vos imploram
como sois bom para os que Vos procuram
mas o que sois para os que Vos encontram!

Não há palavra que o diga,
Nem letra que saiba exprimir:
Só quem experimentou pode crer,
O que seja amar Jesus.

Sede, Jesus, nossa alegria,
Vós que haveis de ser o nosso prêmio:
Que a nossa glória repouse em Vós
Por todos os séculos dos séculos. Amém.

domingo, 26 de abril de 2015

TU ÉS, SENHOR, O MEU PASTOR...


Pelos prados e campinas verdejantes eu vou 
É o Senhor que me leva a descansar 
Junto às fontes de águas puras repousantes eu vou
Minhas forças o Senhor vai animar 

Tu és, Senhor, o meu pastor 
Por isso nada em minha vida faltará 
Tu és, Senhor, o meu pastor
Por isso nada em minha vida faltará. 

Nos caminhos mais seguros junto d'Ele eu vou 
E pra sempre o Seu nome eu honrarei 
Se eu encontro mil abismos nos caminhos eu vou
Segurança sempre tenho em suas mãos. 

Num banquete em sua casa muito alegre eu vou 
Um lugar em Sua mesa me preparou 
Ele unge minha fronte e me faz ser feliz 
E transborda a minha taça em Seu amor. 

Bem à frente do inimigo, confiante eu vou
Tenho sempre o Senhor junto de mim
Seu cajado me protege e eu jamais temerei 
Sempre junto do Senhor eu estarei. 

(Com alegria e esperança caminhando eu vou 
Minha vida está sempre em suas mãos
E na casa do Senhor eu irei habitar 
E este canto para sempre irei cantar).

sábado, 30 de agosto de 2014

SALMO 62

O profeta Jeremias já havia louvado o Senhor: 'Seduziste-me, Senhor, e deixei-me seduzir' (Jr 20, 7) e proclamado o Senhor como a 'fonte de água viva' (Jr 2, 13). O próprio Jesus prometera à mulher samaritana: 'Quem beber da água que Eu lhe der, jamais terá sede, porque a água que Eu lhe der se tornará nele uma fonte de água a jorrar para a vida eterna' (Jo 4, 14). O Salmo 62 refere-se à contemplação mística da alma diante de Deus, alma sedenta do amor de Deus, alma tangida na graça da plenitude de Deus. 

Sois vós, ó Senhor, o meu Deus! 
Desde a aurora ansioso vos busco! 
A minh'alma tem sede de vós,
minha carne também vos deseja,
como terra sedenta e sem água!

Venho, assim, contemplar-vos no templo,
para ver vossa glória e poder.
Vosso amor vale mais do que a vida:
e por isso meus lábios vos louvam.

Quero, pois, vos louvar pela vida,
e elevar para vós minhas mãos!
A minh'alma será saciada,
como em grande banquete de festa;
 cantará a alegria em meus lábios,
ao cantar para vós meu louvor!

Penso em vós no meu leito, de noite,
nas vigílias suspiro por vós!
Para mim fostes sempre um socorro;
de vossas asas à sombra eu exulto!
Minha alma se agarra em vós;
com poder vossa mão me sustenta.

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

SALMO 50 (51)

Trata-se de um salmo penitencial, proclamado por Davi que, instado pelo profeta Natã, toma consciência da profundidade do seu pecado pelo adultério cometido com Betsabé e pelo homicídio de Urias, esposo dela.

Na descrição do teor deste salmo, sigamos João Paulo II: O salmista começa por pedir o perdão ao Senhor para as suas faltas: 'apagai os meus pecados, lavai-me de toda a iniquidade' (3-4). Como reconhece que é pecador e nasceu na culpa, mas sabe que Deus ama a sinceridade de coração, suplica-Lhe que o restabeleça na sua amizade (5-14). Depois promete que ensinará a outros pecadores os caminhos de Deus, mas para isso precisa que o Salvador o livre de cometer mais violências e ponha nos seus lábios um cântico de louvor e de ação de graças (15-17). Por fim, em atitude de sacrifício agradável a Deus, oferece-Lhe o seu espírito arrependido, enquanto espera que o Senhor reconstrua os muros de Jerusalém e restabeleça o culto sobre o altar do templo (18-21).

