quinta-feira, 21 de abril de 2016

DOZE GRAUS DE HUMILDADE, DOZE GRAUS DE SOBERBA...

Os Doze Graus da Humildade

I - Abster-se por temor a Deus a todo o momento de qualquer pecado.

II - Não amar a própria vontade.

III - Submeter-se aos superiores com toda a obediência.

IV - Abraçar por obediência e pacientemente as coisas ásperas e duras.

V - Confessar os seus pecados.

VI - Julgar-se indigno e inútil para tudo.

VII - Reconhecer-se como o mais humilde de todos.

VIII - Não sair da norma comum do mosteiro.

IX - Esperar ser questionado para falar.

X - Não ser de riso fácil.

XI - Expressar-se com parcimônia e judiciosamente sem erguer a voz.

XII - Mostrar sempre humildade no coração e no corpo, com os olhos no chão.


Os Doze Graus da Soberba

I - A curiosidade que lança os olhos e demais sentidos a coisas que não lhe interessam.

II - A ligeireza de espírito que se manifesta na indiscrição de palavras, ora tristes, ora alegres.

III - A alegria tonta que estala em riso ligeiro.

IV - A jactância que se torna patente ao muito falar.

V - A singularidade que tudo procura para a sua própria glória.

VI - A arrogância pelo que um se crê mais santo que os outros.

VII - A presunção de quem se intromete em tudo.

VIII - A desculpa para os pecados.

IX - A confissão fingida, que se descobre quando se lhe manda fazer coisas ásperas e duras.

X - A rebelião contra o Mestre e os Irmãos.

XI - A liberdade de pecar.

XII - O costume de pecar.

(São Bernardo de Claraval)