E ainda no propósito do salmo, ouçamos Santo Agostinho: 'Ninguém diga que Deus não perdoa certos pecados. Assim como este salmo torna cautelosos os que não caíram, de igual modo não quer que desesperem os que caíram. Qualquer que seja o que pecou, não duvide de fazer penitência pelo seu pecado. Não desespere da salvação. Ouça Davi a lamentar-se. Ouça-o clamar e clame com ele; ouça-o lamentar e lamente-se com ele; ouça-o chorar e junte as suas lágrimas às dele; ouça-o arrepender-se e alegre-se com ele. Se o pecado não pôde cortar-te o passo para o cometeres, não te corte a esperança do perdão'.

1. Ao mestre de canto. Salmo de Davi,

2. quando o profeta Natã foi encontrá-lo, após o pecado com Betsabé.

3. Tende piedade de mim, Senhor, segundo a vossa bondade. E conforme a imensidade de vossa misericórdia, apagai a minha iniquidade.

4. Lavai-me totalmente de minha falta, e purificai-me de meu pecado.

5. Eu reconheço a minha iniquidade, diante de mim está sempre o meu pecado.

6. Só contra vós pequei, o que é mau fiz diante de vós. Vossa sentença assim se manifesta justa, e reto o vosso julgamento.

7. Eis que nasci na culpa, minha mãe concebeu-me no pecado.

8. Não obstante, amais a sinceridade de coração. Infundi-me, pois, a sabedoria no mais íntimo de mim.

9. Aspergi-me com um ramo de hissope e ficarei puro. Lavai-me e me tornarei mais branco do que a neve.

10. Fazei-me ouvir uma palavra de gozo e de alegria, para que exultem os ossos que triturastes.

11. Dos meus pecados desviai os olhos, e minhas culpas todas apagai.

12. Ó meu Deus, criai em mim um coração puro, e renovai-me o espírito de firmeza.

13. De vossa face não me rejeiteis, e nem me priveis de vosso santo Espírito.

14. Restituí-me a alegria da salvação, e sustentai-me com uma vontade generosa.

15. Então aos maus ensinarei vossos caminhos, e voltarão a vós os pecadores.

16. Deus, ó Deus, meu salvador, livrai-me da pena desse sangue derramado, e a vossa misericórdia a minha língua exaltará.

17. Senhor, abri meus lábios, a fim de que minha boca anuncie vossos louvores.

18. Vós não vos aplacais com sacrifícios rituais; e se eu vos ofertasse um sacrifício, não o aceitaríeis.

19. Meu sacrifício, ó Senhor, é um espírito contrito, um coração arrependido e humilhado, ó Deus, que não haveis de desprezar.

20. Senhor, pela vossa bondade, tratai Sião com benevolência, reconstruí os muros de Jerusalém.

21. Então aceitareis os sacrifícios prescritos, as oferendas e os holocaustos; e sobre vosso altar vítimas vos serão oferecidas.

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

SALMO 17

Salmo para invocação da proteção de Deus diante das dores e tormentas do mundo, especialmente para os dias da Justiça Divina:

1. Ao mestre de canto. De Davi, servo do Senhor, que dirigiu as palavras deste cântico ao Senhor, no dia em que ficou livre de todos os seus inimigos e das mãos de Saul.

2. Disse: Eu vos amo, Senhor, minha força!

3. O Senhor é o meu rochedo, minha fortaleza e meu libertador. Meu Deus é a minha rocha, onde encontro o meu refúgio, meu escudo, força de minha salvação e minha cidadela.

4. Invoco o Senhor, digno de todo louvor, e fico livre dos meus inimigos.

5. Circundavam-me os vagalhões da morte, torrentes devastadoras me atemorizavam,

6. Enlaçavam-se as cadeias da habitação dos mortos, a própria morte me prendia em suas redes.

7. Na minha angústia, invoquei o Senhor, gritei para meu Deus: do seu templo ele ouviu a minha voz, e o meu clamor em sua presença chegou aos Seus ouvidos.

8. A terra vacilou e tremeu, os fundamentos das montanhas fremiram, abalaram-se, porque Deus se abrasou em cólera:

9. Suas narinas exalavam fumaça; sua boca, fogo devorador, brasas incandescentes.

10. Ele inclinou os céus e desceu, calcando aos pés escuras nuvens.

11. Cavalgou sobre um querubim e voou, planando nas asas do vento.

12. Envolveu-se nas trevas como se fossem véu, fez para si uma tenda das águas tenebrosas, densas nuvens.

13. Do esplendor de sua presença suas nuvens avançaram: saraiva e centelhas de fogo.

14. Dos céus trovejou o Senhor, o Altíssimo fez ressoar a sua voz.

15. Lançou setas e dispersou os inimigos, fulminou relâmpagos e os desbaratou.

16. E apareceu descoberto o leito do mar, ficaram à vista os fundamentos da terra, ante a vossa ameaçadora voz, ó Senhor, ante o furacão de vossa cólera.

17. Do alto estendeu a sua mão e me pegou, e retirou-me das águas profundas,

18. Livrou-me de inimigo poderoso, dos meus adversários mais fortes do que eu.

19. Investiram contra mim no dia do meu infortúnio, mas o Senhor foi o meu arrimo;

20. Pôs-me a salvo e livrou-me, porque me ama.

21. O Senhor me tratou segundo a minha inocência, retribuiu-me segundo a pureza de minhas mãos,

22. Porque guardei os caminhos do Senhor e não pequei separando-me do meu Deus.

23. Tenho diante dos olhos todos os seus preceitos e não me desvio de suas leis.

24. Ando irrepreensivelmente diante dele, guardando-me do meu pecado.

25. O Senhor retribuiu-me segundo a minha justiça, segundo a pureza de minhas mãos diante dos seus olhos.

26. Com quem é bondoso vos mostrais bondoso, com o homem íntegro vos mostrais íntegro;

27. Puro com quem é puro; prudente com quem é astuto.

28. Os humildes salvais, os semblantes soberbos humilhais.

29. Senhor, sois vós que fazeis brilhar o meu farol, sois vós que dissipais as minhas trevas.

30. Convosco afrontarei batalhões, com meu Deus escalarei muralhas.

31. Os caminhos de Deus são perfeitos, a palavra do Senhor é pura. Ele é o escudo de todos os que nele se refugiam.

32. Pois quem é Deus senão o Senhor? Quem é o rochedo, senão o nosso Deus?

33. É Deus quem me cinge de coragem e aplana o meu caminho.

34. Torna os meus pés velozes como os das gazelas e me instala nas alturas.

35. Adestra minhas mãos para o combate e meus braços para o tiro de arco.

36. Vós me dais o escudo que me salva. Vossa destra me sustém, e vossa bondade me engrandece.

37. Alargais o caminho a meus passos, para meus pés não resvalarem.

38. Dou caça aos inimigos e os alcanço, e não volto sem que os tenha aniquilado.

39. De tal sorte os despedaço, que não mais poderão levantar-se: eles ficam caídos a meus pés.

40. Vós me cingis de coragem para a luta e ante mim dobrais os meus adversários.

41. Afugentais da minha presença os meus inimigos e reduzis ao silêncio os que me aborrecem.

42. Gritam por socorro, mas não há quem os salve; clamam ao Senhor, mas não responde...

43. Eu os disperso como o pó que o vento leva, e os esmago como o barro das estradas.

44. Vós me livrais das revoltas do povo e me colocais à frente das nações; povos que eu desconhecia se tornaram meus servos.

45. Gente estranha me serve abnegadamente e me obedece à primeira intimação.

46. Gente estranha desfalece e sai tremendo de seus esconderijos.

47. Viva o Senhor e bendito seja o meu rochedo! Exaltado seja Deus, que me salva!

48. Deus, que me proporciona a vingança e avassala nações a meus pés.

49. Sois vós que me libertais dos meus inimigos, me exaltais acima dos meus adversários e me salvais do homem violento.

50. Por isso vos louvarei, ó Senhor, entre as nações e celebrarei o vosso nome.

51. Ele prepara grandes vitórias a seu rei e faz misericórdia a seu ungido, a Davi e a sua descendência para sempre.

domingo, 18 de agosto de 2013

SALMO 44



(Cheia de graça, a rainha está, 
à vossa direita, ó Senhor!)//

1. À vossa direita se encontra a rainha,
Com veste esplendente de ouro de Ofir*.
As filhas de reis vêm ao vosso encontro,
Com veste esplendente de ouro de Ofir.
(Cheia de graça, a rainha está, 
à vossa direita, ó Senhor!)

2. Escutai, minha filha, olhai, ouvi isto:
'Esquecei vosso povo e a casa paterna!
Que o Rei se encante com vossa beleza!
Prestai-lhe homenagem: é vosso Senhor!
(Cheia de graça, a rainha está, 
à vossa direita, ó Senhor!)

3. Entre cantos de festa e com grande alegria,
Ingressam, então, no palácio real'. 
(Cheia de graça, a rainha está, 
à vossa direita, ó Senhor!)

(Cheia de graça, a rainha está, 
à vossa direita, ó Senhor!)//

* região cuja localização exata permanece ainda desconhecida e que era muito famosa à época pela excelência e raridade do ouro ali produzido (ouro de Ofir seria, então, algo expressivo de grande raridade e excelso valor).

sexta-feira, 15 de março de 2013

SANTA CONFISSÃO - OS SETE SALMOS PENITENCIAIS

Salmo VI

Senhor, em vossa cólera não me repreendais, em vosso furor não me castigueis.
Tende piedade de mim, Senhor, porque desfaleço; sarai-me, pois sinto abalados os meus ossos.
Minha alma está muito perturbada; vós, porém, Senhor, até quando?...
Voltai, Senhor, livrai minha alma; salvai-me, pela vossa bondade.
Porque no seio da morte não há quem de vós se lembre; quem vos glorificará na habitação dos mortos?
Eu me esgoto gemendo; todas as noites banho de pranto minha cama, com lágrimas inundo o meu leito.
De amargura meus olhos se turvam, esmorecem por causa dos que me oprimem.
Apartai-vos de mim, vós todos que praticais o mal, porque o Senhor atendeu às minhas lágrimas.
O Senhor escutou a minha oração, o Senhor acolheu a minha súplica.
Que todos os meus inimigos sejam envergonhados e aterrados; recuem imediatamente, cobertos de confusão!
Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. Como era no princípio, agora e sempre. Amém. 

Salmo XXXI

Feliz aquele cuja iniqüidade foi perdoada, cujo pecado foi absolvido.
Feliz o homem a quem o Senhor não argúi de falta, e em cujo coração não há dolo.
Enquanto me conservei calado, mirraram-se-me os ossos, entre contínuos gemidos.
Pois, dia e noite, vossa mão pesava sobre mim; esgotavam-se-me as forças como nos ardores do verão.
Então eu vos confessei o meu pecado, e não mais dissimulei a minha culpa. Disse: Sim, vou confessar ao Senhor a minha iniqüidade. E vós perdoastes a pena do meu pecado.
Assim também todo fiel recorrerá a vós, no momento da necessidade. Quando transbordarem muitas águas, elas não chegarão até ele.
Vós sois meu asilo, das angústias me preservareis e me envolvereis na alegria de minha salvação.
Vou te ensinar, dizeis, vou te mostrar o caminho que deves seguir; vou te instruir, fitando em ti os meus olhos:
não queiras ser sem inteligência como o cavalo, como o muar, que só ao freio e à rédea submetem seus ímpetos; de outro modo não se chegam a ti.
São muitos os sofrimentos do ímpio. Mas quem espera no Senhor, sua misericórdia o envolve.
Ó justos, alegrai-vos e regozijai-vos no Senhor. Exultai todos vós, retos de coração.
Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. Como era no princípio, agora e sempre. Amém.

Salmo XXXVII

Senhor, em vossa cólera não me repreendais, em vosso furor não me castigueis,
porque as vossas flechas me atingiram, e desceu sobre mim a vossa mão.
Vossa cólera nada poupou em minha carne, por causa de meu pecado nada há de intacto nos meus ossos.
Porque minhas culpas se elevaram acima de minha cabeça, como pesado fardo me oprimem em demasia.
São fétidas e purulentas as chagas que a minha loucura me causou.
Estou abatido, extremamente recurvado, todo o dia ando cheio de tristeza.
Inteiramente inflamados os meus rins; não há parte sã em minha carne.
Ao extremo enfraquecido e alquebrado, agitado o coração, lanço gritos lancinantes.
Senhor, diante de vós estão todos os meus desejos, e meu gemido não vos é oculto.
Palpita-me o coração, abandonam-me as forças, e me falta a própria luz dos olhos.
Amigos e companheiros fogem de minha chaga, e meus parentes permanecem longe.
Os que odeiam a minha vida, armam-me ciladas; os que me procuram perder, ameaçam-me de morte; não cessam de planejar traições.
Eu, porém, sou como um surdo: não ouço; sou como um mudo que não abre os lábios.
Fiz-me como um homem que não ouve, e que não tem na boca réplicas a dar.
Porque é em vós, Senhor, que eu espero; vós me atendereis, Senhor, ó meu Deus.
Eis meu desejo: Não se alegrem com minha perda; não se ensoberbeçam contra mim, quando meu pé resvala;
pois estou prestes a cair, e minha dor é permanente.
Sim, minha culpa eu a confesso, meu pecado me atormenta.
Entretanto, são vigorosos e fortes os meus inimigos, e muitos os que me odeiam sem razão.
Retribuem-me o mal pelo bem, hostilizam-me porque quero fazer o bem.
Não me abandoneis, Senhor. Ó meu Deus, não fiqueis longe de mim.
Depressa, vinde em meu auxílio, Senhor, minha salvação!
Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. Como era no princípio, agora e sempre. Amém. 

Salmo L

Tende piedade de mim, Senhor, segundo a vossa bondade. E conforme a imensidade de vossa misericórdia, apagai a minha iniqüidade.
Lavai-me totalmente de minha falta, e purificai-me de meu pecado.
Eu reconheço a minha iniqüidade, diante de mim está sempre o meu pecado.
Só contra vós pequei, o que é mau fiz diante de vós. Vossa sentença assim se manifesta justa, e reto o vosso julgamento.
Eis que nasci na culpa, minha mãe concebeu-me no pecado.
Não obstante, amais a sinceridade de coração. Infundi-me, pois, a sabedoria no mais íntimo de mim.
Aspergi-me com um ramo de hissope e ficarei puro. Lavai-me e me tornarei mais branco do que a neve.
Fazei-me ouvir uma palavra de gozo e de alegria, para que exultem os ossos que triturastes.
Dos meus pecados desviai os olhos, e minhas culpas todas apagai.
Ó meu Deus, criai em mim um coração puro, e renovai-me o espírito de firmeza.
De vossa face não me rejeiteis, e nem me priveis de vosso santo Espírito.
Restituí-me a alegria da salvação, e sustentai-me com uma vontade generosa.
Então aos maus ensinarei vossos caminhos, e voltarão a vós os pecadores.
Deus, ó Deus, meu salvador, livrai-me da pena desse sangue derramado, e a vossa misericórdia a minha língua exaltará.
Senhor, abri meus lábios, a fim de que minha boca anuncie vossos louvores.
Vós não vos aplacais com sacrifícios rituais; e se eu vos ofertasse um sacrifício, não o aceitaríeis.
Meu sacrifício, ó Senhor, é um espírito contrito, um coração arrependido e humilhado, ó Deus, que não haveis de desprezar.
Senhor, pela vossa bondade, tratai Sião com benevolência, reconstruí os muros de Jerusalém.
Então aceitareis os sacrifícios prescritos, as oferendas e os holocaustos; e sobre vosso altar vítimas vos serão oferecidas.
Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. Como era no princípio, agora e sempre. Amém. 

Salmo CI

Prece de um aflito que desabafa sua angústia diante do Senhor.
Senhor, ouvi a minha oração, e chegue até vós o meu clamor.
Não oculteis de mim a vossa face no dia de minha angústia. Inclinai para mim o vosso ouvido. Quando vos invocar, acudi-me prontamente,
porque meus dias se dissipam como a fumaça, e como um tição consomem-se os meus ossos.
Queimando como erva, meu coração murcha, até me esqueço de comer meu pão.
A violência de meus gemidos faz com que se me peguem à pele os ossos.
Assemelho-me ao pelicano do deserto, sou como a coruja nas ruínas.
Perdi o sono e gemo, como pássaro solitário no telhado.
Insultam-me continuamente os inimigos, em seu furor me atiram imprecações.
Como cinza do mesmo modo que pão, lágrimas se misturam à minha bebida,
devido à vossa cólera indignada, pois me tomastes para me lançar ao longe.
Os meus dias se esvaecem como a sombra da noite e me vou murchando como a relva.
Vós, porém, Senhor, sois eterno, e vosso nome subsiste em todas as gerações.
Levantai-vos, pois, e sede propício a Sião; é tempo de compadecer-vos dela, chegou a hora...
porque vossos servos têm amor aos seus escombros e se condoem de suas ruínas.
E as nações pagãs reverenciarão o vosso nome, Senhor, e os reis da terra prestarão homenagens à vossa glória.
Quando o Senhor tiver reconstruído Sião, e aparecido em sua glória,
quando ele aceitar a oração dos desvalidos e não mais rejeitar as suas súplicas,
escrevam-se estes fatos para a geração futura, e louve o Senhor o povo que há de vir,
porque o Senhor olhou do alto de seu santuário, do céu ele contemplou a terra;
para escutar os gemidos dos cativos, para livrar da morte os condenados;
para que seja aclamado em Sião o nome do Senhor, e em Jerusalém o seu louvor,
no dia em que se hão de reunir os povos, e os reinos para servir o Senhor.
Deus esgotou-me as forças no meio do caminho, abreviou-me os dias.
Meu Deus, peço, não me leveis no meio da minha vida, vós cujos anos são eternos.
No começo criastes a terra, e o céu é obra de vossas mãos.
Um e outro passarão, enquanto vós ficareis. Tudo se acaba pelo uso como um traje. Como uma veste, vós os substituís e eles hão de sumir.
Mas vós permaneceis o mesmo e vossos anos não têm fim.
Os filhos de vossos servos habitarão seguros, e sua posteridade se perpetuará diante de vós.
Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. Como era no princípio, agora e sempre. Amém. 

Salmo CXXIX

Do fundo do abismo, clamo a vós, Senhor;
Senhor, ouvi minha oração. Que vossos ouvidos estejam atentos à voz de minha súplica.
Se tiverdes em conta nossos pecados, Senhor, Senhor, quem poderá subsistir diante de vós?
Mas em vós se encontra o perdão dos pecados, para que, reverentes, vos sirvamos.
Ponho a minha esperança no Senhor. Minha alma tem confiança em sua palavra.
Minha alma espera pelo Senhor, mais ansiosa do que os vigias pela manhã.
Mais do que os vigias que aguardam a manhã, espere Israel pelo Senhor, porque junto ao Senhor se acha a misericórdia; encontra-se nele copiosa redenção.
E ele mesmo há de remir Israel de todas as suas iniqüidades.
Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. Como era no princípio, agora e sempre. Amém.

Salmo CXLII

Senhor, ouvi a minha oração; pela vossa fidelidade, escutai a minha súplica, atendei-me em nome de vossa justiça.
Não entreis em juízo com o vosso servo, porque ninguém que viva é justo diante de vós.
O inimigo trama contra a minha vida, ele me prostrou por terra; relegou-me para as trevas com os mortos.
Desfalece-me o espírito dentro de mim, gela-me no peito o coração.
Lembro-me dos dias de outrora, penso em tudo aquilo que fizestes, reflito nas obras de vossas mãos.
Estendo para vós os braços; minha alma, como terra árida, tem sede de vós.
Apressai-vos em me atender, Senhor, pois estou a ponto de desfalecer. Não me oculteis a vossa face, para que não me torne como os que descem à sepultura.
Fazei-me sentir, logo, vossa bondade, porque ponho em vós a minha confiança. Mostrai-me o caminho que devo seguir, porque é para vós que se eleva a minha alma.
Livrai-me, Senhor, de meus inimigos, porque é em vós que ponho a minha esperança.
Ensinai-me a fazer vossa vontade, pois sois o meu Deus. Que vosso Espírito de bondade me conduza pelo caminho reto.
Por amor de vosso nome, Senhor, conservai-me a vida; em nome de vossa clemência, livrai minha alma de suas angústias.
Pela vossa bondade, destruí meus inimigos e exterminai todos os que me oprimem, pois sou vosso servo.
Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. Como era no princípio, agora e sempre. Amém.